Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
O que é a vida?
A vida é o cintilar dos mortais em meio a eras, é a brevidade finita no infinito, é um sopro de existencialidade em meio ao caos.
Em meio a tantas coisas que ocorreu nesse ano, poder ver você que sempre cuidou de mim quando eu era pequena, me ensinou varias coisas. Me lembro de uma vez que perguntei se você poderia ser minha avó porque eu não tinha e todos diziam que vó era muito bom.
Lembro que você disse: que você poderia ser o que eu quizesse.
Nos todos temos defeitos e também erramos, mas não cabe a ninguém julgar. Talvez possamos ter errado em algumas escolhas machucando outras pessoas, em alguma parte de nossas vidas, as vezes na tentativa do acerto não percebemos as consequências.
No meio do mar sem fim
Morreria em êxtase
Mas em vez disso, virarei pele e osso
Dirigindo pela estrada sozinha
Tudo bem com você?
Como acordou hoje? bem? meio indisposto?
Assim! pense que você acordou, está vivo, está é a mínima condição que você precisa para sair por ai e fazer o que você quiser!
Muitas pessoas não acordaram hoje, e suas famílias e amigos estão velando seu corpo, pensando por que?
Faça com que seus amigos e familiares questionem você enquanto vive, aproveite tudo que possível com eles, faça tudo por eles, viva com eles e por eles e no seu fim , quem sabe amanhã, se você não acordar, todos vão sentir mais sua falta do que questionar o por quê!
Abraça-me a sombra do umbuzeiro
ao sol do meio-dia...
E, sereno, sonho-me no
balanço macio
dos braços de
minha mãe.
Vieram os netos e bisnetos e a memória em meio as falhas tenta lembrar de um passado que foi ontem, mas que se apaga como se fosse menos importante.
Lembro de tanta coisa de uma vida distante, porém sou velha para lembrar o presente.
Tantas lembranças, tantas memórias que nas falhas do tempo, vão sendo lançadas ao vento.
A nuvem parada
No Meio do Céu
Pedia ao Sol que não viesse
Mas o Sol sempre vinha
A pedra da beira do rio
Pediu à nuvem
Pra que essa não chovesse
E o pássaro que ia pescar
Desejou que a pedra
Não fosse escorregadia
A Plantinha diminuta
Existente por sob o galho
da árvore onde o pássaro vivia
Pediu ao pássaro que voltasse
Desejou que o rio corresse
Sorriu para o Sol todo dia
Até hoje eu não sei como acontece
Mas tenho a impressão
Que essa prece
Era a única que Deus ouvia.
Edson Ricardo Paiva
Prévia...O Tempo.
Ele não teve começo, não tem meio e não tem fim.
A melhor respostas, o melhor remédio, esperar em tempo. A certeza que se pode ter.
Mesmo eu não serei morto,
apenas deixarei o pó sacudido
com meu sopro, sopro de comoção
em meio a lágrimas de emoção.
A BORBOLETA BRANCA
Ainda não era meio dia e o sol já estava quente o bastante para transformar uma simples, mas refrescante sombra, em sonho de consumo...
Com uma enxada em punho eu ia desbravando um barranco, e transformando-o em um monte de terra a granel...
A terra fresca sobre os meus pés ajudava a refrescar o calor...
Quando o suor esboçou escorrer pela minha pele, uma borboleta branca, que mais parecia duas pétalas de rosa pairando pelo ar, apareceu chamando minha atenção com sua performance espalhafatosa...
Enquanto eu acompanhava seus movimentos, larguei a enxada e fui até a torneira do jardim para saciar a minha sede...
A borboleta branca rondava todas as flores que via pelo caminho, e pousava em uma aqui e outra acolá...
Então ela voou em minha direção, passou ao meu lado, ganhou altura, e sumiu entre as árvores da floresta...
Voltei ao trabalho, agora saciado, refeito, e muito satisfeito...
A aparição da borboleta branca tornou o que já estava bom, num dia perfeito...
DO SONHO AO PESADELO
Sonhei um sonho estranho esta noite...
Destes meio sem pé nem cabeça...
Eu vagava entre planícies, vales e montanhas...
Atravessei mares, desertos e florestas...
Tudo parecia muito confuso...
Eu me sentia calmo por um instante...
Mesmo estando em meio a tanta agitação...
Procurava por algo e sentia que algo me procurava...
Visitei o País das Maravilhas...
Conversei com a Alice...
Até o Oráculo eu conheci...
Enfrentei dragões...
Me perdi em castelos antigos...
Virei espadachim...
Cavalguei, fugi de índios...
Pulei de um trem em movimento...
Explorei uma caverna...
Atravessei um Estado inteiro em cima e uma moto...
Então eu acordei suado e ofegante...
Foi quando eu olhei para o lado...
E você não estava na cama...
E foi neste exato momento que o meu pesadelo começou...
"E no meio da escuridão na madrugada a dentro, eu, a minha cama e os meus pensamentos pertubados.
Perturbado pelas lembranças de um beijo, ou um abraço;
Perturbado na madrugada um coração em pedaços;
Sem entender ainda, onde foi parar aquela cumplicidade boa;
Eu na madrugada com pensamentos perturbados do que já foi uma fase boa."
MEIO A MEIO
Eu tenho vivido pelos meios
que creio...
Pelos santos que não creio
a cada passo, um começo...
A cada suspiro, um meio.
Meu meio, meu recheio.
A cada manhã, amanheço seco
e a cada tarde, anoiteço cheio.
Eu tenho vivido... Seco, cheio
... Cheio, meio... Meio cheio.
Antonio Montes
Andamos sem direção,
Sem caminho,
Sem onde ir
Até que encontramos a luz,
Lá no fim,
No meio da escuridão
Quer dizer,
No fim da escuridão
Mas e se essa luz,
Fosse o seu abismo,
A sua escuridão,
O que você faria?
Fugiria,
Ou tentaria aguentar?
Nem tudo que é belo,
É bom,
Nem tudo que é bom,
É belo
Assim como a flor,
Ela é bela, bonita e cheirosa
Mas se você toca-la,
Percebe-se que tem espinhos
Por isso,
Tenha cuidado,
Pois nem tudo que existe,
É para o seu bem...
Ao invés de vírgulas, há pontos finais
O meio terminado no final
Um ciclo vicioso de que nunca parei
No enredo, o desfecho está fora de cogitação
O hoje está programado
E o amanhã não foi mudado
As dúvidas permaneceram
E o desejo de mudar? Esvaneceu
A coragem calou-se e ao medo entregou-se
Não existe nada mais plausível a ser invisível.
E foi por meio de uma gotinha
de ternura aqui é outra ali,
que meu coração se encheu
de encanto por ti.
Perdido em nós mesmo
Procurando em meio à multidão, aquilo que não sei o que achar, mas convicto de que em algum lugar está. Por onde anda as duvidas que rodeie tanto a vida do ser humano, qual a direção certa, para que lugar deve segui.
“Sem direção perco minha razão
Sei aonde é meu lugar
Amor eu vou pra rua
Sem direção perco minha razão
Hoje a noite não tem jeito”
Numa direção sigo caminhando, rumo a um destino incerto, em saber o que esperar de tudo o que se tem a ganhar ou ate mesmo a perder, sem olhar para os lados, sem ao menos querer ouvir de alguém que certo caminho deve seguir.
Mas aquela direção cujo meu coração bate de forma alucinante, sem saber o porquê tanto quer ir, mas a única maneira de saber, é apenas indo em frente.
O medo de chegar ao tal inesperado lugar da vida faz acreditar que posso encontrar em mim mesmo, meu destino.
“Eu meio que não tenho nada, aliás, o que eu tenho? Hein?
Eu não vou comparecer se eu não puder suprir
Eu não vou te prometer se eu não puder cumprir”.
Então seguindo ao caminho desconhecido para descobrir quem sou EU.
Jonatas Ladislau