Poemas Góticos de Amor
Seja alma, seja leve!
Seja grito, um silêncio, um suspiro profundo de alívio, um sussurro no ouvido.
Seja sorriso, mesmo que leve no canto dos olhos.
Seja um beijo, um abraço, mesmo que tímido, querendo apertar.
Seja você! Entre alegria e lágrimas, que seja sincero enquanto viva, e que viva enquanto vivi, e que se faça eterno cada momento bom.
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Gritava em silêncio e a angústia me corroía por dentro...
Tentei pedir ajuda, mas não entenderam...
Tentei demonstrar a dor mas fui julgado como fraco...
Tentei segurar a “onda” mas o tsunami foi mais forte e me derrubou.
Deivis Marques
24/11/2020
Adeus Abruptamente -
Ontem o silêncio que escutava
junto ao teu corpo adormecido,
ecoa hoje, intensamente,
dentro do meu peito ...
É um estalar cansado,
um soar vazio,
um sentir oblíquo ...
Um pensar se resisto
à tua ausência,
cheia de lamento e fuga,
que me põe à beira d'um abismo.
Pobre de mim tão cheio de nadas,
incoerente e cego, além de todas
as vontades ...
Alheio a mim estão todos os sonhos
do mundo, todas as vidas da vida,
todos os olhos das gentes! Adeus!
Adeus abruptamente! ...
O silêncio ensurdeceu,
A luz apagou,
A noite enlutou,
Solidão que chegou;
Parti sem adeus,
Para longe dos meus,
Sofrimento me deu,
Enterrando o meu eu;
Já não lembro de mim,
Chorando sem fim,
Sozinho enfim,
Com saudade de mim;
Esperança virá,
No peito gritar,
Outro amor encontrar,
Em alguém descansar;
Outra vida ganhei,
Por amor eu lutei,
Não foi sorte, eu sei!
Foi Deus! A Deus eu orei...
SONETO TÍBIO
Esqueça, te esquecerei. Qual a serventia?
Duma palavra, um oi, o silêncio e pranto
Te amei, gostava tanto, mas o encanto
Na sua ausência tornou-se sensação fria
Sabíamos que tudo acabaria, certo dia
Ou não, no entanto, pra que o espanto
Dum não, se não mais importa quanto
Se já na estranheza está a companhia
Então, neste soneto tíbio, um desejo
Se não vendo você, nada mais vejo
Ou sinto, bom, é não mais nos ver!
Assim, cada qual anda por sua vida
Se já teve a despedida, comovida
Não tem como perder no não ter....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/12/ 2020, 09’03” – Triângulo Mineiro
Dentro do silêncio o frio que acompanha ausência.
Tento compartilhar do seu status...
Meus braços não alcança a imensidão...
Entre meus sussurros vejo a tristeza...
Nesses dias que viram com solidão...
O amanhecer seria bom a sentir saudades...
Olho a escuridão plantada na minhas mágoas...
Lamento pela humildade...
Vi a luz me tocar...
Todo sentido se perdeu no silencio.
Poderia ser mais humano.
As nuvens nós céus tomam formas...
Suas lágrimas são apenas pingos de chuvas...
Numa momento sem distensão... Abro alma...
O sentimento navegante se expressa sem explicação.
Flores não nascem no inverno
Com meu silêncio teu corpo conversa
Não vê novidade
Não vê verdade
Mas de minh' alma o fundo enxerga
Onde por tudo procura
E só dúvida encontra
Pedaços de mim num porão
amontoados em fria solidão
Nenhum é meu de verdade
Como é cara a vaidade
E só você que é flor do inverno
Pode me tirar desse inferno
Você que nasceu do gelo
Você que não tem estação
Me guarde em seu coração
E me arranca esse medo
Nesses novos tempos de silêncio,
Nunca se está totalmente vazio,
O entretenimento acompanha,
Enquanto as redes sociais só assanham,
Ampulheta vazia,
Se conta,
Se cria,
Tanta coisa e realmente nada,
Tudo se acaba,
Finda e se reinicia,
Na velocidade da luz,
Em meio a escuridão do universo do ego...
Só nego.
No silêncio encontro abrigo
Ouvindo o bater do meu coração
Além do alcance da esperança
Um desespero, solidão.
Me perdendo aos poucos, me encontrando
Queimando pontes para machucar
Em vão, cegamente me procurando
Esperando você voltar
O SILÊNCIO é uma das linguagens mais culta e importantes da sociedade.
Somente os sábios sabem usá-la corretamente.
A Monja Cigana
Silêncio de cal e mirto.
Malvas nas ervas finas.
A monja borda goivos-amarelos
sobre uma tela de palha.
Voam na aranha cinza,
sete pássaros do prisma.
A igreja grunhe de longe
Como um osso pança acima.
Como borda bem! Com que graça!
Sobre a tela de palha,
ela quisera bordar
flores de sua fantasia.
Que girassol! Que magnólia
de lantejoulas e fitas!
Que açafrões e que luas,
no mantel da missa!
Cinco toranjas se adoçam
na cozinha próxima.
As cinco chagas de Cristo
cortadas em Almería.
Pelos olhos da monja
galopam dois cavaleiros.
Um rumor último e surdo
lhe descola a camisa,
e ao mirar nuvens e montes
nas árduas distâncias,
quebra-se o seu coração
de açúcar e lúcia-lima.
Oh, que planície íngreme
com vinte sóis acima!
Que rios postos de pé
vislumbra sua fantasia!
Mas segue com suas flores,
enquanto que de pé, na brisa,
a luz joga xadrez
alto da gelosia.
Tradução de Mª Clara M.
Silêncio noturno carrega bagagem de peso duplo.
Pesa os olhos para dormi os sonhos sonhados.
E pesa a esperança de um amanhã melhor que ontem.
Há um silêncio que medita viajando no tempo, buscando respostas para aquilo que não existe além da nossa imaginação porque os desertos da mente, criam ilusões quando deixamos, pensamentos dispersos.
by/erotildes vittoria
Boa tardinha, beirando crepúsculo em solo de brisa, silêncio nas campinas, na invernada e nos caminhos todos. Tenho pena dos que não conseguem ver a poesia do momento, passam sempre rapidamente sem perceberem a vida. Vão atrás de "curtirem", porque dizem - o tempo passa e na verdade são eles que passam e não se detém a um olhar mais profundo sobre o que há ao redor ou mais além.
Sigo na minha toada, leve e com atenção aos detalhes do dia que se despede, agora, com vento bem friozinho. Finalmente - será o inverno? Apenas a chuva não vem, onde andará ? Sou como planta e quero sob gotas dela espairecer. Não me preocupo mais com os corações sem sentimentos maiores e indiferentes a tudo.
Trecho de capítulo de livro a ser lançado
Era uma vez..
Era uma vez um silêncio...
Era uma vez uma voz calada...
Era uma vez um culpado....
Era uma vez um sentido...
Era uma vez um escritor que nao sabia escrever....
Era uma vez um homem crescido...
Era uma vez um homem conformado...
Era uma vez um coração machucado...
Era uma vez uma boca que falava atoa...
Era uma vez um homem cheio de erros e defeitos....
Era uma vez...
E mais...
E outras mais...
Acreditando na reviravolta...
Perdoei as pedras que atingiram a minha alma e meu coração...
Perdoei as palavras extintas da libertação...
Perdoei as flechas que me sagraram...
Perdoei...
Perdoei muito...
E sempre perdoarei...
Acima do meu olhar...
Acima do meu querer...
Superei o insuperavel...
Maltratei o verso calunioso...
Vou seguindo a vida pelas estradas...
Zerando tudo que tinha em meu coração...
Me esvaziei...
Me sequei...
Insisto e resisto...
A qualquer tentação...
Por ter buscado.
Por ter protestado...
Agora...
Não aceitando mais a submissão...
Piso e sapateio....
No que me fazia ser...
Um simples humano e coitado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O lobo solitário
Esquecido, encontre-me;
a mercê do vento;
ecoando no silêncio;
o sussurro ao pé do ouvido.
Um uivo de um lobo;
faminto de afeto;
na companhia da solidão;
vagando sob a luz do luar.
Deslocado do mundo;
excluído da alcatéia;
caminhando sozinho;
na estepe vazia da amargura.
Na caverna do seu quarto;
encontra o seu refugio;
na escuridão, seus pensamentos;
nas palavras, sentimento.
Uma nova era vai surgir;
um brilho de esperança;
de novo amanhecer;
para o coração deste lobo.
1 minuto de silêncio para todos as vítimas do Covid -19
Se agente soubesse o quanto a
União fortalece não estaríamos perdendo
Uns aos outros.
Onde anda o amor ao próximo ?
-Infelizmente o amor ao próximo só restou
Como palavra.
Vamos nos amar mais uns aos outros
Nos valorizar somos feitos da mesma carne
E do mesmo criador.
A falsidade e a inveja
Reina o nosso mundo de hipocrisia
Onde é aplicada a lei do mais forte
, onde para conseguir paz temos que guerrear (lutar ).
Uns dizem que é o fim do mundo será ?
Uns aproveitando esse período para
Enriquecer, somos todos farinha do mesmo saco e depois dessa vida vamos no mesmo lugar.
Estamos a destruir
O que é de mais belo do nosso mundo.
Vamos parar e reflectir
Onde estamos errando.