Poemas Góticos de Amor
Queria olhar em teus olhos, mas teria medo
que quando o silencio batesse pudesse ouvir meu coração bater
Minhas penas ficarão tremulas minha mente desnorteada
E em um sussurro diria
Que me apaixonei.
Falo com o meu silêncio ou do que de fato eu escrevo para entender o que nunca fora dito, entrelinhas sucederam-se o amor perdido;
Mas honestamente nem me sinto procedente do que realmente crio, sou flor, sou espinho, tempestade incendeia a força da perfeição;
Sou força, sou fraqueza, sem asas, mas com muletas distintas pelo o que não há, sou guerra e sou paz para nunca mais voltar;
Acalento os seus dias e lamentos para desfazer os anseios que te guardam em qual quer lugar;
"No silencio da noite' nas ondas de varias canções ..
vivo no mundo chamado
"eu&você"
Onde eu tenho o direito de pensar em "nos dois!
Um mundo onde eu vivo ao teu lado' ..
Feliz e te fazendo feliz.
Onde parece tudo real' só parece :'(
Oque mais doi é sair dele e ver
que tudo não passava de uma imaginação .."
É nessas horas
Na escuridão do teu quarto
E no silêncio da madrugada
Sentindo falta da sua amada
Que você percebe que és apenas um mortal
Que ama, sofre e senti dor
Que pena e vive por um amor.
Camisa Azul
.
Aquele silêncio brotou de seus olhos. Eu esperava que fosse ser de curto momento, mas quando percebi no meu pulso já eram 19:45. Fiquei assustado, me senti errado sobre a pressa do tempo. Aquilo fugia das minhas mãos, desliza de seus cabelos. A fome roeu todas as unhas, e uma dor nas pontas dos dedos começava a ficar cada vez mais forte.
Notei que a lâmpada acendia de dois em dois minutos, me assustava mais um pouco com um medo desnecessário.
Eu estava protegido na luz de dois minutos.
Algumas latas estavam no meio do caminho, tropecei, caí e cortei meus dedos roídos. Agora a dor ficara insuportável.
Olhei seus olhos e disse: chega, vamos embora!
O corte se misturou no sal do suor.
Pergunto-me porque escolhi o silêncio, sendo que em toda minha vida fugi dele... Hoje me calo para tudo aquilo que me aflige, Não escuto mais as velhas musicas, nem quero lembrar-me das palavras que sairá de nossas bocas equivocadamente.
Quero sair correndo para bem longe, Pois a chuva não cansa de perseguir meus passos em todos os lugares que estou. Quero ver o sol brilhar novamente, longe daqui... Hoje não volto para casa... para não escutar o eco dos gritos do meu subconsciente, clamando por uma solução ou apenas um abraço apertado e uma simples frase “Tudo vai dar certo!”
Nestes dias a solidão já não mais visita ela mora, e traz a tona todo o medo, receio e uma insegurança fora do normal. Mas estou sem abrigo, sem aconchego, sem seu olhar que sempre fugia dos meus olhos, Mas estou de partida porque aqui a chuva já me encontrará
" (...) Talvez esta dor,
não seja mais do que um certo silêncio.
O silêncio, de alguns capítulos,
que no decorrer de nossas vidas,
a saudade sublinhou. "
SILÊNCIO, QUE AGORA VOU REFLETIR
De que vale teu ouvido
Se não consegues me ouvir?
Para que serve teu falar
Se das supérfluas palavras que emites
De na nada tenho a aproveitar?
Queria saber eu para onde foi tua educação
Em que situação ela te deixou?
Será se ficou difícil, complicado?
O que te faz ser assim?
Tens medo de ficar calado?
Conviver não é tão difícil
Não pode ser
Viver em sociedade é regra
Ou vive, ou vive
“Ossos do ofício”
"Algumas coisas não cabem em palavras,
mas ainda assim, quebram qualquer silêncio,
como um sorriso de felicidade..."
Eu tinha tanta coisa para falar.
Mas hoje eu resolvi me calar.
Reservei meu silêncio e minha cama.
Não quis ser previsível.
E sei que você já anda por aí
aprendendo a me decifrar.
Entre as luzes
Eu fui aquela lágrima caindo,
Silêncio esvaindo
Cálida solidão...
Eu fui o grito forte, que ninguém ouviu
Eu não tive sorte, nem anjo da guarda
Pra cuidar de mim...
Cultivei o medo de voltar pra casa,
Pelo meu receio de não ter abrigo...
Sempre fui do mundo, eu corri de tudo
Pra sobreviver...
Me virei de lado, do outro, e do lado errado
Sou gato escaldado,
Sou esperta assim...
No balancear dessa malandragem
Vou um pé cá, e o outro segue
Eu não sei pra onde...
Ela –(part. II)– semifinal.
“A presença irradia, o silêncio ilumina, enfim e seus significados”
... E vício é o infinito, e seu fim.
O fim é o começo de outro alguém.
E lá se encontrava Ela em mim.
E eu, porém, nunca a via.
Assemelhava-se a um ar noturno.
Uma coisa de sentimento profundo,
Amargo e estreito.
Ela se perdia ao abismo perfeito.
Queria tira-la daquilo.
Mas a noite traiçoeira se calava novamente.
E lá estava, Ela, no chão de sua própria cama, ao relento.
O relento a consumia,
Naquela noite vazia,
Escura e Fria.
Seus monstros a atormentava.
Estava a espera de sua alma amada.
O semi fim e seus quase final.
- Eu matei uma pessoa!
- Como assim matou uma pessoa?
- Matei...
- (silêncio) Mas como?
- Determinei que ela não existisse mais em minha vida. Se não existe mais, logo está morta!
Sabe o que acontece quando eu fico com raiva?
Eu reprimo essa raiva, e sofro em silêncio.
Sabe o que acontece com esse sofrimento? Ele se transforma em lágrimas de dor, e eu choro.
E sabe o que acontece depois?
Eu levanto, vou até o espelho, penteio meus cabelos, passo um pouco de maquiagem para disfarçar, e continuo em frente.
Sem ninguém saber sobre o que eu passei.
Existem momentos em que o silêncio
fala mais que quaisquer palavras.
Foi só por isso que eu também me calei
depois de tu ter te calado,
mesmo quando eu ainda tinha tanta coisa pra falar.
C a n t o d e S a b i á
S i l v i a S c h m i d t
No silêncio desta madrugada
Ouço cantar ao longe um sabiá.
Nada ele sabe sobre a tão calada
Mulher que o ouve do lado de cá.
Ouço seu canto aonde quer que eu vá.
Ele preenche o meu imenso nada.
Quisera eu ver o galho onde ele está
Para saudá-lo na hora da alvorada.
Por outros lados ele voará,
Outros ouvidos ele alcançará.
Pouca atenção decerto ele há de ter.
Mas n'outra noite sei que voltará.
De um outro galho acompanhar-me-á
Até o vazio e eterno amanhecer.
Se os meus olhos já me denunciaram, por que eu haveria de me manter em silêncio?
Se minhas palavras já te fazem margem, por que eu haveria de ser indireto?
Se minha procura já te indica como norte, por que eu haveria de andar no sentido oposto?
Se meu desejo é maior que os meus medos, por que eu haveria de domar minha ansiedade?
Se minha poesia já te escreve a caneta, por que eu haveria de insistir no lápis?
Se os meus lábios já supõem seus beijos, por que eu haveria de beijar outras bocas?
Se já regulei meus abraços, por que eu haveria de deixá-los frouxos?
Se já me mostrei desarmado, por que eu haveria de me manter em guarda?
Se já provei desembaraço, por que eu haveria de me mostrar inseguro?
Porque um flerte é como um tarja preta, no momento certo cura, no errado mata.
Teu silêncio me ensurdece
Esse jeito frio, insensível esquenta o meu corpo
Se diz palavras brandas, me conquistas
Se não me diz nenhuma palavra, me tens
Você escapa por um momento
E eu te puxo de volta para o meu tempo
Foge de mim fingindo não se importar
Mas é só olhar bem fundo
No mais profundo dos teus olhos
Para perceber tudo
E entender tudo
E então, moldurar o meu tudo
De inocente timidez
A confissões íntimas
De desilusões amorosas
A uma nova paixão
De medo e receio
Ao recíproco dar e receber
De insegurança
A se tornar o porto seguro
Somos um em um só
Somos como a água e água
O fogo e fogo
O ar e ar
A terra e terra
Somos maremotos
Dois vulcões efervescentes
Então não tente apagar
Nem se fechar para o nosso amor
Muito menos, blindar a sí mesmo
Porque no silêncio ensurdecedor
E no calor do teu jeito frio e insensível
É que se percebe
E entende
E permanece, o nosso verdadeirismo sentimento
Houve uma noite em que eu não suportava mais. Ouvia o silêncio da rua e olhava o brilho da lua. Do último andar eu podia ver a luz do seu quarto acesa que me faz lembrar de coisas que me faz querer voltar.
Dei seu nome a uma estrela e quando olhei, ela estava lá.
Uma memória de uma vida inteira, uma dor que eu sei que vai passar e quando fecho os olhos não tenho mais vontade de acordar é um sonho possível, que é impossível se realizar: Você aqui comigo e nós dois juntos, como não pensar? A vida vai mostrar quem deve ficar e o que for para ir, tenta segurar! E se não adiantar, o mundo da voltas, amor, a vida tem que continuar.
Você não sabe.. Mas fiz essa frase pra você, nem lembra que eu existo e já conseguiu esquecer. Era bom lembrar do teu sorriso quando não chegava a madrugada e quando a saudade me abraçava, como não chorar? Era uma história incrível que ainda da pra contar mais infelizmente temos que virar a página. Existiu amor, talvez ainda exista. Mas cada um no seu devido lugar.