Poemas Góticos de Amor
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trecho de crônica de Martha Medeiros.
Talvez, se você viesse depressa, o café não esfriaria. Porque café, assim como o amor, quando requentado dá embrulho no estômago.
Com freqüência a sensualidade precipita o crescimento do amor, de modo que a raiz permanece fraca e é facilmente arrancada.
Convenientemente aplicada a qualquer situação, o amor vence sempre. É um fato que se verifica empiricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama. Pois o amor é um potencial de energia.
Pra você guardei o amor que nunca soube dar, o amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar sem entregar e decidir.
É que o amor é como árvore. Rebenta por si próprio, penetra profundamente em todo o nosso ser e continua muitas vezes, a verdejar sobre um coração em ruínas.
O homem, guiado pelo amor-próprio, corrompe-se; passa a ter o desejo de ser superior aos outros, aliena-se.
Amor a gente não procura. É assim: você deixa a porta meio aberta, se distrai plantando girassóis e ele entra. Ele adora contrariar.
No entanto como seria bom construir alguma coisa pura, liberta do falso amor sublimizado, liberta do medo de não amar...Medo de não amar, pior que o medo de não ser amado...
O amor é um sentimento tão profundo que nos deixa cegos para tudo mais.É uma verdade absoluta: se a paixão é capaz de transformar o mais hábil dos homens em um louco, o amor é capaz de transformar a mais louca das criaturas em uma pessoa muito hábil. Hábil até demais!
É cedo demais pra desacreditar do amor. É cedo demais pra desistir. É cedo demais pra pensar que não tem final feliz.
— E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? (...)
— Amor não existe. É uma invenção capitalista.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de furta mordida, nós na batida no embalo da rede, matando a sede na saliva.
Pois maior que tudo é o amor. E o tempo nem de longe consegue apagá-lo com a mesma rapidez com que apaga as lembranças.
O Amor é uma árvore ampla e rica, de frutos de ouro, e de embriaguez; infelizmente frutifica apenas uma vez.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.
No amor felizmente a riqueza está na doação mútua. O que não significa que não haja luta: é preciso se doar o direito de receber amor. Mas lutar é bom.
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua maior pureza. Se ele interroga sua consciência sobre os atos realizados, ele se pergunta se não violou essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem nada a se lamentar dele, enfim, se ele fez a outrem tudo aquilo que queria que os outros lhe fizessem.