Poemas Góticos de Amor
O AMOR É TEMPLO
O Amor não tem segredo
Ele chega em silêncio
leve
manso
sereno e sem nenhum esforço.
O Amor não é brinquedo
é laço
é ponte
é fonte
é horizonte .
Chega de repente
sem nenhuma angústia
in silente
e vira enredo .
Chega quando quer chegar
e quando Deus escolhe a dedo
a quem o coração deve abrigar .
O Amor não é fantasia
não é insossego
não é lágrima
não é desespero
não é agonia
O Amor é Poesia
é ternura
é candura
é canção
é união ...
É a eternidade de duas almas
num só coração
E jamais deve ser confundido com
prisão ,paixão e ilusão .
O Amor é fascinação !
Não escolhe onde mora
e nem se demora quando
enlaçados o olhar quer ficar
Não há distância
diferenças
idade
credo
cor
não há...
O Amor é Encantador !
Tudo que ele mais quer
é no coração do outro poder morar
É como velejar no infinito e ver azul bonito sem ter mar
É como respirar o vento sem a brisa mansa a nos tocar
É como fechar os olhos e num céu in estio as asas ancorar
Ahh... O Amor é Sonhar !
Mas também precisa de tempo
e saber a hora certa a quem se entregar .
O Amor é Alento !
Templo de duas almas num só momento
e nunca quer do outro se distanciar.
Mas sim a ânsia de com um único Amor
poder amanhecer e por si só
E-ternizar !
Um mistério de amor
Renasce no momento
Em que atravesso a porta do teu apartamento
O silêncio profundo de teus olhos em brasa
Os respingos da chuva, o relógio que atrasa
E sentados no chão num dilúvio de sonhos
Bebendo a explosão de soluços risonhos
Corremos pelo trilho da cortina fechada
Enfrentamos o brilho da vidraça molhada
Tuas taças azuis tua boca escarlate
Meu terror me conduz, cão que morde não late
Quando eu despertar na escuridão
Procurando pedaços de razão
Deixa a chave na porta por favor
Que agora eu vou fugir
Pra não morrer de amor
Mistério de Amor
(por Xelhi Hypnos)
Em silêncio levantou e abriu a janela. Contemplou, com olhos de amor à primeira vista, aquela manhã surpreendente. O sol que brilhava intensamente lá fora tocava suavemente a sua face; sentia um calor na alma, semelhante ao calor do sangue que corria em suas veias… Era a vida se descortinando, se revelando na sua própria delicadeza. Era a vida se fazendo na mais pura beleza.
Do lado de fora, sob àquela paisagem que pouco a pouco se manifestava, identificava com riqueza de detalhes, cada um de seus pedaços; percebia no frescor daquela manhã, cada um de seus desejos… Na paisagem emoldurada, a natureza viva lhe falava sobre as suas verdades ocultas. E cada uma delas, no seu tempo, sob a luz do sol, ia tomando forma e se transformando em cenas do seu cotidiano.
Na sutileza daquele mágico momento, ouvia a voz da sua memória. Era um sopro de eternidade trazido pela agradável brisa que vinha do lado de fora. Na memória, traços de alegria revelavam lembranças daquele tempo em que nada era capaz de lhe roubar a esperança.
Ainda em silêncio, permaneceu ali, pensando em tudo que havia experimentado: nos amores e seus sabores; nos dissabores, também. Nos julgamentos, nos encontros, nos desencontros… Sob o véu da reflexão surgiam por dentro, sentimentos dos mais variados. Uma mistura híbrida de sentimentos que contrastavam com a beleza daquela paisagem. Era em parte solidão, mas na solidão havia um pedaço de presença; no medo, a coragem; no começo, o fim.
De repente, um inesperado vento soprou-lhe a face, levando com ele os maus sentimentos, trazendo de volta a esperança que havia se perdido dentro do baú das recordações.
A partir daquele dia, cada vez que abria silenciosamente a janela, ouvia um cântico, entoado pelo som da sua própria voz, dizendo que o sol que descortinava a escuridão do quarto era o mesmo que iluminava por dentro.
Eu nunca pensei
Silêncio com você, eu me encontrei
Nem precisa falar nada, meu amor, eu sei
Acostumada com o drama, meio que cansei
Eu nunca pensei
Silêncio com você eu me encontrei
Nem precisa falar nada, meu amor, okay
Eu já entendi que eu te quero
Sou assim...
Respondo ao ódio com amor.
Ao desprezo com humildade.
À ironia com o silêncio.
À violêcia com brandura
À calúnia com serenidade
À indiferença com resignação
E a todo mal com uma prece.
Não, não sou arrogante por isso
Nem me acho a tal
Creio em Deus e a Ele eu sigo
Ele me ajuda a superar tormentas
Me sussurra aos ouvidos "Coragem!"
Me leva adiante dos me que me ofendem
Sem que eu lhes ouça os murmúrios vis.
Então, você aí,
Não me julgue mal porque você me vê mal.
Corrija para onde olha
Força boa vem de cima, não de baixo.
O amor salva
A menina tão marrenta
Mete medo no briguento
O silêncio tanto doe
Quanto o grito ao relento
O moleque todo matreiro
Achou que o certo era dar gelo
Mas a menina fez nevar
E sem perceber o fez apaixonar
É como diz essa expressão;
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Ele não oferecia a flor
Dizia que flor murcha
Mas hoje,
é capaz de oferecer até a lua
Porque a vida é a escola
O professor é o amor
É capaz de dar asas
De mãos dadas onde flor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/03/2021 às 14:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
💕NÃO MEU AMOR
Não meu amor
Não chegues em remanso
Olha que o meu silêncio fere-me
Abana faz chocalhar ferozmente
Todas as searas de trigo
Que o vento balança
Com os risos de ti
Entre os raios de sol
Agora que o meu coração
Se ajoelhou diante do teu amor
E as lágrimas de felicidade
Saltam dos teus olhos salgados
Sal do mar doce mel
Não chegues em mudez
Pois só o teu amor
Me permite voltar a renascer
Por entre as searas de trigo do teu regaço.
O amor
O amor
Esse silêncio maduro da temperança
Do exagero na confiança
Do saltar vendado
Só para sentir
O amor
Esse velho desordeiro insone
Que arruma o que nos consome
Que nos paira acordados
Só para sorrir
O amor
Esse macio que até machuca
Sempre escolhe ser o nunca
Viver intenso eternizado
Só para suprir
O amor
Que tanto cala quanto prende
Quanto mais usado mais se estende
Ocorre de viver acorrentado
Só para sumir
No silêncio de dois corações
que batem em sintonia
opera o Amor que nos eleva
em enlevos de fantasia
edificando os momentos
de suave harmonia
“Um amor contido
Na mente vívido
É solidão que corrói
É coração dilacerado
Silêncio abafado
Desejo refutado
E a distância entre nós.”
Viviane Andrade
AMOR TRANCADO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O silêncio se rende aos teus passos lá fora;
eu me atenho às caladas desta sala escura;
fantasio, desejo, percebo de ouvidos,
que vieste segura, e porcerto estás bem...
Quero abrir essa porta para o corredor
e mirar o teu porte, fazer gentileza,
ver a cor do vestido com que foste hoje,
mas me vem a certeza de não ser prudente...
É preciso estancar este quase rompante,
pra manter meu instante, meu culto secreto
e sonhar com a chance que jamais terei...
Logo escuto ruídos da chave que fecha
tua porta pra minha, teu mundo pro meu;
o museu de miragens deste coração...
Um coração amante, com o seu amor distante,
Numa escuridão de noite, silêncio da madrugada,
Um coração abrasante, ferve uma alma apaixonada,
Eu queria ter asa de pássaro para eu voar na imensidão,
Encontrar a minha doce amada e viver nossa eterna paixão.
A vós, eu digo.
No silencio contemplo o teu amor;
Que me alimenta com todo seu calor;
Deixo a imaginação sonhar com vigor;
Cativando o prazer e a delicia do seu sabor.
Neste sonho que te espreito;
Fecho meus olhos e não mais quero acordar;
Quero assim sempre contigo sonhar;
Encontro sempre o motivo pra te amar.
Não me importa onde estiveres;
Na distancia em que encontrares;
Já conquistares meu coração;
E também minha grande paixão.
Vive no meu rosto um belo sorriso;
Revelando a doce avida da paixão;
Dos meus olhos tristes lagrimas caem;
Pelo rosto deixam marcas da solidão.
E quando a hora chegar;.
Amor, eu logo partirei para te encontrar;
Não há percalços e murros para me atrapalhar;
Vou a teu coração hospedar e muito ei te amar.
Quero sentir o prazer de uma mão cuidadora;
Quero braços fortes para me abraçar;
Minha grande saudade possa acalantar;
Com sua boca fazer-me de prazer delirar.
.Quero ser seu e você meu;
E nos dois juntos um casal formar;
Junto pela cravadas rua quero caminhar;
Para o além do infinito vou te amar
Uma História de Amor!
Tem momentos em que o silêncio se insta-la na minha sala de estar, meu coração silencioso!
Tem momentos em que eu me cala,pois as palavras são desenhadas em uma folha em branco
São apenas palavras sem som,sem gritos e sem expressões,sinto o eco dos meus pensamentos
Falam de saudade,de amor e lembranças contidas na memoria do tempo
Enquanto o vento bate a janela que deixei entre aberta, o som retumba, me fazendo companhia e nesse momento,
Meus olhos observam as linhas retas de uma folha sem vida,nasce ali uma história, uma história de amor.
__Eliani Borges.
O MEU AMOR TI!
Sinto o teu silêncio, a tua distância, orgulhosa...
Busco nos teus passos as respostas para o meu amor
Porém o teu sentir, nada expressa, ficas silenciosa...
Entregue aos sonhos profanos, causando-me pura dor.
O meu amor por ti, tão maculado, nessa ilha,
Solidão emerge do teu orgulho, acima de tudo.
Desconheces as belezas e as maravilhas do amor.
Assim, a mais bela flor, a cada dia me deixa mudo.
A contemplar o perfume que se esvai ao cair das pétalas.
Os dias passam inúteis, na espera dos lábios que não se tocam.
No desejo de um beijo, amor profundo, e palavras belas,
Não tocam o teu coração, e o cais são os dias que passam.
Pois sei que sempre fará sofrer aquele que te ama...
Ainda fará crivado de feridas, que a alma inflama.
Sem que queiras ouvir falar do amor que por ti clama!
Ó bela rosa orvalhada, que veneno no meu coração derrama.
Contemplar-te é como estar no alto da colina e ver o mundo,
Sem poder tocar a beleza que tem a mais linda campina,
Louco coração, surdo, silencioso, que me deixa mudo.
A navegar no corpo, nutrido de desejos por ti menina.
Fere o meu coração, e deixas os meus lábios secos por amor.
Teu coração, e teus olhos cegos para o amor, não amam,
Sem destino certo, sem a doçura, e o perfume da bela flor.
Vivo a amargura de um amor que aos meus desejos sufocam!
Ronaldo Balbacch
São Paulo-SP, 29 de abril de 2.014.
NO SILENCIO
Viver é plantar amor em teu coração
Lançar diversas formas de sementes
Para cada dia uma rosa possa abrir
Florir e sorrir na colheita que a de vir
Tenho sido um jardineiro preocupado
Florindo no tempo do teu caminho
Permitindo que vague boa fragrância
Sobre os ventos do outono
Nele quero ser um pequeno beija-flor
Para sugar o néctar como fonte de vida
Saboreando boas lembranças da vida
Dos deuses polinizadores do amor
Também como jardineiro eu semeio palavra
Tenho pensado o momento do seu cultivo
Seus poderes e efeitos. Capaz de viver
Como sementes em seu singelo coração
Espero que tenha achado pelas vielas da vida
Um jardim que pudera ser visto de longe
Um porto seguro para ancorar meu amor
Que sobrevive pregado no meio do silencio
''Na rua do meu silêncio''
Canto já só em minha solidão,
Na quietude desta minha rua,
Onde amores passam corridos
Como pássaros perdidos,
Acalentados pelo brilho da lua
Que os abraça em nuvens d'algodão
Na rua do meu silêncio,
Passam figuras risonhas
Do passado à que pertenço,
Contando histórias tristonhas.
Conservo no olhar uma tristeza incomum
Que veio de não sei de onde,
Mas que me é um grande tormento,
Sento-me nas calçadas do sofrimento,
Procurando a minha sombra que se esconde
Dentro de mim não indo a lugar nenhum.
Na rua do meu silêncio,
Há vozes que ecoam pelo ar,
Pensando que me convenço
De que devo um dia falar.
Uma pequena palavra caída...
feita em silêncio na alma...
Morro nos teus braços meu amor....
renasço em ti de desejo...
Deixo o teu perfume invadir a mente...
no mais profundo do meu ser.....
Amo-te homem de hoje e de amanhã..
toda a vida quis e não sabia...!!!
Talvez tenha sido a última chance para o amor
As palavras transformam-se em profundo silêncio
A brisa leve deu espaço a tempestuosas noites de escuridão
Não há outra saída
Só me resta as lembranças de um amor
Que evaporou rapidamente
Sem ao menos deixar espaço para um único adeus
Yara Alves
Minha sina é viver livre, solto...
Guiado pelo vento,
Meu amor, me perdoe,
Eu amo em silêncio,
Em distância.
Eu sou assim,
Meu amor,
Me entenda,
Por favor.