Poemas Góticos de Amor

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⁠O CERRADO LÁ FORA

Quanto o manto da noite veste o cerrado
O silêncio invade a alma numa melodia
Num versar tão sensível e tão sossegado
Tal uma sensação de uma erudita poesia

As estrelas no céu, alvacentas e luzidias
Numa harmonia em seu encantado voo
Bailam pra lua em parceiras companhias
Celebrando a magia dum dia que acabou

Escura, sombria, duma vastidão gigante
Odorante, e de um singular inteiramente
Belo, significante, muito a todo instante

E nesta quietação mouca dorme a flora
Numa sedução, e fascínio tão inocente
Do embalar da noite no cerrado lá fora...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 20’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠#TANTO...

Calei-me por ti...
Sem poder, sem querer, calei-me...
Perdi-me no mundo...
Em silêncio segui...

De olhos tristes e cansados...
Por tanto por ti chorar...
O grito em meu peito...
Por tanta incompreensão...
Tu me fizeste sufocar...

De ti o tanto que recebi...
Foi mais mal do que bem...
No muito que recebi...
Pouco fui feliz também...

Mas sobrevivi...
Diante de tudo que experimentei e senti...
À sarjeta, ao lôdo que me jogaste...
Tal qual bela flor renasci...

Pode não ser fácil...
Interpretar o amor...
Meu coração é frágil...
Amigo...
De ti vou para bem longe...
Você não sabe...
O que é sentir tamanha dor...

O meu coração que um dia tiveste...
Agora segue por outros ventos...
Foste apenas uma ilusão...
Em algum momento...
Passou...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

O SILÊNCIO RESPONDE
Alguém: filósofo, quem irá responder ao que se esquece de perguntar?
Filósofo: quem é quem?
Alguém: como eu, alguém, qualquer um…
Filósofo: nada sei. Você se refere a um sujeito indeterminado? Qualquer um pode ser um de qualquer lugar.
Alguém: filósofo, qual a reflexão, então, de onde vem a resposta ao que não é perguntado?
Filósofo: do Silêncio.
Alguém: como assim, filósofo, de que maneira o silêncio consegue responder?
Filósofo: com a reflexão.
Alguém: explique melhor.
Filósofo: não sei explicar. Você tem que perguntar ao “quem” da reflexão, “qualquer um” de “qualquer lugar” do silêncio.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 03/10/2021
23:30h

Inserida por ByAlfredo

Silêncio, Solidão e Angústia

O medo de ouvir
O medo de sair
O medo de ver
O medo de falar
O medo de tocar,
O medo de sentir
O medo de conhecer
O medo de tudo
O medo de viver
A vida
No Silêncio, Solidão e Angústia
No Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de não ouvir
O medo de entrar
O medo de não ver
O medo de calar
O medo de deixar
O medo de não sentir
O medo de não saber
O medo do nada
O medo de perder
A vida
Na Solidão, no Silêncio e Angústia
Na Solidão, no Silêncio e na Angústia

Letra e Música: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021

Inserida por ByAlfredo

Quantas vezes o silêncio foi a opção de estar calado na caminhada da vida. Na estrada fria e sem rumo o medo expõe os sopros que nos da o sentimento de não viver mais.
As palavras sem sentidos e o momento sem futuro seguimos... sem parar.
Terá o momento qualquer , que o corpo desligará do espírito e ali finalizará uma história triste e dramática de um ser anônimo. ⁠

Inserida por Mazuchi

Na magia da noite...
O sol se põe nos braços do anoitecer.
O silêncio me acompanha a contemplar a lua no infinito céu.
Olhando com a máxima atenção foi possível observar
uma estrela cadente vindo em minha direção.
A noite ainda é muito longa.
Faz muito frio.
A escuridão é total.
Meu pensamento continua ligado em você
enquanto tento decifrar as respostas
trazidas pelo vento que sussurra pela janela.
Na cálida noite adentro
meu íntimo clama a tua ausência.
Os astros da noite pareciam surpreender-me com a sua chegada
para acobertar todos os nossos segredos.
Deixar o calor inundar os nossos corpos.
Viver o sublime encanto só nosso.
Viver um momento mágico, e nos seus braços adormecer.

Inserida por RoseBona

O súbito não súbito

Apenas dois corpos
Olhares fixos
Sorrisos únicos
Silêncio confuso
Súbito "eu te amo"
Rápida pulsação
Omoplatas vibram
Toque no rosto, boca, nuca
Aproximam-se
Lábios tocam
Súbito "eu te amo"
Ouvidos mudos
Olhos fecham
Enfim, sonham.

Inserida por Katja1

No ato!

Na calada da noite o silêncio toma conta; no Céu tudo está normal e bonito, a Lua e as estrelas brilham como sempre; o clima de mais uma noite de inverno predomina e mantém a vizinhança nas suas casas em absoluto repouso; na minha casa uma confusão de pensamentos acaba de acontecer e é devidamente descrita em forma de versos...

Inserida por Ricardossouza

Aceita o teu coração, porém, resguarda-o...

compreenda-o no silêncio de tua alma
acolha-o no recôndito dos mistérios
revela-o ao olhos desnudo de todo conceito;
preceitos sem razão de ser...

vasculhe todas as possibilidades de um gesto;
nem tudo que nos parece pedra o é
há nisso toda condição de ser o calço de nossos passos;

nem tudo que é doce é degustável
por vezes, os mais poderosos venenos são revestidos dos melhores perfumes e sabores...

cala-te no vigor do teu ser
seja-te vida no gestos que te renovam a cada manhã
renasça em si mesmo sem que precises nada dizer!

Inserida por katia_de_souza

Lápis e borracha

Silêncio! eu vou gritar
Sem brilho no meu olhar
Música, é feita p'ra cantar
Poesia, foi feita p'ra rimar

Te ver, e não poder olhar
Contar, sem querer falar
Sentir, sem precisar tocar
Tocar, e não poder amar

Viver, e não se planejar
Dormir, e não poder sonhar
Ferir, e sem imaginar
Pensar, e depois criar

Perder, p'ra poder ganhar
Sorrir, e depois chorar
Receber, e também doar
Escrever, depois de apagar

Inserida por KleberTosi

O Silêncio
ocupa espaços enormes dentro de mim.
Gosto que assim seja...
Pois, é nele que me abasteço
dos "estoques" de serenidade,
tão em falta aqui fora.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Pausa

A saudade em mim fez pausa
Ficou em silêncio, está muda
Não sofro mais por sua causa
Não vou mais buscar tua ajuda

Hoje fiz um intervalo no poetar
Solitário. Pois tenho companhia
Das estrelas que me fazem viajar
Da poesia meu remo na travessia

Larguei tudo. Tento só harmonia
Simetria em cada verso, cada rima
No sorrir busco a sorte em parceria
Caneta e papel riscado com estima

Hoje fiz interrupção nas lágrimas
Gota d’água somente as do céu
Não mais ficarei chorando lástimas
Pois o amor da solidão não é réu

Luciano Spagnol
23/10/2015, 08’31”
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

É SÓ

É só no silêncio
Que oiço o sofrer do meu coração
É só no silêncio
Que a chuva lava o meu lamento
É só no silêncio
Que na minha angústia te sinto
É só no silêncio
Que o vento consola-me
É só no silêncio
Que o sol queima-me a pele
É só no silêncio,
Que a esperança se sente
É só no silêncio
Que as nossas almas se falam
É só no silêncio
Que a saudade deixa marcas
É só no silêncio
Que choro, sofro, rio
É só no silêncio
Que amo, desejo, suspiro por ti.
╭✿ ♥╭✿

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

A perfídia oculta
Na displicência impressa
Em teu silêncio
O prazer obtuso
Que obténs
De meu desvelo
A graça indelével
Marcada a fogo
Nesse desprezo
Que cresce em meu peito
Fazendo-se torrente
Onde naufraga
O que antes crescia
No mais absoluto segredo
O tudo que se fez do nada
O nada que fazes do tudo
Abrem a porta
Te dão passagem
E sacodem às tuas costas
O tapete
Para mais tarde quem sabe
Outro viajante possa
Aportar na ilha em que
De ti me degredo...

Inserida por paulasophiaavila

Desistir não é o meu dialeto que possa me guiar por escuros de um silêncio não aparente aos olhos da vida;
Retroceder não traduz minhas expectativas que simulam minhas exatas esperanças do que tanto quero em meu caminho;
O meu caminho pode ter uma imensa obsessão, mas a minha vitória já está decretada e certa;

Inserida por JULIOAUKAY

Troca de olhares
São fatalidades
De instantes
De movimentos nos ares
Falar em silêncio profundo
Demasia de um detalhe observar

Inserida por kaike_machado_1

⁠Plantei-me uma semente de silêncio
Em meio a uma floresta
De outros pés de sons intensos
O silêncio, que era bom, vingou
Germinou como quem nasce
Se plantado em lua crescente
Desde então, esse só cresce
Incessante, insistente
Chega até dar medo
O outro nome que a isso se empresta
é pé de segredo
O silêncio, se é que eu sei
Não tem nenhum compromisso
Não tem lugar onde chegar, nem idade
Pois desobedece o tempo
É uma planta temporã, sem lei
Pode ser que, se plantada de manhã
Se agigante
Pode ser que se atrase
Talvez pareça até ter fases
Da lua, pra que cresça
O nome disso é verdade
Pode parecer que sim
Pode parecer que quase
Mas no fim
Um dia, numa madrugada fria
Quando todo mundo
Tá incauto e dormindo
O silêncio dá seus frutos: imbróglios
São tantos
Que os outros dez mil sons se calam
Fingem mudos, se embalam
Olhos astutos, mudos lábios
Mono silêncio, uníssono
É quando esse som grita até
Chega a ser bonito de se ver
E não se ouvir.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

(O poeta de outrora)
“⁠Hoje o silêncio persiste
Vejo tudo ao meu redor
Com o prisma de sempre
Mas algo mudou aqui
Aquilo que traduziria
Visto por meus olhos
Com a mente ou coração
Sem qualquer dificuldade
Para a compreensão
Do resto da massa
Hoje tornou-se infrequente
Aquilo que outrora
Era tão compreensível
Transfigurando banalidades
Em versos complexos
Mas totalmente entendíveis
A qualquer um ser
Que se dispôs a ler
Mas hoje me tornei expectador
Admirando atentamente
Os vários versos belos
Declamado por vários
Que me fazem lembrar
O poeta de outrora
Ainda posso senti-lo
Aqui dentro de mim
Mesmo que em silêncio
Então sigo em frente
Aguardando seu retorno
Onde irá declarar
Tudo aquilo que dantes
Permaneceu guardado
Por bastante tempo.
Não por vontade própria
E nem por algum acaso
Mas sim por um motivo
Não se sabe ao certo qual
Pois somos pequenos
Para entender a vida
Então vamos viver
Com a certeza em mente
De que nem tudo
Está sob nosso controle”.

Inserida por Jadielsimoes


No meu silêncio!... meus neurônios me atordoam.
A vida sempre apresentando seus devaneios ...
louco!... Não!... Apenas em atividade cerebral...

Inserida por IvensAbreu

⁠"SILÊNCIO"
O silêncio é como uma brisa mansa
Que suavemente alcança
A profundeza da minha alma
Que lembrança, saudade e nostalgia
Dentro de mim fique calma.

Inserida por sergiocancioneiro