Poemas Góticos
EXÍCIO DIÁRIO
Pode alguém dizer que é sorte
Pra que se tenha boa morte
Buscando vida em próprio corte
Lasca o vício em deporte
Não é finito nesse norte
E onde quer que se aporte
Algum exemplo te reporte.
.Favor impagável
Querida morte,
lhe concedo uma missão;
algo além de caos,
além da destruição.
Traga a luz sagrada,
do fogo ancestral;
o princípio da vida,
o sonho superficial.
Com seu julgamento,
só você pode ajudar;
o conhecimento oculto,
que só você pode ensinar.
Espero encontrar,
a luz na escuridão;
pois meu objetivo,
é crer na redenção.
Soneto para Sua Majestade a Rainha Isabel II de Inglaterra aquando da morte do Principe Philipe.
- O NOSSO AMOR -
Quando o nosso amor já não for o que foi outrora
lembra-te que as cinzas que de nós ficaram
são apenas pó, silêncio, o fim de tantas horas
que as horas da nossa história não marcaram!
Porém verás que serei o que sempre fui pra ti!
O mesmo olhar, a mesma Alma, sempre teu,
nada em mim mudou, além de já não estar aqui,
e de sofrer, sentindo que pra nós tudo morreu!
Adeus! Palavra que me corta o paladar
que me toca no silêncio e na quietude
junto às praias do cansaço, frente ao mar.
Tantas voltas dei ao mundo, foi em vão,
eu nunca encontrei a tua juventude
noutros olhos, nem o toque que tinha a
tua mão ...
.Paginas finais
A espada brilhante
que perfura o meu peito,
o orgulho esquecido
e a morte em meu leito.
Caminho sobre um vale
que um dia já passei,
onde a vida perece,
onde pela eternidade continuarei.
Sentimentos perdidos
que um dia possui,
no abismo da loucura,
onde lá eu escondi.
Acredito que hoje em dia,
minha história foi esquecida,
dos ossos quebrados
a minha carne apodrecida.
Dos tempos que passaram,
minha pureza que fluía,
do coração queimado
a frieza que crescia.
Se um dia eu for lembrado
que as lembranças sejam boas,
pois aonde estou preso
apenas tristeza aqui ressoa.
A única coisa capaz de te separar de uma pessoa importante é a morte.
Agora se vc passar a vida magoando se deixando magoar
Não permitindo a felicidade por escolha sua, e se separar das pessoas que te ama.
É que nem nascer peixe e não saber nadar
Não faz sentido algum .
Ó MORTE QUE ME COBIÇAS
Ó morte que me cobiças
Ó corpo, a mente
Que deixas que o meu ser
Seja um ser inútil, uma inutilidade
Rastejante nesta terra de pó
Que um dia me há-de cobrir o corpo
Pois a minha alma já tem amo
Meu senhor, meu Deus
Ó morte não tenhas pressa
Que eu também não tenho
Ó morte que me cobiças o corpo
Que me desejas a carne
Desta terra que me cobre os ossos
Nesta saudade que fica com os vivos
Que tantas vezes fica a nostalgia
Em tantos momentos vividos
Ó morte dá-me mais tempo
Que eu ainda não fiz tudo que mais
Queria ou desejava nesta vida.
"Que a chuva traga alívio imediato"
A morte é bem mais leve para os que têm fé num reencontro, para os outros, cuja racionalidade não lhes permite tal consolo, resta o refúgio da razão, onde os momentos vividos devem ser mantidos no melhor lugar da mente, sob pena de dores no âmago, pois para estes a eternidade é agora.
Do pó tu viestes, seu nascimento ocorreu aqui, do pó retornaras, sua morte aconteceu aqui.
quando você vem ao mundo, terás que aproveitar o máximo de tempo possível quando estiver presente aqui de forma física, mas quando chegares a hora e você estiveres na ponta do fim, lembre-se do que você fez, e relembre, não há volta para o que já aconteceu.
A vida e a morte
Na morte o corpo na terra adormece
E a alma flutua no céu celeste
Ascentada no trono junto de Deus
A alma também se aquece
No coração de quem a alma não esquece
A vida se continua no todo e sempre
Para aqueles que a saudade sentem
E também para aqueles que partem
Somente em diferente aspecto
Porque um o invólucro perde...
Daí a vida e a morte, diferença se apresenta
Porque enquanto um num corpo se assenta
Se diz que vive no corpo vivente
E sem um corpo se morre ausente.
Aí que, se a vida pode ser um sopro
E a morte ser a eternidade...
Então é na morte que se vive de verdade?
OBLITERAÇÃO
As músicas aliviam a dor!
Causada por essa confusão
Fogo, morte e Destruição
Chega ao fim de uma nação.
A pressa anda lado a lado com o fracasso.
A ilicitude, é um caminho que leva até a morte, é uma corrente que prende o indivíduo a dependência de terceiros.
Evite tomar decisões antes de consultar o principio da previssibilidade.
esse é um exercício de morte
e vida esse é um exercício de
nascimento dentro e fora
do encerramento um
exercício de furar o tempo
esse é um exercício
de imaginar-me sem o
desgaste de ter que
me explicar porque eu
fernando na verdade
como já sabes sou essa
crueza tanto de perto
como de longe
Na vida, apesar do desastre da morte... Realmente, vale a pena reconhecer que para se sentir feliz, requer ser forte
Onde sempre houver capacidade de viver, sempre haverá a vontade do querer...
E nunca desistir e não pensar em retroceder
Porque o que é bonito, realmente é lutar e com sacrifício vencer;
"Subdesço"
Eu carrego a morte no bolso esquerdo.
Invejo o sujeito que não teme
Em de repente se tornar
somente um nada novamente.
Me encarrego de ter isso em mente.
Como se não existisse esperança nas palavras.
Eu não sei dizer o que não sinto
e não digo o que sinto
por achar que estou mentindo.
Me livro do imprevisto julgando cada segundo
como o ponteiro eu balanço na mesma direção
e em voltas subdesço em desespero.
Meu pensamento é um descanso.
À morte certa escaparmos?!?
Um dia poder à morte escapar;
é um sonho humano, dado a seu Ser;
talvez por ter sido esse: O Apetecer;
de Quem a tal tão Quis Sua Alma Dar.
Que bom tenhamos sido os escolhidos;
neste viver que a morte, tem tão certa;
pra vermos como a Vida, após desperta;
se pra A Tal, não andarmos adormecidos!
Porque devido a ser experiência;
pra Um Ser, quem em nós só Pode ser Sentido;
por Um ver, não havido em nossa visão…
Não está, por tal provado na ciência;
embora a tantos Tenha Aparecido;
com certeza, de não ser ilusão!!!
Aparecido, em Profetas deixado;
Aparecido, em morto regressado;
Aparecido, em Todo O AMAR tão dado.
Tenho a impressão
que a gente vive esperando
nossa própria morte.
- Você não?
Temo que a resposta seja definitivamente
semelhante.
É o que nós fazemos,
conscientes ou não disto,
é o que nós fazemos!
Sempre
sempre
sempre
Estamos sentados na vida
esperando a própria morte
e o próprio desatino do momento.
Nenhum momento será como
aquele momento, este momento
e, por mais que não possamos supor o tal momento,
nós sempre o sentimos muito perto,
ao lado, acima, abaixo…
Às vezes arranha a superfície,
às vezes engata a ré,
às vezes cerca como num círculo,
às vezes entende os escombros.
- Somos nada!
Eu penso e peno,
mesmo diante das magnânimas construções,
dos suntuosos escritos,
das reverberações mil.
- Somos nada!
Contudo temos a deliciosa presunção
de sermos tudo,
tudo o que há de mais importante sobre a Terra,
tudo o que existe entre o bem e o mal,
tudo o que ocorreu de melhor no Universo.
Somos parte. Somos gente. Somos
o que estamos nos tornando
constantemente...
Quando vejo os olhos da morte
Não posso mais temer a pequenez
A suavidade do dia é milagre
O sol da pele que me toca é milagre
A hora ainda acordada é milagre.
Quando olho no fundo dos olhos da morte
Não há mais temores tolos
Não há mais confusões
Nem necessidade de ser notada
Não há mais desculpas para brigar
Não há mais nada.
Quando a vejo tão de perto assim
Quando a percebo inculcando meus brios
Dando-me calafrios
Não há mais nada a temer
Porque, no fim das contas,
Tudo o que eu sempre temi
Está diante de mim
Olhando-me com profusão e piedade
Permitindo-me desfrutar um pouco mais
E viver o que ainda preciso...
"A pena de morte da verdade".
Todo dia ela ressucita, silencia e grita, a verdade abudante, quem acredita torna se elegante, outrossim, vazia, a verdade elevada a pena de morte, vivem se, uma intensa mentira, aliás uma verdade audaciosa fugaz, uma verdade mentirosa, a vida enganosa, enfeitada de Brasil, um contexto vil, história, oratória de percusores, heróis, sim ou não, tal padrão, escravidão, hoje então, miserabilidade estampada, um povo acuado, ou não, reféns de um sistema, ou não, a identidade homem mulher Brasil é dilema, nos anais da verdade, falar é perigo, logo vem diagnóstico de castigo, calar se, render se a opressão, de uma verdade que não querem que diga, sim ou não, ao Deus dará, que na oração se inclina a sorte, falar, gritar, pensar, delicada maneira, eu, colocando a sanidade a prova de um Brasil covarde, ou não, sucumbido pela manipulação em toda parte, decretam todo dia pena de morte pela verdade.
Giovane Silva Santos
19/08/2022 01:32hs
Deus abençoe a todos