Poemas Góticos
Já andei entre os vivos,
odiei cada vez que a morte
tocou meu coração,
acordem sinta o momento
venha ao meu encontro,
levantem de um sonho imortal,
bebam e vivam...
pois cantarei para teu coração imortal
dentro do sagrado sangue te amei
agora na minha solidão
pergunta me se ainda a amo,
nas profundezas do teu coração
deixei marcas profundas
nem morte tem o poder...
acorde e veja meu coração bater
em sentimentos que nunca morreram...
dentro do sangue a mais vida que podemos
imaginar, entre as eras vou te amar.
dançar com a morte,
egoísmo irreal
por um estante,
oriundo da dispersão
em sentimentos vertentes,
puramente ao último momento,
desespero unicamente
a vida deixou um marcante,
desejo imponente,
raramente o amor.
num mundo de deuses te amo
mais que morte que assombra meus desejos,
de fronte a desejos que nunca deixei te amar...
correndo livremente na abadia teus pesares,
grito num espaço aberto pelo te olhar.
singular ou derradeiro brilho do sol,
diga me que o amor és um invenção,
deixa por pesadelo,
corremos dentro de uma montanha,
no qual te amor trovejou,
na escuridão de minha alma...
dentro dos espinhos está morte,
a cada vez escutei sua voz,
meu coração morreu no momento,
que cada ferida chegou a ser tão desesperadora,
que morte me persegue num sonho infinito
seu amor tem raízes,
triste no noite que chove em minha alma
a dor cobre ate que morte seja bem
as essas correntes que chama de paixão...
RECADO MORTE
A morte como sempre, atualmente
Ela anda muito ocupada
Com suas entregas
E com, os tamanhos de sua fila...
Ela nem sabe a que leva!
Morte, morte...
Vê se desintegra o seu golpe
Aos ladrões do alto escalão
Lá de cima!
Aos fortes...
Aqueles que sempre aproveitam a vida.
E enchem todo o querer.
Deixe a vida brincar com os fracos
Que esses, sempre no buraco
Mesmo enterrados até o pescoço
Sentem sempre muito...
Muito medo de você.
Antonio Montes
DIALOGO COM A MORTE
Ouvi falar de você por tanto tempo
até por algumas vezes, eu vi você se manifestar
agora sem pra que,você quer me levar...
Nada me falou
nada me disse
eu não sei nada! Nada,
não sei o que tem do lado de lá
Tudo que sei...
é somente o que ouço falar.
Não, eu não quero ir
sem querer, não eu não mereço!
Além do mais eu só conheço
o que tenho por aqui.
Eu não quero ir para um lugar,
que eu nunca vi!
Todavia por aqui,
nunca teve como deveria de esta
também nunca tive o que quis.
Mas mesmo assim, da pra viver
às vezes chorando, às vezes feliz
olhamos o crepúsculo o luar
olhamos o romper do sol
vivemos o amor o amar
e temos esperança com o alvorecer,
gora me diga...
Como pode ser bom um lugar
que para ir até lá...
Primeiro tem que morrer.
Porque você é tão teimosa assim
Não ouve
não tem educação
apenas desce e vai levando
que queira, que não.
Deixe-me respirar
deixe pulsar o meu coração
Além do mais...
Eu não sou de você
não te pertenço
você não tem direito sobre mim
eu nunca te cobrei nada
nunca te fiz pedido, nem rogo
nem promessas ao pé do ouvido.
Não! Eu não quero fim,
deixe a minha vida assim.
Antonio Montes
BANDEJA DA MORTE
Bomba asfáltica
quietude de ossos
decoro do tédio
engano do colosso.
É o fim do sorriso
a parada da vida
é o choro contido
na anciã escondida.
Bandeja asfáltica
extensão do campo santo
é a lamina da estrada
é o choro do canto.
É o fim dos animais
a fauna se extinguindo
quem dera os encentrais
ver esse caminho ruindo.
Antonio Montes
dias de gloria
tempestade na alma e o coração,
morte em um abismo de emoções,
num tempo ultrapassado em minhas memorias,
tudo que guardei foi um poeira em meus sonhos,
nesta vida de maldade e tento sobreviver,
diante fogo que aparece no coração
como um anjo ferido, estou perdido...
nunca mais perguntei porquê?
mesmo assim olhos que defende
até última vida de um monstro que se esconde
no profundo do meu ser!
aprecio a cálida voraz
consumida do meu coração,
então reflito na morte,
longo desejo imponente,
tudo segue mesmo destino
nessa pureza o frio doce
tão convidativo mesmo tempo
acedente das profundezas
me abro no resquício
do anoitecer ao nunca te amei tanto,
atroz minha tristeza.
a morte nos deixa belos no extasie
voraz murmúrios do caos presente
um perfume ausente no auge do vazio.
Quando morri cada vez
Olhei para seus olhos
Quando senti a morte
Te beijei loucamente
Para que tempo
Para se naquele momento,
Esteja tão perto
Que nunca deixaria,
A beleza de tudo seria
Tudo que teríamos
Nos corações
Tocados por um segundo
De nossas vidas...
Morreria esperando por você.
perceba que morte é magica
que sangue é doce
que todas profundezas são um convite
dei um beijo sinta a morte
olhe nos meu olhos
sinta a eterno
ate os céus perderam o sentido
num gosto destilado
grite quando amar tanto
que vida mero sentido.
das mentiras fomos compelidos...
desses prazeres a morte lhe deu um encanto.
as sombras do meu coração
olho para profundo da escuridão,
relembro fatos da morte,
esculpido na alma.
~feitiço da noite~
cala te em minha boca
beijo perfeito,
idem doce morte,
entre tantos momentos
desejei viver num sonho com você,
minha eterna perdição,
em teus olhos tive a esperança...
se a morte deseja até maquinas que te fazem viver
descanse em paz,
na cidade de ilusões seja mais um terror
bebida que se destila nas profundezas da alma.
Seus segredos me levam a morte,
no teu espirito os laços do destino,
nessa foi tua vida até a morte te desejou,
mais um beijo e tudo leva a loucura do amor,
suas lagrimas queimam no coração,
ninguém compreende o teu desejo,
unicamente a morte, num profundo amor,
a cada dilaceração tua voz chega ao além...
no teu olhar profundo, o vazio do mundo.
na loucura conheço teu amor,
o fogo consome...
a morte em chamas...
sua vida é uma passagem
para o qual o mundo nunca esqueceu,
que assassinei muitos pelo teu amor...
e tudo que quis foi viver para sempre...
tudo um jogo depois bebo um café expresso, todos espaços são iguais até a morte.
entre o momento vejo sua face no céus,
lamento mais seu coração parou, por falta de pagamento. desculpas mais cancelamos sua festa pois as bebidas estavam com veneno.
desejo infernal morte repentina
sentimento morto por algo mais belo,
desatino, fora do auge puro terror,
quando se diz amou nunca fui amado,
meramente a sordidez... (vamos ser amigos)
vamos rir ou chorar... diante tal tentou...
a morte para poucos corações dignos
no vespertino da realidade somos almas perdidas.