Poemas Famosos sobre o Mar
NADA (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Vela no barco, mar, leme
sem vento pra direção, reme
porque de todo mal que teme
nadar num naufrágio, contra,
a onda que volta e te encontra
na exaustão dos braços os mesmos
apontam
a faixa do litoral a frente
neste naufragio, mar, sem leme
nas adversidades que não teme
depois sorrir da fase escura
com o dorso, praia, lua cheia
tomando banho de areia.
Feche os olhos,
Pense nisto:
Nossa vida se cruzou por um átimo
Seu nome na areia a água do mar apagou
Seu perfume rapidamente no ar se evaporou
Suas palavras um clique deletou
Seu beijo minha boca nunca tocou
O nosso amor nunca se concretizou
Sua imagem à minha mente voltar se recusou...
Abra os olhos....
Diga-me quem pode impedir isso?
Corpo despedaçado, atirado ao mar,
de um náufrago perdido no tempo,
tantas vezes esquecido, como uma melodia
cantada e entoada de um trovador,
peregrino num deserto de uma selva cidadina.
onde ninguém se conhece..... ou tem medo de ser conhecido...!!!
Eu só quero caminhar na beira do mar
Com as mãos dadas
Sentido a brisa no rosto
Seu perfume gostoso
Acariciando seu corpo
E neste instante
Poder te beijar.
Caminho deserto perdido, incerto
barco à deriva esquecido no mar
sem direção, furtivo, oculto, pirata
vazio de prata, de ouro, de ilusões,
inglórias batalhas, feitas na escuridão da noite
solidão exausta do homem do mar,
lágrimas das sereias de amor, desamor
barco perdido nas rochas à deriva do mar.!!!
Procurei na imensidão do mar
como me expressar
dizer que te amo
descobrir que o tamanho do oceano
não é nada diante do meu amor por ti
Viajei do Oiapoque ao Japão
pra florir teu coração em meu jardim de amor
SOLIDÃO
Um barco sem partida, a deriva,
sem porto, sem cais, sem ponto.
Sem vela, sem mar sem canto,
sou um naufrago, a despedida.
Sou um barco sem ancora, a vagar,
sem saber aonde vou, sem rumo.
A cada dia morro, nesse mundo,
solto, com o vento a me levar.
No límpido oceano, a tempestade,
sigo a luz, o farol, o esquecimento.
Sem destino, seguindo, vou ao vento.
À bússola para mim, não faz sentido,
só me resta a solidão, o mar, o vento.
Sem rumo não me acho, estou perdido.
"Dentro de mim sou assim
um mar sem fim
Sou o conforto, sou o tormento
Sou o corte da espada e o alento
Sou o ritmo e o descompasso
Sou fina seda sob armaduras de aço
Sou doce deleite e suave veneno
Sou tempestade e sopro sereno
Dentro de mim sou assim
um mar sem fim"
DEUS
Já caminhei pela terra
Já caminhei pelo mar
Subi montes, desci serra
Nunca pude-te encontrar
Caminhei no Sol ardente
E até, na fria Lua
Fui do Norte ao Poente
Casa em casa, rua em rua
Caminhei anos sem fim
E não te pude encontrar
- Caminhando lado a mim
Foi difícil te achar
Sempre Tu me orientavas
Não ouvia teus conselhos
Pensamentos, sem palavras
Achava coisa de velhos
Finalmente reconheço
Nos caminhos percorridos
Se pedras são um tropeço
São caminhos definidos
Hoje, sei onde encontrar-te
Já que caminho contigo
Estás na poesia e na arte,
Tu és meu melhor amigo.
Entre rosas e espinhos
A vida não é um mar de rosas e nunca o foi
Se assim fosse,não teria graça,pois a vida é uma prova de resistência,um desafio.
Mas na verdade apreciamos os golfinhos e enfrentamos os tubarões
Nos deparamos com lendas,mitos,fragilidade,intolerância e desejos ofuscados e outros realizados.
Ao velejarmos em nossos sonhos praticamos a pesca da esperança para sobrevivermos entre ondas altas e marés calmas,afundamos e outras vezes com força e coragem emergimos remando com a fé.
___Eliani Borges.
Rainha Do Mar!
Iemanjá,rainha do mar é a voz que orienta o filho da angustia em direção ao porto seguro
As mãos que protege dos perigos as embarcações no balanço do mar
A dama das águas que desafoga as dores dos seus filhos nas profundezas de um mar revolto e inquieto
O amor que ela nutre por seus filhos é que os direciona com cuidado e zelo para que eles retornem ao seus lares.
__Eliani Borges.
BA – JESUS
Sol mar coqueiros,
Queria agora o senhor Jesus,
Isso mesmo aquele morto na Cruz,
Deitar minha cabeça em seu colo,
Ter sua mão em meu cabelo
E não precisar nada falar.
Quero o Jesus do perdão
E para tudo dará um explicação.
Quero saber aonde eu errei.
Por que tanto amei?
Quero olhar nos olhos de Jesus,
Aquele que por mim foi morto na Cruz.
Pedir sossego,
Talvez descanso,
Talvez perdão,
Talvez apenas nada pedir.
Cansei de lutar contra meu mundo,
Cansei de querer de no perdão ir fundo.
Jesus...
Morto na Cruz...
Ajuda-me a caminhar...
Mesmo no paraíso não há ar...
Faça aqui no paraíso entender a sua vontade.
André Zanarella 04-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4433488
ANA SÍLVIA
o mar engoliu seu corpo,
numa manhã dominical,
o mar lambeu seus desejos...
o mar comeu seu sonho...
o mar bebeu suas paixões...
o mar levou seu olhar
cheio de promessas...
a primavera de um porvir
cheio de flores...
o mar também se apaixonou
e fez mais uma sereia...
Não há limites entre a lua e o mar
o céu e as nuvens
a Terra e Marte
Saturno e Júpiter
Não há limites
entre o brilho das estrelas
e o por do sol
não há limites entre a pureza do destino
e a mais pura beleza de um girassol.
Não há fronteiras e limites a serem seguidos
ou até mesmo rumores e sussurros a serem ouvidos
Não há eco entre um posso distante
e a alma mais pura e plena de um pobre viajante
Não há diferença entre as lagrimas de uma criança
e o sorriso pleno e profundo de um casal no altar ao trocar as alianças
Não há razões para chorar,sofrer,
há apenas mais de uma razão para viver
Não há frustração entre as andorinhas
Não há tristeza entre uma cozinheira e uma cozinha
Nesse mundo o que nos move é a esperança
é o nosso puro e pleno sorriso de uma criança.
Simplesmente o que nos basta é acreditar,crer,ter confiança,é viver
sentir,ouvir,e acima de tudo sorrir!
Não há fronteiras
Não há fronteiras entre o mar e o sol,
o céu e as nuvens,
as estrelas e o universo,
o que é certo e o reverso.
Não ha fronteira entre a China e o Brasil
Estados Unidos e o Paquistão
Nova Zelândia e Europa
Londres e Japão.
Não há limites contra o tempo
censura contra o pensamento,
Não há lei para a sua decisão
ou rumo a ser tomado pelo seu coração.
Dizem que o amor
É um mar de rosas
Isso é para quem ama
E é amado
Aos que não são correspondidos
O amor se torna
O mar dos afogados.
Circo de palhaços
A escola é um mar,
Onde os professores nadam, os alunos boiam, e as notas afundam,
Para muitos a escola tratada nada mais nada menos do um modo de passar o tempo, para outros, é só diversão, para outros, é levada de forma séria.
Escola do aprendizado,
Escola é para ser educado,
Escola digerida como pão, cuspida com som de arroto,
Vomitada como nada.
Escola arrebentada, acabada,
Antigamente era rigidez, hoje ignorada,
Escola!
Mar de podres, mar de idiotas,
Administrado por idiotas que só tiram dinheiro de nós.
A escola é mar, onde os professores nadam, os alunos boiam e as notas afundam.
Eu fico com dó,
daquele menino,
que nunca viu o mar.
enquanto na escola,
pra galera é comum,
é pro moleque,
sonhar e sonhar.
de pobre tão magro,
pois vai á escola pra comer,
de nobre honesto,
procura vencer.
te zombas,te iludem,
que na praia tem tubarão,
mesmo sem saber.
o mar tão imenso,
que sonha em ver,
que na TV,
parece à nunca conhecer.
Mar adentro
Mar adentro
Vida afora
E agora
Será que hora da embarcação partir?
Onda leva
Boa nova trás
Que lá do além do mais
Uma boa notícia pra gente sorrir
Barco vai
Barco vem
Atraca no porto
E quando vai deixa pouco por aqui
Levanta vela
Sopra vento
Rastro n´água
Caminho aberto ou tempestuoso
Maré calma
Maresia
Corroem a realidade
Reconstroem sonhos profundos
Além do caos
Longe do cais
Tudo é mundo
Todo mundo faz de conta que é deus
Na beira do mar adentro
O silêncio da saudade
O esperar de quem está pra chegar
De quem foi um dia a vida afora
Terra a vista
As águas salgadas
Ficaram prá trás
Agora são ondas quentes dos braços morenos
E eu...
Sou marinheiro sou pirata
Te trago tesouros e vinhos d´outras bandas
Trago canções de netuno e esta pele seca de sol
E eu...
Quem sou eu?
Sou seu peixe grande
Preso na tarrafa que você teceu
Viajo mar adentro
Dentro de você
Meu misterioso mar
Mar meu ora fora ora dentro
Beira-Mar
A lua submissa
Mergulha no lago de prata,
Afoga a noite como um espelho;
Traz a luz do firmamento,
Narciso de sentimento,
Passeio nessa praia,
Pisando em estrelas,
Passeio na via láctea
Mais anjo que trovador,
Mais cangaceiro que pirata,
A cidade é adorno de luzes duplicadas,
Pelo espelho da praia
E o satélite me conduz
Como um deus da brisa,
Ou como um ateu sobre o cometa
Soprando a saia da diva
A me fazer sonhar...
TADEU MEMÓRIA