Poemas Famosos sobre o Mar
Olhos verdes, azulados
Dá cor do mesclado das águas do mar.
Olhos meigos, tentadores,
Olhos sedutores, como é lindo o teu olhar!
Cabelos castanhos, ondulados.
Lábios rubro, despejados.
Sorriso encantador,
Definição da beleza,
Quem é que não deseja,
Teu coração, teu calor!
ÁGUAS DO MAR
Eu fico olhando pro mar, vendo sua imensidão,
quantas vidas dependem dessas águas,
quantas vidas se perderam nessas águas.
Eu fico olhando pro mar, o quanto ele é inspiração,
suas ondas calmas e enfurecidas,
é pintura nos quadros, fotografias nos porta-retratos.
Eu fico olhando pro mar, águas frias sobre o tom azulado,
no fundo esconde segredos, bem no fundo mistérios,
águas que lavam a alma, levam pedidos e é citada na fé.
Águas que parecem brotar em meus olhos.
Um lugar longe da cidade... muita água, muitas árvores, muito céu...
Mar ou cachoeira, fogueira e violão, pôr do sol. Uma roupa que não te aperte, pessoas legais (não precisam ser amigos, somente legais... mas amigos sem falta também).
Alguém pra se interessar, brilhar o olhar e bater forte o coração, não precisa amar, apenas aproveitar a sensação! Rir até a barriga doer... Abrir os braços para ser feliz, essa é a vida que eu sempre quis *-*
Metamorfose
E de repente você se vê em um mar de mesmice e tédio , e não consegue ao menos se lembrar do que realmente tem graça pra você , do que realmente te faz feliz.
Áquele momento em que o que era prioridade vai se tornando um esquecimento largado no passado , e , as coisas antes inúteis se tornam indispensáveis. A mutação psicológica te atormenta como o som de um despertador ás 5 da manhã depois de uma noite mal dormida.
De repente um vazio toma conta do teus ser e você nem consegue decifrar o que realmente pode preenchê-lo. Palavras vêm e vão , entram por um ouvido e saem por ele mesmo. Fica difícil até mesmo acreditar em tudo o que ouve pois, o coração , já está começando á criar defesas para que aquelas decepções passadas não o atormente sempre que estiver vulnerável. Você começa a se esquecer do que realmente é bom pra sim e acaba se acostumando com o ruim , com o chato , com o sem graça. A solidão bata é porta e você diz: Entre , você já é de casa!
Começa a se familiarizar com os sentimentos ruins , conseguindo apenas esboçar um sorriso nas poucas e raras vezes em que se recorda de um extinto passado feliz. Até seu rosto mudou . Você é uma pessoa quase sem expressão. Fria? Talvez! Mas é o geralmente acontece com uma alma traumatizada por perder em todas as lutas que enfrenta.
Loucuras começam a passar pela sua cabeça. Auto- estima não é mais um nome presente no teu vocabulário, aliás, qual é mesmo o significado de tal palavra? Anti- socialismo começa a fazer parte da sua rotina. Críticas exalam no mesmo ar que você respira. Talvez não exista uma mente humanamente capaz de entendê-la. Ás vezes, nem mesmo a sua consegue!
Por fim , começa a se prender num quarto escuro procurando sem esperanças por uma luz em que nem mesmo acredita que vá chegar. Então você senta, espera e espera...
olhei pro mar e a lua brilhava sobre ele
olhei para areia aonde as ondas se quebravam
Olhei para o céu aonde deus te guardava
Manha de Sabado
Escrevi um poema nunca
tinha escrito antes
escrevi-lo na areia para que o mar
apagasse num instante
Toda saudade de voce
Subi pedras, ralei joelhos
mas nao esqueci o apelo
que vi em seus olhos
nas ondes em espelho
Pisei conchas ásperas
a espera de esquecer
nao teve jeito
tive que parar e escrever
MEU BARCO AO MAR
Sinto que está chegando a hora de zarpar âncora
Não mais me sinto seguro, menos ainda útil neste porto.
Vejo-me impotente, sentado à beira da plataforma sem nada fazer.
Não sei se ele ficou pequeno demais? Ou apenas monótono!
Sei, porém, que ele já não mais oferece o que eu julgo necessário à minha sobrevivência.
É hora de içar velas, e como marinheiro louco...
Seguir a direção dos ventos ou lutar contra seu ímpeto furioso
Deixar-me orientar pelo brilho das estrelas,
ou então baixar os olhos e deixa-los perdidos na escuridão da noite no mar
Ousar-me desafiar as ondas turbulentas na tentativa de conquistar o horizonte que descortina aos meus olhos,
ou permanecer na tranqüilidade e marasmo do cais.
Percebo que preciso lançar meu barco em águas profundas;
Em águas revoltas, que embora ofereçam perigo,
Também proporcionam um misto de aventura e desafio e no final da jornada a sensação de auto-realização.
É chegada a hora de desatracar meu barco;
Lança-lo bravamente em direção ao horizonte que os meus olhos contemplam;
Conquistar novo horizonte;
Ancorar em outro porto;
Caminhar por outros cais;
Buscar, beber novas águas,
E viver, ou pelo menos tentar viver os meus sonhos.
O nascer do luar
Encanta-me
Em meio a praia
Sinto a brisa do mar
No vento frio, sinto tudo parar
Sabe? Eu não sei explicar.
seus olhos me arrastam
como um dia de correntesa no mar..
seu cheiro me acalma aul ponto de
me dominar..
o calor do teu corpo me aquese
me induzindo a te amar ...
suas mãos em comtato de minha face
me fazem delirar..
seus beijos são como de um
anjo ! me fazem ir ao céu...
no comforto de seus braços
me simto seguro! pois tenho
a segurança de te amar...
o amor que por ti simto
é impermeavel por que
jamais se acabara...
"No mar da solidão "
Quando fico sozinha,
A tristeza me sufoca,
E as lágrimas quase me afogam,
no mar da solidão.
As ondas do desamor,
Tomba o meu coração,
perco as forças e caio no chão,
Não vejo saída, no mar da solidão!
Serenos e tempestuosos igualmente
Acalmam e amedrontam com a mesma intensidade
Em frente ao mar sou parte dele, como em frente
ao amor, tão perto e tão distante, tão doce e cruel
Amo o mar, mas lhe temo, assim como o amor.
"Com os ventos que sopram do mar e firmeza, meus pés flutuam na terra , nas rochas, nos rios, nos sonhos nas nuvens...
Minha alma cigana não cansa de dançar...
Com os encantos das labaredas que bailam ritmadas nas fogueiras e a magia das cores do arco íris, que despontam no céu após as tempestades de verão...
Minha alma cigana não cansa de caminhar...
Quando preciso de folego,sintonizo nas melodias da vida, respirando as brisas das lembranças do passado, e me alimento das memorias que me lapidam, mas nunca desistindo de seguir.
Com a poeira da estrada escrevo minha história e planto minha selva
Com as flores que ganhei do destino; vou cobrindo cada caminho...
E com a essência do jardim do coração, retiro o amor do existir e perfumo minha alma...”
Declare ao céu, ao tempo e ao vento...
Declare ao sol,ao mar e a areia...
Declare a lua ao dia e a noite...
Declare ao mundo, ao espaço e ao infinito...
Como simplesmente amar é o dom mais bonito.
O Navio Negreiro
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia.
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
Nas ondas do mar
Que, na areia, morrem,
Raios do luar...
Nas águas que correm,
No doce do mel,
Estrelas do céu.
Na felicidade
Na claridade,
Barco de papel.
Numa pipa no ar,
Rosto de criança
Ir ao céu, voar
Toda esperança
Nessa verde mata
Queda da cascata
Riso tão feliz
Todo bom matiz,
O belo arrebata.
Um sonho de infância
Na calma do ninho
Na paz duma estância
Asa, passarinho.
Em tudo na vida
E também no amor.
No doce calor
No abraço fraterno
Carinho tão terno
Que impede uma dor.
Na voz tão serena
Que acalma quem chora
Na luz mais amena
Que a vida decora.
Nos braços da amada
Na bela alvorada,
Nos sonhos risonhos
Nos mais belos sonhos,
No rumo, na estrada...
Não deixa que escuro
Se torne meu mundo
Amor tão maduro
Maior e profundo.
Andando, comigo,
Não vejo perigo,
A vida se acalma
Inunda a minha alma
No amor de um amigo!
Navegar em dias de mar revolto,
exige muita atenção e cuidado.
Logo o que traz segurança a tripulação,
é um barco bem conservado.
Assim também é em nossa família,
devemos cuidar dela com apuro.
Pois é o melhor lugar para ancorar
e sempre será um porto seguro.
Indague, se clarifique
Melhor do que um mar de lágrimas se afogando no silêncio da incerteza, a zona de conforto nos esconde as soluções...
Se existir dúvida nunca haverá certeza!