Poemas Fortes
Raio Solar numa Fresta
Nada
Do que
Agora é
Sempre
Foi
Como
Agora
É
Nada
Do
Que agora
É
Será
Sempre
Como
Agora
É
Na dinâmica
Do Eterno
O Divino!
No marasmo
Da mesmice
O Inferno!
Mistérios
De fé!
Na dinâmica
De estados
De desordens
Ordenações
Emergem!
Teoria do caos
Instigante!
Atividade Explosiva
Ordenar
O caos
Direis
Quando
Tudo aponta
Para o cinza
Assustadora
Subtrativa
Síntese
Que possa
Ainda
De cor
Existir
Mitos
Oportunismo
Místico
Audácias
Do intolerável
Insensatez
Obscurantismo
do retrocedente
Divino
Parece
Ter
Desistido
De nós
Distorção Temporal
Encontrar
Celeste
Encanto
Magia
De encantado
Sonho
Pureza
Primeva
Esperança
Suave
Divino
Afagar
Ardente
Chama
Quimera
Na trilha
Em que
Anda
Procurar
Espaço
No passo
A passo
Do tempo
Que anda
E passa
Absolutismo do Monárquico Democrático
Não tem
O que
Fazer?
Não faça!
Aonde ir?
Não vá!
Nenhum
Pensamento?
Não pense!
Nada
Como
Fartura
De coisas
Simples
Sogra e Caprichos
A arte faz parte
do meu dia a dia
Ora faço tricô
Ora teço poesia
Bastidor
Na mão
Agulha
Linha
Inspiração
Criatividade
Esforço
Dedicação
Tecendo
Bordando
Nos bastidores
Da vida
Em cada ponto que eu conto
Há um conto e amor
E de ponto em canto
Eu faço o meu ponto tricô
Vi-vendo
O futuro
Vai sendo
Presente
O presente
Vai sendo
Passado
O passado
Sempre
Presente
Minha mente
No passado
Ausente
Alpendre da Varanda
Vive
No mundo
Da lua
Na certa
Não tem
Pé no chão
No alto
Cabeça
Pra baixo
Do mundo
Tem outra
Visão
Na estrada
Ao contrário
De todos
O resto
Na
Contra mão
Um olho
Na trilha
Mesmice
O outro
Caminha
Por si
“Ilusões
Visões
imenso
Segredos
Que
Não tem
Fim”
Quartzo, martelo e Janela
Uma contradição
Metade verdade
Metade ficção
Dias passando
Com sua
Regularidade
Monótona
E só
Esperando
Quando muito
O Sol
Brilhar
Toalha no Varal
Nem bom
Nem mau
Nem bem
Nem mal
Tal qual
O belo
Se basta
Por ser
O que é
Como é
Enquanto é
Na Porteira
Na conhecida
Fabulosa
Fábula
Da formiga e
A cigarra
Respeito
A formiga
Mas sou muito
A cigarra
Que canta
E encanta
No desencanto
De qualquer canto
Branco Ocular
Das sementes
De maçã
Nas pedras
Do insondável
Que
Sempre é
Amar
Turbilhão
De
Emoções
Lúdica
Doçura
Delcioso
Sentir
Que
Mais
Não fora
Tão pouca
A vida
Então
No átimo
De um instante
Eternamente
Existir
Na Cancela da Porteira
Na batida
Da cancela
De chegada
De saída
Lembranças
Falando alto
Na batida
Da cancela
Onde a dor
Aprende
A doer
Saudade
Finca
Plantão
No silêncio
Da cancela...
Diante aquela porteira,
Na subida da pedreira
Bateu triste certo dia
O sol ia descambando
Quando ela despedia
Ele partia para a guerra
Na porteira ficou ela
Vendo ao longe ele sumir
A porteira foi fechando
Duas vidas separando
Para um dia se unir
Já não ouço suas batidas
Seu triste rangido lembranças me traz
Chegue hoje ou agora
Não se avexe meu fio
É sentá e assuntá
Binóculo e Hospício
Serenou
Saudades
Dos olhos
De sempre
Ver
Experimentou
Eternidade
No breve
Instante
De eterno
Ser
Publicação Medieval
O livro é um mestre que fala, mas que não responde, este livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.A natureza, é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.
Talvez ninguém mereça, traças se alimentam de papel e letra, há muito papel e pouca letra e, em algumas, muitas letras para pouco papel. Há verdades que é mais perigoso publicar do que foi difícil descobrir e nenhuma medida de tempo com você seria suficiente. Mas vamos começar com o para sempre.
Estação Ferroviária
As paixões violentas por coisa nenhuma
Do cansaço de se estar em mãos insanas,
Mãos que jamais terão satisfeitos seus desejos
A sutileza das sensações inúteis
O que há em mim é sobretudo o cansaço
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural
Não tenho medo dos maus
Mas do cansaço dos bons
As paixões violentas por coisa nenhuma
A vida me obriga à desatar tantos laços,
E causando infinitos desembaraços
Provocando em meu corpo e alma
Um profundo e prazeroso cansaço
E na imensidão do meu inconsciente,
No vazio da minha mente agora quieta,
Encurto o passo, me lançando na exaustão
Dos meus braços.
Há sem dúvida quem ame o infinito
Há sem dúvida quem deseja o infinito
Há sem dúvida quem não queira nada
Homero em Ítaca
"Toda a literatura ocidental nada mais é que uma nota de rodapé de Homero." O ruim é viver uma vida de mortal em um lugar que não é o seu. São mitos como esse que fazem a docência valer um pouquinho mais a pena.
Diz-se que "a Filosofia é uma ciência sem a qual o mundo vive tal e qual".
Também já escutei a paráfrase sobre a geologia, que entra pelos pés do geólogo experiente.
De ambas, o chiste não é verdade se a primeira é vital para o mortal saber do mundo em que vivemos e a segunda o explica desde o surgimento do Universo, da Terra, da vida e da sua forma mais instigante, o Homem.
Mais de 2000 anos se "passaram", porém, à atualidade é a mesma. Diversas pessoas são infelizes porque não encontraram a pessoa certa, o emprego certo, a cidade certa, etc... Resumindo em uma palavra: procrastinação. Procrastinar é não querer tentar o novo, é não enfrentar os desafios, é se "conformar" com o estado em que se encontra por não querer encarar situações adversas. Mais vale a derrota de uma lágrima, que a vergonha de não ter tentado.
Anoitecendo
Não precisavam
Dele
Não precisava
Deles
Sentiu-se
Livre
Para ir
Seguir
Principalmente
Não ir
Seguir
Se assim
For
Marginal
Finalmente
Livre
Para
Ser útil
Não sendo
Inútil
Mãos Queimam
Baixou as armas
Jamais sacadas
Ensarilhou-as
Sem nunca
As ter
Desensarilhado
Sentiu-se
Um pistoleiro
Do entardecer
Sem nunca
O ter sido
No amanhecer
Uma sensação
De alegria
Não mais ser
O que nunca
Tinha sido
Desde sempre
Sentiu-se
Estranhamente
Feliz
Missão cumprida
Deu-se
Por satisfeito
Lockdown Mental
Mentalmente
Impermeável
Insensível
Indiferente
Na contramão
Da história
De arrogante
Um primitivismo
Assustador
Atingindo
Os limites
Da estupidez
Não satisfeito
Prosseguindo
Lockdown mental
Atravessado Travesso
A vida
Inteira
Fazendo
Planos
Vive
Agora
De
Recordar
Os planos
Que um dia
Fez
Já
De saída
Sem
Despedidas
Sem
Respostas