Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente

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Nirvana

Sou meio abestada às artes manuais
Engenho melhor as máquinas
Introspectiva fico diante delas, fico imbecil
e o silêncio enche o meu mundo, meio estúpido
Vivo sossegada, descompromissada
Diante de mim, uma parede acinzentada
um varal com peças de roupas penduradas
alguns sons que veem de fora, inidentificáveis
Desenredo o meu silêncio em palavras
turvas, mudas, inexatas
Desprezo os clichês e as suas cópias desordenadas
que quebram o fascínio poético
daqueles que bem escrevem os seus nadas
Assim, passo as minhas horas, encantada
entre turbilhões de ideias
vou afugentando as ditas realidades
dessa sociedade cheia de crendices
Desculpai. Mas não nasci para os afazeres banais
para costurar as roupas rotas
e almoçar ao meio dia e meia
a minha didática de vida é outra
Sei, desiludo, não sou de bom trato
boa companhia
Vou, conforme vai o vento
lamento por causar desapontamento
sou obtusa diante do compreensível.

Nós Homens todos,
infectados pelo meio,
onde estão nossas primaveras?
... em qual momento iremos florir, pra gerarmos novos frutos pois os que aí estão apodreceram todos,
e necessitamos renascer pro novo, de novo...

⁠"No meio do caminho tinha várias pedras
Entre elas tive que passar
Entre elas tive que passar
Tive que sobreviver
Tive que lutar
Tive que pular
Tive que passar
Tive que ser forte
Tive que engolir o chorar
Tive quer ser corajoso
Tive que sobreviver
Tive que viver
Tive que passar
Tive tantas outras coisas
tive..."

Quando eu te conheci meus olhos ficaram parados meio que ipnotizado pelo teu sorriso .
Foi então que descobri ali naquele momento que eu estava a te amar, eu só não sabia .
Foi tão grande a emoção e sem saber me expressar em palavras, eu apenas te olhava e com olhos sorria !

⁠Amar, é admirar com os olhos.
É encontrar alguém, que no meio da multidão, te olhou do jeito certo.
E nunca mais querer outro olhar, pois foi ali, perdido naquela imensidão, que encontrou o que tanto buscava, o amor.

⁠Quando estou meio perdido
E triste, sem alegria
Eu me encontro e me alegro
Nos braços da Poesia.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024

⁠Você só descobre que um animal não é apenas mais um em meio a uma multidão de animais, quando você resolve se apegar a um.

🐈‍⬛

Companheira

Tu és a flor mais linda do jardim de Deus.
Isto tudo se comprova, no meio dos teus.
Mulher dedicada,
Digna de ser amada.
Não somente por sua dedicação
Mas sim pelo amor dentro deste coração.
Companheira e grande amiga
Sempre juntos achamos saída.
Seja na hora da luta e dificuldade
Vencemos unindo forças e vontade.

Meio que feliz

Eu amo escrever
e derramar minha alma
em tudo que sei e tudo que sinto,
mas a necessidade diminui
quando as peças se encaixam
quando o dia termina
e o mundo simplesmente funciona
e eu sou tão grato, sem um fardo para escrever.

Porque eu estou contente com
alguma aparência de felicidade
com a paz que encontrei
em deixá-la ir,
deixando o passado no passado,
deixando os outros se controlarem,
deixando as coisas funcionarem,
deixando as coisas caírem pelas rachaduras,
deixando o espaço tomar seu tempo,
deixando os momentos passarem,
deixando o mundo girar
deixando as ondas rolarem
deixando as nuvens flutuarem
deixando a chuva cair,
deixando o sol brilhar,
deixando-me ser eu mesmo
em todas as minhas glórias
e todos os meus fracassos

Era hora de ser diferente
de todo aquela tristeza
e ainda estou tentando encontrar o
que mudou em mim
para mudar minha vida
e agora eu sei que é um lindo dia
para falar sobre coisas bonitas
através das palavras que eu crio
neste lindo sentimento
que eu chamo de meu próprio poema
é hora de eu escrever um
que tem um pouco de edificante
para me lembrar de mantê-lo apenas por hoje
com promessa para amanhã.

-Raio de Sol⁠

Em Busca do Ser Infinito Perdido

Em meio ao caos, minha voz ecoa na imensidão,
Gritando pelo nome perdido, numa dolorosa solidão.
Clamo ao universo, em desespero, onde está o ser infinito,
Aquele que me amava, mas que agora partiu, sumiu no infinito.
O amor que era meu refúgio, hoje se dissipou no ar,
Deixando apenas memórias vazias, a me atormentar.
Busco respostas nas estrelas, nas noites escuras e frias,
Mas encontro apenas o eco triste de minhas melodias.
Cadê você, ser infinito que um dia me completou?
Onde está o abraço quente que meu coração aqueceu?
Clamo ao universo por uma resposta, um alento,
Para compreender a ausência desse amor que foi tão intenso.
A solidão se faz presente, como uma sombra a me envolver,
E na escuridão, minha voz se eleva, a implorar por você.
Cadê o ser infinito que se perdeu no caminho do tempo,
Deixando-me aqui, perdido em tristeza e tormento?
Ao universo suplico, que traga de volta esse amor perdido,
Que faça ressurgir a chama que se apagou em meu sentido.
Que essa voz solitária encontre o eco de um retorno,
E que o ser infinito volte a habitar meu peito, eterno.
Nas entrelinhas da prece, escrevo um pedido de resgate,
Para que o universo escute e traga consigo esse amor arrebatador.
Que o ser infinito encontre o caminho de volta para mim,
E que a solidão dê lugar à plenitude, em um abraço redentor.

Amar e ser amado

No meio da multidão, o seu jeito de andar e o seu lindo sorriso me chamaram a atenção;

Quando estávamos próximos foi inevitável não se apaixonar pelo seu jeito único de me olhar;

Nos abraçamos e começamos a nos entender; como sendo um do outro, e foi tão bom!

Conhecer você me deu um novo significado, uma nova direção;

Trato o seu carinho, seu respeito e o seu amor, como um presente dado por Deus todos os dias na minha vida;

O que eu tenho aprendido com você, quero compartilhar com o mundo;

Hoje posso comunicar á todos, que ao seu lado eu conheci o amor e aprendi a amar!

Sou eu quem te ama

Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?

⁠Ele é Rocha, é Fortaleza,
É refúgio em meio à dor.
Sua palavra é verdadeira,
Sua fidelidade é amor.

DELÍRIO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Meio queijo no espaço;
vago à noite na rua;
cadê namorada...
Sem saber o que faço,
quase como essa lua
com goiabada.

HORIZONTES

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Ando meio sem tempo de nutrir
depressão, baixa estima, insônia e mágoa,
estou meio sem água pra chorar
o que o mundo guardou dentro de mim...
Já não cabe me abrir à própria crise
de sentido, propósito e contexto,
ao deslize de minhas esperanças
onde o texto fugiu de meu rascunho...
E não posso me dar sequer ao luxo
do lamento e da velha nostalgia,
cada dia requer um novo sonho...
Fico meio sem chão pra me plantar,
sem arpão pra morrer na minha praia
cujo mar está cheio de horizontes...

⁠A Árvore Invisível

No meio da floresta, onde o verde se espalha em incontáveis tons de vida, há uma árvore morta. Seu tronco retorcido e seco ergue-se como um esqueleto, desprovido de folhas, de seiva, de movimento. Os pássaros não pousam em seus galhos; os insetos não a rodeiam; até o vento parece desviar-se dela, como se sua presença fosse um incômodo.
Ela já foi grande, já sustentou ninhos, já balançou sob o peso de frutos. Agora, é apenas um vulto silencioso, uma sombra esquecida no meio do esplendor alheio. Os olhos dos passantes deslizam sobre ela, sem fixar-se, sem reconhecer sua existência. Afinal, quem se importa com o que já não floresce?
Assim também é a velhice humana. Há um momento em que as folhas caem — a vitalidade, o vigor, a utilidade aparente — e, de repente, o mundo parece desviar o olhar. O idoso, outrora centro de histórias e sustento, torna-se uma figura quieta nos cantos da casa, nos bancos das praças, nos quartos de asilos. Suas rugas são como as rachaduras no tronco da árvore seca: marcas de tempestades sobrevividas, de anos que não foram gentis, mas que ninguém mais se dá ao trabalho de ler.
A floresta segue verde, impiedosamente bela. A vida dos outros segue, impiedosamente alegre. E a árvore morta permanece, invisível, até o dia em que o vento mais forte a derrubar, e então, talvez, alguém note sua ausência — mas não sua existência.

Assim como tantos velhos, que só são lembrados quando já se foram.

O que vem pra tentar ferir
O valente de Deus
Em meio às suas guerras?

Que ataque é capaz
De fazê-lo olhar pra trás
E querer desistir?

Que terrível arma é
Usada pra tentar paralisar sua fé?

Cansaço, desânimo
Logo após uma vitória
A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal
A dor de uma perda, ou a dor da traição
Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão

Se alguém está assim, preste muita atenção
Ouça o que vem do coração de Deus:

Em tempos de guerra, nunca pare de lutar
Não baixe a guarda, nunca pare de lutar
Em tempos de guerra, nunca pare de adorar
Libera a Palavra, profetiza sem parar

O escape, o descanso, a cura
A recompensa vem sem demora...



Sempre disseram que a aviação é considerada o meio de transporte mais seguro do mundo, mas nos últimos três anos foram quase dois mil acidentes aeronáuticos ocorridos aqui no Brasil. Pelo andar da carruagem, ou melhor, pelo voar da carruagem, tudo indica que esses voos só eram seguros porque antes pouquíssima gente voava em um avião. Desse jeito, até eu, que nunca tive medo, já estou ficando com medo também, a minha sorte é que raramente voo, aliás, voar eu até voo muito, eu apenas não decolo do chão. Aí eu choro: au-au!

Insônia

Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.

Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.

Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.

A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.

⁠Em certa ocasião, necessário um Recomeço,
Demonstrar gratidão em meio aos Tropeços,
Não a solução, mas não para o Processo.