Poemas famosos de Silêncio
Quem pensa que eu deixei
O General escanteado:
Se afogou no engano,
Apenas estava em silêncio
Ético porque assim
Estava no meu plano,
Para deixar que outras
Vozes falassem por mim.
Se equívoca quem pensa
Que estou brincando,
É bom levar a poesia a sério,
Me tragam o General com vida!
Há muito tempo venho
Pedindo o mar de volta
Para o povo boliviano,
Mas minh'alma pode pedir
De forma audaciosa
Bem mais do que imagina:
O General, o mar e a tropa
Em nome da poesia reunida.
Silêncio que fura
os tímpanos do mundo,
Indiferença que
corta o peito,
Sou resistência e língua
chicote do rabo,
Não vejo compromisso
contra o totalitarismo,
A cada dia o povo
latino-americano
está mais escravo.
Estou aqui para a queda
de braço e para emprestar
A voz e a ousadia,
Porque a mim Governo
nenhum expulsa,
nem o da Nicarágua;
No máximo pode
fazer como o meu partido:
fingir que não escuta.
Sempre que houver um
povo ameaçado e sofrido,
É com ele que vou estar,
sem arredar e com cada
Preso político junto
jamais me entregar.
O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.
A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.
O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].
A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.
I
Dear Moon Poetry,
no silêncio do Rodeio 32
foi que eu encontrei
o meu amor tocando
para a Lua canções
do romance profundo.
II
Dear Moon Poetry,
no campos do Rodeio 12
e na velha fábrica,
voltei no tempo
que nós dois víamos
a Lua quando nós
dois éramos crianças.
III
Dear Moon Poetry,
no meio da mata
do Kaspereit
distraída do mundo
olhando a Lua,
descobri que o teu
amor é profundo.
Com toda a doçura
que há no meu peito
em silêncio te espero,
e sei que me tens
ocultado do Universo.
Com toda a gravitação
que há em ti
sobre mim pairando
por savanas tropicais
e subtropicais:
a certeza sobre nós
construiu um cais.
Com toda a ternura
que há no teu peito
em silêncio te espero,
e sei que já temos
a Lua por testemunha.
Com toda a redenção
que há para nós
da loucura do mundo
e a tranquilidade
que só o amor possui:
a beleza da canção
trouxe ritmo e paixão.
Com toda a expectativa
do que está porvir
o silêncio é preparação,
e sei que já nos temos
sob a Lua e sua proteção.
Os ombros de Órion
sobre mim estão
plenos nesta noite
de silêncio total
e isolamento social,
Pode até parecer
um grande absurdo
no azul profundo
deste Universo,...
Em mim algo ainda
é jovem e chama
à querer viver tudo
ao mesmo tempo
e salvar o mundo;
Pode até parecer
utopia algo diz
que seremos
planetas alinhados,...
Danço para a Lua,
Júpiter e Saturno
com uma rosa
cósmica na boca,
e sem saber que você
de fato existe tem
me deixado quase louca.
Nesta madrugada de luar
ouvindo o galo a cantar,
o silêncio no peito não
é e nem nunca foi grito,...
É voto de compromisso
de nunca mais voltar
para o lugar onde o amor
não conseguiu encontrar,
Ouço a mística dos sinos
misturada a percussão
cadenciada das árvores
e a aorta em modulação,...
O quê há de mais silencioso
é cumplicidade total
com o espaço do Universo,
e fuga do tempo adverso,
Certa que o amor infinito
virá no tempo dele vivo
os meus dias me arrumando
por dentro em preparação.
No teu silêncio
tenho a bússola
para me levar
pela península
das sete colinas,
e mil esperanças
todas meninas
de voltar o toque
do amor doce sentir.
Sem saber quais
serão os próximos
passos algo não
me permite mais
de te querer só aqui,
juntos precisamos
ir muito mais longe
e muito mais
além do horizonte.
No teu silêncio
por encontrar
motivos para ficar,
e se me cansar
poderei caminhar,
só o futuro irá dizer
se irei florescer
pelas tuas mãos
e vir me enternecer.
Te aguardo pleno
como o Willkakuti
aguarda pelo verão,
mas só a tua atitude
ou a falta dela
poderão me atrair
ou me deixar
sem rumo a seguir,
e ciente disso
não posso resistir.
Não faço idéia
do que ocorreu,
serena reafirmo
que a minha
parte foi feita
com a mais
serena certeza
no curso desta
noite imensa
de eclipse solar anular.
Vivo como quem escolhe
em silêncio cada detalhe
de um roteiro de viagem
em prosa e em cada verso
todos os dias te enlevo,
e saio em busca de ser
para a tua vida a mulher:
Esta é a alma do desejo
de ir até onde você está
e como ainda não posso
é para dentro que te levo.
Cada poema que tenho
escrito além de ser
uma declaração pública,
é uma rota de fuga
que por força do destino
irão me levar aos braços
teus sob a luz da Lua:
E ainda sem perceber
que és meu e eu sou tua:
o teu amor é todo meu,
e o meu amor é todo seu.
Pela força do Universo
um nasceu destinado
a ser o mundo do outro,
e não há nada que desvie
ou quem faça ser desviado
o trajeto de cada passo
que por natureza é alinhado.
E o coração em silêncio
repleto de delicadeza
embala uma primavera
que não tem mais
como ocultar do mundo,
ele assume desinibido
que por ti espera.
Com você o silêncio
tem sido o idioma,
Sei que sou a ilustre
habitante do teu peito,
É nele que em ti
me levanto e deito,
de ti não há regresso.
De mim sem reverso
em pensamento doce
inefável e secreto,
Somos Marte e Lua
em anseio de encontro,
pertença e encanto
no nosso céu íntimo.
Não há mais nada
que me tire do sério,
Tenho me divertido
com o Oriente mistério,
que tem ocupado
os meus desejos,
e criados dias intensos.
E assim pouco a pouco
acendendo com fogo
e paixão o quê a razão
não é capaz de entender
vens ganhando terreno,
Desejo de amor perfeito
e o meu sem querer querendo.
No alvorecer
deste mundo
por onde uns
se vão com
vida mesmo
sem se despedir,
Sou o silêncio
que ensina a viver.
Atitudes sempre
nos mostram que
novos caminhos
hão de existir
sob todas as luas,
fortalezas e ruas,
Sou a leitura
decidida a elucidar.
Das minudências
para quem as lê
com tranquilidade
cedo ou tarde,
todas elas surgem;
e jamais devem
ser ignoradas,
Sou a opção que
fez todas apreciadas.
Para não perder
o elã com a vida
por causa de quem
diz que buscar
o refinamento da alma,
e não vale sequer
uma vogal balbuciada.
Se não for para ser amada,
sigo sob a luz do ditado:
"melhor sozinha do que mal acompanhada".
Passei o dia inteiro
com meus princípios,
dores no meu peito
e em profundo silêncio
chorei e fui dormir;
parece que comigo
você só quis se distrair.
Fui despertar do nada
durante a tempestade
em plena madrugada,
me peguei vidrada
em totalmente em você,
o tempo se encarregará
deste feitiço desfazer.
Como você não pode
me amar como mereço,
tirar a minha foto debaixo
dos teus olhos foi
a melhor opção a fazer,
mas você não precisava
ter mostrado para me ferir.
Contei a minha vida
e você sem perguntar
me arremessou
aos anéis de Saturno,
e nem era noite de luar:
os espinhos do roseiral
estão no corpo sideral.
Amo as rosas a ponto
de ignorar os espinhos,
lambi as minhas feridas,
porque prefiro o meu
coração limpo para
um amor sem jogos
de sedução perversos.
Pelo fio do Universo que
me mantém o suspense,
tu me busca secretamente
com o silêncio de Júpiter
ao derredor da Lua Cheia.
Com minh'alma nua e plena
entregue aos beijos do vento,
E com os dezoito Siddhantas
nas mãos desenhando mapas
para derrotar o mau tempo.
Pela honra dos romances
eternos tenho enfeitado
infinitos papéis de carta
que levem a luz das estrelas
em cada um dos meus poemas.
Com a oração sob a luz
e regência da Via Láctea,
Com suavidade hemisférica,
ofertando a espera áurea
do destino coroado pela aurora.
Porque quando você vier
de surpresa sem dizer
o teu nome irá me levar
para bem longe onde só
o amor será o inequívoco exílio.
No silêncio desta
tarde de chuva mansa,
me veio a lembrança
de como disseram
que mataram o Capitão da Armada,
ela fez um barulho danado
só de recordar a voz impostada
de como papagaio da TV
teve a coragem de se referir
a este crime como um bárbaro:
Há erros que podem
ser perdoados,
mas nunca apagados quando repetidos,
Há velhos hábitos e vícios
de comportamento que precisam
ser corrigidos;
Por loucura política ele ter mentido
dizendo que o General
estava envolvido
em atividades conspiratórias
é algo de muito mau gosto,
Não se sabe nem quando
o General será libertado,
pois desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
ele está injustamente aprisionado,
sem acesso ao devido processo legal
e continua em ISOLAMENTO TOTAL.
Perdida no escuro,
só escuto o silêncio:
a juíza segue presa,
e os estudantes
já nem mais sei;
onde estão o Estado
de Direito e a Lei?
Não basta o Governo
pedir a justiça
precisa ter cabeça
para pensar,
olhos para ver,
ouvidos para ouvir,
boca para falar,
braços fortes
e pernas para agir.
E pelo desaparecimento
forçado do General
que foi preso inocente
e de tantos outros
por eles eis o meu lamento:
até quando tanto sofrimento?
não só os meus olhos,
mas o mundo está atento
porque dessa história
não esqueço nem
das vítimas da guarimba
o duro padecimento.
Não se sabe
mais nada,
O silêncio
só aumenta
e tortura,
E não me
conformo,
Não sei
viver sem
saber de tudo,
Sei que não
vou mudar
o mundo,
Só acho que
posso tentar
ser poeta.
Se o Major
foi forçado
a se suicidar
ou se não
aguentou
a pressão,
Não se sabe
a verdade;
Só se sabe
que o estado
é delicado.
Não há luz
e sobra dor,
Até que me
provem o
contrário
Todos estão
ameaçados
para não
denunciar
os maltratos,
Quase não
há mais ar,
Faltam janelas.
Tudo me faz
atordoada,
A dor alheia
à revelia
transferi
para mim,
Não convivo
bem com
a indiferença,
Não soube
de mais nada
do General
e da tropa,
Dessa história
só quero crer
que haverá
um bom final.
Faço votos que
isso não passe
de um mal
entendido,
de uma intriga
ou mesmo de
um pesadelo;
Porque custo
a acreditar
que entre
os Filhos
de Bolívar
isso esteja
acontecendo.
O silêncio
de metal
baixou praça
onde se
chama
por cinco
letras,
E hoje é
conhecida
como
sucursal
do inferno;
Só quero
que não me
queiram mal,
E não me
entendam mal.
Este poema
e os outros
não têm
a ver com
apologia
ao crime
de ódio,
São os dias
que há
tempos
não andam
normais,
E por serem
sensoriais
cada um deles
podem estar
equívocados
ou não,
Mas buscam
ser fiéis aos fatos.
Onde se tudo
não explica,
não se sabe
nenhuma
notícia,
Me desculpem
porque tudo
afeta como
se tivesse
ocorrendo
comigo,
Da General
e da tropa
quero saber
quando cessará
com eles tão
brutal castigo.
O silêncio é
uma pena
capital
aos poetas,
Pergunte
aos xamãs
A quem
pertence
A magia
das letras.
Calar a quem
quer que seja,
Nos incomoda,
e muito!
Das correntezas
nós somos
O barulho,
Não vamos
parar de falar,
Até a liberdade
voltar a seu
Devido lugar.
O silêncio além
de tudo é
Uma provocação
que nos endoida
Tal qual
se tira o diabo
Para dançar:
Você não vai
mais comer,
E nem dormir
Até nos escutar!