Poemas Góticos
E há aqueles dias que a melancolia bate fundo.
Forte.
E os pensamentos voam, as lembranças voltam e a saudade lateja.
Somos assim, feito de lembranças e lágrimas.
Dor e saudade.
Sorrisos também chegam colorindo essa nostalgia.
Mas esses dias chegam pra nos fazer lembrar que o dia a dia deve ser vivido com amor.
A gente tem que falar com amor, escrever com amor, enxergar com amor, estender as mãos com amor.
Um dia tudo será lembrança.
Um dia será de lágrimas, outro de sorrisos.
Um dia haverá chuva, em outros sol.
E tudo bem sentir - se nostálgico, cabisbaixo, distante daqui...
Quando sentir a melancolia bater, curta esse momento.
Amanhã será um novo dia, todo risonho pra viver.
E esse dia, um dia será uma doce lembrança.
Não precisa ser uma foto, uma mensagem, uma carta, um presente...
Pode ser um sorriso, um olhar, o silêncio indecifrável de alguém...
Coisas que a tecnologia não consegue captar.
Coisas que o coração sente e só a gente entende...
E chora, ou sorri.
São lembranças.
Nossas.
Eternas.
Num lugar nosso.
Lá, onde ninguém conhece.
Só a gente pode entrar, fechar os olhos, viajar, encontrar, abraçar...
O Outono...
O verde se foi
Troncos nus
De árvores despidas
Trazem melancolia
Folhas secas caem
A noite tropeça no dia
Dias mais fresquinhos
A gata enrosca-se
Na mantinha do sofá
E eu enrosco-me em ti
Sinto o doce enlevo
Neste novo entardecer...
MELANCOLIA MELANCOLICA
A poesia 'e o combustível que nos move a escrever...
_amontoando as palavras, expressando a alegria!
_e também a dor do "saber".
Entardecer
Na melancolia profunda
lá bem dentro do peito
em silêncio quieta na sombra
ainda bate pulsa brilha
a plena luminosidade da
mais perfeita beleza
que um dia me foi dada.
Bela, plana paira me abraça
no carinho de calma saudade;
ela é a brasa que sobra
da vida vivida: alguma antiga
alegria não esquecida agora vazia
prossegue sempre acesa
lá bem dentro do peito
ela é a brisa que sopra
de ar dividida: cada novo
sonho sempre lembrado de ser
traz a mesma chama acesa
lá bem dentro do peito.
Na melancolia profunda
viro reviro me ajeito
ouvindo em silêncio ao sol
que bate queima brilha
teu canto banhado na
mais perfeita harmonia
que me foi dada um dia.
Belo, plana paira me abraça
em carinho de calma saudade.
meksenas
A noite a lua me olhava
Carregada de melancolia
Que sangrava o peito
Um líquido quente
Que ardia a alma
Um suspirar agonizante
De um socorro distante
Ecoando a noite
@zeni.poeta
Chuva: Serenata da Melancolia
Chuva, tua melancolia se mistura ao meu pranto,
Gotas suaves, como lágrimas que caem do céu.
Em tua tempestade, encontro meu abrigo,
O som das gotas acalma minha alma, que se debate ao relento.
Trovoes ecoam como pensamentos tumultuados,
O vento sussurra segredos que só eu posso entender.
Teu toque frio é como um abraço, me envolve e acalma,
Na dança das águas, encontro paz no caos que se instala.
Chuva, és minha favorita, minha confidente nas horas de dor,
Teu rugido é a música que embala meu coração aflito.
E quando o sol brilhar novamente, lembrarei de tua canção,
Chuva, és minha companheira, meu consolo na escuridão.
Elaine N Silva
Permita-me dizer que às vezes sou uma confusão danada, com picos de euforia e melancolia desenfreada. Mas não espere que minha boca pronuncie lamúrias!
Sou uma criatura de fluidez com uma capacidade imensa de se mover, enquanto os destroços empatam a ladeira da vida.
Meu caminhar é torto e desaforo, mas jamais me desvio do caminho que quero seguir.
Entre as sombras do adeus, o coração é um poço de melancolia,
Onde ecoam ecos de um amor que partiu, mas ainda se aninha.
No teatro da vida, a cortina caiu sobre o palco do afeto,
E a dor da separação se insinua como um frio inverno repleto.
Oh, homem de coração trespassado, teu peito é um relicário,
Guardando lembranças de um passado que se desfaz no calendário.
A mulher que partiu deixou rastros de saudade e desespero,
E o que resta são memórias que ardem, como brasas no fogueiro.
Ainda paira no ar o perfume da pele que um dia foi tua,
Mas agora, na solidão, a cama é um deserto que insinua
Que o calor humano se dissipou, deixando apenas o frio,
E o eco dos risos passados ressoa como um lamento sombrio.
As lágrimas, silenciosas testemunhas da tua dor,
Deslizam pela face, buscando alívio para a alma que chora.
A cada suspiro, ecoa a melodia triste da desilusão,
Enquanto o coração insiste em bater ao ritmo da solidão.
Mesmo assim, o amor persiste, como uma chama teimosa,
Que se recusa a extinguir-se, apesar da tempestade furiosa.
A mulher ainda vive nos recantos da tua mente,
Como uma sombra que te acompanha, constante e insistente.
Na escuridão da noite, o vazio se torna mais profundo,
E o eco do silêncio é a trilha sonora desse mundo.
Mas, oh homem que ainda ama e sofre na escuridão,
Lembre-se, o amanhã pode trazer consigo a luz da redenção.
Que o tempo cure as feridas e console tua alma aflita,
E que o amor renasça das cinzas, como a fênix bendita.
Pois, mesmo na dor da separação, há a promessa de um novo dia,
Onde o coração poderá encontrar a cura e a alegria.
Pensar Obsoleto -
A melancolia dos dias desviados
cheios de nostalgia,
cheios de amargura e de silêncio,
enchem-me a Alma de Poesia e
resiliência ...
Nem consigo respirar ...
Vejo-me sufocado ...
Sinto-me vazio...
Caminho indiferente - nem sei onde!
Ora vivo ora morto em meu pensar
obsoleto.
E sou tão pouco, eu que julgava ser
tanto ... debalde ... não sou nada!
Cheira-me a incenso ...
Óh Senhor ... envolve-me o corpo ...
veste-me a Alma ... purifica-me o
Espirito ... salva-me de mim mesmo
que me vejo morto e abandonado,
cheio de poesia e desenganos,
num leito glacial de moribundo!
A poesia da Melancolia
No mundo de versos e rima,
De alegria e melancolia,
A poesia se faz divina,
Em cada palavra que se cria.
Em cada estrofe, um sentimento,
De amor, sedução, emoção,
A poesia é o alimento,
Que acalenta o coração.
Tantas palavras a se expressar,
Tantas histórias a contar,
A poesia não cabe em um lugar,
Ela está em todo lugar.
No pensamento e no sentir,
A poesia se faz existir,
Ela voa livre, sem fim,
Um universo a descobrir.
Que a poesia nos inspire,
A enxergar a beleza no mundo,
Que ela nos faça sorrir,
E traga paz ao mais profundo.
De alegria e melancolia,
A poesia é uma poesia,
Ela nos leva a voar,
E nos faz sonhar e amar.
Metade
Entre o riso e a melancolia,
Caminhamos na vida, eu e você,
Como duas metades em sintonia,
Numa dança eterna de amar e sofrer.
Metade de mim, metade de ti,
Somos dois mundos que se encontram aqui,
Num abraço de estrelas, num céu sem fim,
Na busca incessante do que nos faz tão assim.
Metade da minha alma, metade do teu ser,
A doce essência, que nos faz crescer,
Nos sonhos, encontramos o lugar,
Onde nossas metades possam se completar
Metade do tempo, metade da emoção,
Nossas histórias se misturam em uma canção,
E na força das palavras, no sussurro do olhar,
Desvendamos segredos que só queremos desvendar.
Metade do amor, metade da dor,
Somos feitos de metades, mas somos um só fervor,
No eterno compasso, a vida a bailar
Dançamos juntos, metade a completar.
Assim seguimos, metade de nós,
Numa trilha de luz, entre sombras e sóis,
Na busca incessante do que nos faz um,
Metade e inteiro, neste amor comum.
Estou aqui para cantar
o amor é a paixão,
melancolia e solidão,
prazer e dor de amar,
realizando o versar
com rima na poesia,
seguindo a sintonia
das trilhas emocionantes,
imaginando brilhantes
momentos de harmonia...
Noite, doce refúgio do dia,
Traz a paz e a melancolia.
E enquanto o mundo dorme em repouso,
Sonho com o infinito, misterioso e silencioso.
Cléber Novais
A poesia faz parte da melancolia, vira fantasia ou maresia na cabeça de quem não tá na correria.
Eles tem dinheiro para guerras e para uma grande refinaria, mas não para alimentar os pobres. Isso não seria uma grande hipocrisia? E contra isso, qual seria a heresia?
Melancolia
O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.
Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.
Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.
Talvez minha melancolia seja um presente.
Um tipo estranho de empatia, até pelo inimigo.
Ora tida como a mais desprezível das fraquezas,
Ora elevada ao pedestal de sentimento mais nobre.
Passei anos tentando amputá-la,
Como quem arranca uma erva daninha pela raiz.
Entre identidades distorcidas e batalhas perdidas,
Descobri que ela é um pedaço de mim.
Não um tumor, mas um órgão vital.
#MELANCOLIA
Anjo que sem asa...
Em ruas escuras e desertas vaga...
Úmido vento que lhe floreia...
Pesadas nuvens ocultam a lua cheia...
Orvalho na face...
Teu pé tropeçou....
Num longo soluço tremeu e parou...
Que tens?
Por que tremes assim?
Disseste-me que antes sonhou...
E que agora chora...
Pelo que o tempo varreu...
Apagou...
Compreendi...
E aceitei seu pesar...
Ao anjo me juntei...
Quem me quiser...
Que me chame...
Ou que me toque com a mão...
O tempo para mim...
Também se foi...
E é o que mais me dói...
Há tal melancolia...
Despertando um desejo absurdo de sofrer...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Tem dias que a melancolia bate, e bate tão forte que a única coisa que me faz bem é colocar pra fora em forma de letras, parágrafos...
Nessas horas de melancolia, me vem na mente todas as coisas que enfrentei até aqui, o que tive que superar na marra. Quantas vezes precisei ficar de frente ao espelho e perguntar: o que você está fazendo com você menina? Cadê o seu sorriso? Sabia que precisaria ser forte por muitas vezes ainda, porque muitos ainda precisariam da minha força para seguir adiante.
E foi mesmo na marra que me reergui, e se preciso for, me reerguerei quantas vezes forem necessárias.
A vida não é um conto de fadas, mas podemos fazer de conta que é, e deixá-la mais leve.
Assim vamos seguindo, um dia estamos bem, outros não... Mas sou teimosa e insisto em dizer que a vida é bela, que Deus nos presenteou com sua infinita misericórdia e isso nos basta.
Bora viver?