Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
Não culpe os ventos; são eles que possibilitam a contínua dança das flores. A chuva, além de lavar o ar e reviver o chão, é água que conta história. O escoamento das águas, sempre ignorado, é como o leito de um rio que sonha. E o luar, esse é o poeta dos mares, que escreve versos nas marés e determina suas próprias beiras e bordas. A natureza é fúria e afeto, início e fim. Importante para nós é aprender a viver em harmonia com os segredos das árvores e das pedras, pois quando o assunto é o meio ambiente, a única opção além de coexistir é desaparecer.
Sou Roceiro Caipira Com Orgulho!
Ando no meio do mato, gosto disso e não nego.
Quem for do contra eu não ligo
Mas também se me pedir eu não levo
Não me importo com o arame farpado
Nem com espinhos,,nem bichos, nem pregos
A natureza tem disso
Traz vida, paz e felicidade
Ela alegra a nossa alma
E satisfaz o nosso ego.
"Eu vi nascer a vida,
vi o mundo ser criado e nisso ajudei.
Hoje sou mero mortal em meio aos demais,
deixando uma mensagem de paz
e harmonizando os caminhos que passo...
Sou aluno e professor,
as vezes insano outras doutor,
sou vento leve em meio a calmaria,
sou vendaval causando confusão,
como o vento, chego suave e aos poucos intensifico a minha energia,
trago paz a alguns e destruição a outros,
sou a resposta da natureza aos que procuram um novo caminho,
esse sou Eu o Filho do Vento"
Jhoon Alexo
À descoberta
Saindo à descoberta,
e sem caminho marcado.
Vou sempre pelo do meio,
para não sair errado!
-- josecerejeirafontes
Meu coração é calmaria em meio a tempestade
É fruto da tristeza em geada com um incêndio de paixão
Desaparecendo como um fantasma que assombra seus sonhos
E alimentando seus pesadelos com uma gota de decepção
Há muito tempo já fui natureza
Administrando meus sentimentos com destreza e precaução
Hoje sou somente um navegante
Viajando silenciosamente e se entregando à solidão
TINHA UM RIO NO MEIO DO VALE
(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)
Tinha um rio no meio do vale
No meio do vale tinha um rio
Tinha um rio no meio do vale
No meio do vale tinha um rio
Tinha um rio...
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Nas cenas de minha infância passada
Que no meio do vale tinha um rio
Que tinha um rio no meio do vale
Tinha um rio...
Um rio de águas cristalinas
Um rio cheio de peixes...
Um rio que poluíram...
Um rio que assassinaram...
Tinha um rio no meio do vale
Que nunca me esquecerei.
GRANDE MÃE
Da grande Mãe
Em meio as rochas
O carvão
Que pelas pedras e cavernas
Se passava contando histórias
Como algo do passado ele passou
Como algo importante ele voltou
E em um simples lápis ele descobriu
Não só contas histórias
Mas descobre o pensar
Acima de tudo aprende a criar
Da criação ele entendeu
O mundo não é seu
O mundo nada mais é
Que um grande quadro de ideias
Agora
Será que minhas ideias servirão?
Qual o propósito disso afinal?
- Para o próximo mundo
Disse a grande Mãe
O PARQUE
Em meio a tanto concreto,
Prédios, carros e asfalto,
Mais parece um oásis
O parque arborizado.
Gosto de correr por lá,
Alguns vão só caminhar
Com a natureza ao lado.
A CASINHA
Bem no meio da floresta
A casinha isolada
A luz é do vagalume
O som é da bicharada
Da terra vem a sustância
Do rio água para a estância
Natureza abençoada
De como me inventei
Passei meus dias em meio às coisas miúdas.
Aprendi com as borboletas a carregar nas costas o mundo,
e com os pingos da chuva, a fazer serenata no chão.
A torneira aberta dos céus
jorrava horas inteiras de poesia,
e eu, menino sem bicicleta,
inventava que as palavras tinham rodas.
Brincava de crescer pelos olhos,
onde cabia o universo e um pé de grama.
Ensinava o absurdo a se acomodar no meu quintal:
uma pedra virava amiga,
uma nuvem, brincadeira de adivinhar.
Enaltecer os ordinários era meu jeito
de me desconhecer um pouco por dia.
As frustrações, eu punha no varal.
Torcia minhas tristezas até o último soluço
e pedia ao sol que secasse tudo antes da próxima chuva.
Porque a chuva sempre volta,
mas as tristezas, se bem secas, viram outra coisa:
lençol para embalar sonhos
ou sombra fresca para esquecer o calor.
Assim fui me criando,
com as faltas vestidas de beleza
e com os vazios repletos de poesia.
Nunca esperei o fim chegar,
porque quem vive de esperar
não interage com o presente,
nem cresce pelos olhos.
Escolhi viver assim:
de mãos dadas com o invisível,
sendo mais do que sou.
Ou sendo menos.
Afinal, quem precisa de muito
quando tem o céu inteiro dentro de si?
Composição fascinante, resultado de um cenário incrível por meio de um lindo mar e a inquietação das suas águas, o vaivém de ondas acompanhando a desenvoltura livre dos ventos, o sol radiante exaltando o azul celeste em sintonia com a tua naturalidade, quiçá, uma referência à agitação da tua essencialidade de forte veemência.
Neste lugar, a tua bela estrutura também ganha o merecido destaque, teu corpo iluminado, irradiando um tom caloroso, a meiguice da tua face, teu semblante amoroso, és uma arte da natureza, cuja fogosidade é demasiada e delicadeza é atraente, onde uma leveza se propaga e abrilhanta a tua presença, um viver muito consistente.
E em um dia ensolarado como este, integras uma exposição majestosa, realista com uma vida pulsante, que carece ser vista com o coração agradecido, sem pressa, desfrutando ao máximo de uma sensação emocionante, daquela que faz a pele arrepiar com um fervor constante, que gera a vontade de te amar, mulher simplesmente interessante.
A Rosa no Jardim Poluído
No meio do caos, nasceu uma rosa,
Tão frágil, tão pura, tão só.
Era vida onde tudo era cinza,
Um suspiro no mundo sem voz.
Ela crescia entre pedras e vidro,
Entre sombras que a queriam calar.
Mas sua cor gritava resistência,
Como quem se recusa a parar.
O vento trazia poeira e mágoas,
As folhas caíam sem aviso.
E a rosa, firme, se perguntava:
“Vale a pena florescer num lugar tão vazio?”
As estrelas, que nunca a notavam,
Brilharam uma noite, só pra lhe ver.
Mas no dia seguinte, indiferentes,
Deixaram a rosa sozinha a sofrer.
E assim ela murchou em silêncio,
Sem culpa, sem glória, sem fim.
Era bela demais praquele jardim,
Mas ninguém enxergou até que chegou ao fim.
Talvez sejamos todos essa rosa,
Tentando ser vida num chão sem razão.
Florecendo, mesmo sem sentido,
Numa luta entre o coração e a solidão.
[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.
No ambiente físico, sozinho na multidão,a maioria olhando um aparelho dentro da mão, ninguém olha ninguém, não compartilham o seu sorriso ou a sua dor, na frieza da falta de amor o virtual tem mais valor, você pode até passar mal , mas só falam contigo se você for um virtual.
A paz interior é estado de espírito. Deve ser agnóstica ao ambiente. Depende de fé e autoconhecimento.
Que, em sua misericórdia, Deus nos liberte do espírito de orgulho que agora corrompe o ambiente do evangelicalismo moderno e nos conceda um humilde ponto de vista a respeito de nossa própria impureza; fazendo-o de tal modo que nos unamos ao apóstolo Paulo em clamar com um fervor cada vez mais profundo: “Desventurado homem que sou!” Sim, que Deus outorgue tanto ao autor dessas linhas quanto ao seu leitor uma tão grande percepção de sua própria depravação e indignidade, que eles realmente se prostrem no pó, diante de Deus, e O adorem por sua maravilhosa graça para com esses pecadores que merecem o inferno.
A hipocrisia no ambiente de trabalho começa na entrevista de emprego e só termina com aquele e-mail de despedida ao sair dele.
A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir.
Deve-se usar o medo e a pressão do ambiente não para se deixar paralisar, mas sim para o impelirem para a frente.