Poemas Góticos de Amor
simples
Envolto em teu silêncio minha alma procura
Grandes palavras, versos que vençam o tempo
E que destrua o que não convenço
Esse amor aquecido de sonho e loucura.
Rastreando tua sombra meu coração voa
Sobre teu jardim de mistérios, enquanto
A razão busca afastar de mim teu encanto
Meu sentimento luta e o amor ecoa...
Linda flor que o meu coração cura
Aroma do mais puro sentimento
Eterna deusa em meu pensamento
Doce imagem de uma visão futura...
Teu imagem me ergue e perdoa
Todo erro e desencanto
E faz alegria, do meu simples pranto,
Ìgnia flor que a razão destoa...
Ecos da Madrugada
Os homens se aborrecem durante o dia,
mas é no silêncio da noite que adoecem
Todas as dores são mais doídas no momento em que calam-se as bocas
Os gritos do coração...invadido pelo flagelo do amor que se foi...do amor que não veio,
São gritos que ecoam no fundo da alma,
O nosso mar maior se agita e se debate com nossas pedras.
Essa dor milenar atravessa a noite sob flashes rápidos desse "vídeo-tape" simbolicamente desativado.
Quero derramar sobre todos os lençóis, sobre todas as noites, todos os céus e estrelas essa dor que fala tão alto e ninguém escuta,
Quero dividir, quero que alguém nesse meu universo abandonado ouça meus soluços,
meus ais, minha ira, minha tristeza infinita...
absoluta e indissolúvel,
Quero dissipar meu elo com essa vida que tanto me faz sofrer.
meu silenciO
No silencio da noite eu caminhava
E sempre, na minha dor trazia.
O sereno daquela noite fria
Que o silencio sobre me deixava.
O silêncio da noite me fazia
Eu sentir da razão, a incerteza.
E a causa de toda essa tristeza
Era o vento, a brisa que trazia.
E eu, tão triste, contemplava a rua.
Sonolenta, no clarão da lua,
Que talvez dissia para mim:
Vai poeta, nesta longa rua.
Que pra mim, a vida continua.
Mais tua vida, estar chegando ao fim
O pensamento positivo é a voz de Deus nos falando em silêncio,
por isso que ele faz milagres.
23/12/2012
Tua presença
Saudade é tua ausência:
Silêncio é tua presença:
Por que ao teu lado não
Consigo encontrar palavras,
Perco a noção do tempo,
Saio do eixo da razão,
Perco a visão da mente,
Perco a visão da alma,
Pelo simples fato de tu
Estares perto de mim.
(Fran Filho)
SILÊNCIOS EM ALGAZARRAS
E, o pensamento viaja...
Apesar do silêncio de tantos movimentos
o compasso que apenas eu entendo
No meu silêncio
Mergulho dentro de mim
Desço até o íntimo
Do meu ser
Esvazio o que está cheio
Para encontrar a minha perola
O verbo naufraga em silêncio
[como de costume]
E eu, avessa a tudo
Levo comigo o cofre com os meus sete desejos
Não há vírgulas enquanto sigo viagem
Há um único e maldito parágrafo
Que grita sem misericórdia!
E eu! Eu hemorrágica!
Nada estanca os delitos
Que saem das minhas veias rompidas
Confesso meus homicídios, mas não peço perdão
Há lacunas, há culpa, há sulcos em minha testa
(e há vultos passeando pela minha sala)
Tempo, tempo, tempo
Lembro salmos, provérbios, versículos
Percebo que desenho minha própria caricatura
[e não vejo graça alguma]
Continuo sangrando e quase desfaleço
Apresento os polos da minha versatilidade
Enquanto volto atrás e lembro-me que azar também é palavra
(mas que não se pronuncia)
Tento a sorte, então
E pergunto por deus...
[que mudou de endereço faz tempo]
Vê, Senhor, o meu olhar de súplica!
Trarias de volta a alegria da minha inocência???
E minha alma? Levaria de vez contigo?
Resgata-me com teus tentáculos de piedade
Ou,
Marca pra mim uma audiência com Cristo
Fala que sou poeta.
E desejo que ele escreva o prefácio do meu livro
Livro da Morte
Onde falo das minhas únicas certezas:
Do fim
Da decomposição da matéria
Dos ossos secos
Das minhas mentiras atenuadas pela licença poética
Ai de mim! Ai de mim!
No Livro da Morte
É onde escondo o meu vocabulário chulo
E os meus medos, os meus enganos, e todo esse meu ódio por ser volátil!
E por estar em um caminho sem volta
Mas há consolo, mas há poesia, mas há canções de amor por toda a parte
Então prossigo
Naufragando com um meio sorriso
Vou reticente...
Sempre.
Até achar o ponto.
Os meus ciúmes gritam de forma extrema dentro de mim mesmo e desperta o meu silêncio de forma seca e cruel com quem realmente mereça;
Mas minha consciência faz com que o arrependimento surja inesperadamente para que me faça mal;
E minha morada chama com louvor pela minha história que me sucedeu nos dias de luta para agora me trazer os dias de gloria;
"A FACE DO SILENCIO"
O silêncio é necessário...
evita uma briga , uma perda...uma verdade dolorida...
E tem muitas caras
E uma delas é de inutíl,
Futíl...
Mais cedo ou mais tarde ele acabará.
A cara de mal,
Perverso...
Que demonstra uma coisa e quer talvez o inverso.
O silêncio as vezes é refugio
Refugio do medo...segredo...
Refugio de muitos...
As vezes defesa as vezes arma de alto perigo...
Quando defende as vezes mente...
Omiti
Quando ataca fere, desespera,
Tira o chão...
E quando ele mesmo se cala é escutado um grito
O grito da liberdade...
O Silêncio é uma cadeia
Uma cela limpa, porém desesperadora.
O silêncio de longe é nada...
Mas de perto é um livro de milhoes de paginas...
(MARIA GABRIELA)
A estripadora de palavras
Quando você me olha
Me somem as palavras
Me deixa num silêncio
Que nem sei ao menos o que falei
Roubas minha voz
Tira-me tudo o que penso
Se é que penso
Quando lhe vejo
Apenas me vem uma vontade de fazer
Pois já não consigo falar
Já não me existe palavras
Então me calo...
Ah! O silêncio… tão precioso. Acredito que seja a melhor e mais bela forma de dizer tudo!
Afinal quando a voz se cala, os outros sentidos ficam aguçados, os olhos brilham com mais intensidade, as mãos muitas vezes tremulas e o corpo reage de maneira a encantar, pois a sensibilidade se dispersa, os ouvidos acostumados com tantas falas, vozes, sons, se sente calmo e começa a ouvir a voz do coração.
O silêncio se torna a maneira mais simples de dizer o quanto as pessoas são especiais. Talvez se anunciássemos nos outdorrs, compuséssemos as mais lindas cançãos, ou dissipasse pelos ventos o que sentimos, mesmo assim não seriamos capazes de expressar tudo que se passa dentro de nós, este silêncio que nos consome, mas me dá clareza que quando não falamos nada é o momento em que dizemos tudo.
É neste silêncio que amamos verdadeiramente!
Teu silêncio envenena minhas certezas e dúvidas que tanto guardo para ter imperfeições e não ter somente histórias lúcidas com um laço dobrado da perfeição;
Conto por contar nossos passos desiguais para que o nosso coração possa presenciar um encontrar por ai, todo o amor esquecido em qual quer lugar;
Meu coração voraz deseja toda a sua libido que nesse mundo tão pecaminoso eu vejo o seu tempo passar para que você possa adquirir experiências e viver jubilar dentro de um coração justo e merecedor;
O Silêncio e o Tempo
O Silêncio que aprisiona.
O Silêncio machuca.
O Silêncio que maltrata.
O Silêncio que fere.
O Silêncio da indiferença.
O Silêncio que vicia.
O Silêncio que abranda.
O Silêncio que interfere.
O Silêncio que substitui.
O Silêncio que consome.
O Silêncio de quem ama.
O Silêncio de quem aquece.
O Silêncio da incerteza.
O Silêncio da vida.
O Silêncio do murmúrio.
O Silêncio da solidão.
O Silêncio que não se cala.
O Silêncio de quem se sente.
O Silêncio do misterioso.
O Silêncio da morte.
O Silêncio de quem tudo vê.
O Silêncio Soberano.
Eu tenho fé na Força do Silêncio !
Ah! E o tempo ?
O Tempo Cura !
Meu silêncio dura um pouco mais de um segundo, porém meus gritos sem o mínimo de pudor duram o tempo necessário para que eu possa entender que o escape dos problemas do meu coração é eventual;
Sem pecado e sem culpa ao certo meus erros não me deixam em paz, faz com que eu acorde chorando precisando de atenção e carinhos;
Se muita das vezes quando eu choro demonstro que estou derrotado não se iluda, pois o jogo não acabou e ainda tem um longo caminho para provar de quê somos feitos;
Como a vida se faz estranha, tudo para um desvendar de um querer banal, sem certezas no interesse que se faz inconstitucionais;
O meu simples sorriso sempre vai te afligir.
E o meu simples silêncio sempre vai te ocultar.
O fim sempre tem continuidade...
INCÓGNITA VARIÁVEL
Gosto de ouvir o silêncio e do frio aconchegante da madrugada. De me enfiar debaixo da coberta em tempos de chuva e ver um bom filme, enquanto como uma porção de pipoca. Outrora gosto de ler um livro acompanhado de uma xícara de café, de chocolate quente ou até mesmo de um chá; no aconchego de meu quarto. Sou acompanhado pela música a toda hora e gosto da forma que ela me faz movimentar e sentir. Sou de observar detalhes que ninguém quase nunca nota e de ouvir com atenção o que se diz. Abraço apertado, sorriso largo e coração grande... é assim que você vai me encontrar sempre e talvez nunca perceba quando estiver triste. Não gosto de demonstrar fraqueza na frente das pessoas, deixo estas 'falhas' no olhar saírem quando estiver só e as possa reparar.
Gosto de ajudar, amar e me fazer útil às pessoas. A felicidade alheia me inspira na busca pela minha! Sou sem medidas, sou intenso, sou verdadeiro e acredito que assim deve ser vivida a vida. Gosto de beijos demorados; de sentir o coração bater rente ao meu e me perder em certos olhares sem pressa pra me achar... sem pressa de voltar. Tenho pressa em ser feliz, embora não a tenha na construção da minha felicidade. Contraditório? Talvez... tem dias que nem eu seu sei me decifrar; tem dias que sou assim uma incógnita variável. O problema é que as pessoas julgam conhecer a outra só porque sabem seu nome, telefone celular e a tem como amigo no Facebook. As pessoas não se permitem conhecer de fato e saem por aí me descrevendo em linhas, quando não souberam me entender nem nas entrelinhas.
Conhecer alguém leva tempo, muito tempo mesmo, por isso não julgue saber de tudo ao meu respeito pq eu preciso ser lido e relido por diversas vezes. Sou simples, embora em grande parte seja complexo mesmo. Me conhecer requer paciência, vontade e riscos, mas sobretudo requer um pouco de insanidade.
Autorretrato
'às vezes no silêncio da noite'
não há nada,
só você, desapegada
misturada à noite
em pleno meio-dia.
se você fosse minha,
não seria contradição
e esse é o problema e solução:
você não é.
mas calma,
o sol já se pôs no horizonte.
Cada poema é um grito que eu dou em silencio
Ah, se não fossem eles, como seria sentir?
E se escrever não fosse a maior razão de viver, eu preferia nem existir
Anoitece
Anoitece.
O manto da noite cobre o meu corpo,
o silêncio deita o meu sono
e as estrelas ofuscam os meus sonhos...
E eu mergulho na lembrança.
Anoitece.
A lua vai bailando,
aos poucos invadindo o meu sono
e acariciando o meu corpo.
E eu mergulho na saudade.
É o sereno invadindo o meu quarto;
é sobra da solidão na minha alma;
é um gosto de saudade na minha cama...
... E beijando a minha esperança,
os lábios de um breve retorno teu.