Poemas Góticos de Amor
Sabedoria!
Ás vezes ficar em silêncio evita um grande tornado, onde o grande culpado será a língua que não coube na boca e falou tudo que não deveria ter falado.
Quem fala é o silenciado.
A gente fala sem gritar.
A gente fala sem ferir.
A gente fala sem matar.
A gente fala sem mentir.
O silêncio, por vezes, é a melhor escolha. Ele é o catalisador da reação do tempo sobre as feridas.Silenciar é ter respeito consigo mesmo, com outrem e com as feridas. Silenciar é, por fim, acelerar a cura, a cicatrização a volta da paz.
Silencie. Respire. Não observe.
Seja feliz.
Na criação do mundo, Deus fez tudo em silêncio, e saiu a mais pura e verdadeira perfeição.
Deus já ouviu e sabe dos teus projetos. Para sair tudo perfeito, mantenha a boca fechada, pois muitos quem tem ouvidos estarão ansiosos para ver seus projetos falharem.
Deus agir no silêncio, então mantenha-se calmo e em total silêncio.
Já deu tudo certo, creia…
❝
Vasculho pelo silêncio
…
Descobri nunca o ter perdido
É o meu silêncio que grita
Em meu pensamento
❞
Não perturbe meu silêncio
Porque você não sabe nada sobre ele,
Porque, enquanto eu falava, você não quis me ouvir;
Agora ele tomou dimensões descomunais,
Sutil, sem fúria.
Criou tentáculos entre os quais me abrigo sentindo a pulsão de sua profundidade, a viscosidade de sua pele.
Vocẽ já não consegue alcançar minhas mãos, nem eu as suas.
Lágrimas silenciosas descem, evaporam, drenam meu corpo, pouco a pouco...
Você conhece o poço dos silenciados?
Nele conversamos nossas dores sem falar.
Lá, o tempo se divide em dois,
E você poderá ouvir os ecos da mudez do mundo.
O SILÊNCIO
O tempo fechou
As nuvens pretas tomaram o espaço de todo o céu azul.
O sol foi embora, não vejo a lua.
Começou a chover.
Me calo, mas grito em silêncio
Mudo o foco, mas o grito ainda arde meus ouvidos.
Fere-me alma e mente,
com teus gritos de silêncio;
condena-me ao nada.
Cada musa ficou para sempre
e nenhuma disse que me amava.
Uma a uma colecionei
pequenos prazeres e magoa.
#FRIO
Como o vento que ecoa com mais força...
E o silêncio que fala à nossa alma...
O que para alguns não é belo...
Para outros é toda a beleza do mundo...
Por guardar segredos...
E sempre ter adiante um desafio...
Passo pelo tempo...
E de meu coração faço dele meu abrigo...
E no frio que me abraça...
Vendo uma folha cair...
Antes da última luz se apagar...
Poderei voltar a sorrir...
Não quero da vida todas as respostas...
Porém as procuro...
E sendo a procura pelas respostas, que à vida dá mais sentido...
Não espere meu sorriso...
Não prometo companhia...
Aprecio algumas amizades...
Para não ter a alma vazia...
Talvez minha alma ainda grite...
Na esperança de alguém me encontrar...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Silêncio ou palavras?
Bom, Me trago em cada expressão.
Falada, seja de forma quente ou fria
Dissertada, sendo ou não bem explicada.
Escrita, mesmo que sem inspiração
Confabulada, mesmo que de maneira largada
E mesmo quando a palavra falada não tem eficácia, o silêncio sincero, singelo e Terno transforma qualquer tipo de relação hostil em uma relação parcimoniosamente sagrada...
Entre o silêncio e a voz, qual delas me transformará em algoz?
Palavras ou silêncio?
Pense bem no que falará ou não quando chegar o momento....
A solidão, muitas vezes temida e evitada, pode ser uma dádiva disfarçada, uma oportunidade para mergulhar no profundo oceano do ser. É nesse silêncio introspectivo que encontramos a chance de nos reconectarmos conosco, de desvendar os recantos da alma que muitas vezes passam despercebidos na agitação cotidiana.
Faça bom uso dessa solidão, permita-se explorar os labirintos internos, questionar, refletir e, acima de tudo, escutar o próprio coração. Na quietude do momento solitário, descubra o poder da autoaceitação, do autodescobrimento e da autenticidade.
A solidão não precisa ser uma prisão, mas sim um retiro sagrado, um espaço para nutrir a sua essência. Ao se permitir vivenciar essa experiência de forma consciente, você transforma a solidão em um aliado na jornada de se encontrar e se tornar a melhor versão de si mesmo.
Há tempos, vivemos na tirania do imediato. Uma geração apressada, ansiosa por respostas rápidas, sem pausas para a reflexão. E assim, nos vemos aprisionados pelo frenesi do presente, entregues ao impulso de falar, sem medir as palavras, sem respeitar o compasso natural de nossas almas e o silêncio que nos habita.
O silêncio, que deveria ser nosso amigo, tornou-se um fantasma. Tememos suas profundezas, sua quietude que nos convida a pensar. Então, falamos. Falamos para preencher o vazio, para afugentar a solidão, mas sem notar que, ao fazer isso, muitas vezes apenas propagamos o vazio. Falamos sem ouvir, sem entender, sem sentir.
Ah, como seria bom aprender a ouvir o silêncio! O silêncio que não é ausência, mas presença plena. O silêncio que nos permite ouvir a nós mesmos, que nos dá a chance de encontrar a verdadeira voz dentro de nós. Porque é no silêncio que nascem as palavras que realmente importam. É nele que podemos descobrir a beleza de uma pausa, a riqueza de um momento de contemplação.
Perder é recomeçar...
Antes que desperte em mim algum grito...
Antes que se perca o sentido...
Diante o desconhecido...
Não me disseram para o que vim ainda...
Em um excesso de desejar sonhar, sonho...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Antes da morte me beijar...
Hei de gritar...
Hei de cair e de chorar...
Também levantar...
Hei de amar, querer , desejar...
Não quero ter outra lei...
Além de sonhar...
Terrível solidão do mundo...
Onde pensam serem felizes por estarem acompanhados...
Onde colocam suas esperanças...
Em outro tão mais ou menos coitado...
Transcende a vida...
Entre as feridas...
Entre sopros...
Enganando-nos ...
Entre sorrisos e arrotos...
Enquanto nos abandonamos...
Enquanto no peito pulsa e canta a chama...
No silêncio mais fundo de nossa alma...
Sobre tudo por nós criado...
De si mesmo...
Contemplador e contemplado...
Enquanto escoa o tempo e o vento...
Até se completar o fado...
Perder e recomeçar...
Sempre...
Voltando, novamente...
A sonhar...
Sandro Paschoal Nogueira
É preciso aprender ser só
É preciso aprender
Ser só
Estar só
Não é o que queremos
Não é o que sonhamos
Mas se temos que passar por isso
Então façamos ser da melhor forma possível.
Em meus dias de ilha
Em tempos repletos de abismos
Visto a minha fragilidade do avesso
Para que a vida retorne aos meus olhos
Isso com muita sutileza
Para não ferir meu silêncio.
Careço também dele
Mas demarco fronteiras
Enclausuro a dor em lembranças.
E na brusquidão destes dias
Dou-me o direito de ser imensidão
Dou-me o direito der ser fenda
Para que escoe de mim
A aversão que sinto pela solidão.
Enide Santos 01/01/15
Recolhida no silêncio
Esgarçadas já estão às horas
Já ceou o tempo
Já bebeu de meu pensamento
Agora sou como raiz, sem flor.
Já o cheiro do amor se foi
As frescas horas não têm mais suas labaredas
Não há mais manutenção para a ilusão
Resta-me o ranho da alma
O perene som de antigas gargalhadas
Sou fragmento dos outros que fui
Quanta vez o meus olhos sequei
E impregnada de vida, lutei!
Ai de mim...
Que sou apenas volta antes de me ir
Que já manca minha dor e cai ao chão
E no seio da absoluta
Já não mais há luta.
Já me vou, mesmo sem saber ir.
Enide Santos 14/02/15
No silêncio encontrei a
dor...No silêncio senti a
sua ausência...No silêncio
ouvi o barulho de uma
lágrima gritando
por você...No silêncio
o meu coração ouviu
a nossa canção...No
silêncio a minha alma
vive a sua espera...
Foi preciso do silêncio
para sentir a sua falta..