Poemas Famosos sobre o Mar
Cada vez que te leio, o seu o mar é dilúvio para meu ser. Detalhei o meu naufrágio, mas ascendia em mim um amor puro infinito escrito pelas estrelas.
E como uma nômade peregrina procuro habitação em frases censuradas que lapidam as estrofes de uma canção.
A saudade brota
Lágrimas de flores, exalando perfumes de jasmim...
Nas minhas entrelinhas das minhas falas...
O infinito estrelado resplandecem luzes no altar, o seu beijo é sagrado em cama de flores em lúcida imaginação. Assim adormeço em delírio entorpecida de amor aos cuidados da sua poesia.
Renascendo todo dia.
"E que cada linha um em capítulo possa suprir um desejo pessoal!"
Deixando que eu exista em ti.
Tenho um mar de Deus no meu céu,
Tem um céu de Deus no meu Chão.
Tenho vida brotando constantemente no meu coração!
05012019
Praia limpa sem sujeira
Mar limpo sem dejetos humanos,
Mar que tanto inspira.
Mar, que se vê o ser humano que tanto suja tudo.
E ainda...
A vida resiste...
Em meio a sujeira do homem...
A vida tenta viver em meio a sujeira.
NATUREZA MORTA UM QUADRO DE AGONIA.
Celso Roberto Nadilo
Elementos,
surgir no além...
por pairar sob o ar,
tenha por de repente o mar,
estará sobre a terra,
o fogo vai demonstrar a paixão,
entre as linhas da vida e da morte...
simbolismos em atenuantes,
resultado elemental...
Atlântico
Do sul ao leste
Do oeste ao sudeste
O mar repele
Poesia de Nova Iorque até Budapeste
Do oceano eu saio invicto
Escrevendo poesias até entrar no recinto
Está na hora de deixar as coisas confusas
Para escrever linhas que não façam sentido
O sol ilumina
E do seu útero saí o que a lua traz consigo
De Cthtulhu até Azazoth
De Jesus a Sabbaoth
Meu braço se estende
Ao crepúsculo infinito
De uma pintura apressada
Surge o trabalho definitivo
Uma poesia sem sentido
Com sentimento até demais
Daqui saio satisfeito
Por ter feito uma ótima obra de arte
Prefiro este lugar
Onde o céu
Me beija
Sou montanha
Em cadeia
Amo ver o mar.
Onda
Calma
Lambendo areia,
Sereias cantam
Como toca em coro,
Meu corpo inteiro
Delicado encanto,
Um tanto só, me faz sonhar.
Sem sintonia comigo
Me cercam ventos e
Delicado vai e vem do mar
Sincronizado aos
Meus passos
Vagos e lentos,
Um sublime evento,
Sopra o vento
Para então eu caminhar.
Mãos tocam aos pés
Relaxante acalento
Como tocam em mim areia,
Sereno momento,
Meus olhos se perdem e
Pedem ao Paraíso pra
Se nas ondas do seu mar for
Desejado, queiras arrebatado
Me levar ao vento.
Seus braços me envolvem,
Em açoites me desfaço
Fazendo de mim, pureza,
Mais armado para amar.
Garrido vou buscar
Meu mar me chama
Sua cama descamada de amor,
Areia do mar,
Em tristeza vejo remanso
Vai e vem
Arrastando para baixo solidão
Tempo a tempo passo a passo
Me abandonar.
Não creio, em uma espécie humana!
Destinada ao nada.
Porquê vejo os rios indo para o mar.
E o mar é imenso e recebe os rios
Então na minha concepção isso!
Explique tudo.
NORDESTE MAR.
O nordeste que se imagina
quem mora em outro lugar
que a seca, a fome e a ruína
é só o que vão encontrar
mas quando vem examina
que a água é tão cristalina
que tem piscina no mar.
TERRA DO SOL!
Nós temos um mar perfeito
temos água doce também
temos muito amor no peito
e temos o que você tem
o Nordeste tem conceito
só não temos preconceito
com a terra de ninguém.
Quisera encontra-lo
Quisera encontrar-lo
Em um lago cristalino
Ou num oásis
Nas ondas do mar
Nas nuvens no Céu
No infinito das estrelas
Na brisa da madrugada
No nascer do Sol
Ou quem sabe
No perfume dos lírios do campo
Numa nova canção
Nas cordas do seu violão
Dedilhando o meu coração
Fazendo de mim
Uma melodia para seu coração
Quisera encontra-lo
Dentro da filosofia do amor
Autora: Simone Lelis
amor é olhar a vida que te rodeia com olhos cheio de ternura!
Amar é admirar a natureza... o mar
tudo.... E não buscar alguém ... Pessoas são tridimensionais, o amor é abstrato...
Vida
Paradoxo transversal ,incomplexo mas simples
Dizia eu mar pela perfeição e imperfeição
Encara sua como um descanso
O mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração
É o canto de agouro da coruja
hei de me banhar com folhas de arruda
para afastar o mau olhado de sua profanação.
O meu amor é um mau assombro
tomou banho na quarta feira de trevas
É a botija cintilante de meus sonhos
o último aceno que não se tem mais esperas.
o bacurau velou nossas noites
tão inocentes e de prazer inexistencial
inocência de tenro açoite
esgoelando-se em você, ser angelical.
A asa branca festejou a seca e no inverno silenciou-se o carão.
E o mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração
O conservador é como o quebra-mar que protege o porto.
Permite a ação dos ventos e das marés, não interfere no comércio que se dá no porto e em função dele, enquanto o protege da ação das ondas furiosas.
Quando a Santa chorou
O mar se agitou
E a lua cheia, que é brilhante, se avermelhou
Pelos rios e lagos, que tinham muitos peixes
A maioria secou
A Santa chorou
Mas você nem ligou
Pelo Diabo, a Santa até implorou
Mas ninguém da Terra se importou
Por suas lágrimas, o Diabo a castigou
As lágrimas em seu corpo caíram
Para isso, o Diabo sorriu
E, dos humanos que viviam na Terra,
Nenhum reagiu
O Diabo a torturou e torturou
E a Santa, com tanta dor, gritou e gritou
Mas os humanos sequer ouviram e olharam
E suas lágrimas em sangue se transformaram
Os Anjos e Arcanjos, pelo Diabo, se aliaram
Tudo de luz que existia no universo acabou
E em um mundo de bondade
A escuridão dominou
Porque nosso Deus, o Diabo o matou
Vamos orar pela Santa Maria
Enquanto o Diabo ria
O escriba João, com sua Bíblia, escrevia
"E a Santa vai chorar quando Deus morrer" — dito a profecia
De volta de contra corrente
num mar atenuante
sobras que matam a fome...
no foco do pensamento
abstinência do querer ambiente
sobre acirrada penúria,
desenvolvimento ativo entre classes sociais,
desejando ser o infinito
para parábolas no desatino...
reais no desperdícios que foram incluídos,
no atributos de mundo melhor intitula se
o melhor para os melhores...
O melhor abraço é aquele que em silêncio
consegue expressar um mar infinito
de doces sentimentos.
Helen Fonseca
Ah!
Juntos no ar
Levados pelo mar
Somado e unidos em um lugar
Com a finalidade de viajar
No infinito distante de lá
A profundidade sombria
Diferente de todas
Igualdade divina.
A lama
Mar de lama que trouxe a destruição e nos arrebatou a todos fortemente
A barragem que implodiu a paz e inaugurou um novo tempo
Reapresentando a dor e todos os antigos lamentos “já esquecidos”
Insidiosa indústria de extração mineral
Algures estrada caminho onde se equilibra o bem e o mal
N’algum sítio de minério onde operam maquinário bruto antes nunca visto
Assolando o solo fazendo-o tremer em explosões múltiplas e desgaste desmedido.
Brumadinho... Paraíso encravando logo ali, ladeado a Mario Campos.
Minas Gerais... Das inúmeras minas que lhe facultaram o nome e que agora lhe envergonham e causam a todos largo espanto.
Paraopeba, Rio Doce, São Francisco, Córrego do Feijão... Ambos agonizam.
Romperam com a nossa paciência, reinaugurando a nossa indignação
Óbitos múltiplos
Xisto pedra em verdes folhas, dólares
Indústria torpe em vil revide
Minas matam e matam por dinheiro
As vítimas nem se dão conta que a conta mais cara será paga por eles.
Assoreamento dos córregos, canais e cursos d’água
Depósito de sedimentos e esterilização da vida local
Memórias de uma vida inteira enterradas na lama
Morte no leito do rio transmitida ao vivo pela televisão
Perplexidade estampada no rosto incrédulo dos sujeitos perdidos
Dispersos em seus sentidos
e assolados pelo banzo coletivo que aflige a multidão.