Poemas Famosos sobre o Mar
ode cair o céu
o mar me afogar
As pessoas me amarem
Me odiarem
Ou me baterem
Mas em nenhum instante
Tirei você dos meus pensamentos
Pode o inferno chegar
A bebida acabar,
O cigarro apagar
Você permanece eterno.
Em todos os momentos
Em todos os lugares.
Sentimentos da alma
O sol,a lua e o mar,
Belezas enigmáticas,
Sonhar, sorrir e amar,
Viver essa aventura fantástica.
Viver,pular,cantar,
Correr,sonhar,amar,
Sentir o amor,respirar,
Beijar infinitamente, ficar sem ar.
Quero te querer,querida,
Amo você, de paixão,
Vivo intensamente à minha vida,
Jamais omitirei a minha emoção
Como é bom lhe amar,
Beijá-la então, é muito bom,
Nas asas do tempo, sonhar,
Como criança comendo bombom.
Dos sonhos, você é anjo,
Da realidade,a minha flor,
Dos versos, o melhor arranjo,
Da vida,a mais bela cor.
Sonho os loucos sonhos,
Ao teu lado realizar,
Eu era um velho tristonho,
Você me fez voltar à sonhar.
Sinto de você, muitas saudades,
Tem hora que não sei explicar,
Um sentimento puro de verdade,
Sentimento todo meu de lhe amar.
Lourival Alves
Pessoas são caixas de surpresas ambulantes, um mar de segredos do qual não há ser vivo ma terra capaz de sondar por completo, por tanto, se pela capa você já define o conteúdo é sinal que no espelho fizestes o mesmo com seu reflexo, sendo assim, se és incapaz de definir sua própria personalidade, como espera ser capaz de fazer juízo a respeito de alguém?
Atente: Não somos deuses.
#Só_pense
01/08/18
A espuma do mar, que as ondas formam, lembra a renda
na borda de um tecido azul-esverdeado.
Ela esbarra nos meus pés num "frisson" gelado,
o que sinaliza a proximidade do inverno.
A mudança das estações traz um temor do novo que se avizinha!
Do desconhecido, das dores, do frio e dos seus rigores...
Sempre um mistério para a alma.
Cika Parolin
Os Gritos da Maresia
Tempestade no Mar
Que não sabe amar
E nem se importa que
Estou a espera do meu alado
Para me levar
Para o outro lado
Mas tempestades não perdoam
Meu coração também não
E o meu alado
Também está acorrentado
A ouvir esta canção
Do meu Coração
Grades, correntes, paredes e ondas do oceano não nos separa
Pois porque o amor nunca para.
E os meus olhos acastanhados
Ficam molhados e azulados
As vezes sinto-me como o Mar
Sem vontade de Amar
poeira sobre teu ador, sobriedade
terror, silencio, no mar de desilusão...
tentar fingir, sorrir poço sem fim, ser tão feliz,
tudo está escondido no profundo da alma,
os espaços, se tornam maiores,
covardia...sendo forte sem ter forças para viver.
jonas
Eu tive um sonho, e nele eu havia por alguma “razão”, alí bem no meio do alto-mar
E eu sonhei com aquilo, uma coisa, um ser divino, um algo lindo e esse algo
Tem nome, uma enorme baleia
Você já viu uma baleia gigante nadando de costas no mar (?)
Parece até que ela faz isso em câmera lenta
Pois ela cuidou de mim, eu havia desmaiado, mas de alguma forma eu via, tudo
E ela um espírito do mar me pôs num movimento perfeito sobre sua barriga na superfície
Enquanto ela nadava de costas até a praia onde me deixou não sei como, ‘na areia’
(edson cerqueira felix)
Ó noite que leva todos os nossos sonhos.
Ó vento que só deixa saudade.
Ó mar que luta contra nossas forças.
Ó montanhas que sempre esconde nosso amanhecer.
Nunca me impeças de escrever cada palavra que meu coração quis sempre dizer.
Odisseia da solidão em alto mar
Ódio bravio, mar derradeiro.
Dor no peito, saudades solidão
Em tempos a tempos meu amor
Imaculado, sonhador,
Artificio dessa existência,
No Ártico tão frio esperanças a fio.
Mar cruel... Noite é dia e dia é decepção...
Peixe, a riqueza esquecida no frio,
Exato momento o breu no peito,
A beleza revoa num céu brilhante,
Desviando voa pelo infinito...
Abraçando o destino, Que é o amor?
Diante da adversidade o esplendor...
Que paira ao sol da meia noite,
Em claro desvirtuo a insanidade,
Pelo qual a derradeira verdade espero o amanhã.
No qual desejo rever o amor, anos se passaram a vida
Passou como tempo as lagrimas se tornam o mar
Na solidão, Mera flor num deserto que espreita a vontade de viver.
Docemente o sonho se drena num horizonte o beijo é lembrança,
Em tantos resquícios a luz que ilumina na escuridão...
O expresso da meia noite quebra o silencio...
As lembranças o teus revoam sobre a madrugada sinto teus lábios.
Enquanto o mar está calmo
Enquanto o mar está calmo
Eu estou só, muito só
O que tem lá no horizonte?
O que eu sou?
O que nós somos?
O mar? Está calmo, por enquanto.
No meu eu, o estranho e o mistério se conectam
Como o orvalho numa manhã, em que a aurora celestial sangra.
Tenho demônios na cabeça, e são muitos.
Há aranhas em meus pensamentos de pesadelo em escuros
Próximo de mim, pensamentos de assassinato, confusão, mediocridade.
Tudo isso é eu? É você?
É nós? É ninguém?
Sou sombras de páginas de livros
Canção feita pelos anjos de Deus
Deus meu, me perdoe por tudo, por todos os devaneios até então felizes e sem explicação
Me perdoe pelos pensamentos de morte e de ódio, de maldade e do meu eu psicopata. Além de tudo isso, sozinho, continuo, além eu sou
Vivo mudo, sou silêncio profundo.
Um absurdo. Sei quem sou, não sei quem sou.
Enquanto o mar está calmo
Estou sozinho
Sozinho comigo
Sozinho com todos
Sozinho com o nada
Enquanto o mar está calmo
Eu não estou.
PLENITUDE
Ouve amor o silêncio
O mar aquietou o burburinhos de suas ondas
O vento calou-se nas folhas dos coqueirais
Todos dormiram mais cedo
como se soubessem do grito
de amor no nosso peito.
Estamos alheios ao futuro
Dele nada queremos saber!
Basta-nos às nossas loucas bocas,
os beijos do presente,
as carícias nas carnes quentes
Nos avivando...
Nos definindo...
Nos embalando pela noite adentro.
Hoje estamos.
Somos...
...plenos
em nós mesmos.
Isso nos basta
O amanhã ainda não existe,
e para sermos sinceros,
não nos interessa saber.
Elisa Salles
( Direitos autorais reservados)
Um mar de epiléticos
Você bem que podia morar do outro lado
Da calçada, da rua ou do bairro,
Para que sempre que eu quisesse te ver
Pudesse piscar os olhos e olho no olho estaria eu diante do teu ser.
Poderia até dançar esse jazz, quem sabe da noite fazer cartaz para avisar a saudade que ela não mais vai vencer... Mesmo diante disso eu confesso que a vontade é mar de epiléticos nadando com força nesse viver, sentir tua saudade, até que é boa, por isso te faço essa garoa de palavras que samba entre eu e você.
Eu não sou ninguém especial
Mas eu conheci um homem certa vez
Que quando falava o mar se acalmava
Os ladrões ganhavam perdão
E os cegos voltavam a enxergar.
Mesmo eu não sendo especial
Ele me fez especial por algum motivo
Por algum motivo ele me fez amar
E por algum motivo ele me fez acreditar.
Ele me fez nascer para saber sentir
O sentido das coisas em meu ser colocou
E antes que aprendesse a andar
Ele me fez escritor...
Cicero Laurindo
Consigo imaginar-me lá na frente:
Costas arqueadas,
cabelos branquinhos presos em coque,
mãos marcadas pelo tempo,
olhos enrugados,
ainda guardando algum brilho.
Não tenho medo da velhice!
As anciãs, que cercaram a minha vida,
ensinaram-me a não temê-la,
mas a apreciá-la
como uma oportunidade única
de continuar criando laços
e usufruir de toda a beleza do existir,
por um pouco mais de tempo.
Cika Parolin
A VIDA EM MARIA
Se, Cassiano decide pescar
A sua vida se estende no mar
E, deixa a poesia dançando,
para quando a lua chegar.
Os dias são tão azuis
Porque a vida aqui custa a passar
Não há mais nada, que cresce em Maria.
Só há solidão no pomar
Os homens não voltam do mar
Só há redes vazias estendidas na areia
O sol incendeia as mulheres até a noite chegar
A pele de Dolores secou
E, seu coração se fechou.
Ela agora chora de saudade
Do noivo que perdeu no altar
Mas, Cassiano ainda tem fé.
Que a vida em Maria tem pé
É por causa do Nosso Senhor
O seu grande ideal, sua dor.
Mas, a vida em Maria é esperar.
Que, a chuva venha visitar.
Aqui até o vento tem nome
Ele sopra como uma canção
Cassiano é a luz de Maria
E, Cassiano se banha no mar.
Cassiano acredita no amor
Cassiano é a voz do lugar
O menino que Jesus mandou .
DEIXA
Deixa-me ser
A raíz que te prende aos teus sonhos
O mar que acolhe o teu corpo
A fenda da rocha, nascente do teu prazer
O teu sol numa tarde de chuva
O orvalho dos teus olhos
A estrêla guia que te alumia
A melodia que entoas em dias de pranto
A aurora que te inspira, o teu riso, o teu encanto.
Deixa-me ser
O teu trevo de quatro folhas
O teu ponto fraco, o teu pecado
O beijo que desflora o teu
A respiração da tua boca
A flor que acaricias entre os dedos
O perfume que rega o teu corpo
O teu mistério a desvendar,a aventura a afrontar
As tuas dúvidas, reflexão e um pouco de confusão.
Não digas nada, deixa-me somente ser...
Poderia eu te alcançar,
sem o pranto derramar?
Poderia eu sentir a brisa do mar
sem ouvi-la me chamar?
Clamavas por mim das profundezas do oceano,
abraçei-te esperando que nós dois nos afogássemos de amor
Mas apenas eu me afoguei
Você voltou à superfície em busca de ar
Hoje...
preciso naufragar no mar do teu corpo nú,
nele me deliciar,
afogando-me nas ondas do teu desejo.
A CADA UM
A cada um o seu deserto
O seu mar a atravessar
A sua montanha a escalar
A sua cruz a carregar.
É a árvore da vida em desalinho
que requer tempo…
mas o tempo não se vê
estamos dentro do breu.
Somos orfãos de transparência.
Andando devagar, sem correr
Nem tropeçar…
Desbravando esses ramos velhos
e secos que nos querem asfixiar,
crescem folhas, nascem flores,
brotam frutos mil e o céu cobre-se
de azul anil.
O sol rutila, a vida de novo sorri.