Poemas Góticos
ESTABELECER
Eu quero esta com você...
Assim como a sua sombra
a sua corrente da alma
sua água corrente, sua onda
a musica em sua banda.
Eu quero esta com você...
Ser as pétalas da sua rosa
as folhas de todo verde
os espinhos de suas hastes
o copo da sua sede.
As marcas de todos os rastos
as margens do seu caminho
o pulsar da sua vida
o medo em seus cantinho.
As areias da sua praia
poeira do seu deserto
a distancia da sua esperança
a felicidade do seu perto.
Antonio Montes
Queria desistir da minha dor, mas "desistir" é quase te esquecer. Prefiro a sombra da lágrima violenta que tua partida deixou. Não ouso me permitir ser feliz sem ti.
Tua presença me deu vida, me deu morte, me deu alegria, me deu tristeza, me deu coragem e me deu medo. Às vezes me pergunto porque tão cruel dor me aconteceu, aquela que sonhava sem limites e hoje se esconde nos seus piores pesadelos, essa sou eu. Poucos sabem, mas minha dor é uma forma de não desistir de você, é insano, louco, mas é assim que eu sobrevivo. Os dias que vivi com você nunca serão esquecidos. Guardados, sim serão guardados para sempre.
Eu escolhi "Você" todos os dias, e quando acordo que não te vejo, não ouso me dá o direito de ser feliz e de te esquecer. E, independente de qualquer razão, jamais serei "Eu" sem "Tu".
"E ainda terás que conviver com a sombra
que ainda habita teu coração
e fingir que a razão está no comando
como se de pés estivesse ao chão."
Volte, felicidade!
Quem é você,
cuja sombra me encobre,
da face nada se vê,
a não ser um hino esnobe?
Fui eu quem te escrevi,
o vil detalhe esculpi,
vi, aos poucos, seu partir,
fugir,
sumir,
sem, ao menos, um sorrir.
Quem furtou o meu cinzéu?
Não achei mais minha pena,
sequer vi mais meu papel.
Inspiração saiu de cena.
Nomearam-lhe felicidade,
coisa estranha e abstrata,
de ti só restou saudade,
preciso ler minha errata.
Quem lhe espantou foi a verdade,
não combinou com minha idade,
a higidez da realidade,
desprezou a lealdade,
em algum beco da cidade.
Volte, felicidade.
Areeiro.
Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.
Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.
João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.
Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.
No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.
No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.
A areia é a vida, o pão de cada dia.
Espera Maria, a noite caiu.
O filho chorou, o João não subiu.
A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.
Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.
Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.
O sol nasce para todos!
Mas.. lembre-se, a sombra e a paz, são sempre para
Quem as realmente merecem.
AWOLE WANTU, UMOSI NINGA.
(Dois são um grupo, um só é uma sombra).
Sempre seja do coletivo, seja companheiro, seja fraterno...
Ajude e aceite ajuda!
Entenda que somos fortes quando estamos em grupos, quando somos unidos e firmes na caminhada...
Andar acompanhado com alguém pelo caminho da fé é sempre melhor e menos doloroso, pois podemos olhar para o lado e ver um outro que também procura soluções para o mesmo problema, procura um sorriso nas alegrias...
Isso nos dá forças extras e ânimo...
Precisamos parar com a arrogância de achar que somos únicos, que somos especiais!
Especial é quem sabe dividir, quem sabe somar em uma comunidade, especial é quem ajuda sem interesses, especial é ser educado, ser carinhoso, receptível, maduro pra aceitar opiniões contrárias e saber tirar o melhor disso, ser especial é quando somos parede para parar as conversas paralelas e mentirosas e quando somos ar que conduz a palavra que edifica! Aí sim é ser especial!
Ter inteligência e usar para fastar as pessoas não é inteligência...
Ser inteligente é saber agregar, é aceitar as diferenças e daí construir uma comunidade forte e exemplar...
Ser inteligente é saber que o único caminho é quando unimos todos em uma só causa, aí sim você mostra sua inteligência!
Ser inteligente é quando olhamos com os olhos da fé e respeito e acolhemos aqueles que mais necessitam de nosso olhar, nossas mãos e palavras de otimismo!
Quem tem palavra, que as diga para um bem comum...
Quem não tem... Fazer o que!
Em um mundo complexo como o nosso ,onde não se pode confiar na própria sombra, ficamos na dispensação de Deus.
Quem ele puser na nossas vidas, quais coisas ele nos conceder que conquistamos, aí sim seremos realizados, caso contrário é só enfado e canseira.
Porque se por um par de tênis, por alguns reais tiram nossas vidas.
Então é como Jesus falou:simples como a pomba e prudente como a serpente.
A vida não é nada além de uma
sombra que anda, um pobre ator que
pavoneia e lamuria seu instante
no palco e depois não é mais ouvido:
é um conto contado por um idiota,
cheio de som e fúria, significando nada.
Mas o tempo não passa,
Flui, rasteja,
E se esgueira na sombra da própria sombra
Parece que o dia não quer se acabar
É tão lento, tão devagar
Parece birra de criança,
Só para nos irritar.
Mas este dia inocente,
Diria até, inútil
Insiste em demorar.
Devagar se vai o dia,
Mais lento que uma lesma
Teimoso em acabar,
Mas logo ele irá passar,
Pois está chegando a tão esperada hora,
De finalmente te encontrar!
Sou a sombra do carvalho
Na noite sem fim
Sou a sombras das casas
Que se erguem aqui
Sou a sombra da Lua
Numa noite de luar
Sou a sombra entre as sombras
De um coração a dançar
Sou a sombra solitária que vaga sem cessar.
Não sei nada
Sobre a vida
Ou sobrevida
Sobrevivo
Sobre o trigo
Sob a sombra
Sobra escombros
Sobre os ombros
Chão
Escuridão
Pão
Perdido
Sobra
Outro pedido
Sempre
Desatendido
Vida
Sobre ela
Sei
Que acaba.
Edson Ricardo Paiva
És a sombra do meu amor.
Desvio-me de ti.
Mas a cada passo meu.
...Sinto-te.
Não irei mais resistir.
É em ti que está o meu amor.
Estas impregnado em minha alma.
É de ti que preciso para manter
meu amor vivo, sem sombras.
" Mas dentro de mim."
(Goretti Mello)
Encontro na tua sombra.
Quente do deserto.
A luz dos meus dias.
Na tua pele, a água do mar.
Na minha, a água do rio.
Onde desaguam.
Desaguam as águas da vida.
As lágrimas, guardam todas as águas
Das chuvas de alegria.
Os ventos escrevem na pele.
Como na ponta dos dedos.
O mais antigo sussurro.
Feitos de carícias e carinhos!.
Que reine sobre mim o meu amor
Que seja a sua sombra meu abrigo
Eu faço dessa sombra meu castelo
E peço aos deuses que eu seja teu lar.
Dentro do meu corpo o teu descanso
seja sempre tua hora de acordar
em devaneios por momentos esquecendo
uma outra vida, um outro mundo
embora tenhas sempre que voltar.
AMOR...
NÃO TEM CHEIRO, COR, SOMBRA,DOR, PESO, TEMPO, MOMENTO.
AMOR È PERDOAR, AJUDAR, DEDICAR, VIVER O QUE É BOM
E APRENDER COM O QUE É RUIM, AMAR E VC ENTENDER QUE A PESSOA E IMPORTANTE PRA VC, MESMO QUE ELA TENHA VÁRIOS DEFEITOS MAS LEMBRE-SE VC TBM TEM.
AMAR... E OLHAR PARA O OUTRO E DIZER EU ESTOU AQUI EU ACEITO SEUS DEFEITOS CONFIA EM MIM...
AMOR... SENTIMENTO SEM RANCOR, DOR, RESSENTIMENTOS E VIVIDO EM PLENA VIRTUDE DA FELICIDADE...
AMAR... E SE JOGAR... SE JOGAR DE CABEÇA SEM PENSAR NO QUE POSSA DAR OU ENQUANTO TEMPO VAI DURAR...
QUE DURE... DURE MUITO OU POUCO MAS QUE DURE O BASTANTE PRA SER INESQUECíVEL PARA QUE POSSAMOS DIZER A VIDA TODA QUE SABOREAMOS O FRUTO MAIS PERFEITO, O AMOR.
APENAS... AME...
MEU MEDO
Caminho pela casa a esmo... me perco...mesmo...
Esbarro em minha sombra... tropeço...desço...
Fujo dos espelhos que eu mesma coloquei por todos os cômodos...incômodos...
Tenho medo da minha cara de medo...
Onde fui buscar este inimigo...perigo?
Se eu quebrar os espelhos aumentarei a sua força...minha forca...
Cada caco será mais um...buraco...
Infinitamente perdida no escuro de cada lâmpada que ainda não me ensinou qual é o interruptor correto...aperto...
E onde foi parar o meu equilíbrio para andar no escuro? Tudo virou muro?
Cada passo é um ponto de interrogação...sem noção...
Estou perdendo meu norte
preciso de um suporte
O tempo passa e a aprendizagem é mais escassa
Quero uma mão que me fala...não bengala...
Olhos que me enxergam sem me tocar...só de olhar...
Se ninguém me fizer isto... eu desisto...
mel - ((*_*)) 31/10/12
LÍRICO
A golpes lentos, divago:
antiga a paz que me guia.
À sombra o rosto e o lago
onde Narciso, o mirado,
me desvia.
De onde venho, me mato.
E onde me acham, há dor.
Alguém apaga meus passos
(um mago?) com uma flor.
E os golpes, cadenciados,
fundem o lago e o rosto
à voz de um outro, sem lábios.
