Poemas famosos de Silêncio
O silêncio é a arma predileta de dois tipos de pessoas:
as sábias e as covardes. É usada pelo sábio para construir,
edificar, criar ou preservar a paz própria e dos demais. É usada pelo covarde
para omitir, fugir, confundir, destruir, manipular ou humilhar.
"Entenda meu Silêncio"
Não sei porque,mas já depreciaram o meu silêncio
Se cada vida soubesse,que escolho bem as palavras para não machucar o seu coração fazeriam o mesmo por mim
Palavras são erros que cometemos muitas vezes sem perceber
Tenho medo de um dia você chorar das minhas palavras,tenho medo de machucar seu coração e prefiro ficar nesse meu silêncio
Pareço que não aproveito a vida,mas eu sou um homem sensato,diga as respostas do seu coração,que eu agirei a favor das suas palavras sem eu dizer muitas palavras
Não tenha medo de mim
Não tenha medo do meu silêncio
Se sinta mais protegida por mim,quando eu te abraçar,sinta amada por mim quando olhar no meu olho,e ver seu coração escrito seu nome,fica orgulhosa de si mesma quando entender que você é o motivo do meu sorriso
Meu coração não aguenta mais esse segredo,vou dizer o que ele sente,vou dizer sem medo:Te amo
"Calei todas as vezes que deveria falar,
minh ‘alma é um infinito de palavras não ditas."
Lei de Direitos Autorais 9.610/98
Fotografia
No silêncio da minha nudez
Solitária sofria, amava, repudiava, delirava...
Sua falta me consumia
Fantasmas atormentavam o meu ser
No silêncio da minha alma
Tua presença estava
Em todos os lugares
Tua falta me atormentava
Eu suplicava tua presença
No silêncio dos meus pensamentos
Eu vagava como uma folha seca
Sem rumo, sem direção
Sedenta me envolvia
Em simples fotografia.
De repente você perde tudo...
Perde a noção...
Perde a razão...
E o que fica é apenas esse silêncio e essa sensação de vazio..."
O meu Silêncio
se faz brisa naquilo que
acolhe meus sentidos.
É quando Deus
vem aqui
conversa comigo
e me aconchega em seu abrigo.
E em plena Paz
e de consciência tranquila...
Já não corro nenhum perigo.
Cada pedaço de tempo
que eu procurei enfeitar
e toda vez que eu tento
fazer nosso silencio durar
estou tentando te fazer entender
que vou adorar me perder
toda vez que te encontrar.
"Silêncio da noite "
Quando chega a noite,e não encontramos ninguém para nos escutar,quando chega o silêncio da noite...podemos chorar
Às vezes entendemos
Já encaramos a realidade
Não perdemos a esperança,nunca deixamos de acreditar
Preferimos acreditar que o amanhã será melhor,nunca perdemos a esperança
No silêncio da noite,escutamos as ondas batendo nas pedras,no silêncio da noite não escutamos o barulho da cidade barulhenta,espero reviver o passado,nas minhas insônias penso em ligar para você,e dizer que esse seu silêncio faz eu perder a esperança de nós dois,esse seu silêncio maltrata minha pessoa,preciso entender a sua partida,não devo perder a esperança,essa noite eu morri e amanhã posso viver denovo,sempre morro ,ressucito e vivo denovo,esse silêncio da noite permitiu eu deixar você partir,não devo perder a esperança que o meu sorriso vai ser motivo da felicidade de outro alguém
Só as pessoas inseguras do amor que vivem, necessitam de gritar ao Mundo o amor que sentem. Escrever em todos os lugares vagos, como ele os preenche.
Só as pessoas tolas acreditam que se distanciam de todos os mortais ao amar e insistem... que precisam, gritá-lo! Mas se ao Amor nunca alguém, ouviu a voz. Não há emoção mais discreta! Que nasça espontânea, sem avisar.
Para quê gritar o que é nosso?! Tão nosso, especial e particular que devemos guardá-lo de devoradores alheios.
Todos os Amores são particulares a seu modo... para quem os experimenta. Como nenhuma desilusão amorosa é igual a outra!
Deixa gritar apenas os beijos...
E que cada carícia, abale o Mundo, em doce e cúmplice silêncio
Os laços parecem traços
Que se quebram ou se apagam
E deixam apenas o sentimento
Tão importante quanto o silêncio
Ou o espaço púrpura da minha retina
É continuar!
No silêncio um anjo apareceu
Tranquei-me no silêncio com medo de me magoar,
Fingindo ser quem não sou
Para um dia, de lagarta e casulo,
Numa linda borboleta se transformar,
Voarei sem medo para a felicidade encontrar
De uma grande decepção
A uma nova amizade, encontrarei alguém que irá me amar
Com todos os meus defeitos, sem me questionar,
A felicidade irei encontrar,
Já que na minha maior tristeza
Um anjo apareceu pra mim amar
Uma pessoa que do nada surgiu para me mostrar
Que tenho em quem confiar...
No silêncio da manhã
Debaixo de um bruto frio
Sobram-me palavras enfeitadas
Quando deslumbrado, eu m'arrepio!
Neste bosque onde tudo reluz
Encontrei, tão cheio de graça
Meu ai-jesus!
-- josecerejeirafontes
Ah, os poemas...
essas imagens
atravessadas
de infinitos
que se encontram
na tênue esquina
do silêncio
com o tempo
pintando assim
respingos
de eternidades
nas tortuosas curvas
das palavras que
não vêm em vão.
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
O Espírito Santo falou assim:
estou a trabalhar no silêncio!
Fique em silêncio para o meu silêncio, não ser quebrando!