Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
Sinto brisa
Em meio ao mormaço do sol
Sinto paz em meio aos vendavais
Do mundo
Sinto fé em meio aos contra-tempos
Da vida
E sinto DEUS
Cuidado-me sempre em meio a tudo e a todos.
Amém!
REBOTO
Cobra d'água
cobra sega...
Cobra braba
cobra pega,
tem cobra dando seu bote
em meio a sua macega.
Cobra a divida
cobra a vinda...
a ida e volta esta ferida
seu moço cobra a conta
d'essa sua triste vida.
Porque cobra aquele no
que nunca pagou ninguém
se um dia foi inteiro
hoje não vale um xerem.
Antonio Montes
Num sorriso amarelado
Ainda vejo um olhar brilhar
Mesmo em meio a fraqueza e fome, ele só quer trabalhar
Sonho e esperança carrega
De um dia abraçar
A família nordestina que deixara para trás
As lágrimas lavam a sua alma
E as migalhas alimentam o seu desgosto
Enquanto o suor nordestino, lhe escorre pelo seu rosto
E assim ,dia após dia ,em meio à nostalgia
Vai sonhando encontrar
A felicidade prometida pela vida, que ficou do lado de lá
De joelhos, ele clama, para Deus não o abandonar
E que chova o bastante, para ele regressar.
Enquanto soluça, e diz a si mesmo:
-Eita terra esquecida, mas é lá o meu lugar.
MÁSCARA:
Sob sol a pino, em meio à multidão,
O astro de face dupla, feições interrogativas e sorriso pálido,
Em um ritual...
Em instantes nos transporta ao mundo surreal.
Mergulhados nos movimentos rítmicos do artista.
De tal forma a levitarmos, migrar à outra dimensão.
Regressei ao espelho onde meu pai extraia sua pele
No silêncio de repetitivos movimentos verticais da gillete.
Que me gritava indagações ao futuro!
Assim se ouvia à expressão corporal do mambembe
Que cantava, encantava e decantava sua alma.
Não ouvia-se o som de sua voz,
No entanto bastava para compreender suas palavras simplórias e silenciosas,
Que me transportara à àquele mundo de imaginações.
Ante a mimica que nos expressava explicita tristeza,
Nas exclamativas lagrimas que borrava sua pele,
Nas piruetas a expressar pérfida alegria.
Nos movimentos lentos e circulares das mãos
Encenando a mulher que carrega outra pessoa.
Naquele instante, todos nós, éramos um só,
Não se ouvia as agruras do realismo...
Em meio à multidão, me senti único, envolvendo-me visceralmente.
Ao fantástico mundo dos mitos.
Pois que o artista deixara seu corpo cair inerte nos sugerindo a viagem.
Ato continuo, com a sutileza de uma pluma, recobra a vida pondo fim ao rito.
Decido ficar um pouco mais e assistir ao encantado ato do mambembe...
Despindo-se, traveste-se de sua pele natural e segue seu mundo real na busca de novo ritual.
Suspendi meu olhar vislumbrando o iluminado ser em seu mais fútil personagem.
Um rosto a mais na multidão. Sem fala, sem cara e sem canto...
E definitivamente me perguntei: O que seriamos sem esses mitos e seus rituais?
Solidão em meio à multidão.
Presa em uma caixa
Imaginária
Que prende e sufoca
Sem nenhuma consternação.
Tenho liberdade
Em certa parte.
Tudo e nada posso perpetrar...
"Em meio as DIFICULDADES... Não murmure. O Senhor manda te dizer que..."A Tempestade vem pra todos, MAIS somente pra quem olha para o alto, contempla a beleza do arco-íris." Aleluyass
#Forte
#ElegidosDoPai
#VidaNoEspirito #EntendeQuemViveDoSobrenaturalDeDeus
#TeAmoJesus
—By Coelhinha
50. A solidão não usa relógio e nem calendário, apenas três tempos: o início, meio e fim. Esqueça a hora.
Reflexões Chá da Vida.
O MEL DA MABEL
A Julia de Burgos que perdoe-me, pois não há poesia melhor que o sorriso meio manchado da última taça de vinho ou quando ficava pedida no tempo tentando entender a estranha forma que o cupido nos juntou.
Na pretensão boba mariona, cama, whisky, música boa e beijos que nunca rolou.
São tanto tempo, e que o tempo não parou, e me diz que ateu é, e eu digo ateu que não sou, Todo mundo acredita em alguma coisa pelo menos na fé e no amor.
Der repente a presença do cachorrinho dela nos alertou, É tarde já me vou.
Dedicated to a very special friend. Mabel Domenech
Prezada (Des)
Por meio desta, Quero confessar.
Quão desprezada fui.
Sangue desliza, Coração palpita
Oh saudade sofrida.
Lágrima salgada, Mente pertubada e ainda assim desprezada.
Boca que murmura mentira tão sincera, afim de enganar quem tanto ela despreza.
Mesmo desprezada, continuo amar a pessoa errada na esperança que por ela um dia deixar de ser (des)prezada.
O Conforto
No conforto ficamos
Em meio tamanha corrupção
No conforto estamos
Diante de tanta informação
Ah...conforto !
Diante tantas leis
Diante tanto trabalho
Pedimos só um quarto!
Oh...conforto
Já é quase Abril
Onde está você?
O conforto sumiu...!!!
Mas tem uma classe
Com tantos quartos...
Até ar condicionado
Mas tem outra classe
Que tem conforno
Deita no chão
Decepção...
O plantão é noturno
A enfermagem é enferma
E essa classe não grita
Fica na mesma
Porque no conforto ficamos
Salvem mais uma vida!
No conforto estamos
Ninguém se chocou
Acorda do sonho
O paciente parou
Vá bater o ponto
E vá pro descaso
Recadinho
Sei que passamos a maior parte do tempo trabalhando ou estudando. Mas em meio a todos esses afazeres, vejam se guarda um tempinho para aquela pessoa que quer ficar o mínimo de tempo com você, pois para ele (a), esse curto espaço de tempo torna-se uma eternidade quando está com você. Pensem nisso!
Em meio às lutas da vida
prefiro sorrir;
porque o sorriso
além de nos fazer bem
é a tristeza maior
de nossos adversários!
LEGADO
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Depois de meio século de vida,
tenho me feito uma pergunta...
estou procurando uma resposta ,
mas ainda não a encontrei...
Sou filho ? Sou amigo ?Sou pai ?
Fui marido ?
Fui irmão ?
Fui namorado ?
Fui noivo ? Fui solidão ....
E será que amante eu fui ?
Sou engraçado, mas acho que sou triste,
sou sério ou brincalhão ?
Não sou rico e nem sou pobre...
nem sou feio muito menos bonitão...
mas descobri uma boa resposta...
sou sorridente mas sou chorão,
acho que dentro de mim , vive um poeta no coração !
Será " sina ou legado ?
ser lembrado em sua memória...
fazer parte da sua história,
quem sabe algo de bom se aproveite,
dessas palavras escritas com a alma, cheias de emoção,como o mais puro " azeite".
mas afinal de contas ?
uma pergunta espera por resposta...
tudo isso é " Sina ou legado do meu coração ?
O que deixarei para os meus filhos?
Qual será o meu legado ?
vergonha ou mágoa?
ou saudade e orgulho,
de que pelo menos do meu sobrenome,
êles se orgulharão...
Texto: Legado
De Gilberto Braga /2016
...
..
Em meio aos roncos dentro de meu quarto, inquieto me pergunto se sou o único a me sentir excluído, sem destino definido, seria eu um "bom" menino, acho que não, as vezes tenho pensamentos sombrios que tiram o sono, acabo mais uma vez me esvaindo, a minha parte mais obscura venceu mais uma vez sorrindo.
Qual seria minha missão nesse mundo senão evitar meu fracasso ao qual sei que estou fadado.
Até aqui sei de uma coisa, que lutei pelo certo mesmo não entendendo muito bem a definição do que é correto, nesse mundo a sociedade corrompe as mentes fracas e as usa como um colete a prova de balas, mais um irmão que se vai sem saber o que é batalha, mas não se espalha, apenas embaralha, mais uma jogada que foi roubada.
Nesse mundo a população está carente de educação, tudo isso provocado pelos que estão acima do chão, aqui em baixo o que manda é a lei do dinheiro,
Mais um que se desviou, foi bolar um assalto, matou mais um garoto vítima fatal,casos iguais acontecem todo dia não é novidade no nosso BRASIL, O mundo que estamos não vale mais nada, aqui prevalece a lei dos canalhas,uma mera sociedade macabra.
Insônia
Muitas vezes meio a madrugada sem dormi, me pego pensando em você, insônia causada por uma espera, espera de uma solução, um remédio, abraço seu, de um carinho seu e um beijo seu ou pelo menos um simples adeus.
Libertou-me
Estava Sozinho
No meio de um grande vazio
Muitos me olhavam e adoravam me julgar
Mas no meio do escuro, dentro da Lágrima
Vi algo brilhar, era seu sorriso
Eram os seu olhos
Era o seu Brilho
Então na estrada da vida achei o caminho
E se em algum momento lembrar-me
Daquela Amarga Solidão
Meu coração me lembrará
De quem me tirou de lá
Em meio ao nada,
ambos corremos sem rumo
Num entardecer sem brilho,
seu toque a minha pele
desencadeia e encarcera.
Porque a dor é como a sua brisa:
Vai em direção a todos sem escolher,
e quando é forte demais,
é capaz de nos tirar o que carregamos.
Vento...
Porque teu som é deprimente e me causa dor?
Deverias me vestir de liberdade,
todavia, sou perturbado quando me tocas.
Por dentro sorrio e choro,
nada que vem fica.
Num melancólico sentimento temporário,
de repente a morte e a vida
habitam o mesmo ser.
E quando tudo ao redor se acalma,
voltamos a correr despercebidos
até nos tornarmos intensos.
Ao trilhar o caminho que escolhemos,
corremos ao vento
da nossa dor
ou de nós mesmos?
(O Vento, Aleff Lavoisier)