Poemas Góticos de Amor
Eu
Muitas vezes sou porto solidão
Sou o silêncio em plena multidão
Sou o amargo do doce em sua boca
Entre vozes melodiosas eu sou a roca
Da noite eu sou o medo e a escuridão
Que perturba o seu sono e brinda sua imaginação
Sim eu sou do contra, eu sou profundidade
Sendo assim eu grito, eu sinto, eu amo
E entendo plenamente o que é felicidade.
Longe...
Mais que o silêncio impões distância
Mais que distância pregas sossego
Mais que sossego clamas por fogo
Mais que o fogo só tua indiferença...
O silêncio do teu olhar que me diz tudo
Que me mostra tudo...
Passo horas perdida nesse olhar.
Parece mentira uma historia de amor
Que nem a nossa...
A cumplicidade, a confiança, a fidelidade...
O que é o sonho de muitos
Nós conquistamos
Foi fácil me apaixonar por você
Por esse teu jeito de ser...
É prazerosa tua companhia
Tu me passas a certeza de que nunca estarei só...
Com você do meu lado, tudo ficou mais fácil
E a profundidade e sinceridade do teu olhar
Dão-me força nas horas mais difíceis...
Se ninguém acreditar em mim,
Se acontecer algo e me derrubar,
Se me desanimar
Eu sei que você vai estar lá do meu lado,
Me apoiando, me reerguendo mostrando
Que nada impossível
Principalmente se estivermos juntos.
"E de repente quando mais que de repente as pétalas caem
Se transformando em silêncio e apenas silêncio que embala a existência do eu, fazendo
qualquer sinônimo de pluralidade coexistir...
no que se transformou e em que palavras foram embaladas...
em tais sem necessidade, mas que, todavia já foram lançadas.
A passividade recae sobre o querer , o querer poder esperar que tal passividade evapore
E será que ainda se pode...
Palavras feriram , fizeram mais que podiam
A Questão não estar em ser dúbio mas em voltar a amar , sim voltar, pois quem feri será que ama?
ou só se ama não estar só e a si mesmo?"
Pérolas em silêncio; assim são as letras criadas para ninguém agora e nunca.
Frutos maduros caídos nunca apreciados.
Entes da criatividade; lembranças de alguém não lembrado.
Seu conteúdo: algum castigo, algum sofrimento, algum amor em algum lugar.
Mente de um poeta não nascido. Sobras de luxo.
Também nada. Também nunca.
Sem rastros para se seguir, navegam a deriva sem pressa, em um mar sem tempo.
Absurda lástima nunca se saber de sua riqueza despretenciosa.
Sem saber do mundo em outras palavras.
Está lá.
Mesmo que para única espectadora: A vaidade, sua semente.
Hoje
Hoje sou este azul,
sou entardecer, silêncio e magia,
sou do mar a imensidão,
sou da brisa a serenidade,
sou perfume, sou pecado,
sou vida e paixão,
sou luz de luar beijando o mar...
Hoje sou esta natureza,
sou vento que desenha nuvens,
sou a noite e seus pássaros,
voando nas asas do vento...
Sou mulher cheirando a flor,
alguém a quem chamam de poeta,
mas sei que poetisa não sou,
sou mulher desta natureza,
meus versos são apenas sentimentos
que dançam nas ondas do mar...
Desafio
O medo do silêncio da paixão cala-me.
Diante de decisões que mastigam minha alma
Destrói meu ego
E mesmo enfatizada do cotidiano
Meus pensamentos estão poluídos
Não sei ser lágrimas sem choro
Temer sem o escuro
Ter o tempo e não a causa
Esconder-me sem a procura de mim, mesma.
Não achar as resposta se não houver perguntas certas
Conseqüências...
É grande o que se torna simples
É simples achar-me no complicado
E eu nem sei entender
Eu nada mais sei quem é
Ou o que sou.
Pare.
Apenas olhe em silencio
assim me sentirei amado
o silencio tudo diz
sou feliz!
Estou apaixonado!
Pare.
Não vá embora!
O tempo não para
mas no momento
estamos na eternidade
do amor.
BRANCA NO MAR DA SEREIA
Calo minha boca enquanto fala meu coração,
esse meu silêncio contrariado, de ouvir calado,
tanta amargura e inveja, tanta mediocridade.
Perco-me às vezes em pensamentos tolos,
De me rebaixar a lama da antiguidade.
Não sou poeta da antropologia, criação doentia,
Seja real ou o mais incrédulo pensamento,
não quero ser um notívago na memória.
Preencho cada palavra com irreverente humor,
Talvez seja mesmo um palhaço autêntico.
Só não entendo tantos anos perdidos,
Criando um mundo carregado de frustrações.
Seja preta de ódio ou branca sem vergonha,
O fétido odor sai do fundo da alma,
Para a eternidade imutável de um museu.
E ainda unidas corram,
pois que o tempo é carrasco,
E as velas continuarão acesas,
Fazendo sombra aos rostos frios e calados.
Atreva a gritar
Atreva a gritar aos quatro cantos para quem quiser ouvir
Saia do silêncio da sua alma, grite para o mundo seus anseios
Alguém te ouvira, receio que vivamos no mundo de surdos
Mas há alguem no mundo que ainda escute tudo
Talvez devessemos fugir, mas para onde fugiriamos?
A um tremendo vazio por dentro da tua alma
Pode ser que isso te mate, pode ser que isso passe
Depende da sua escolha, depende de como você age
Vamos andar juntos, direto para outro lugar
Onde tenha mar, onde tenha sol
Caminhar a beira mar para as brisas em nosso rosto tocar
Como um refresco para alma.
Desesperada estava tua alma
Mas quem poderia descobrir? Quem se atreveria te ver assim?
Ande comigo para qualquer lugar do mundo
Para onde houver mar, onde houver sol
Estaremos juntos até o confins da terra, ou aqui, neste começo de mundo
Atreva a gritar, talvez alguém possa te escutar.
Momento Simples e Feliz...
Cortando tuas unhas...
Click, tac, puc... Silêncio.
Pronto... Olhos sorriem.
A Maturidade da Alma!
Compreender a necessidade do silêncio de uma pessoa!
Respeitar o espaço, preservando a privacidade.
Ter consciência de que somos todos Um, e ao mesmo tempo, individuais.
Calar um possível defeito do outro, compreendendo o momento, a situação!
Ajudar sem interferir, respeitando o processo evolutivo de cada um.
Ter a leveza no coração e relevar atitudes que não condizem com seus princípios, reconhecendo a importância do aprendizado.
O discernimento em questões pessoais, onde se sabe que o coletivo não resolve problemas, cabe a você a reflexão!
A educação... A gentileza que alguns esquecem em momentos de conflitos internos, despejando no outro a sua mágoa repentina.
O sorriso sincero, o bem querer, o respeito... A elegância do Comportamento revela a Maturidade da Alma!
Cultivando, praticando diariamente seus conhecimentos, contribui para o seu crescimento pessoal!
E a chave de todo progresso é o Amor!
Ame e pratique o amor... E observe as mudanças em sua vida!
TEU SILÊNCIO ME BEIJA
Ausência de sons incendeia meus tímpanos
Como se a implorar fossem pela tua presença
Nem tua sombra aparece revestida em panos
E o aquietamento de teus lábios é descrença
Mesmo distante, ainda, causas incuráveis danos
Rezo outras cartilhas, aparto tuas desavenças
Visto templos de deuses pagãos e tão profanos
Não distingo entre tantos credos, a tua herança
Eu regulo minha exatidão... Teu silêncio me beija
E os lábios sorvem a saudade, doce-fel mortal
Ainda sou aquela alma açoitada e mui andeja...
Quero festa com acordes musicais em brados
Renúncias, dissabores... Esquecidos em festival
Para que tua foto seja colada em outros quadros
Canta-me na voz dos teus lábios!
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Desvenda rascunhos e alfarrábios
Pele cativa do ulterior se libertou
Sem alarme!Desamor já passou
Hoje, anseio teus arroubos sábios.
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Chamo-te em amorosos assobios
Olvida o que no tempo se expirou
Consagra este amor sem distúrbios
Com a leveza do voejo de um grou
Canta-me na voz dos teus lábios!
Desejo
" Quando tudo for silêncio e você pensar que todos ti esqueceram, lembre-se que nada tenho e nada sou, mas na minha imperfeição, desejo-te felicidades e que o amor seje sempre o maestro na orquestra da tua vida''.
E as dores do mundo continuam a se perder nesse
silêncio atormentado e inconsciente...
Serão nosso sonhos apenas esperanças esvaídas?
Domingo....
Domingo
do silencio vem dorminhoco
domingo silenciado se vai...
* * *
Flui inteiramente
minha alma de poetisa
internamente fluxo descompensado
* * *
emoções desvairadas,
desgarradas, paixões
onde vai emoção?
* * *
A minha alma esta
aflita, dói o amor
de quem nada quer
* * *
Acorda hoje é domingo
novo presságio de semana
emana coragem levanta da cama
* * *