Poemas famosos de Silêncio

Cerca de 15056 poemas famosos de Silêncio

No silêncio manifesto

Arrependo-me por que me calei
Doeram mais meu silêncio
Do que o dito de um dizer não dito
Sou uma incógnita em meio ao silêncio?

O que eu não disse querendo dizer
O que eu não fiz querendo fazer
O que eu não sou querendo ser
O que não tenho querendo ter

Como eu queria que soubesse
Que o manifesto do meu silêncio
Foi apenas o calar
De um coração que tem medo de te amar

Inserida por Nobregiara

*Barulhos silenciosos*

Noite calada
Dia chuvoso
Um barulho branco de chuva que percorre a madrugada silenciosa
O silêncio é o apaziguar do ser e o gritar da alma
A melodia dançante da chuva é o lamento dos que amam
O pulsar dos relâmpagos que iluminam as nuvens negras são como lâmpadas ineptas
O vento frio rasgando a madrugada como sonância de flauta, cantante, trazendo memórias esquálidas que me torturam
Noite calada
Estardalhaço mental

Inserida por GersonLimaa

"Quando conhecemos realmente um ao outro, até o silêncio diz o que as palavras não foram capazes de nos dizer."

Lenilson Xavier (lexgrafia 20/06/2017)

Inserida por lexgrafia

SONETO PERDIDO

Eis-me aqui no silêncio do cerrado
Longe de mim mesmo, na dúvida
Extraviado na incerteza da partida
Sem amparo, com o olhar calado

A solidão me assiste, tão doída
Pouco me ouve, pouco civilizado
Tão tumultuado, vazio, nublado
São rostos sem nenhuma torcida

Dá-me clareza de que não existo
Numa transparência de ser misto
No amor e dor no mesmo coração

Como um roteiro no imprevisto
Sem saber como se livrar disto
Velo por aqui sentado no chão...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Suave música ao fundo
Só a quietude destoa
Baixas vozes melódicas
Aguçam estranhas manias
De empurrar o mundo.

Vento cantando
Sopra feito solidão
Voz única e violão
O mundo se move
Nesta canção.

Canto teus encantos
Repetindo o intérprete
Canto-te em mim
Na minha voz falsete.

Foi-se a meia noite,
A vida, a esta hora,
É o próprio silêncio
Que a gente cala.

Inserida por Moapoesias

SILÊNCIO DAS MADRUGADAS (soneto)

Ainda muita expressão não me avieste
As achatei nas lástimas e tão guardadas
Ações que pelo vento foram dispersadas
E na imensidão do cerrado se fez agreste

Tenho em mim sílabas em vão esperadas
Se devaneio é porque o sonho me veste
E frases trêmulas vão pelo espaço celeste
Enredando o destino com outras paradas

Foi quando o fado me fez centro oeste
Na busca das tão molestadas bofetadas
Das chagas, que a dor ornou com cipreste

Assim, eu, ainda tenho palavras caladas
Nas angústias do coração... tão cafajeste!
Que insistem no silêncio das madrugadas

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Eu vou me calar
Vou ficar em silêncio
Me trancar no quarto
E esperar o mundo girar

Eu vou fechar os olhos e dormir
Também vou tentar esquecer que eu preciso acordar

Me encolhi diante da raiva
Me esqueci o que me aliviava

Eu sou um erro...
Um ser desprezível...
Um zero a esquerda...

Não tenho valor algum...
To valendo menos que nota de 3.

Ah o que vai ser depois das 6?
Eu já nem sei que horas são..
Perdi os sentidos, a calma e a razão...

Eu olho para o espelho
E não vejo mais nada
Nem o meu reflexo
Não sirvo pra nada, eu não tenho mais nexo

To transparente feito o vidro...
A visão translúcida só permite enxergar
O que não faz parte de mim...

Eu vou me calar...
Suportar o silêncio em dor...
Até chegar o meu fim!

Inserida por nicolassouto

POESIA
Penso em ti
Ontem e agora
Espero por ti
Silêncio afora
Insisto no amor
Amo-te com ardor.

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

Sei lá
Sei que pesa
Também dói
Machuca
Fere bem profundo
A alma reclama
Seu cérebro
Apita
Sinal verde
Tenta passar
Permanece intacto
Sem sucesso
Numa lama
Tão malcheirosa
Se transforma

Inserida por iveliscodeler

VENTO-LOBO

Vento-lobo,
Uiva o frio em todo o dorso
Na matilha, caceis o fogo
Fez do silêncio
Fagulhas à carne
Derreter o grito
D'algum inverno tolo

Inserida por FabricioHundou

Deus sempre conversa comigo em
silêncio e me diz:
- Aquieta !
Porque já estou agindo por você.

Inserida por Paulamonteiro

estou indo
pois o silêncio
também pode ser
nota plena
numa música
desafinada
que já não toca
mais nada
e não nos cabe
mais escutar .

hoje
não mais carência
não mais dormência
não mais ausência
não mais tua insana
indiferença.

hoje
não mais solidão
não mais ilusão
não mais tua canção.

Inserida por Paulamonteiro

LEMBRANÇAS DE UMA PAIXÃO

Breve foram os momentos
Vividos intensos.
Todas as formas de amor,
Escondidas no silêncio.
Em seu forte abraço me perdia.
Todo seu carinho e proteção,
Guardados hoje apenas na memória,
Levarei comigo até o fim dos meus dias,
Gravados em minha alma e meu coração.
E quando a escuridão da noite
Trouxer a recordação de todo este afago,
Sentindo seu cheiro ainda impregnado,
Nesta cama em que um dia nos abrigou.
Transformarei nossa história
Em uma linda canção,
Expressada em versos e notas
A cada acorde do meu violão.
Eternizarei nesta linda melodia,
Todas as lembranças desta paixão.

Inserida por marjorie_teixeira

O QUE

O que fiz ao silêncio para silenciar assim
me deixar silenciado no vácuo da solidão
tocar sem que eu possa ouvir o teu clarim
ruidar, abafando a presença no coração...

O que fiz eu a solidão pra tê-la no silêncio
quando lá fora até o vento se calou, enfim,
onde está a vida, que aqui respira pênsil
e emudece o cerrado num tom carmim...

O que é este silêncio, que se cala tênsil?
É "o que", em uma indagação sem fim...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Em silêncio eu vou amar.
Em silêncio eu vou sofrer.
Em silêncio eu vou viver.

Inserida por samuel_silva

Em silêncio eu vou amar.
Em silêncio eu vou sofrer.
Em silêncio eu vou viver.

Inserida por samuel_silva

E minh'alma despedaçada
Meu coração partido
Não consegue mais ver seu sorriso.

Inserida por samuel_silva

Em meus olhos fúnebre
Não vejo minha tristeza
Meu sorriso já não é mais o mesmo
Aqui já houve um coração.

Inserida por samuel_silva

Uso as vestes do silêncio! Que tem furta cor.
Onde eu sou ou não notada!
Não importa!
A sensibilidade é uma concha de sons.
Onde o timbre é leve.
Onde sons agudos me racham e causam dor.
Sons sem proveito e desnecessários!
Dentro de um contexto que só cabe o positivismo.

Inserida por SylBarros75

Por muito tempo o silêncio me irritou, não
conseguia entendê-lo, mas agora ele me entende e agora eu sou o silêncio

O silêncio era o fim para mim mais agora
o meu silêncio me diz muito mais do que
minhas palavras...

Inserida por HUGONOGUEIRA