Poemas Famosos sobre o Mar
DESESPERO
Como um atol
em um mar de evidencias
a decência
não brilhou como o farol
e o anzol
que fisgou tua existência
viu a demência
me tirar a luz do sol.
Estava eu ali
Estava eu ali,
Na beira do mar nervoso,
Deitado em partículas cristalinas,
Flutuando no livre encanto marítimo,
Navegando por nuvens e fronteiras submersas,
Esperando o sol trazer o meu amor.
Afundando nos desvios do vento,
Meus olhos se destacam,
Nas futuras esperanças,
Voltadas para o beija-flor.
Estava eu ali,
Voltando ao meu passado,
Indo ao encontro do banzeiro,
Nadando com a minha eterna namorada,
Flutuando com minha sexta encantada,
Voltando a ser eterna indignada.
Estava eu ali,
Nos meio dos lírios,
Junto às vitórias régias,
No canto dos sabiás,
A encontrar-me com a mais bela aurora,
Estava eu ali,
Amando,amando,amando.
Não existe guerra santa,
Toda guerra é guerra fria;
E não existe Mar Morto,
Porque existe água viva.
O mar em seu tempo
faz de todo momento
um instante diferente.
Sou o teu desejo,
és meu sonho
em ondas frias
ou quentes.
Quando o sol se por eu quero estar LÁ, para ver o seu reflexo no mar, contemplar o belo e tudo que passa despercebido diante dos meus olhos, repensar meus planos, rever meus conceitos e lapidar meu coração, assim reformar minha alma, serei arrojado em arriscar o que almejo!!! Vou olhar nos olhos da vida e dizer...
Quero ser feliz!!! vou sacrificar o que sou e enfim ser o que eu Sonho!
(Luiz Jivago 07.05.2011)
Ela
Me fazer feliz
No mundo um paraíso
Curtir a canção
Imaginar, viajar e voar
E ver o mar
A vida brinca ou muda de brincar
A cada segundo
Fazer a paz, olhando o que faz
Alegres momentos
De só eu querer de amar
Faço mil versões pra você
Enlouquecer
Repito o que quiser
Mas só faço
O que você manda
Mas só quero de amar.
A Música do mar
Naquele dia de sol
Quando as águas refulgiam
E não mais se viam
A cor do amanhecer,
Vi o mar chorar.
Nem pude mais ver
As gaivotas em seu voo
Mas junto ao mar entoo
A música do olhar
De um menino solidão
Que ouviu com o coração
A música e os sons do mar.
Esse menino sonhou
Uma vida mais faceira
No entanto a fogueira
De um sol a queimar os sonhos
Deixa o menino tristonho
Com o sonho, que ali deixou.
Beleza da mulher
Adoro falar das coisas lindas da vida,
Como o céu, as estrelas e o mar.
Falar das coisas que nos são queridas,
E porque não, também do que é amar!
Todas as coisas se tornam mais belas,
Quando a gente tem do lado uma mulher.
Tudo fica lindo ao lado delas,
Elas nos dedicam o seu tempo, o quanto puder.
O mundo se torna bem mais diferente,
E com outros olhos a gente segue em frente,
Conseguindo tudo o que se pensa e quer,
Pois tudo se tem, ao lado de uma mulher.
Nesse mundo estamos para o que der e vier,
Nem é preciso se ter muito cuidado,
Quando se ama e somos amado,
Se temos ao lado...
A beleza da mulher.
E, dentre todos os vãos momentos,
Resta, de mais profundo mar,
Este instante perpétuo,
Este mágico sentimento,
Resta este amor.
Nasci no rio
vim pra minas
volto sempre
consigo estar entre as montanhas
e ver o mar de minha primeira infância.
Realidade
Se feliz, compre.
Se triste, trabalhe.
Se injustiçado, reze.
tudo é divino, tudo é maravilhoso.
Se feliz, aproveite.
Se triste, cante.
Se injustiçado, faça algo.
Nada é divino, nem por isso deixa de ser maravilhoso.
TEU OLHAR
Teu olhar
É uma estrela no céu, no céu,
Mar azul,
E um náufrago, sou eu,
Tuas retinas,
Sempre na luz.
Pois teus olhos
Também é o sol.
Lindo, infinito
O mesmo sol sobre mim
El sol calliente,
Qui ay de brillar
Aqui em la plaia.
_________________
naeno*comreservas
CALMARIA
Horizonte calmo
Sem promessas
Mar sem riscos
O silêncio se contém
E não quebra um graveto.
O barco segue
Sem que se ouça
Os batimentos das águas
Cortadas nos dois lados
Da embarcação.
Tento e não consigo,
Cubro a cabeça com a camisa
E não consigo ouvir
Os batimentos do coração.
Com o cuidado de uma agulha
Vejo o meu lado esquerdo
Subir e descer.
Será minha respiração,
Será do meu coração
Quietos, silêncio das mãos.
"Sou uma pérola negra no fundo do mar
Para me conquistar tem que mergulhar fundo
Nos sentimentos mais nobres".
Simplesmente Sys
O SILÊNCIO
O momento esperado, o silêncio das ondas.
O sobressalto que o mar não tem mais para agora
Enseja com a minha coragem e minha própria tormenta
De navega-lo, remando o meu amor
Singrando, faltando-me a visão do porto.
Ainda não me digas
Se pernoito ou sigo
Deixa-me ver teus olhos na manhã
A minha pressa são a claridade nova
A tua boca falando por mim
E o mar não me diz nada assim
Do modo impenetrável
Como via a minha alma
Que já se alenta e se acalma, e se detém
Fintando a tua face docemente
Do que já virou fagulhas
O mar é só um refletor
Uma lembrança mais perto
De todas as manhãs que vão chegando
De todos os sins que de tua boca
Correm no vento e vão se espalhando
Pingando este céu de águas
Molhando os meus olhos de esperança.
O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E o brilhar
O céu não nasce azul, não
E um pássaro voou
Deixem que esta mão se bata por mim
Já não há razão pra que nada seja assim
Não é a dor que é cruel
É o amor que rasga a pele e
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Prende, quente, o meu rosto de guerreira e de mulher
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu amanhecer
Prende, quente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Grita, sente... de guerreira e de mulher
Prende, quente... junto ao teu até morrer
Grita, sente... de guerreira e de mulher
Prende, quente... junto ao teu até morrer
Grita, sente....
Minhas lágrimas
me trouxeram à boca
um gosto de mar...
imenso...
distante...
solitário,
repleto de ausências.
Estou só.
MAR MORTO
Na procela os ventos se quietam
E passam horários de ponteiros livres,
Rodopiam as horas porque o tempo embala
O mar bravio que se separa.
Deixando à tona superfície velhos lunáticos
Com talheres de ouro, candelabros de prata.
No mar das tormentas
Temperou-se o vento
E não quebram ondas
Por sobre os rochedos,.
E virão peixes à superfície,
Entregar-se aos pesqueiros
Como no milagre.
E serão partidos ao meio
E o resto será jogado
Pra que outros peixes comam,
Na confortável areia.
Rompeu-se o mar,
E o farol faz um rastro fino
Que agora é um caminho
Não marés, não mares, não águas.
As praias serão habitadas
Por pássaros silvestres amazônicos,
Ou babilônicos que aportarão aqui.
Calma demais caminhará a onda
Porque sabe, vem e não volta mais.
Aqui há sede, a sede dela,
Onde se perpetua um deserto calmo,
De cá agora se vê Portugal.