Poemas Góticos de Amor

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Insônia

O negror é frio e pesado
como um cobertor molhado.
O silêncio está mais calado,
como um retrato apagado.
E eu aqui acordado...

Não passa carro,
não canta um pássaro.
Os minutos adormeceram
e as horas se esqueceram
que estou aqui acordado.

Uma solidão tenebrosa.
Uma paz nervosa.
Alguém falou nada,
nem uma alma acordada:
ninguém me ouve?!
O que houve?

Quero embarcar na viagem,
mas não há mais passagem.
Há paredes, teto e ansiedade,
mais o terror da saudade,
um travesseiro apenas,
eu e meus poemas.

Inserida por purapoesia

Eu queria te dizer
O silencio me consome
Você está tentando
E parece não saber

Tudo que tenho feito
É para ver o seu sorriso
Mas agora não estou direito
Seu abraço é meu abrigo

O vento está sereno
Tudo está tranquilo
Estou provando o veneno
Só me resta o vazio

Você não vê nada
Apenas o tempo passar
Eu sofro sozinho
Você tentou me ajudar

Quanto mais o tempo passa
Mais eu tenho certeza
Machuquei quem mais amo
Estou perdido na tristeza

Quero provar o contrario
O contrario é contraditório
Prefiro não provar nada
Mais uma para meu repertorio

Isso faz parte do processo
Não vejo solução
Não quero estar aqui agora
Não preciso ter razão

Não preciso de nada
Apenas de terra em minha boca
Essa é minha ultima escolha errada
Já decepcionei muitas pessoas

Inserida por victorquerino

Vive...
Entra ..sai
Explode.... remete-te ao silêncio
Expõe-te
Arruma-te
Veste-te .. despe-te
Vive a vida......
Sê tu próprio
Sê original
Porque amanhã não sabemos se cá estamos.....(Adonis silva)05-2019)®

Inserida por flavio_lindermann

A felicidade
ela tem olhos negros
como a noite e seu silêncio,
o céu aberto; estrelas a admirar
tipo um teto com memórias escritas
reflexos do passado vivido por ti,
a lua representa você em seu dia
banhada pela luz do sol
a mesma que te aqueceu
presenciou e proporcionou teu bem estar
te acolheu sem te julgar
apenas foi e fez...
a cada raio de luz ao te tocar,
lá esta ela, a lua, e você a admirar
pois foi-se a tua vez
mas sabe que tem de retornar
como tudo nessa vida
tudo que nos pertence,
da mesma forma que o dia vai
da mesma forma que a noite vem
tudo a seu tempo,
e enquanto isso só nos resta admirar
esses acontecimentos presentes a nós!

Inserida por Avalluse

Perguntam o que penso,
ébrio, o meu silêncio é sincero.
Peço a saideira, ensaio a saída, outra rodada...
Perguntam quem sou.
Penso e não mais estou.
Mãos à obra,
pé na estrada,
o resto é prosa fiada!

Inserida por andrepesilva

No silêncio da madrugada
Em que se ouvem grandes barulhos
Das atitudes de nosso subconsciente
Coisas que aconteceram acontecem, vividas.
Presas ao passado na gaveta da mente esquecidas
Consciência ausente do mundo
No reflexo desses acontecimentos
Tal como a luz de um flash em fração de segundo
Corpo em repouso de um sono profundo.

Vem e volta torna-se vida
De algum lugar, do real distante.
Relativo ao consciente
Do passado ao presente até o submerso do futuro
Saltando a janela da mente
Faz-nos viver em um mundo paralelo a realidade
Dormindo ou acordado é a mesma verdade.

Inserida por jurandi_franca

Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.

Inserida por kaike_machado_1

À BEIRA DO CAIS


De João Batista do Lago


O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento


Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…


Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar


E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe


De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço


Fiquei só sentado à beira do cais...

Inserida por joao_batista_do_lago

Caminho nesse ir infinito
repleto do silêncio
que há em meu ser
incapaz de digerir esse amargor passageiro
resta apenas o natural
entre ir e voltar
converso com minha alma
em demasia intensa.

Inserida por kaike_machado_1

CONTRACIDADÃOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Dói catar o silêncio pra viver
como quem se desliga; deixa ir,
pra não ver as mazelas em redor
nem o pingo sem i que ronda o caos...
Minha terra enterrou a sanidade,
nos deixamos perder de nossas buscas,
da vontade que havia em nosso peito
e do grito que sempre nos moveu...
Nós morremos por dentro, em rendição,
entoamos louvores ao naufrágio
de nenhuma braçada rumo à praia...
Sem ação nem sentido alguns se drogam
de fervores e preces; tristes vozes,
overdoses fatais de fé com febre...

Inserida por demetriosena

vai

tal qual a companhia
busca por um olhar
lá vai o silêncio
solidão e apesar

tal qual a poesia
no uso da inspiração
lá vai o poeta
ilusão e emoção

tal qual o amor
quer um doce amar
lá vai a paixão
fugaz e salutar

Tal qual o poeta
finge sinceramente
lá vai a caneta
trova e a rima inocente

tal qual o fado
é traçado no florecer
o amanhã é desafio
novo sol, outro amanhecer

lavai... vai

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
paráfrase prima Líria Porto

Inserida por LucianoSpagnol

Eu e essa mania boba de ficar em silêncio...
Enquanto meu coração aqui dentro faz tanto barulho...
Mas essa sou eu né... calmaria..
Enquanto minha alma é ventania...

Inserida por bebelia2000

Poema

Insensatez

É no silêncio que te ouço,
em sofrimento que te sinto...
Nos momentos mais felizes,
esqueço- me de te como castigo...

Pássaro ferido, asas ensanguentadas...
sem poder partir, passarinho fora do ninho,
sensação nítida, de óbito eminente,
procura de uma estratégia, pudesse eu fugir...

Não chegas a mim como queria,
tu que realizas tão ardente ardor,
envolvo - me em falsas fantasias...
Inebriando - me, anestesiada...
em ilusórias promessas de amor...
.

Pássaro sentido, quantas vezes deixei de te ouvir...
Tu que um dia compostes, lindas melodias,
e sonhando, cega, mergulhada em lágrimas,
bailava na sedução de falsas cantatas de amor...

Queria sincronizar uma sintonia...
Sacias- me com alegria, luz e calor!
Retribuas- me o aconchego de meu carinho...
Numa explosão, erupção atmosférica...
verdadeira tocata tocante de amor...

Pássaro ferido, sedento do ninho, sede de amor...
Agasalhas- me num acorde doce, melodiosa melodia,
sacias minh'alma enfraquecida, levas- a ao extâse,
e saciados, improvisemos um soneto de amor...

( Poèticas de Solange Malosto )

Inserida por 1solangemalosto

Curtir o nosso silêncio as vezes nos dá
um retorno daquilo que estamos esperando!
Vamos fazer dele nosso aliado, para ter o que merecemos.
O silêncio nos resguarda!
Acredite!

Inserida por ValMoni

É de olhos fechados, no repouso
No silêncio absoluto de nossa Alma
Que podemos ouvir e até sentir
A pulsação do coração de Deus.

Inserida por poeta1958

tantas palavras no silencio...
seu olhar recua na adversidade ,
tentei serio e caminhei na escuridão,
anjos tocaram meu coração,
senti muito a chuva cair,
sobre tantas iras
se da verdades perdidas...

Inserida por celsonadilo

Quem me dera
Se teu silêncio fosse sim
Daí já era
Seria dona de mim
Quem me dera
Se pudesse perceber
Que sinto falta

Inserida por pensador

Silêncio Espiritual

A solidão não existia
A fome o acompanhava
A única solidão que residia:
A do céu, quando
A Deus clamava.

Inserida por MarianaMarkes14

Sobreposição

Sobre o silêncio
onde acomodo
o belo olhar
posiciono a frente de casa
para ver o por do sol
Com a companhia de pássaros.

Inserida por kaike_machado_1

Quando a chuva cai
Me riacho, me lagoa.
Me sol, nuvem, ainda chove.
Me silêncio, mudo, quando me barulham.
Me ensurdeço o grito, quando a alma grita.
Transpareço triste, me enxugo e cubro lençol, mesa vazia.
Me calor quando viro flor,
me frio quando ninguém viu.
Me esquento quando te sorrio,
me esfrio quanto tu partiu.
Me só quando tu só ia,
me lá para tu voltar.
Me fico para ti morar.

Inserida por WesleyNabuco