Poemas Fortes
Longe dos Olhos Meus
É hoje
Dia de março
Dia dela
Água de março
Em minha vida
Primavera
De eterno verão
Assentado
Na pedra
De
Assuntá
Bem
Na beira
Da trilha
De caminhá
Pensano!
Pensano!
Sem muito
Querê pensá
Caminhá
Caminhou
Tem
Caminhado
Até
Nunca
Se sabe
Em que
Ponto
Se está
Da trilha
De caminhá
No Banco de Santa Rita
Inventando
De ali estar
Bem na hora
Em que
Vai passar
Fingindo
Coincidência
Pode até
Acreditar
Natural
Mal disfarçado
Um e outro
Dois manés
Delícias
De outros
Tempos
Início
De
Namorar
Olhar Alheio e Luz
Na cumplicidade
Do escurinho
Do cinema
Balinha
De hortelã
Pra disfarçá
Nos embalos
De Sissi
A Imperatriz
Coração
Disparado
Doçura
De ingenuidades
Selando vidas...
Cineminha
De outrora
Não podia
Se acabá
Olhando
Fotos
De outros
Tempos
De quando
Havia fotos
Pra se
Olhar
Sorriu
Meu Deus!
Mudaram-se
Um pouco
Talvez até
Um pouco
Demais
O que
Nenhuma
Diferença fez
Ou faz
O Infeliz Colecionador de Selos
No portão
Que
Não mais
Existe
Se lembrando
Que lembrar
É sempre
Bom
O êxtase
Do primeiro
Selinho
O Voo Indefinido
Pássaro quis pousar
não deu, voou
Tão juntos
Tão distantes
Na expectativa
De um só
Momento
Contentando-se
Com a esperança
Inconfidências de Confidente
Em busca
Do que
Não mais
Existe
Se é que
Em algum
Momento
Existiu
Algo entre
A realidade
E Afantasia
O dia de
Apresentar-se
A si mesmo
A Ocular Bijetora Transparente
Mirô
De mirá
Que mirá
É coisa
Coisa
De
Se fazê
Assuntano
Assentado
Na pedra
De assuntá
Adiante
Caminho
Em frente
Caminho
De
Caminhá
Pra traz
No rastro
Poeira
Saudade
De querê
Vortá
Lembrança
Caminha
Com
A gente
Lembrança
É fácil
De carregá
Amor de Amanhecer
Movendo
Vida
Permanente
Busca
No discreto
Charme
Lógico
Do
Analógico
Ressoar
Harmônico
Fluindo
indagações
Intuitivas
Instigantes
Vibrações
Buscando
Sabe-se lá
O quê
Melancolia
De banco
De jardim
Abrigando
Solidão
Que precisa
De amor
Amor
Que precisa
De solidão
Afeto do Pescador
Andou
Por andar
Que
Só anda
Quem
Põe
Pé
Na estrada
De andar
Olhou
De olhar
Que
Só olha
Quem
Põe olhos
De ver
O que há
Pensou
De pensar
Que
Só pensa
Pensando
Dá
De pensar
Andando
Olhando
Pensando
Na vida
É
O que há
Longa é a Dor do Pecador
Ano Novo
De novo
Tempo
De
Reflexão
Sem
Violência
Dizer
Não
À opressão
Da truculência
Do
Obscurantismo
Da
Corrupção
Mais
Uma vez
De novo
Dizer
Não
À arrogância
Da onisciência
À pretensão
Da onipresença
À miopia
Da onipotência
Ao pecado
Da omissão
Sim,dizer
Não ao comodismo
Da consentida
Voluntária
Servidão
Breve é a dor do trovador
Estacionamento Resolvido
Estação
No
Tempo certo
De ser
Ser
No
Tempo certo
De estação
Temporões
De necessárias
Tolices
Lembranças
Que ficam
Tempo certo
De viver
DNA
Conjunto
De
Proteínas
Ousada
Combinação
Microbiana
Mistura
De
Mente
Racional
Corpo
Irracional
Neurônios
Neuroniando
Perpetuar
De
Emoções
No limite
Da desordem:
Existir
Intensamente
Triste
De
Felicidade
À Mando e Amando
Amo isso
Amo aquilo
Amo a tudo
Quanto há
Amo
A todos
Todo
O tempo
No almoço
No jantar
Quer
De noite
Quer
De dia
Ao dormir
Ao levantar
Amo tanto
Que esqueci
Até mesmo
O que é
Gostar
Panaceia
Universal
Qualquer
Coisa
É só
Amar
Desgastado
Banalizado
pobrezinho
do amor
já si viu
Ser invocado
Em nome
De causa
Nobre
Com
Ameaça
E rancor
As Asas Quebradas do Suicida
“Largamão”
Foi
A expressão
Olhou
De lado
Sem compromisso
Sequer emoção
Desilusão
Não era
Desalento
Quem sabe
Descrença
Talvez
Desencanto
Faixas Duplas
Em verso
Em prosa
Encantou
Encanta
Em cantos
Nos cantos
Nas trilhas
Ainda trilha
Trilhou
Ainda brilha
Brilhou
Antológico
Tal qual
Sapoti
Cantando
Babalu
Eternizou!