Poemas Famosos sobre o Mar
NOVA ESTRELA
Você, nova estrela do céu infinito.... Você, gota pura do nosso mar azul....
Você, mamãe luz das noites escuras.... Porto seguro de jovens medos...
Você, Presente, Constante.... Conhecida....
Caro Perfume de Amor e de Abrigo.... Grande certeza do bem mais sincero....
Segura como casa na pedra Sincera como água cristalina....
A Primeira Rainha do meu Coração.... Tenho nos olhos o olhar do seu Amor.... Levo no rosto os traços do seu rosto... Quando me olho, revejo o seu Esplendor....
...........Mamãe............
Você, imagem perfeita do Amor.....
Quando lembro de você.... Mamãe Douçura ....... Tenho vontade de Gritar a minha Dor.......
Frankenstein: Combustão da Alma
Na solidão que em mim atinge, ecoa,
Um ser melancólico, um mar em mim que entoa.
Frankenstein, meu nome, carrego com pesar,
Aberração ou não, quem pode julgar?
Uma mistura de emoções a escrever,
Palavras entrelaçadas, meu ser a se perder.
Orgulho, meu tormento, que queima e fere,
Mas é também a chama que em mim persiste, austero.
Quero ser o melhor, mas o preço é alto,
Uma batalha constante, um caminho exaltado.
Desistir, às vezes, parece tentador,
Mas meu orgulho é forte, um leão em meu interior.
A combustão do orgulho me faz sentir vivo,
Uma labareda ardente, um fogo que incentiva.
Dor de ser queimado vivo, consome-me devagar,
Espelho, espelho meu, quem mais pode igualar?
Nessa busca por sentido, na trama da existência,
A dualidade persiste, uma eterna resistência.
Entre a melancolia e a busca pela excelência,
Teço versos de uma vida, de uma essência.
A incerteza paira, até quando suportarei?
Como um poeta perdido, meu destino desvendarei.
No espelho, busco respostas, um reflexo de verdade,
Na dança das sombras, descubro a minha própria realidade.
Mesmo sendo o mesmo mar que vi antes, hoje ele é novo para mim.
Mesmo as coisas que eu conheço, mesmo as coisas que eu já fiz, num dado momento, com certa pessoa, é a primeira vez.
(...)
O que acontecer depois desse momento, não é culpa de ninguém, as coisas só acontecem assim.
Do mesmo jeito que algumas ondas se desfazem e outras quebram.
Acontece.
Por isso, você não deveria se preocupar tanto.
Só porque você viveu ontem, não significa que saiba tudo sobre hoje.
''O Cataclismo Iminente''
No abismo interno ou mar infinito,
São várias emoções misturadas,
Fazendo-nos ficar sobrecarregados e aflitos,
Um colapso iminente, como uma bomba-relógio.
Se permanece no mesmo lugar,
Até um momento explodir,
Gerando uma catástrofe enorme.
E mesmo reconstruindo os edifícios,
A população afetada,
Ainda terá sido a afetada,
E a nada que possamos fazer,
Que mude isso.
Mas podemos ao menos,
Reconstruir com mais cuidado,
E ficarmos sempre preparado,
Se acaso vier um abalo sísmico.
No Mar De Amor.
Vou te amar,no ar do amor.
Mar do amor,da vida.
Vida do amor,que eu mergulho em teu coração.
No mar de amor,longe de tudo,menos do amor.
Muito azul,e sobre o teu rosto bonito.
Amor em espumas brandas.
Amor,em ondas vorazes.
Para te amar,encontro o mar,persigo teus instintos de mulher.
Na sede do mar,teu perfume conduz o amor.
Como uma sereia,ao tocar meu olhar,como o mar a me amar.
Sereia,dona dos mares e belezas de amor.
Coisa rara que eu vi,mergulhando em mim,com sua silhueta de luar.
Lugar de amor,sobre à luz do mar,ainda quero te amar.
Mas o mar parece que não vem,em lembranças ou algo de você.
O que eu vi no mar,vi no amor,e ainda não vi nada tão lindo,assim como você.
Que se esvaiu em mim,para viver no azul do amor.
Bem que eu queria ser o mar,para ter seu raro amor.
Pois assim,eu teria uma linda sereia,sempre em amor,vivendo nas profundezas do meu coração.
Coração do mar.
Mar de amor.
E ainda,mesmo sendo o mar,no teu amor eu amei,e não deixei de ser mar.
E ainda sonhando acordado,sou seu mar de eternidade,amor.
"Quero paz, luz e amor reinando em todo lugar.
Quero o mar, a lua e a alegria, tudo à me enfeitar...."
☆ Haredita Angel
A vida é frágil,
E o tempo é ágil,
Em um minuto encontro,
Em outro despedida,
A alma é como maré cheia,
Por isso tantos corpos,
E as tantas vidas,
E cada existência tem sua razão,
A morte é a necessária solidão,
Cuja função é o equilíbrio,
E lapida o homem bruto, em diamante real,
Para que está matéria, não se torne escravo do material.
Brilha feito ouro
por ser regida pelo sol.
Ela é tecida pela terra
e coberta pelos lençois do mar.
É a paz e a guerra na alternância
que emanar.
Ela veio pra florescer
em milhões de tons,
ser multicor.
Navegou muitas milhas
pra aportar no amor.
A Paraíba também é um local para amar
Seja no sertão ou no mar,
Contigo quero passear
De mãos dadas no Pavilhão do Chá.
Do alvorecer ao crepúsculo no Rio Sanhauá
Quero você agarrado na minha cintura,
Indo muito além do forrozar
Vamos juntos namorar...
Eis-me aqui, e você aí
Dá até para escrever uma letra de forró,
Quando você não está aqui
Porque foi na Paraíba que eu te conheci.
Não existe o 'cedo', e nunca é tarde
Para amar sempre existe tempo,
Aos poucos vamos nos aproximando
Por causa desse amor que está florescendo...
Mergulhos sonhados a imagem permeia
Desvairados devaneios ao mar
Ondas melodiosas derramam na areia
Sob miríades de estrelas e à luz do luar
Desejada e diáfana Sereia
Qual Anjo molhado a cantar
Vem, vem, a tua loucura semeia
Da paixão intensa ao final afogar.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Na luz do luar
Alguém para amar
Um Beck pra fumar
Com a vista do mar
Para os nervos acalmar
E na vida prosperar
O retrato do mar
Vi-te e desejei-te perto;
A saudade quis te buscar;
Vi-me e senti o deserto;
Lembrei-me de em ti mergulhar.
Quis. Quis voltar no tempo;
Aos dias de nossa vivência;
Quis. Quis sentir o vento;
Sofri com a tua ausência.
Tu vens? Ou eu vou a ti?
À distância aborreço. Há saudade;
Tu queres. Queres vir?
Tem um começo. Sem vaidade.
O vento continua aí;
De cá estou eu tristonho;
O amor ainda mora aqui;
Apesar do lugar enfadonho.
Para ver-te há que viajar;
A viagem será mesmo assim;
Não importa se for pelo ar;
Só espero. Não fuja de mim.
Eu te vi no retrato guardado;
Fui feliz ao te fotografar;
O dia que saí eu molhado;
O encontro que foi com o mar.
(II) - O farol
Quando minhas mãos alcançaram a costa,
O mar tentou me tragar
Mas você me guiou como um farol,
De alguma forma graças a tua luz
Me aproximei cada dia mais
Por agora, toda vez que avisto o farol
Eu fecho os meus olhos...
imagino a felicidade com teus contornos
E pela primeira vez, sei quem realmente sou neste mundo.
( I ) - O mar
Tão triste é saber que pessoas me amam,
Mas ainda me sinto sozinho.
Qual nome tem esse sentimento!?
Pois Estou regredindo!
Ao mar de desagrados...
talvez entre os naufragios,
Difícil se reconhecer neste grande espaço.
Mas todos os dias o sol renasce,
uma pequena esperança resplandece,
e com ela o desejo de retornar à costa aparece.
(...)
Quero viajar
pra onde haja mar
pra onde haja sol
pra mim poder sonhar.
Quero mergulhar
nas ondas do mar
no mar do amor.
O amor da paz
o amor do quero mais
o amor da alegria
o amor do tanto faz
voar, sonhar, gritar
o que eu quero é mais é viajar.
Quero voar nas luzes do farol
pra onde haja sol
pra mim poder sonhar.
O mar não mais me faz brisa
A brisa não mais me sopra o rosto
E agora, que faço eu?
Perdido num mar d'aquilo que me vem
Em minha divagações taciturnas
O brilho da lua realça tuas ondas
Teu brilho negro-prateado me sorri
Tuas garras afiadas me prendem o pescoço
Que sou eu?
Refém, diz tu
Refém do quê?
Refém de si
Refém de teus pensamentos
Refém de tua luxuria insalúbre
Refém desse mundo sórdido
Refém das pernas abertas projetadas à vista
Mas que faço eu? Que sou tão pequeno homem
Quero tu, apenas tu, além de tu, perco-me em mim
Mas a ti me encontro, e reencontro-me dentro de tu
E a lua realça teu corpo
E a brisa volta a meu rosto
E o sopro é bom
E as tuas ondas batem contra meu peito
E tu respira suave
E tu é meu mar
E tornamo-nos um
PRAIA ILUMINADA
Fogos de artifício, o céu sorria
Sobre o mar da praia iluminada.
O vento no rosto da meninada
Anunciava um ano que se abria!
Ela, a sereia do mar, era só magia,
Pulando ondas d’águas quebrantadas!
Ele, pés descalços na areia molhada,
Era o príncipe da terra da alegria!
Eram os mais belos se abraçando...
Amados filhos lá se divertindo...
Formas puras no mundo brincando...
Não se esqueçam de mim, anjos lindos!
Por vós - as noites eu velei chorando,
Por vós - os dias eu vivi sorrindo!
há no silêncio que o mar enjeita
um segredo que constante abriga.
há um amor, que por mudo amar
enxuga o olhar, que tão alto grita
o sol desabrochou feito orquídea no verão
o mar se ondulou e fez o barco sumir da imensidão
é a vida que soar meu coração
de amor, de amor
Ventos que sopram os cabelos da menina que se engraça
Feito passos de gente no calçadão que vai e vem
A delícia de se não ter ninguém
de amor, de amor
O sol nasce depois das lágrimas da noite
aquece depois de madrugadas de ventanias
E, nós, inebriados pela magia
de amor, de amor