Poemas Góticos
Vida Relógio
Esta Vida é um relógio
Que não pára de bater,,,
E a Morte é outra Vida...
Mesmo assim quero viver!
As horas de dor
As horas de Amor
Minutos Sagrados
Minutos de Paz
Segundo ligeiros
Segundos finais!
Um adeus talvez.
Enterrei meu amor,
No mais triste túmulo,
No mais triste sentimento,
Agora terei que me conformar,
Com este tormento.
Mas teria que ser assim,
Não aguentava mais esperar;
Quando pensava que consegui,
Era apenas ilusão,
Antes, dela partir,
De fugir,
De cuidar de coisas mais importantes,
Antes de ir.
Agora, é me curar,
Tentar viver,
De tudo me esquecer...
Tentar me recuperar.
Na câmara dos deputados
A ladroeira "desembestou".
É ladrão vazando pelo ladrão
Tão enganando o Senhor
Não é ladrão de galinha
Eles andam de gravatinha
E só tem ladrão doutor.
O Delubio, companheiro
É outro falso amigo
Saia logo de perto dele
Pois ocê corre perigo
Tão roubando o pais
E o povo vivendo infeliz
Debaixo do seu umbigo.
É tanta sem-vergonhice
Que tem CPI de montão
Tem CPI até dos Correios
E uma CPI do Mensalão
CPI da própria CPI
Acho que tá faltando aí
A CPI DO CUECÃO.
E o planalto parece até
Um grande queijo suíço
Onde ratos comem dinheiro
E nos reais dão sumiço
E depois na TV Senado
Faz o povo de abestado
Realizando seus feitiços.
Zé Dirceu enganou
Todos que nele confiava
Foi ele quem inventou
Este mensalão e pagava
Todo deputado ladrão
Roubando assim a Nação
E ninguém desconfiava.
E nós Brasileiros Arretados
Diante de nossa televisão
Vendo cobra engolindo cobra
(O pedaço podre desta nação)
E nos jornais agora só se fala
Dos malas carregando em malas
Os furtos, frutos da corrupção.
TRECHO DO CORDEL “ A CPI do Cuecão” autor: Vaumirtes Freire
www. meuscordeis.blogspot.com
Essa necessidade de sorrir,
essa necessidade de fingir,
essa necessidade de ser
quebrada e remontada por
carência de ser aceita
onde não sou...
O brilho da lua e das estrelas se-esvai
Eu sinto ao longe vindo uma leve brisa que consigo trás a escuridão
O brilho de tudo começa a se esvair
e tudo é engolido pela solidão
Os lamúrios da minha alma abatida somem com o fim da minha vida
Eu estou caindo em direção ao vazio de onde não há saída
O anjo da morte segura a minha mão
para me guiar em meio a escuridão
O anjo sorri e me diz: A sua espera acabou aqui jovem espírito abatido
Aqui a sua existência terá sentido
Este agora é o seu lar
Aqui você irá poder novamente sonhar...
No final do mundo talvez tudo de certo, mas o nosso final pode esta em um deserto.
Passamos a vida nos perguntando oque acontece no final mas isso nunca poderá ser dito, pelo menos não por nós.
A vida é repleta de incertezas e isso que a traz beleza!
Eu era infelis...
Eu era Triste...
Eu era melancolia...
Eu era solidão...
Eu vi a estrla surgir
Eu vi a estela crescer
Eu vi a estrela brilhar
Eu vi a estrela cair...
Eu te vi
Eu te admirei
Eu te gostei
Eu te amei...
Eu tive felicidade
Eu tive alegria
Eu tive Amor
Eu tive tudo...
Eu vi você diferente
Eu vi você mudar
Eu vi você se arrumar
Eu vi você partir...
Eu me vi magoado
Eu me vi arrazado
Eu me vi perdido
Eu me vi acabado...
Eu senti meu coração triste
Eu senti meu coração doer
Eu senti meu coração vibrar
Eu senti meu coração parar...
Eu fiquei infeliz
Eu fiquei triste
Eu fiquei melancólico
Eu fiquei solitario...
Eu não tive futuro
Eu vivi o presente
Eu voltei ao passado...
E eu retornei a ser
Eu mesmo novamene...
A melancolia da noite
Deve ser triste esperar o dia vir
A lua nunca encontra o sol
Mal deve saber como é o calor
Se encontrar em outro
Ou o que é recíproco
Triste da noite não conhecer o dia
Ela sonha em atravessar o mundo
Não como sempre faz
Ela que tocar o dia
Mas sempre que ela vai, ele já se foi
Ele parece evitar se encontrar
Não é normal ver os dois juntos afinal
O dois se dariam bem, eu acho
Ninguém vê mal algum em ter alguém
Alguém para se amar e acompanhar
Talvez se o mundo não ficasse no meio
Eles se encontrariam
Mas nenhum existiria
Não haveria sentido nisso tudo
Em todo esse sonho da noite
Vivo na melancolia de um amor, que mesmo que o tempo passe eu continuo cada vez mais triste
Quanto mais me distancio desse amor, mais destruído eu fico
As vezes eu pensei que era falta da tristeza
Que era por aquilo que meu corpo clamava, que meu corpo pedia
Só que vim perceber que não era isso
e sim a falta daquele amor pela qual eu me apaixonei
Toda vez que me deito e tento dormir em paz, essa sensação sempre volta e fico acordado até capotar de vez com medo de sentir novamente
O mundo seria mais triste se não houvesse a música, onde a melancolia tomaria conta e os males não se espantaria.
Como conheceríamos a Bethoven e a sua bela sinfonia ou mesmo Freddie Mercury com aquela grande potência.
Penso eu que, a monotonia seria a tônica dos momentos vividos nesse ponto pálido azul tão deprimido como descrevia Carl Sagan sobre o nosso planeta.
Harmonia, melodia, sintonia e tantos outros "ias" que não cabem em uma vida com a falta que a música faria.
São tantas expressões que a música traz, felicidades, tristezas, pensamentos que vão a mil, que sem ela a vida seria mais febril.
Ah, como é mágico tantos ritmos, instrumentos, cantores que vão de repentistas a tenores mostrando o quão lindos são seus dons.
Ouvir a sua voz linda, suave e muito doce tocou a minha alma como eu não nunca iria imaginar, pois somente tu saberia como fazer para eu me apaixonar.
E, é nesse bálsamo que eu quero andar contigo sem me cansar, e desfrutar todos os meus dias da sua maravilhosa melodia até os meus dias findar.
Eu estava tão triste...
Fiquei tão triste por tanto tempo
Me acostumei com a ideia de melancolia
Fugir daquilo era um pesadelo
Não queria ser feliz
Melancolia
És linda triste,
Ainda que insiste
A me fazer deprimir,
Reter o meu sorrir!
A pensar me fazer
Que amar é morrer
De desgosto e decepção,
Sem gosto para a paixão
Que nos dilacera o peito
Como uma fera tem feito!
Amarga melancolia,
Larga de apatia,
Longa de temores,
Prolonga as dores
Que em meu seio tenho
E os anseios que venho
Tentando superar,
Procurando achar
Sozinho sem sorrir,
Caminho a se seguir!
Bela tua tristeza;
Singela natureza
De madrugadas insones,
Transformadas em ciclones
De sentimento e emoção
De dentro do meu coração
Pesaroso e sombrio ―
Amoroso, mas frio!
Destrói-me; faz-me chorar!
Corrói-me; traz-me um ar
Pesado sobre a minha mente,
De enfado, e a encobre totalmente,
Desejando tão somente a morte,
Deixando de ser quente e forte!
O riso se transforma em pranto!
Um sorriso se forma no canto
Do rosto, todo ele amarelado
De desgosto do modo levado
Que tenho vivido minha vida!
No cenho abatido, linhas doridas
Tão cedo trazidas de mordaz sentimento!
Coração ledo na lida, mas sem mais alento!
Melancolia que me toma, fazendo triste
Melodia que se forma sendo que inexiste
Agora em mim, esse terrível sentimento!
Hora do fim, desse sensível esgotamento.
Ao ouvir música triste,
choro sem ter depressão.
Fico na melancolia
mesmo sem desilusão.
Eu até sinto um frio
mesmo sem estar vazio
o meu forte coração.
A vida sem ter amor
É triste melancolia
É um circo sem palhaço
Sem um truque de magia
É brasa que se apagou
É fogueira sem calor
Apagada em noite fria
REPICAR
E os sinos dobram com melancolia
Na tarde do cerrado, triste sensação
E outras tristezas, aquela contrição
Hórrido vão que o pôr do sol esfia
O aperto na alma, a sombria poesia
Vazia, sem qualquer uma inspiração
Ao canto do entardecer, fria canção
Brandindo solitária emoção gentia
Dobram, e dobram. Saudade e prece
Funéreo sentir que nem mesmo sei
Donde vem, e pra onde então finda
E eles choram a sofrência que tece
As mágoas que na desilusão eu hei
Dando ao repicar mais tritura ainda!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 13, 2021, 20’09” – Araguari, MG
O que seria o poeta, sem sua melancolia, sem a tristeza? Esses que também são momentos de proeza.
Que vem do fundo do ser.
O SER é AMOR, o SER é SOFRER!
A morte e a melancolia
de muitos seres humanos.
Nesta melancolia sente-se
celebrando o último ato
de amor.
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.