Poemas Góticos de Amor
Ensaio sobre o silencio do abismo
O lugar mais silencioso
do Universo, também é o mais estrondoso ensurdecedor que se pode haver.
Em meu silêncio procuro descobrir se sou realmente merecedor de tão pouco gostar;
O tempo é só meu sem ninguém dizer o que devo fazer e acho que sempre tenho a mostrar;
Tenho um imenso querer pela sua pessoa, percebendo que ninguém registra a cena e as verdades que meu coração impõe;
O rio
Grande número dentro do vazio
Sentir frio, no calor
E o silencio me acompanha
No caminho sem valor
Há estreita de um rio
A espera do passado
As entrelinhas apagadas
O vazio outra vez
Desaguando em lágrimas
Um tremendo calafrio
Dúvidas de um talvez
Afundam no meu rio.
Desabafo de uma madrugada.
O silencio dói,ele me trás lembranças de nós,aconteceu a três anos mais tudo está guardado dentro do meu coração,TUDO,a nossa primeira conversa,o primeiro beijo e primeiro sorriso.
Foi um tempo tão curto pra acontecer um sentimento tão grande,depois disso aprendi que o amor é um homem que utiliza seu relógio e calendário próprio,o pouquíssimo tempo para a o amor é tempo necessário para entrar no seu coração e fazer um tornado dentro dele.
O amor é mal-educado ele chega sem bater,sem pedir permissão,e na maioria das vezes ele se hospeda,dormi e acorda no momento ”Certo”.
Mais com esse homem mal-educado e preguiçoso aprendemos que mesmo o mundo com toda hipocrisia,existe pessoas diferentes.
Quando a nossa alma conseguir sentir a imensidão do silêncio que nos completa aí estaremos em plena sintonia
com tudo e todos ao nosso redor...
Escutemos a voz que ecoa em cada silêncio...
Sabe por que o teu silêncio me doi?
Por que é como se eu sentisse uma barreira entre nós, como se eu nao fosse boa o bastante pra saber o que se passa em tua mente, como se eu fosse frustrar os teus pensamentos.
É como se cada palavra que quisesse sair de sua boca estivesse presa por uma rede de sentimentos e que ao serem ditas só causarão ainda mais sofrimento.
A realidade é que quando você me fala sobre os seus sentimentos o meu coração pulsa em uma velocidade inestimavel.
Medo
Medo... Medo de não mais amá-la. De não poder ouvi-la mais em meu silêncio.
Medo de em meus pensamentos, eu não mais encontrar-la.
Medo de viver submisso há um sentimento desconhecido. De buscar, incerto da felicidade.
Medo de sonhar e minha mente fantasiar o impossível. De ficar doente e não mais te ter pra me curar.
Medo de ficar sem seus carinhos. De ficar sem seu abraço.
Medo de não mais sentir o doce delírio do seu beijo. De viver no intenso sofrimento. Medo da escuridão. De me perder no abismo sem sentido.
Medo da tempestade intensa em meu olhar.
Medo de tudo...
Medo da vida.
Medo...
Medo de viver sem seu amor.
Medo...
Medo de viver sem você...
Meu chôro, sem voz.
O silêncio é meu choro, minhas lágrimas não tem voz. Não mudo; estou mudo.
As vozes e os sussurros alheios, às vezes me trazem melancolica melancolia. Psssiiu, quero silenciar-me.
Não me mostre os olhos seus
Por eles sou capaz até de me entregar
Meus silêncio não são lágrimas
Que eu possa outra vez por ti as derramar
Cale-se e me beije
No silêncio de uma boca
Que ainda beijo
Sinto o gosto do desejo
Dessa boca tenho medo
Quando ela começa falar
Vê lá o que vai dizer
Vê lá o que vai falar
Na vida tenho uma certeza
Uma palavra proferida
Nunca poderá voltar
Vê lá o que vai falar
A boca que ainda beijo
Mata meus desejos
Sem precisar falar.
Te conheci distante, no seu olhar encontrava um oi,
Continuávamos com a comunicação em silencio,
Tornávamos aos poucos participante do nosso mundo.
Tudo era chato quando superficial, e você dava profundidade a tudo.
Quero continuar aprendendo e descobrindo os passos da vida do seu lado.
Peço um favor, assim como amor divino nós conforta para todo o sempre;
Nunca deixe de ser assim, simples, sincera, perseverante e disposta a se recompor e refazer tudo novamente.
Em uma busca infinita de paz e reconciliação entre os que amam.
Jesus também me disse que gosta muito de você.
(Dedicado a Isabel Samanda da Rua José Eufrásio)
A voz do silêncio é a única voz que ouvimos querendo ou não se ela fala, se ri, se chora..."
30/12/2009 11'58"
O SEU SILÊNCIO
Porque não fala comigo, anjo?
Porque não ouço sua voz?
Eu que tenho em ti todos meus sonhos.
Vozes me dizem não poder falar...
Primeiro foi um homem e agora uma mulher.
Não acredito em ambos e não desisto.
Fale-me, anjo!
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio.
Mesmo quando não é voz, vem um som...
Um que se repete, ecoa em minha cabeça.
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio
E esperança da nossa fé.
Apendi que se aprende a errar,
que crescer não significa fazer anos,
que o silêncio às vezes é a melhor resposta,
que amigos conquistamos sendo nós mesmos,
que os verdadeiros amigos estão conosco até ao fim,
que não se espera que a felicidade chegue,mas procura-se;
que quando penso em saber tudo,ainda não aprendi nada,
que a natureza é uma das coisas mais perfeitas da vida,
que amar significa dar por inteiro,
que apenas um dia pode ser mais importante que muitos anos,
que se pode falar com as estrelas,confessar-se à lua e viajar além do infinito,
que é necessario sonhar e procurar realizar esses sonhos é ainda mais necessário;
que se deve ser jovem toda a vida,
que o nosso ser é livre,
que o julgamento alheio nada importa, o que realmente importa é a paz interior,
que Deus nada proíbe em nome do amor e
que Deus sem mim é Deus,mas eu sem Deus nao sou nada...
Quando tudo for silêncio e pensares que os outros te esqueceram.
Lembra-te de mim.
Pois nada sou,
Nada tenho,
Nada sei,
Mas sou alguém que te quer bem!
Que quebra meu silencio
faz a solidão ir embora
me dá atenção quando tudo me ignora
não me deixa cair nem estremecer
me deixa te ouvir
me deixa te entender
é simplismente assim
perfeitapra mim.
CALMARIA
Horizonte calmo
Sem promessas
Mar sem riscos
O silêncio se contém
E não quebra um graveto.
O barco segue
Sem que se ouça
Os batimentos das águas
Cortadas nos dois lados
Da embarcação.
Tento e não consigo,
Cubro a cabeça com a camisa
E não consigo ouvir
Os batimentos do coração.
Com o cuidado de uma agulha
Vejo o meu lado esquerdo
Subir e descer.
Será minha respiração,
Será do meu coração
Quietos, silêncio das mãos.
UMA TENTATIVA
Revolva-se o bom do tempo,
Todo silêncio.
Estanque-se os batimentos dos corações,
As pancadas das águas no fim do mar,
Silencie a abelha em sua arquitetura
Doce, doce.
Clareia e o mundo guisa, e faz barulho.
Quando não se emudece com o teu grito.
Tempo, para o silêncio,
Ou dá uma trégua
Da comoção de se estar vivo.
Vivo e só.
Morto e vivo, uma contracena,
Mentiras reveladas ao vento. Deus,
Feridas sem o vermelho rubro,
Tampa que não cobre a extinta morada.
De vertentes escorra, repúdio –
Tal como acostumaram a morte.
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