Poemas Góticos de Amor
No Silêncio da Solidão
No silêncio profundo da solidão,
Ecoa uma melodia sombria,
O coração solitário busca em vão,
Por uma luz que o guie noite e dia.
As sombras dançam em torno, frias,
A alma anseia por uma mão amiga,
Mas na vastidão das horas vazias,
A solidão persiste, triste e antiga.
Gritei em silêncio
Gritei por dentro
Deixei as águas salgadas do meu mar particular rolarem para fora da minha canoa devagar
Se não
Se não iria afundar
Meus olhos?
Meus olhos ardiam
meu peito?
Meu peito apertado cada
vez mais
Cada vez mais frio
Dói duas vezes
Descrever a dor.
Uma hora a gente não aguenta
mais e fala, desabafa.
Chega do silêncio.
Mas algo sempre fica guardado
com a gente.
Sempre.
Porque uma parte de nós é aquilo
que sentimos.
Eu me sentia realmente triste.
Nada no mundo me consolaria.
Não era coração partido.
Saudade de alguém ou
falta de alguma coisa.
Eu estava triste pelo simples e
maior motivo do mundo.
Eu estava só.
"Perdoa se eu não ficar.
Desculpa se não me demorar.
É que o desejo sincero de um silêncio
só brotaassim que eu voltar a confiar."
DOR
Se o vento soprar silêncio
E me perguntar o que é a dor
Direi no vão momento
Que é ausência de amor.
Mas, se insistir o que é tristeza
Causa de nos magoar
Direi então é a beleza
De sorrir para não chorar
Que são fagulhas de espinhos
Que penetram minh´alma
É a distância do carinho
Do tudo que fez-se em nada
Posso dizer sentida
Que a dor é pranto que cai
Que é todo o mal que fica
Quando todo bem se vai.
Dentre todas as possíveis decisões de tua vida, priorize decidir amar e servir a Deus. Pois isso fará toda diferença quando nesse mundo ela se findar!
Te amar é poesia.
Te amar é a mais pura demonstração de arte, da mais bela arte.
Te amar é uma dadiva divina, baby.
Andrômeda - Então, estás me dizendo que não acreditas no amor?
Achilles - Acredito que amar alguém é de grande sabedoria, e tal sabedoria não está em mercê de maioria.
Andrômeda - Devo concordar que, se amar requer grande sabedoria, possivelmente o amor é raro.
Achilles - Sim, de fato é.
Andrômeda - Mas não creio que para amar se necessite sabedoria, apenas para guiar este amor com louvor e excelência, se requer alguma sabedoria.
Achilles - Para sentir não é preciso sabedoria, sequer inteligência. Mas para amar alguém, de verdade, requer uma maturidade que muitos não compreendem, e jamais estarão prontos.
Andrômeda - Diz isso pelo sentimento ser considerado algo primitivo, mas essa é sua visão, você acredita que o sentimento é algo plenamente cognitivo, químico, estou enganada?
Achilles - Não, eu realmente acredito que sentimento é um elemento material da natureza, não espiritual. Um primata pode se apaixonar por qualquer primata, mas se um primata possuir características gerais aceitas por seu oposto, este será mais fácil de ser amado.
Andrômeda - Sua linguagem é de difícil compreensão, mas para mim, isso é apenas a concepção de um garoto frustrado.
Achilles - Não achas interessante considerar que, é mais fácil amar o belo, do que o feio?
Andrômeda - O que é belo, afinal?
O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.
Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.
O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.
O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.
A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.
Beber sem ter sede e fazer amor a qualquer hora, senhora, são as únicas coisas que nos distinguem dos outros animais.
O amor nascente é tão melindroso, pueril e tímido, que receia desagradar até com o pensamento ao ídolo da sua concentrada adoração.