Poemas Fortes

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Envelhecer


É ter
Lembranças
Do
Que não
Aconteceu

Saudades
Do
Que não
Viveu

Crer
Que
O que foi

Ainda
Pode ser

Perceber
Sem querer

Que

Ainda está
Por vir

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A Roseira Hereditária

⁠Assentado
Assuntano
Na pedra
De assuntá

No
Vai-da-valsa
Desse mundão
Sem portera

Matutano
Sobre tudo
Quanto há

Tenta
Tomá tento

Natureza fala
Dá recado

Não
Se sabe
Se de Deus
Ou
Do Diabo

No patamar
O
Capital

Não aceita desaforo

Estúpida e inválida
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

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Acalanto

Contida
Ansiedade

Reencontrar

O que
Somente
Existiu

No
Seu modo
De ser

Sonhar

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Ultimamente

Tenho mais conversado
Comigo
Que com outras pessoas,

Parece

Que nos acertamos mais
Entre nós mesmos

Que com os demais.

Inserida por samuelfortes

⁠Que as distâncias
Não nos afastem

E

As proximidades
Não nos distanciem

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O Caos e a Simbiose⁠


A maioria pensa
Com a sensibilidade

E eu sinto com o pensamento

Para o homem vulgar
Sentir é viver

E pensar é saber viver

Para mim
Pensar é viver

E

Sentir não é mais
Que
O alimento de pensar

Todas as manhãs
Somos abençoados

Com a sublime
Dádiva do recomeço

Inserida por samuelfortes

⁠Seria

Asociedade dos homens
De bem a quem não sorri
Nem se orgulha

Ter na parede

Retrato de herói
De uma guerra
Qualquer

Que frouxos de zombaria
Não ouviste , ainda desperto
Às estrelas que por certo
Cochilavam Luz macia

No pélogo submerso
Do imenso abismo sem meta
Que te acorda da Nostalgia

E quem traça a curva
Do horizonte

E dá linha
Aos movimentos rasos
Dos astros

Inserida por samuelfortes

Nunca


Houve uma guerra boa
Nem uma paz ruim

⁠Avançamos
Em ciências

Tecnologias
Não tanto

Em
Evolução
Os
Sapiens

Que
Não se toleram

O Criador
Ainda

Não acertou
A mão

Os poetas odeiam o ódio
E
Fazem guerra à guerra.

A maneira mais rápida
De
Acabar com uma guerra

É perdê-la

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⁠⁠O Espaço Descontínuo

Gosto de viver
Com
A realidade

Quem diz que busca
É porque não a tem

Mas com algum delírio
Sou vil

Sou reles
Como toda a gente

É com a imaginação
Que eu amo o bem


A realidade
É

Para mim, insuportável

Fantasma
Do meu ser
Presente

Inserida por samuelfortes

⁠Tem barulho
Que
A gente

Só escuta
Quando
Faz silencio

Assim

É a água
De chuva

Que se faz
Do
Rio a sua morada

As falhas
Dos homens
Eternizam-se no aço

E
Quanto mais bebemos
Mais sede temos

As suas virtudes
Escrevemos na água

Como um gole d'água
Bebido no escuro

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⁠O avesso das águas
Guardam o segredo da vida

Segundo
Darwin

O homem
Descende
Do macaco

Pelo visto

Humanos
São macacos
Que deram
Errado

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⁠De
Insegurança
Da
ONU

Bem
Nutridos
Parlapatões

Trocando
Parlapatices

Vidas
Escoando
Pelo
Ralo

Quando
Tudo for pedra

Atire
A primeira flor

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⁠Viver para quê


Ver para não ser
Ir até onde

Não sei

Querer ser
Mas ainda

Nem sei

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Eternidade

Na beleza
De um céu
Estrelado

Permanente
Presença
De um passado

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⁠Rimbaud e a Luz


Ora direis
Ouvir
Estrelas

Sequer
Pra lá
Olhar

Dizia
O pobre
Diabo

Garrado
No
Celular

Um pouco
À
Tua maneira

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Estradas & Entradas.

⁠A vida
Em frente

Vivendo
De assim
Viver

Mirando
Bem lá
O horizonte

Bem onde
O céu
Encontra
O chão

De dia
Juntando
Nuvens

De noite
Dormindo
Estrelas

Sonhando
Sonho
Bem bão

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O Sudestino

⁠Perdi o sotaque
A forma de falar

Não sou nem daqui
Nem mais de lá

O erre nordestino
Ainda é mais forte

Sorte?

Não é Renúncia
É pronúncia do gracejo

É onde estive


Do oeste
Do agreste
Do sudeste

Sem destino

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⁠A Febre do Corpo

Na

Simplicidade
Do caminhar
A dois

Singularidades
Que
Se buscam

Grande
Aventura

Bafeja-me o rosto
Penetra-me os ossos

Caminhar
É preciso

Em noites de insônia

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Equilibrista



⁠Voltou
Sequioso de espaço

Contida
Ansiedade

Reencontrar

O que
Somente
Existiu

No
Seu modo
De ser
Sonhar

Inserida por samuelfortes

O Empinar de Pipas

Despiu-se
De si

Viés
De fuga

Fantasiou
Coisas

Estranhezas
Que só

Bipolaridade

Distúrbios
De identidade

Esquisitices
De
Modernidades

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