Poemas famosos de Silêncio
Nada por aqui, nada por ali.
Se amo o silêncio,
então por que, quando você cala, meu coração não vem a sorrir?
Silêncio
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi na inútil tentativa de não ceder ao desejo de implorar-te um beijo.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar os últimos resquícios de ar que mantem meu cérebro oxigenado, evitando que a loucura dominasse meu ser.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar que palavras saíssem em sua direção, rebatessem em seu peito e retornassem como flechas rumo a minh'alma.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar um simples eu te amo, e junto a ele perder você.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para afogar no silêncio, qualquer sentimento que um dia me fez desejar você.
Aguardar em silêncio
Definitivamente não é ter nada a dizer
É saber observar a ouvir e a refletir sobre exatamente tudo que nos rodeia.
Aprendam a coexistir.
O teu silêncio
O teu silêncio me ensurdece de saudade.
A memória insiste no perfume de instantes
abreviados por uma fronteira que nunca existiu.
E quanto a mim, perdido estou em sonhos flutuantes,
recostado à cabeceira, numa noite de lua minguante.
Meu coração míngua também, ele apequena
e a saudade só aumenta.
O teu silêncio, eu quereria no instante de um abraço.
Mas o silêncio é a presença de tua ausência.
E eu nada poderei.
Não te peço muito ou te peço tudo
Por Deus olha nos meus olhos
Me manda para o inferno
Mas manda
É no teu silêncio que fica a dúvida
É no teu silêncio que mora a esperança
Então, por Deus
Me tira as algemas
Me liberta !
Eu quero que diante do meu corpo morto, estejam apenas as pessoas que foram felizes, comigo! Depois, sozinhas! Aquelas que não poderão dedicar ao meu corpo inerte o seu escárnio no dia do meu velório, se quiserem no silêncio que sempre as motivou a meu respeito, me dedicarem uma prece diante da minha cova, eu lá do céu ou do inferno, neste momento não posso determinar o que Caronte irá fazer, as ouvirei pois será o que me restará fazer, o tempo do perdão terá passado, existindo apenas o do arrependimento.
ACD Nº 2768
84-09/10/2016
O MEU SILÊNCIO, A TUA CALMA
Se o laço dos meus abraços é teu acalanto,
como criança rebelde adormeces vagarosa
e na suavidade dos meus braços tu suspiras;
balbucias a pronunciar uma história amorosa.
Ao cair a noite, na escuridão eu sou teu anjo,
te protejo dos perigos que nela se escondem;
me sinto um guerreiro que por ti vai as lutas,
que não tem medo de guerras e da desordem.
O amor e o coração são os conflitos da alma
roubam a paz, anestesiam todos sentimentos
deixando inebriados de paixões nossos egos,
tornando cálidos nossos corpos e momentos.
Ao acordares, saiba que adormeceste comigo,
que ao meu corpo confiaste em entrega teu ser.
Claro que sabias a grandiosidade do querer-te
em devoção. Nada no mundo será maior que meu querer.
DEDICO ESTE POEMA AOS MEUS SONHOS DE POETA.
Não há côncavo
Não há convexo
Pra nós
Os opostos não se atraem
Não se encaixam
Tu é silêncio
Eu palavras
Pra tu é tudo certo
Eu fora do lugar
Eu grito
Escandalizo
Canto
Tu cala !
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Não minimize vossa dor de forma que ela possa ainda retornar, suporte-a o quanto puder e a elimine para sempre.
Kaab
Melhor que aprender é aprender o novo, aprender o novo diferente, ninguém é presa quando lê, aprende.
Kaab
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
No coração pode se armazenar, amor e o ódio, liberdade e também a prisão, tudo vai depender do que pulsar, na guerra e na paz.
Kaab
Sobre mares pra novos ares, ímpares e pares sem lugares certo, pra 'certos' lugares.
Mas a redenção foi Palmares...
Sem luta não a milagres !
Ama-se ? "Arme-se" !
Kaab
O simples ainda é eficaz. Só ter amor de verdade no coração, partilhe seu melhor e o melhor há de receber.
Kaab
Ensine aos filhos as belezas da vida, fale sobre o amor de Deus, mas os alerte também sobre as maldades dos homens.
Kaab