Poemas Famosos sobre o Mar
MAR
Que bom é o cheiro do mar
e contempla-lo é melhor ainda,
dele só quero o cheiro, o vento e a cor,
visão eterna de paz e maresia,
uma casinha pequenina e feliz
para que eu possa deitar os meus pensamentos
e esperar sem ansiedade nem pressa
o dia que eu poisar nas estrelas,
quanto isso, vou lendo a paisagem e pisando a areia
para ser feliz basta uma lufadada de ar fresco e
uma boa companhia ao meu lado...o resto
bem juntinhos... Quem? Eu e o mar, claro!
iremos namoriscar e melhor desvendar
aquilo que não se deve revelar, pois sentir nos basta!
Enquanto naquele momento acalmava-se o mar, o pensamento com o vento indo e voltando em simples palavras a ecoar.
Verdes em movimento, e as ondas apressadas a passar.
Como em um espelhar, era nele que me via um simples homem num reflexo do mar. Águas límpidas e patrimônio da vida és de tu que devo apressadamente cuidar."
é verdade, sou de ondas..
Não à toa, amo o mar...
o soar das ondas inspira a trilha de minha vida, de altos e baixos...
Não há certezas para uma canoa sem motor, sem leme...a correnteza é quem rege.
Sentir o vento soprar traz a consciência de que estou muito bem, viva.
Não quero uma terra infértil de emoções, nem viver na sombra da infelicidade, o meu perder é o caminho de me encontrar..
Respeite.
MAREJANDO...
Ilhada em mim, me abordo à bordo
Do mar do meu pensamento, aporto,
Me reporto, transporto e lacrimejando,
Me transbordo, conforto e aborto meus
Naufragados momentos no oceano dos
Meus afogados sentimentos no tempo!
Guria da Poesia Gaúcha
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
Refletindo.
A luz do luar reflete nas ondas do mar.
Se elevam.
Recuam.
Caem.
E surgem sem parar
O mar sempre a procurar
Uma luz pra iluminar.
O sol que outrora quebraste a escuridão no crepúsculo,
Volta a se calar.
Reflete agora a jovem moça.
Que sentada a beira da praia,
Aguarda ansiosamente a sua onda de inspiração.
Para que possa sem medo
Refletir o brilho da lua
A beleza do crepúsculo que logo surgirá.
Refletir no papel, molhado por suas lágrimas escritas
Ganha vida no seu pincelar.
A reflexão já está chegando!
Dominando os vários vazios que se espalharam pela imensidão celeste.
Calmamente chega.
Aconchega-se no peito poeta.
Bate na alma, assim como no mar
E reflete o maravilhoso sonhar!
O servir nas mais singelas palavras
Nos mais singelos gestos.
No vai e vem do lápis
No piscar do olhos.
Refletem e acalma o mar agitado
Que hoje é chamado de saudades.
Análogos opostos
Amor,
Não sou perfeito
Tampouco você um mar de rosas...
Imperfeitos?
Talvez. Juntos nos completamos,
Pois perfeição é coisa nossa.
Eu sendo o cravo
E você a outra metade,
A minha Rosa.
"MAR DOCE MAR"
Gosto do barulho do mar
Das ondas e do sabor de água salgada
De andar descalça pela praia
Sentir areia branca nos pés
De sentir a frescura da água.
De sentir-me tocada pelo vento
Desta brisa com o cheiro do seu perfume.
Como posso viver
E explicar esta dor da minha alma
Vou tentar ouvir o silêncio
E ver a luz na escuridão
Cheirar o aroma da mais pura água
Sentir a brisa do mar e do vento
Saborear a doçura do sal e sentir areia macia nos pés.
"MAR DE SENSAÇÕES"
Quero ter um mar de sensações
De loucuras e prazer
Quero um mar para amar
Tudo de bom que há na vida
Navegar nas ondas gigantescas
Ter a loucura do teu corpo que arrepia-me
Dos teus beijos navegando no meu corpo
Afogar o nosso amor, nesta louca paixão
Quero ficar à deriva de tudo que é permitido
Quero saltar nas águas da tua boca e afogar-me nela
Quero amar na areia e sentir brisa do mar
Na minha pele e viver sempre contigo.
"MAR DO SILÊNCIO"
Neste mar profundo, tu és a minha escuridão
Igual aos cantos das sereias e a areia escaldante do sol.
Eu sou a luz da lua que ama-te na solidão
Este frio da noite que inquieta-me a alma
Com a brisa do mar ponho-me a chorar
Chorar de amor ou de saudade, faz bem ao coração
Ver o riso das crianças, é sentir o perfume das flores
Admiramos a beleza do mundo através de quem amamos
Nesse silêncio e nesta solidão noturna
Todos os meus sentimentos vêm ao de cima
Os meus pensamentos levam-me até ti
O meu coração e meus olhos só querem ver-te
Distância que nos separa, faz-me perceber
O quanto tu és importante na minha vida.
Amar é bom e saudável... faz bem ao coração.
"MARGENS"
Sentei-me a beira do mar
Sentei-me a beira do rio
Molhei os pés na agua salgada e doce
Senti os teus beijos salgados e doces
Com sabor....mel e limão
Nas suas águas salgadas e doces
Com os teus braços fortes
Em volta do meu corpo, estremeço de arrepios
És quente, doce e salgado
Como o nosso amor que é só nosso
Ficamos a beira do mar....a beira do rio
Com a chuva que cai aquecendo os nossos corpos
A nossa alma e o coração
Nas margens do rio....a beira do mar.
"MAR É AMAR"
Mar para mim é amar
Gosto de sentar-me à beira-mar
Tu sabes sempre, onde quero estar
Amo o sol, areia e a chuva do mar
Dos teus beijos salgados
O sol batia-me na face, cabelo a voar
O vento fazia-me arrepiar
Olhei nos teus olhos
A brisa toco-me suavemente
E tu tocaste nas minhas mãos
Estremeci e sorri
Um leve suspiro
uma troca de um olhar
Um toque....um beijo
Um leve respirar
Ficamos e olhamos o horizonte
Este mar longo e profundo
Abraçados e longe do mundo
Junto a ti para sentir-te e beijar-te
É como deslizar pelas rugas dos lençóis
Com vontade de descobrir os nossos recantos
E de redescobrir-te a ti meu amor.
"CORAÇÃO PROFUNDO"
Neste mar profundo, tu és a minha escuridão
Igual aos cantos das sereias, a areia escaldante do sol.
Eu sou a luz da lua que ama-te na solidão
Este frio da noite que inquieta-me a alma
Com a brisa do mar ponho-me a chorar
Chorar de amor ou de saudade, faz bem ao coração
Ver o riso das crianças, é sentir o perfume das flores
Admiramos a beleza do mundo através de quem amamos
Para ti amor guardei o meu coração, ele chora
Sempre na tua ausência, és o conforto do meu peito
Tu consolas o meu choro seja de dia o de noite
E cada sorriso teu vai ao meu coração.
Amor tu levas-me a emoção, serei sempre feliz por amar-te
Poema:
Praia.
Sol radiante em meio a mañana,
com o mar e ventos que nos faz relaxar sem pressa de voltar.
Correr livremente mesmo que o suor escorra pelo corpo depois de um dia tão intenso e alegre uma queimadura na pele é só momento que esqueceremos.
Crianças a sorrir e construir castelos de areia,tentando criar um império antes mesmo de aprender com a vida a ter compromissos com o destino.
Momentos únicos que a vida simplesmente nos deixa encantados pelo tempo e encontros que nos faz pensar que cada momento se torna único.
Autor: Jefferson Almeida
A janela mostrava-me o mar.
E eu sentia a maresia,
Voar eu queria
Só arrisca quem sabe nadar.
Não nado,
Não tudo.
Neste meu minúsculo mundo,
A grandeza do oceano
É onde mergulho alguns planos,
Pra nada, nem pra nadar me serve o mar.
Mar
A primeira vez que ti vi
Na verdade, não sei
Se vi, senti ou sequer olhei
Mas notei
Um mar dentro do próprio mar.
Como o mar
Prender a respiração
não faz o menor sentido
Pra quem quer senti-lo.
E você?
Quero te respirar
Te tocar
Te abraçar
Te amar
Mas como o próprio mar
Indomável por si só
Imutável como você
Me fez afogar.
Os teus lindos olhos verdes cor de mar
Trouxeram-me essa paixão estrangeira,
Que hoje bagunça o meu coração,
Revirando as minhas vontades,
Espalhando os meus sonhos no chão dessa solidão.
VELHA MORTALHA
Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.
num mar de ilusões somos pequenos barcos sem destino...
cobrimos uma grande distancia dentro de um coração...
tudo está dentro de um tempestade de sonhos
que caminha num sono profundo como a morte