Poemas Famosos sobre o Mar
A paixão é mimada, não aceita ter o espaço dividido dentro do coração. Invade, cega, ilude, constrói sua fortaleza e expulsa qualquer intenção de desviar atenções.
Quanto mais somos responsáveis pelas nossas escolhas, maior é o efeito do arrependimento. Por isso sempre procuramos alguém para nos dizer o que fazer.
Porque temos de confessar somente os nossos erros? Poderíamos ter a possibilidade de poder confessar também os nossos acertos, não acha?
É muito comum colocarmos a culpa em outros ou em algo sobrenatural para explicar as tragédias e dificuldades da vida. Mas a verdade é que nós mesmos somos sempre os responsáveis por elas. Nós somos os culpados. Somos nós que escolhemos.
Os sentimentos são nosso refúgio e nossa certeza. Nossa intuição mais profunda. Mas o fato de sentirmos algo, não significa por si só que isso seja verdade.
Melhor o provisório completo do que o permanente vazio. Melhor o merecer do que o aceitar. Melhor o caminho descoberto do que a trajetória imposta. Melhor o lado de dentro do que ir e não querer voltar. Melhor o pouco com brilho e verdade do que o muito que é fosco e mentiroso. Melhor a antipatia do que obviedades.
Toda vez que procuramos conselhos de alguém, procuramos não pela vontade de mudar uma escolha, mas sim para fundamentar uma decisão já feita.
Uma mulher geralmente acostumada a ver a sua beleza todos os dias no espelho, acaba por desaperceber o poder de sedução que está em suas mãos. Acostumar com o belo amortece a sua alto-estima e impede que a beleza atinja a sua perfeição.
No inverno as pessoas acabam se tornando mesmo mais atraentes, por que necessita que os demais utilizem muito mais a sua imaginação para enxergar o que há por baixo.
Há lugares que são só lugares e há lugares que são aquilo que vivemos neles. É o princípio do amor que nos ensina isto.
A lei da atração é assim mesmo, nos faz fazer coisas que não entendemos perfeitamente, mas fazemos assim mesmo, muitas vezes sem nos darmos conta.
Desejo é o imã do olhar. E a razão é a penitência da impossibilidade. Uma coisa é olhar de longe e imaginar, outra coisa bem diferente é estar vivendo a imaginação.
Justificativas sem sentido são as primeiras artimanhas que usamos quando o coração acaba vencendo os argumentos da nossa razão.
Nós sempre seremos os últimos a saber dos acontecimentos que cercam o coração de uma pessoa amada, e sempre será tarde para se tentar recomeçar alguma coisa que não vai indo bem.
A neblina da paixão desenha o formato e a forma dos olhos de quem vê. As conclusões sobre o outro são desenhadas pelo lápis da necessidade de quem precisa.