Poemas Góticos
Aos incrédulos a morte é o fim.
Aos sábios que ficam é um ótimo recomeço.
E aos felizes que vão é somente mais uma data no calendário da eternidade!
A morte acontece em um piscar de olhos... Assim como um Sonho ruim.
Ao menos, em pesadelos, piscar os olhos pode haver ressurreição.
Lilith Campbell
Nenhuma palavra ou atitude
Nada que aconteça, nem mesmo a morte
Abala a minha fé.
O AMOR é maior
E o BEM sempre vence
Porque JORGE é meu escudo
JESUS CRISTO, minha fortaleza
E DEUS está comigo.
Morte
Morte
Morte
Eres tão estranha para mim
Ao mesmo tempo, tão viva em mim
Não consigo sentir seu término, seu fim
Porque será que me amedronta?
Porque será que é tão estranha para mim?
Não consigo te entender
É como se fosse um vale sombrio sem fim
"SEVERINIDADE"
E o que havia de ser?
Severina é Severino!
Morte e vida há de crer
Tão comum em seu destino
Era o filho de Maria
Igualdade em homonímia
Que de nada adiantaria
Carecia outra insígnia
Solução em Zacarias?
Mas em outra vez são tantos!
Não se quer mais zombaria
Só respeito entretanto!
quando a morte
pegar minha mão
Vou segurar a sua com a outra
E prometer te encontrar
em todas as vidas
A CRUZ...
Na cruz Jesus venceu a morte;
E nela, mediante a ressurreição nos deu o amor e a alegria de vivenciar um novo ser!
O AMOR E A MORTE
Se amar é morrer,
Sinto lhe dizer
Mas meu corpo já está a
Apodrecer
Não quero apenas te
Conhecer, quero te entender
Mesmo que para isso, eu
Tenha que morrer
Vou te amar,
Mesmo sabendo que um
Dia você vai o quebrar
Enfeitiçado, em tamanha
Feição que atingiu meu
Coração
O que os olhos não vêem, o
Coração não sente, mas...
Meu coração te agarrou, e
Meus olhos se enterraram
Na eternidade do amor
Irei vender a morte ao desejo.
Vou vender beijos aos marinheiros, acorrentar as ondas aos pés da minha amada, semear anarquias no vento para que tudo se vá.
Abraçarei uma estrela à noite, ouvirei os segredos de um búzio, sobre a vida que ela leva em alto mar, onde quer que eu pernoite.
Trarei nas mãos castelos de areia, e dentro deles sonhos, cometas, sereias e roletas.
Andarei vagueando e despido no cais, puxarei conversa com os gatos vadios, enquanto vou polindo a vida de um ouriço.
Esperarei pela maré baixa, para que as ondas me tragam as correntes.
No dia do meu adeus.
Dizem que com a morte, sofrem aqueles que ficam, pois para aqueles que partem tudo acabou.
No dia do meu adeus, não quero que ninguém sofra ou se entristeça, apenas com o tempo um fio de saudades e com boas lembranças recordem com carinho a minha passagem pela vida.
Pois ao contrário do que dizem, que para quem parte tudo acabou, para mim é aonde tudo começa, o descortinar do grande mistério.
Da morte nenhum medo tenho, mas de não ter vivido verdadeiramente e ter cumprido meu propósito nesta existência, isso sim me faz tremer e sentir calafrios.
Não há nada mais triste e lamentável do que uma vida desperdiçada com as distrações temporais que apenas servem para alimentar os Egos.
Mas com a plena certeza de combater o bom combate, vivi e vivo dia a dia orientado pela GRAÇA imerecida e guiado pelo discernimento recebido do grande Altíssimo Arquiteto Universal.
Ao longo de minha caminhada, vivi muitas vidas, muitas fases, dificuldade e superações que me serviram como lições e grandes aprendizados, que pouco a pouco foram me podando e me moldando.
Muitos foram os que por minha vida passaram, alguns indiferentes que se perderam no tempo e outros amados que levarei para eternidade em minhas lembranças.
Esta caminhada é um sonho e só quem está sonhando a considera real.
Então chega a hora de dizermos adeus e como em um despertar acordamos rindo das paixões, sofrimentos e tramas da vida que acreditava mos em um longínquo dia serem de verdade.
Não tenho receio da morte, tenho receio
da língua cortante de alguns seres, que
vivem a julgar o alheio.
Não lembro quando foi a primeira vez que desejei a minha morte, mas sei que penso desde criança.
Desde criança anseio por esse dia, um dia qualquer.
Todos aqueles que amei morreram ou foram embora. O motivo de ainda estar vivo é que prometi a mim mesmo que não morreria até encontrar algo que fizesse sentido nesse mundo. Estudei, amei, larguei tudo o que me prendia, tudo agora não tinha valor. Esperança? Deixara de existir quando meu pai me expulsou por ajudar minha mãe que também me deixou em troca de um homem qualquer. Morri anos atrás chorando em um banheiro, acho que tinha 17 anos nessa época, tinha percebido que minha mãe me largara novamente por outro homem o que se repetiu nos meus 21 anos.
Minha adolescência foi sufocante, vivi sozinho e aprendi o que sei hoje sozinho. Queria eu ter o amor de alguém novamente.
Não entendo, sempre estudei e mesmo que não estudasse tirava notas boas, ajudei todos no interclasse e minha sala ganhou (guardo a medalha até hoje). Leio livros, poemas, escuto Djavan e Chico Buarque.
Mas então o que falta? Me sinto vazio, quando vejo alguém na rua abaixo a cabeça por respeito a tudo que ela deve ter passado. Devo ser o primo que não faz nada, o que chamam de "vagabundo", sou o filho que não serve, o irmão renegado por ter sido de outra mãe. Choro enquanto escrevo e me pergunto, Quem sou eu?
Se eu morrer durante uma forte tempestade. Com chuvas relâmpagos e trovões; terei uma morte regida pela mais bela Orquestra Sinfônica.
Algo menos; será somente um momento fúnebre cotidiano.
(Nepom Ridna)
O acerto e esperteza,
o erro e aprendizado,
a morte e um mistério e a vida e apenas memorias do que fizemos e logo deixaremos para traz.
Estamos todos na fila, quando chegar sua vez você está preparado (a)?
Sucesso
Fracasso
Vida
Morte
Vitória
Derrota...
A MORTE DAS LENDAS
Todo povo tem sua história,
Seu conhecimento popular,
Suas crendices manifestadas
Nos costumes ou no pensar.
O povo urandiense
Tem mentes fertilizadas,
Criaram muitas lendas
E vou deixar imortalizadas.
Quando tinha muita mata,
Muitos rios pra pescar;
Ainda andava a pé,
Aparecia coisa pra assustar.
Quando pescava à noite
E não soubesse agradar,
Não pegava nenhum peixe
Porque a sereia ia atrapalhar.
Em tempo de quaresma
Aparecia lobisomem
Ou bruxa cavalgava;
Trançava crina igual homem.
Passava bicho correndo,
Só escutava a pisada.
Era mula sem cabeça;
Tinha medo da patada.
Ninguém matava nada
Se não agradasse a caipora;
Levava pinga e fumo
E deixava em cima da tora.
Aparecia muita alma
Dando pote de ouro.
Tinha muita assombração
Que fazia medo e puxava couro.
Acabaram todos os encantos,
Até a rama que fazia perder.
Quando destruíram a natureza,
Os encantos vieram a falecer.
Senhor que a minha morte
Seja perfumada de flores
Mesmo que a dor dos espinhos
Trespasse o meu frágil corpo