Poemas Góticos de Amor
A alma que não se encontra, vive em busca e em enquietação...
O silêncio é o refugio,o cadeado com todos os segredos e sem chaves...
Na desordem do impaciênte e ensistente tic tac,o pensamento se corrompe entre noites mal dormidas e dias entediantes,te deixando com o peso maior que você pode suportar...
O mundo lá,fora é um despertador,é barulhento e assustador
Trancado num quarto frio e sombrio em busca de uma resposta que nunca virá,à espera de compreenção daqueles que o cerca,mas não se tem,trancado,silenciado na frustração de não ter com oque se apegar,dividido entre o agora e o amanhã...
O agora é confuso e paranoico,o manhã é uma utopia que nela tentamos nos sustentarmos diariamente pra nos sobresairmos do carcere que nos camanda dentro dessa imensa aldeia onde todos estão distantes de si mesmo...
Quer realmente algo? Lute!
Ainda que, as piores e maiores batalhas sejam travadas
No silêncio de nossas próprias consciências.
Lute! Pois...
"Lamento, é tempo em desperdício!"
É no silêncio que ocorrem as grandes mudanças
No espaço, uma estrela nasce e morre, sem jamais propagar seu som
Na primeira vez que te abracei, meu coração não ouviu o bater do seu
Mas neste encontro silencioso dos dois
Ele soube que o silencio jamais seria mesmo...
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
Há uma paz infinita no coração do ruído...
silêncio,
inércia,
falta de movimento,
nenhum momento...
e ele só quer dormir,
fugir pra longe,
pra um lugar
onde
seus pensamentos não alcancem
o amor perdido,
não vivido,
desperdiçado...
como era bom tê-la ao seu lado.
Pressuponho que o teu coração me quer em silêncio, mas que de tão dinâmico não se permite render-se a mim;
Mas com minha tese exequível de conquistar-te de modo que não sejas leviano ao teu coração...
Entendo necessário a resolução dos sentimentos nascente em nossa alma e desviando das palavras levianas em questão;
E, você cada vez mais distante,
Embora o seu silêncio,
me cala..
Embora as tua lembrança...
me faz senti-lo tão perto.
Que os teus beijos me digam o que as tuas palavras não pedem!!
..
Sonia Solange da Silveira ssolsevilha poetisa do cerrado
Quando eu estiver quieto
me deixe
porque é um silêncio pacifico
sem guerra
apenas me deixe.
Tô pensando um pouco
nos planos
e como realiza-los
na paz
pensando um pouco.
O teu silêncio fala mais alto que qual quer distorção em barulho destemperado que venha conjugar a intensidade de um sentimento;
O teu silêncio é a arma mais complexa que uma mulher possa usar para se defender...
O teu silêncio tens a força que desconhece julgamento prático que causa medo ao coração alheio;
È o silêncio do pensar, olhar e sentir buscando o melhor para si...
Este silêncio
Ah, este silêncio!
Aflora minha solidão.
Mas, confesso
Que há um gosto de sol da tarde:
Perto do amanhecer noturno
Que me agrada a alma
Que me ilumina à luz ao ser renascente
Do que leve se torna opaca
Ao que foi instaneamente
Meu.
E de instante e distante,
Neste exato momento, nada me importa;
Talvez a saudade me consola num violão
Em tons de lágrimas de notas ausentes.
27092013
Eduardo Pinter
JANELA ACESA
A moça se inclina sobre o parapeito,
silêncio, flor branca guardada.
Perdida de mim, a moça ausente me olha.
É a minha alma que ela espreme entre os dedos ferozes.
A moça habita o azul,
entre nuvens, anjos e pássaros, seu rosto sem sol.
Suspensa nos olha, atrás da vidraça, seu nicho de santa,
sua vida que eu não conheço.
De longe eu a vejo, princesa do céu,
enquanto estou preso em mim.
AO CAIR DA TARDE
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo…
Nem rosas, nem luar, nem damas… Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no covil negro desse abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes de outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.
A fé não acaba... Talvez analise em silêncio a melhor maneira da esperança se adaptar a coragem...
E a determinação entre em ação para que não sucumba a descrença vivida por falsos invejosos;
Mas contudo isso ainda há esperanças de que uma chance venha nas asas da nossa própria credibilidade para que tenhamos a tão esperada paz...
Me compreendas
Ou me lambuze com os teus
Lábios umedecidos...
Em meu silêncio me desatina
Seja indecente adentrando ao pecado
Demonstrando as suas malicias
E devore-me sem presa
Sem medo
Sem pudor
Seja quente
No gosto que for
Te quero com amor
Ou até mesmo com dor
Que sejas de prazer
Contudo quero aprender
Domine os meus sentidos
Nesse caminho nunca fui vivido
Teu cheiro me enlouquece
Mas não há desalinho
Ao quê se sucede
Só desejos de você
Se não me amar irei morrer;
Silêncio
Meu silêncio é assim,
todos o esculta,
é tudo que inova para mim,
até mesmo na nevoa oculta.
Silêncio que dói,
silêncio que machuca,
silêncio que nos corrói
silêncio que me perturba.
Oraçao do Amanhecer
No silencio desse dia que esta inciando, quero entregar a
nova semana nas Tuas Maos querido Deus, abençoe e ilumina
cada um desses sete novos dias. Esteja à minha frente, me
protegendo, me iluminando, e abençoando cada uma das
minhas escolhas. As vezes, nao sabemos o que pedimos,
mas o senhor sabe de todas as coisas e so Ele tem
condiçoes de conceder nossos desejos, de acordo com os
propositos que Ele tem para as nossas vidas, que assim
seja, amém!
Tinha um silêncio que gritava sonetos mudos e ecoava pelos varais da noite.
Banalizou a voz, mas falava desesperadamente com os olhos que, lacrimejavam sonhos e aquele sorriso que a boca entorpeceu fazendo carinho na alma até que, não tinha mais o que dizer...
Só sentir o que vinha de encontro com a nudez de suas amarras!
Em algum lugar me encontro
Entre o doce e suave de um som
E no meu silêncio me deslumbro
Com meu próprio mundo...