Poemas Góticos

Cerca de 42211 poemas Góticos

no silêncio da noite, reflito
porque ainda vivo ?
a morte não me levou
qual é o motivo?
em meio a pensamentos me perco ,
e o vazio me invade
como uma flecha certeira
dor que invade
destrói por dentro
tento seguir em frente
sorriso no rosto disfarça
a dor que corrói a alma ....

Inserida por bia2911

Meu epitáfio será o vento, o silêncio, a maré vazante.
A morte vai ficar chateada
Porque não haverá carpideiras
Nem lágrimas no meu velório.
Ninguém precisará ficar triste,
Porque tudo que existe
Será como o vento, o silêncio e a maré vazante.
Quando eu morrer, quero música.

Inserida por Wandacunha

O silencio toma conta da musica brasileira...
e sua morte ganha eternidade,
sua passagem pela vida marcou nossos corações,
a vida se silenciou, bolsa nova a musica que conquistou,
nas entrelinhas aplausos em sussurros mimos
que transpõem o soneto de nossas vidas.

Inserida por celsonadilo

⁠o dia exausto alimenta o corpo
com o silêncio da morte,
vamos respirando partículas
de angustias,
cada um em seu submundo
particular.

Inserida por Abel-Goncalves

⁠Senhorita morte

Uso minha lucidez contra meus algozes,
No silêncio da noite eu ouço vozes.
Nos gritos do vento gélido,
Me encontro com o rosto pálido.
Doce madrugada de terror,
3 da manhã no ponteiro,
Gritos de horror no nevoeiro.
Quem será que clama por socorro?
Será a dona morte de novo?
Ela veio me visitar, eu não quis ouvi-la falar.
A vida me seduz pela beleza,
Já a senhorita morte se acha a realeza,
Com sua foice afiada eu escuto a risada,
Sangue no olhar ela veio me matar
Não adianta correr, hora ou outra ela encontra você.

**A Morte Me Conforta**

No silêncio da noite, a morte sussurra,
Um alívio sereno, um fim sem dor.
Ela vem como um abraço, uma ternura,
Acolhendo a alma, num eterno amor.
Não há medo, só paz no seu toque,
Um descanso merecido, um fim de jornada.
A vida, com suas lutas, finalmente desfoque,
Na morte, encontro a calma desejada.

Ela não é inimiga, mas uma amiga fiel,
Que nos guia para além do véu terreno.
Na sua presença, o coração se revela,
E o espírito se liberta, pleno e sereno.
A morte me conforta, como um doce sono,
Onde os sonhos são eternos e a dor se vai.

É o retorno ao lar, ao nosso trono,
Onde a alma descansa, em paz, enfim, se esvai.

Inserida por WILL_MACK

'Renascer"

Na beira do abismo, encarei a escuridão,
A morte espreitava, num silêncio sem perdão.
Mas ali, no limiar da vida e da partida,
Descobri um novo sentido, uma jornada renascida.

Antes, vivia no futuro, adiando a alegria,
Mas no momento derradeiro, vi a verdadeira magia.
Agora, abraço o presente, com gratidão no coração,
O momento é precioso, uma dádiva de emoção.

A esperança floresce, como um raio de luz.
Iluminando cada instante, sem medo ou desluz.
A vida se torna mais intensa e mais colorida,
Cada sorriso, cada lágrima, é uma oportunidade querida.

Na sinfonia do existir, encontro minha melodia,
Celebrando cada nota, com alegria e harmonia.
Assim como a árvore, firme e serena em seu lugar,
Eu abraço o presente, sem temer o porvir ou hesitar.

⁠A morte é o fim de tudo, ou o começo de nada?
Não há resposta, só silêncio, e o vazio que nos devora.
O vazio é a essência da vida, ou a negação do ser? Não há sentido, só angústia, e o vazio que nos consome
O vazio é o destino final, ou o eterno retorno?
Não há saída, só abismo, e o vazio que nos espera.O existir é um erro?
Não há sentido na vida, por que teria esperança na morte?
Somos apenas sombras errantes em um mundo sem luz, buscando um alívio ilusório em um abismo sem fundo.
Nada nos salva da angústia; nem a fé, nem a razão, nem o amor. Somos condenados ao sofrimento e à insignificância do ser. Alguns contentam-se com verdades que não são mais que sombras, afogando-se na superficialidade de explicações tolas. No fundo, a busca por respostas vazias é uma fuga desesperada da angústia que nos consome. Eles são os cegos da luz e os surdos da paixão. Não conhecem a si mesmos, nem o mundo em que vivem. Eles não sofrem, nem gozam, eles apenas sobrevivem.
A única saída é o silêncio. O silêncio da alma e da mente. O silêncio que precede a morte, e que sucede o vazio.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠morte sem vestígios


parti em silêncio incontáveis vezes,
ninguém notou a minha partida,
nenhuma gota de sangue escorreu,
apenas um dilúvio de lágrimas vertidas.


parece denso, eu sei. proponho deixar para trás.
-
pois a vida, fugaz e breve,
merece ser abraçada intensamente,
cada instante, um tesouro,
como se fosse o derradeiro presente.


e, assim, convido, proponho evoluir.
-
vamos sorrir,
vamos nutrir o amor,
e vivenciar intensamente,
cada batida do coração, fervor.


viver! proponho a felicidade eterna.
-
pois a vida é uma preciosidade,
que merece nossa reverência,
cada segundo é um tesouro,
que merece toda nossa consciência

Inserida por LuzeAzevedo

⁠Numa noite em Bhopal, o silencio da morte,
O grito do desastre, as vítimas a sorte.

Nas entranhas da fábrica, negligência em teia, a dor das vítimas, humanidade alheia.

Homens de poder, cifrões em mão,
Prioridades distorcidas, sem coração e razão.

Em gastos de guerra, fortunas se vão,
Enquanto em Bhopal, nenhum tostão.

Não é só a tragédia que devasta,
É a falta de humanidade que a decadas nos arrasta.

Líderes em vez de cuidar, preferem guerrear,
E as lágrimas de Bhopal, o mundo ignora ao tempo passar.

Que estas palavras sejam um eco a soar,
Para lembrar que a nossa humanidade devemos preservar.

Que em meio às sombras, uma luz possa brilhar, e em Bhopal, justiça e dignidade novamente possam reinar.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠A vida é uma poesia
Cuja a morte é o último verso
Cantado em silencio
No mais profundo silencio

Inserida por deckfigueira33

_A natureza tem culpa de existir,
o silencio denuncia a morte descriminada...
vitimas da ganancia...

Inserida por celsonadilo

⁠VIDA & MORTE


Prefiro o barulho agitado da mortalidade, que o silêncio indiferente da eternidade...

Inserida por joaquimcesario

UM ANO SE PASSOU, naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças nós acolhia.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CORTEJO

De que vale evitar a morte, indesejada
Se para o silêncio do chão é o fado
Pois, o que parte, no óbito é calçado
E com solidão a personagem é levada

Com que cortejo desfilar no cerrado
Se o culto deveria estar na jornada
No forrar o cascalho da árida estrada
E não suspiros ao morto derramado

Que importância terá a vida finalizada
Se o elo no amor, então, não foi selado
E tão pouco, a vida, daquele, foi amada

Pra nada adianta ter tarde vazio agrado
Se de volta ao pó, a alma é consagrada
Deixe as rosas de lado, e avance calado

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Nada me assusta na minha idade
Nem o escuro da noite
Nem a morte muito menos o silêncio
Mas fico muito triste 🌺
Como é que alguém sorri para ti
Enquanto te apunhala nas costas

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Covid-19
"O Anjo da Morte"

Caiu a noite sobre o Mundo!
Dias vestidos de silêncio e solidão ...
O Anjo da Morte passeia pelas ruas;
invisivel, discreto, cauteloso;
predador astuto sem piedade.

E aonde vai?! O que deseja dos Homens?!
De onde os tira? Para onde os leva?! ...

Espalhou-se um vazio desolador ...
Caiu a noite sobre as ruas!
Há cadáveres no alto da madrugada ...
... abandonados ... sem familia.
Revemo-nos temerosos, perdidos, frágeis,
sem destino! Criaturas débeis!

Praças ... ruas ... cidades ... tudo suspenso ...
... em contratempo, num inesperado sopro de silêncio que veste a Humanidade de palavras
nunca ditas ou pensadas .
Porque a Morte espreita, sussura, gesticula
a cada esquina da vida teimando em separar-nos.

Então, põe os teus olhos na Cruz!
Sinaliza o umbral da tua casa para que o Anjo a não procure.
Abre os braços e abandona-te à verdade que um dia nos salvou.
Do Céu, descerá então uma Luz que fará brilhar o Dia sobre o Mundo , a vida renascerá e o Amor triunfará!


Em Évora no exílio de Casa

P.S./ Podemos perder tudo menos a Fé, a Esperança e a Caridade...

Inserida por Eliot

⁠Morte das Ilusões -

Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!

"Acendam cirios que passa a minha dor!"

Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".

Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...

Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.

Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".

Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!

Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!

Inserida por Eliot

⁠À Morte de Maria Flávia de Monsaraz -

Silêncio todos os povos,
silêncio todas as raças,
todos os Credos,
todas as gentes!

Façam silêncio todas as
Almas ...

O Céu parou!
Calou-se a voz dos Astros,
as Estrelas não cintilam,
a noite cobriu os horizontes.
Em tudo há algo que doeu.

Por toda a Terra há um eco
de saudade:
" - Ficámos órfãos das Estrelas ...
... a Maria Flávia morreu!"

Os Anjos, em cortejo, a vieram
abraçar ...
E assim partiu: imutável, eterna!
Além de todas as palavras ...
Esférica, etérica, ampliada.
Na evidência Sagrada da Essência
do Ser ...

Inserida por Eliot

Não há nada mais triste que um grupo de pessoas bem intencionadas, dando o melhor de sí, mas em direções opostas. Todos os esforços se anulam...