Poemas Imaginação
Uma verdade fechada em si mesma sempre é fruto de uma imaginação, um delírio ou é a suposição da mente de quem a produz. Boas palavras alimentadas por bons pensamentos criam confiança bons laços de afetos, e previnem os enganos e as injustiças. Bons gestos trazidos pela sincera caridade, revelam honestas preocupações e, nada há de temeridade quando o que pensamos e fazemos nos aliviam à alma e nos fortalece a resignação. Quem distorce a realidade a coloca fora do lugar, provoca uma desarmonia que pode durar pela vida inteira, pois quem, enganosamente, vê além do que existe o faz com os olhos da maldade e o coração resistente . A diferença que separa uma jóia de uma bijuteria é a autenticidade, porém a bijuteria tem aparência de verdadeira pelo falso brilho que mostra. Às vezes algumas verdades refletem uma luz que não clareia e não brilha na escuridão, e assim ocorre com pessoas que não tem luz própria e se escondem nas penumbras de seus fracassos tentando ofuscar a luz alheia. Nossa visão começa a clarear quando começamos a compreender que precisamos olhar o mundo de fora para dentro já que a realidade não se resume ao que entendemos e queremos, ela resulta dos conflitos ou equilíbrios das justas verdades que passamos a conhecer, pois cada uma delas será caminho para evoluírmos. Um dos muitos males irreparáveis é a partida sem volta, das pessoas que amamos, nem sempre há tempo para despedidas ou sorrisos de maneira espontânea, pois das diversas formas de ignorâncias, das quais muitas maldades se alimentam, talvez a indiferença seja a mais cruel, pois ela destrói as esperanças, anula as afeições e desdenha da dor.
John Pablo de La Mancha
"VOU ESCREVER"
Vou Escrever
Eu vou desafiar a força da imaginação,
vou escrever um poema em forma de canção...
Nele falarei de dor, amor, fantasia e alegria...
A dor que me causa a tua ausência,
O amor que só consigo explicar na tua presença.
A fantasia dos meus sonhos com você,
E a alegria que sinto por te conhecer...
Se sentes o mesmo ou não, não me interessa saber.
Eu só sei que vou escrever...
Escrever versos de amor
com a esperança de que me chames de teu poeta maior.
Escrever textos descritivos
Falando da tua fisionomia que deixa muitos moços pensativos.
Textos narrativos
que mostram que tu tornas minhas ações e meus pensamentos inativos...
Escrever sobre o teu porte deslumbrante, que me transforma num demente. Sem esquecer aquele olhar estonteante que me põe doente.
Doente de amor, mendigando o teu e pedindo favor...
Vou escrever.
Um poema que fale sobre você
Não sei ao certo o número de linhas, versos, estrofes ou parágrafos.
Só sei que falarei da minha musa inspiradora, da minha razão de ser.
E isso é o que irá torná-lo especial
Porque eu vou escrever...
Escrever sobre você!
Não importa o tamanho
se será curto ou longo, denotativo ou conotativo,
o que importa é que vou escrever,
“Soneto sentimentos”
— Dou Asas a imaginação, e permito que as doces lembranças do passado sobrevoem sem indagação
— A poeira acumulada pelo tempo é regalia, relíquia do muito que se foi vivido.
— Um verdadeiro privilégio
— Imagino o paraíso,
— Isso é tudo que preciso
— Enxergar através do coração
— Embora a felicidade não seja fácil de se encontrar, uma hora ou outra ela se achega a nos visitar
— Daí então percebemos, que não devemos guardar palavras, deixar coisas por dizer
— Às coisas precisam esclarecer
— Às vezes ficamos ausentes, perdidos na gente
— Vivendo de ilusão, tentando enganar o coração
— No martírio do desencanto, banhado em pranto
— Mas quando abrimos espaço para a paixão, aí vem a emoção, chega como turbilhão, se apodera por inteiro
— A lareira volta acender, e o coração retorna a aquecer!!
Será que foi tudo imaginação ?
As palavras foram apenas jogas ?
Talvez tudo tenha sido um sonho
E assim como Alice estou acordando
O país das maravilhas não parece tão maravilhoso assim
Achei que seríamos como Jack e Rose
Sei que é clichê
Mas o motivo para ser um clássico
É porque sempre funciona
Sempre toca o coração
O amor proibido
Como a Dama e o vagabundo
Mas o meu não é uma fantasia ou um filme de 1997
O meu é só a realidade nua e crua
Assim como no conto francês
Não seja minha mentira que vaga com as vestes da verdade
Será que foi tudo em vão?
Eu acreditei em você
Mas você não me deixa ao menos dizer que te amo
Me deixa com um pé atrás
Me achando tão louca como o chapeleiro
Tão atrasada como o coelho
Quando eu só queria que você subisse na porta
Não teremos um final feliz comendo espaguete no mesmo prato
Muito menos dançando juntos
Mas você sabe que no fundo sou eu
Sempre sou eu que você procura
as vezes,
a imaginação cria expectativas,
das quais a pessoa se alimenta,
e professa com tanta ênfase,
que passa a ser realidade.
Quem percorreu um caminho o conhece duplamente.
Aos que suponhem, teem apenas imaginação, pressupostos e curiosidades!
Diferente dos que mapearam a estrada explorando-a.
Só os habitantes da Lua, sabem como é viver nesse fantástico mundo da imaginação!
Edileine Priscila Hypoliti
(Página: Edí escritora)
VOCÁBULO POESIA
É palavra tão poética, e tão inteira
Que sai duma imaginação visceral
E que sabe, decerto, quão especial
Ao sentido é... essência verdadeira
Da dor e do amor rasga a sua leira
Aflora qualquer noção sentimental
Avilta a uma sensação corriqueira
É prece, a paixão, direção verbal
Poesia é muito, quase tudo, feito
E é, certamente, do belo profundo
Na essência do sentir o doce jeito
Ao sentimento o sublime segundo
Emoção, aonde o devaneio é eleito
Sentimentalidade que gira o mundo
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 março, 2022, 12’44” – Araguari, MG
A PELEJA DO SAPO
Me falaram de uma história
Que minha imaginação
Não acreditaria
Falavam de um Sapo
Que um certo dia
A lua engoliria
Fiquei tão impressionado
E imaginando
Como isso aconteceria
Um Sapo tão pequeno
E a lua tão grande
Como ele conseguiria
Falavam que era noite
E o Sapo na lagoa
Pela Lua se apaixonaria
Vendo o reflexo da Lua na lagoa
O Sapo planejou um plano
Que logo em pratica colocaria
Dando um mergulho na lagoa
Com a boca bem aberta
A Lua, ele engoliria
Prosseguindo o plano da sua vida
Saltou pra dentro da lagoa
Bebendo toda água que podia
Bebeu tanta água
Que sua barriga pequena
Nunca conseguiria
Saiu da lagoa boiando
E passou semanas rolando
Por que saltar não podia
Coitado do Sapo
Recebeu uma lição
Para o resto da sua vida.
Consola-me na dor,
Oh incrível ansiedade tremenda,
Me tremo de aflição só pela mera imaginação
De pensar em te perder.
O que dói não é o amor,
Mas a sua ausência .
Sua distância corta mais profundamente que uma faca de dois gumes,
É mais profundo que a própria consciência,
E mais belo que a própria beleza.
Mata-se de amor,
Vive-se para amar,
Se morrer é amor, e viver também o é,
Então o meio termo é inconcebível.
A imaginação é uma porta de emergência
que pode ser aberta
quando o tédio importuna,
ela dá acesso a uma parte
do subconsciente,
onde o impossível não existe,
basta imaginar que acontece
tudo que desejar
mesmo que não faça nenhum sentido,
pois inúmeras são as possibilidades,
um mundo exclusivo com diversas realidades e desfechos alternativos,
mas é fácil perder a chave dela
com o passar do tempo,
portanto, se não quiser perdê-la,
é bom mantê-la sempre por perto.
o livro
o livro é a morada do vocábulo,
pábulo da imaginação,
asas da ilusão,
fonte de prazer,
sede,
saber ao se ler...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 abril, 2022 – Araguari, MG
dia internacional do livro
Parado sem estilo, mas movido pela imaginação.
Venho de muito longe, de uma terra sem nome, onde a vida foi uma aventura sem destino.
Aprendi que a transpiração é a melhor que a inspiração. Por isso, o esforço cria o sucesso, e a sorte justifica o esforço que o vagabundo nunca faz.
dona daqui
Tu tens meus pensamentos
É alvo de minha admiração e imaginação
Não digo que posso viver sem você
Mas admito que contigo o caminho seria bem mais lindo e interessante
Um dia, um dia nos trombaremos pelos caminhos dessa vida
Espero estar pronto assim como vou orar para que você também esteja.
Beijo na mão magrela.
DESBARATO
Esperei por poética em vão, suando imaginação
Lacrimejando sensações, versos vãos, saudades
Arranquei suspiros indefesos e também emoção
Entre dispersas e as diversas sentidas vontades
Tive palácios, corte e versos com imortal ilusão
Com os jardins rimados com sonhos e vaidades
Adornei a cada aposento com direta inspiração
Chorei, ri, andei só, acolhido e com confrades
Em cada trova os sentimentos em ramalhetes
Eram versos a quem tem olhos ternos pra ler
Fui fiel bardo que sonhou e despertou jamais
E, nestas incertezas as hesitações em filetes
Fiz-me ladrão de quimeras, para esquecer
Sei que tudo passou e que não posso mais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 dezembro, 2021, 05’05” – Araguari, MG
Fragmentos de um coração quebrado
Fantasias escuras
Imaginação selvagem
Ponto auge da vulnerabilidade
Nuvens que dançam e que choram
Substimação que apavoram
Um pingo de sanidade
Lutando pela serenidade,
de sentimentos que afloram
Ela era reservada,quieta e de poucas palavras,tinha uma imaginação fértil,
Adorava ler,e estar sempre em contato com a natureza,ah...
A paz ecoava em seu ser,
Menina linda que nunca mais vou ver.
Espero que um dia...
Ave sem rumo
Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....
Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....
Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...
Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...
Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...
Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....
Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...
Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...
Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...
Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...
Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...
Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Oh! Saudades
Verso cachorro,
Teu latido dói no estampido.
Imaginação cachola, dedos que coçam nas cordas dessa Viola.
Oh! Saudade,
Saudades do arado rasgando terras.
Oh! Barbaridade,
Saudades, machuca, tortura a alma de verdade.
Oh! Garoa fina, rega o solo que lá vem a semente menina.
Não demora muito, o broto começa mostrar sua sina.
Oh! Carro de boi, tempo bom que se foi.
Germina, exala o teu choro na partida.
Lavoura, trigo arroz e natureza boa, poesia ainda não lida...
Engole o choro Poeta,
Cala tua boca.
Tu,
És um analista do passado, pisa firme no enredo sapateando que engata nesse improviso coitado...
Vai,
Bate suas mãos do corpo desse instrumento, indolente...
Rios afluente...
Cama, berçário, arranca o poema que ficou no teu armário.
Bate no peito, dedilha tua inspiração com muito jeito.
Oh! Afinação bruta...
Tuas rugas tem histórias.
Dias que não saí de sua memória,
Os dias que viveu, colhendo frutos, alface, cebolinha e chicória..
Canta lá no roçado, o canário e a coleirinha...
No pomar, o princípe sabiá,
Na tuia, a coruja coroa.
Na gruta, a saracura..
E aqui, canta o poeta compositor sem suas luvas...
Oh! Nostálgica melancolia.
Danada, tomas de mim esses versos sem fim...
Leva-os...
Ou mate de vez, essas lembranças que não tem fim...
Antes, era tudo manual, tudo mudou.
Que pena!
Agora,
É a vez do trator...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
A poesia e a imaginação
A internet, intranet, ultranet.
Interface de gerações.
Árvores binária, qubits.
História milenar, filhos de Sete.
Nirod e a torre de babel.
A gravidade, espaço sideral.
Surreal.
Marte, lua, extraterrestre desafia o céu.
A grande programação.
Quimicamente, fisicamente, matematicamente.
Os laboratórios já misturaram quantos semes, quantas mentes.
Jumento com anta.
Rato com gafanhoto.
Raposa com tigre.
Leão com chacais.
Será, seria, teria.
Lobisomen, ets.
Um avião redondo.
Disco que voador, ave maria.
A grande programação linguística.
Tudo misturado.
Algo planejado.
Quantas placas, pensamento, sentimento conectado.
Arquétipos.
Sangues sintéticos.
Sonhos manipulados.
Terrível, medonho, desespero.
Depressão artificial.
Covarde, perseguidor tribunal.
Desumano, preconceituoso e tal.
Força oculta.
Segredos milenares.
Tecnologia, artificialidades, se brincar, igrejas, altares.
Perdoe me Senhor.
Quanto tenho temor.
Escravizado povo pelo malvado.
Inerte saber, vida preciosa.
Inocentes tantos enganados.
Giovane Silva Santos