Poemas Famosos sobre o Mar

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És linda Olinda

És linda Olinda,
Mar verde feito esmeralda,
território histórico dos Quatro Cantos.
Vento forte a soprar as ondas que se quebram na praia.
Mal posso ver da Sé.
Espumas no ar e o sabor da maresia nos lábios dão uma sensação de conforto.
Farol a iluminar as noites de verão.
És linda, és Olinda.

Calmaria (Walmir Palma)

Pouco de céu
Quase de sol
Pouco de ventania
Quase de dor
Pouco de mar
Quase que nasce o dia

Meio você
Meio verão
Meio minha cantiga
Pouco de mim
Meio você
Quase de calmaria

Luar sobre o mar

Sob o luar de esplendor
O mar ondeia em seu vai e vem
entoando lindos hinos de sereia...

Meus olhos vidrados de encanto
Não se contem em admirar com espanto,
Vertem lágrimas felizes que caem na areia.

Te Adorar

O sol, a lua, estrelas e o mar
Nada se compara
Ante a Tua Formosura

Os homens, os reinos, principados e potestades
Se prostram
Ante a Tua Majestade

Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas
Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas

Só me resta Te adorar, Te adorar
Eu só quero Te Adorar, Te Adorar
Eu nasci pra Te Adorar, Te Adorar
E dizer que Te amo, Te amo, Te amo.

Sei que a andorinha está no coqueiro,
e que o sabiá está na beira-mar.
Observo que a andorinha vai e volta,
mas não sei onde está meu amor que partiu e não quer voltar.

Simplesmente amar você
Procurei outros acordes pra tocar.
Procurei outro céu, outro mar,
Outra lua pra te dar.
Procurei outra forma de caminhar
Sem dor, sem rancor, sem pudor,
Sem pra trás olhar.
Procurei outro jeito de te desejar,
Inocente, sacana e não vulgar.
Procurei outra pista pra decolar
E sequei minhas asas pra poder voar.
Encontrei em teus olhos
Uma ilha perdida no mar.
E em teu coração eu fiz pista pra pousar.
Nas curvas do teu corpo
Encontrei meu caminho.
Segurei tua mão e vi que não estava sozinho.
Encontrei em teu sorriso
Uma forma de me libertar.
Olhei teus olhos e vi o mar
E do teu abraço fiz meu lar.
Você me fez acreditar
Que o nosso amor vai se eternizar.
E nem em poesia consigo descrever
Hoje sei que amar
É simplesmente amar você...

Nas ondas do mar
Que, na areia, morrem,
Raios do luar...
Nas águas que correm,
No doce do mel,
Estrelas do céu.
Na felicidade
Na claridade,
Barco de papel.

Numa pipa no ar,
Rosto de criança
Ir ao céu, voar
Toda esperança
Nessa verde mata
Queda da cascata
Riso tão feliz
Todo bom matiz,
O belo arrebata.

Um sonho de infância
Na calma do ninho
Na paz duma estância
Asa, passarinho.
Em tudo na vida
E também no amor.
No doce calor
No abraço fraterno
Carinho tão terno
Que impede uma dor.

Na voz tão serena
Que acalma quem chora
Na luz mais amena
Que a vida decora.
Nos braços da amada
Na bela alvorada,
Nos sonhos risonhos
Nos mais belos sonhos,
No rumo, na estrada...

Não deixa que escuro
Se torne meu mundo
Amor tão maduro
Maior e profundo.
Andando, comigo,
Não vejo perigo,
A vida se acalma
Inunda a minha alma
No amor de um amigo!

O Navio Negreiro

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia.

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

Declare ao céu, ao tempo e ao vento...
Declare ao sol,ao mar e a areia...
Declare a lua ao dia e a noite...
Declare ao mundo, ao espaço e ao infinito...
Como simplesmente amar é o dom mais bonito.

"No mar da solidão "
Quando fico sozinha,
A tristeza me sufoca,
E as lágrimas quase me afogam,
no mar da solidão.
As ondas do desamor,
Tomba o meu coração,
perco as forças e caio no chão,
Não vejo saída, no mar da solidão!

"Com os ventos que sopram do mar e firmeza, meus pés flutuam na terra , nas rochas, nos rios, nos sonhos nas nuvens...
Minha alma cigana não cansa de dançar...
Com os encantos das labaredas que bailam ritmadas nas fogueiras e a magia das cores do arco íris, que despontam no céu após as tempestades de verão...
Minha alma cigana não cansa de caminhar...
Quando preciso de folego,sintonizo nas melodias da vida, respirando as brisas das lembranças do passado, e me alimento das memorias que me lapidam, mas nunca desistindo de seguir.
Com a poeira da estrada escrevo minha história e planto minha selva
Com as flores que ganhei do destino; vou cobrindo cada caminho...
E com a essência do jardim do coração, retiro o amor do existir e perfumo minha alma...”

Ela era poesia, e ele não sabia ler.
Ela era mar, e ele só sabia molhar os pés.
Ela pensava no futuro, e ele não sabia o que queria.
Ela orava pra dar certo, ele fazia nada.
Ela tinha planos para vida toda, e ele não honrou ela.

Ela, por fim, resolveu ser como o sol: brilhar sozinha.
Ela, por fim, preferiu ser a própria leitora de suas próprias poesias.
Ela, por fim, passou a viver mais o presente e a pensar no próprio futuro.
Ela, por fim, passou a rezar mais e pediu a Deus que só permita quem vier para fazê-la feliz.
Ela, por fim, passou a priorizar os planos dela e a se amar em primeiro lugar...

ardo do meu coração
sonho pesado esquecido num mar,
o oraculo de um pesadelo,
sendo passado no mar de solidão...

"...E eu sei basta apenas esperar
Troco a lua, o céu e o mar
Tudo isso pelo seu sorriso..."

Serenos e tempestuosos igualmente
Acalmam e amedrontam com a mesma intensidade
Em frente ao mar sou parte dele, como em frente
ao amor, tão perto e tão distante, tão doce e cruel
Amo o mar, mas lhe temo, assim como o amor.

"Só é possível
ouvir o silêncio derramar
ouvindo nas conchas
a voz do mar."

Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

(do poema "Mar Português")

Já convenci até o mar deixar de onda
Já convenci o sol se pôr no meu lugar
Já convenci o Alasca a quebrar o gelo
E vou te convencer me amar

ÁGUAS DO MAR

Eu fico olhando pro mar, vendo sua imensidão,
quantas vidas dependem dessas águas,
quantas vidas se perderam nessas águas.
Eu fico olhando pro mar, o quanto ele é inspiração,
suas ondas calmas e enfurecidas,
é pintura nos quadros, fotografias nos porta-retratos.
Eu fico olhando pro mar, águas frias sobre o tom azulado,
no fundo esconde segredos, bem no fundo mistérios,
águas que lavam a alma, levam pedidos e é citada na fé.
Águas que parecem brotar em meus olhos.

Indague, se clarifique
Melhor do que um mar de lágrimas se afogando no silêncio da incerteza, a zona de conforto nos esconde as soluções...
Se existir dúvida nunca haverá certeza!