Poemas Góticos

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ACEITAR A MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Só há um jeito de aceitar a vida,
é aceitar a morte...

Inserida por bmdfbas

DEPOIS DA MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Até mesmo depois da morte,
os cabelos continuam a crescer...
Nem tudo acaba... Acabará....

Inserida por bmdfbas

FILOSOFIA DA MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Cada hora do nosso passado
pertence à morte...
Com o fim da esperança
chega à morte...
Não é a esperança
a última a morrer,
mas a morte é a derradeira esperança...
A verdadeira e original filosofia do exisitr
é o estudo da morte...

Inserida por bmdfbas

MENSAGEM DA MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Talvez,
quem sabe,
quem saberá,
mas a morte tem mais segredos
a nos contar do que a vida...
Sua grande mensagem
é nos ensinar
a transitoriedade de tudo...
Tudo passa...

Inserida por bmdfbas

No corpo, na alma quem sabe ou nada.
Abatido e ferido de morte o peso
Onde fostes vida cansada e destruída
A batalha te curva a cabeça
O caráter tão forte outrora
Hoje fraco recortado sangra.
O querer restabelece e o escuro vai
A alma dolorida levanta e ri "

Inserida por Emilsen

Flores mortas

Buquê de flores
Simbolizam a morte
Daqueles amores
Que se perdem na sorte

Buque de flor
Pra que amor?
Que foram colhidas
Sem nenhum pudor

Deixando a raiz
Matanto a planta
Que acaba morrendo
Como quem canta

Flor, em buquê
Não entendo o porque
São flores mortas
De presente pra você

Com más vibrações
Que trazem as rosas
Num lindo arranjo
Mas sempre mortas

Lhe desejo tudo de melhor
Dando esta flor retirada pela manhã
Mas que contigo nao venha pior
Como esta planta morrer amanha

Espero que entenda
Que não a retirei a toa
Isso é a renda
Do amor de uma pessoa tola

Flores são legais
Mais simbolizam várias coisas
Ate coisas banais
Como premiação em um comíssio

Flores são dadas em todos enterros
Isto é uma contradição
Flores são dadas em tempos
Que não tem salvação

A graça da vida perdida
Por isso a vida é tirada
Da planta que antes viva
E agora esta mal tratada

Perderam a graça do amor
Ao o explicar matando a natureza
Será que isso é rancor?
Pelo amor não ter tamanha beleza???? .

Inserida por Eletoncastilho

PREPARAÇÃO PARA A MORTE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)

Faço enquanto vivo
Meu testamento
Que tudo fique ao vento...
Meu cadáver enrijecido
Ventre inchado de hematomas
Busca guarida
Em casa de paredes suaves
Faz então sepultura

Inserida por bmdfbas

morte do meu eu antigo
É o mesmo que não volta a ti
Sujeito a estar sempre errando
Errando porem sempre pensando em si
Esparando a hora certa de morrer
Porem a todo tempo mudando
Enquanto isso no decorrer
Sigo Morto Caminhando

Morto Vivo iludido?
Creio que não
Vivo pra junta de ti morrer
Por que me matas todo dia entao?
Sem razao ou sem motivo
Sem motivo ou sem explicação
Em minha boca um sorriso
Com o doce amargo da ilusão

Pensei em voce
Queria voltar a sorrir
Porem Creio que estou sem sorte
Nao consigo mais evoluir
Parado apenas sobre a linha de corte
Facil te observar
Dor similar a morte
Dificil é te encontrar
Feito uma bussula sem seu norte

Inserida por Tpoeta

Se já parou para pensar o que é a morte ?
E qual seria o seu rumo?
Vejo meus manos morrer todos os dias,
Mais eu nunca me acostumo !

Inserida por Seixas69

TREVAS NOSSAS

A morte encontra um sentido por antecipação
Nas noites em que o abismo é sonolento
As trevas imperam no sangue, que corre nas veias
Onde reina o desespero das almas perdidas
Os sentidos enganam as presas na carne que queima
Nos muros feridos de morte do nosso tempo
Fez-se silêncio nas doces lágrimas salgadas
Nas mágoas de um violino que grita de dor
Já despido com as pautas na tempestade do vento
Choram as almas d’encanto nas trevas escuras
Vasto escuro céu, enigma de muitas almas esquecidas
A podridão gera o sangue que corre nas nossas veias
Mentalmente passamos a viver como sombras
Das saudades que abre os novos caminhos em lágrimas.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

UM DIA VIVI

UM DIA ME FALARAM SOBRE O MEDO
VIVI COM RECEIO

UM DIA ME FALARAM SOBRE A MORTE
TEMI CADA CORTE

UM DIA ME FALARAM SOBRE O ÓDIO
SENTI O ÓPIO

UM DIA ME FALARAM SOBRE O TÉDIO
NÃO ACHEI REMÉDIO

UM DIA ME FALARAM SOBRE A FALSIDADE
PENSEI SOBRE A VERDADE

UM DIA FALEI SOBRE A VIDA
E O PRESENTE ME REANIMA

(RBJ)

Inserida por RBJ

O que parece ser o fim, nada mais é do que a vida em transformação.
A morte é somente uma nova jornada.
E assim como a vida, uma jornada ao desconhecido.

Inserida por silserpa

Se existe uma vida após a morte, pode ser muito grande o sofrimento da alma...
..imagine você deixar de vez tudo para trás?
Talvez a alma deixe de lembrar de tudo o que se passou em vida. ..sei lá.
Mais de qualquer forma, morrer é simplesmente deixar de existir.
O legal da vida é vivê-la independentemente de quem ou o que você é.
Viva o seu presente fazendo um ótimo passado para seu futuro.

Inserida por Ederly100

Não me preocupa o rasgo na carne, o triturar dos ossos e a morte.
é tristeza...
e é só o que me traz os ventos do índico.
navego, horizonte infindo
não há nada, nem sequer uma nuvem
que retrate a mulher amada.
é solidão
é perda, num vai e vem das ondas que se amansaram.
é um tudo, desejo louco de um dia rever-te
é um nada, que alucina e atormenta nas breves chuvas de primavera.

Inserida por robertoauad

Morte em vida...

Ao longo dos tempos quantas definições do que é amor e o que é amar foram intensa e desesperadamente buscadas, elaboradas, racionalizadas, sem que, até hoje, felizmente, fossem encontradas.

Poetas, filósofos, cientistas, pessoas simples, gente comum, de todas as raças, cada um a seu jeito, já viveu e falou de amor e já amou em verso, prosa, mímica, gestos, olhares, tato.

Surdos e/ou cegos, como ninguém, falam e sentem amor.

Por amor, indiscutivelmente, parece haver uma certeza, não há limites.

Como é amar alguém por toda uma vida, mesmo sabendo não ser amado ou, ao contrário, nunca saber que foi, é, e sempre será amado?

Há pelo mundo tantos que, após algumas despretensiosas trocas de palavras passam a se amar à distância, conjecturando como o outro deve ser, e, inexplicavelmente, perpetuam uma forma de amar que suporta a ausência.

Amor é um sentimento que nunca terá uma dimensão definitiva.

A felicidade proporcionada por um amor verdadeiro, após períodos extensos de tempo, pode acabar em indiferença, sem razão.

Amor unilateral traz um sofrimento que nem sempre tem fim, muitos não resistem e perecem, aceitando uma morte em vida.

Por enquanto, apenas por ora...

Inserida por pauloafonsobarros57

luz do luar
sentimento afogado no peito.
mar cheio de felicidade
a vida que conduz a morte,
tantos sentimentos deixados
nos maiores abismos de nossas almas.

Inserida por celsonadilo

morte...
gosto de veneno
doce vinho...
amargo sentimento da perdição...
calo me diante da tua visão...
extremo assim sendo
semântica austera
vertente nos rios de sangue
dor olhar vazio,
querer apenas amar e dor
que tanto se renova
nobres braseiros
cujo o verbo sempre seja o
primor solitário...
traste algoz do destino
ferida aberta...
ate ultimo suspiro.

Inserida por celsonadilo

Por pequena lisonjeia

... Peninha minha fraquejou o risco rabiscado,
Da pena a morte por momentos pesares,
Sou rito, ritual canibalesco, comedor de flores,
Destruídos de amores, onde diviso mundo...

... Olhares se contenham num chuvisco aço,
Metal dos beijos, lamparina dos desejos,
Cadente olhar; mor meu, mui sabida,
Fizeras das tristonhas lagoas, abrigo lacrimal...

... Festas do cimentado momento pranteado,
Flamingos revoam as sombras, esse termo,
Da viajem, tridimensional, tristes, comboios,
Da vida em condução; abrigo aquele da luz...

...Levas de amores aos céus, conduz vento,
Em enciumados braços, um duro presságio,
Não se fundem as margaridas, nessas mãos,
Talvez os calos calados reguem no desbotar...

Inserida por ricardo25vitti

MORTE DO POETA
Marcio Souza
Meu mundo perdeu-se as cores,
Transformou-se em saudades,
Já não canto mais versos de amores,
Foi-se embora a felicidade.

Será meu canto de despedida?
Que o próprio tempo revela?
Dessas surpresas da vida,
Que o pobre poeta não espera?

É uma angústia sem fim,
É uma dor que arrebata,
Que tomou conta de mim,
E que aos poucos me mata.

E nessa adversidade sentida,
Levada à própria sorte,
O poeta morre, com a poesia em vida,
E a posteriori, com o seu próprio corpo a morte!

De tantos versos e cantigas,
Hoje é um poeta que jaz,
Sem lágrimas de despedidas,
Que apenas, partiu em paz.

Marcio Souza

Inserida por marsouza42

Se nada pode nos salvar da morte,
Que pelo menos o amor possa nos
salvar da vida

Inserida por SDinhog8