Poemas famosos de Silêncio
Sonho de um Mundo Melhor
No silêncio da noite,
Na escuridão do quarto
Me deito, relaxo e adormeço
Viajo para outra dimensão
Meu espírito muda de endereço
Sinto uma grande força
Energia que me faz muito bem
Neste plano, o amor reina
A paz prevalece guerra não existe
Onde todos são irmãos
Um mundo sem ambição
Amanhece o dia
E ao despertar, um choque
Vejo que tudo foi fantasia
Fantasia que não é impossível
Se todos nós que sonhamos
Colocarmos em prática
Um sonho de um mundo melhor
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA
Nao é por nada que o primeiro som da vida é o choro
e que o último seja o silencio.
Nascemos desesperados num mundo débil.
Morremos perplexos ao ratificar a imprecisao da alma.
Nascemos sós
Morremos sós
Somos apenas um par de almas a travar linhas imaginarias
Um par a descrever todos os detalhes, a resolver todas as incógnitas, a seduzir as palavras.
Somos apenas um par de lembrancas, gravadas em um pedaço de jornal, ou mesmo em memoriais recém esquecidos.
Somos apenas um par de corpos, misturados a uma multidão de transeuntes apressados pelo badalar do tic tac, envolvidos pela perpetuação, pelo desejo.
Somos apenas um par.
Eu, e minha mente.
O Par mais solitario e mais completo que ja vi.
Nascemos sós e morremos sós.
Mas como o fizemos de forma tao fiel!
Não sei se pode me ouvir anjo
O silencio do vazio da alma é ensurdecedor
Clamo ,chamo por você todos os meus dias tentando te esquecer....
Casa majestosa e velha...
Melodia em silêncio provocada pelo vento
Folhas de todas as cores espalhadas pelo chão
Despertam qualquer lamento naquela casa velha
Escura e mal-acabada, outrora fora uma casa charmosa
Agora não tem cor, paredes gastas, descascadas
Apagadas pelo tempo, distante, sozinha, vazia
Já sem dono ou talvez tenha sombra de quem
Foi bela e amada, agora é escura, triste nesta noite
Chuvosa, sem meio, sem fim, destruída sem ilusões!
Em minha solidão descanso meu silêncio.
Ao chegar da alvorada direi sóbrio tudo o que penso,
mas de tanto descansar, cansado estarei e em minha solidão descanso meu silêncio.
Mas o silêncio e o progresso
Eram a minha onda
E o seu negócio era chamar
Meu nome
Agora você pode ver toda a sua
Vida sem mim
Estou tranquilamente no meu mundo
Sem você.
A noite avança com os olhos cansados
silencio da rua é medonho e tristonho
Madrugadas das memórias veladas
com lamparinas de azeite, onde não se vê
que se sente, "mas" sente-se tudo que se vê
Perderam a esperança dos bosques, das serras
nunca habitadas cada vez nascem menos deuses
duendes, escondidos entre as fragas, giestas,
sobreiros, choupos, cultivam os seus jardins floridos
Onde grita os ventos nos muros da noite
toca o sino da torre da igreja, almas em desespero
dos desafios, cansaços ,incertezas e destinos
de alguém que parte para nunca mais voltar.!!
e
na solidão de
você
cresce um silêncio
novo...
recuo no tempo em
buscas...
e me perco entre o
que
não vivemos...
sonhos
que sonhamos de
olhos
abertos...
voce
caminhou em
mim esta
noite...
Vivo o meu silêncio como a minha segurança de entender o mundo
Pois em minha solidão eu tenho a companhia de um tudo
Explico a razão com o meu sentimento em minutos
Mas não sei como faço... Apenas faço e é tudo;
Ir e vir
Ficar e sorrir
Lágrimas emudecidas que o remetem ao silêncio profundo pode arrancar de ti o brilho da alma.No coração a solidão e a saudade daquela que ficou para trás.
Sorte?não sei,a vida nos leva a viver aquilo que ela quer.Só sei que você é mais que meu mal,meu bem.
DESABAFO.........................................mel
Quero meu silêncio de volta
Teus gemidos me sufocam
Teu falar incerto me agoniza
Tua insistência me martiriza
Tuas repetições me derrotam...
Quero meu silêncio de volta!
Teu sorriso tão escasso
Não preenche meu espaço
Essa ansiedade desvairada
Deixa minha paciência minguada...
Quero meu silêncio de volta!
É que já não cabe mais em mim
Todo teu padecer incompleto
Que vem de angústias repleto
De vazios pensamentos sem fim...
Quero meu silêncio de volta!
Como vou de ti me distanciar
Se a tua fala só eu sei interpretar?
Deste seu “eu” quem irá cuidar
Se no silencio eu me afundar?
mel – ((*_*)) 10/01/2014
Entre as fragas ecoam sons,
palavras vazias de silencio,
punhais que despedaçam
ferem, enfeitiçam, reduzem
a nada o corpo a alma..!
Silêncio feito de ausências, renovadas do caminho
palavras suspiradas embriagadas, desviadas da mente.
Continuidade do amparo de tantas decisões,
deixadas e esquecidas
à porta da igreja, fechada, perdida na dor da saudade.
Onde rejeita, pisa, mata, arrasta o tempo, suja,
urros de gritos, maldade vazia, lábios serrados, fechados.
Noite fria, onde a neve cai suspirando sem soluços adormecida
míscaros no chão, come o javali onde é caçado e comido.
Caçador furtivo, escondido como um animal selvagem
procura o lobo solitário perdido da alcateia no monte.
Velhos sabores, cheiros floridos de vários trajetos sentidos
inspiração de novas poesias, sem ilusões, sem murmúrios.
Noite gasta de risos, de lágrimas, promessas sem fôlego
ouve ao longe o sino tocar, a chamar a gentes da aldeia.
Rezar às alminhas com devoção de todas as incertezas
sem medo dos labirintos, receios da paz que invade a mente!
Mas nós dançamos no silêncio,
choramos no carnaval.
Não vemos graça nas gracinhas da TV,
morremos de rir no horário eleitoral.
Nas horas difíceis
No silêncio, ouço cantos
Que acalma minh ‘alma
E levam-me a refletir
Partes da vida
Onde ocorreram feridas.
Em cada uma delas
Percebo que não estive sozinho
E mesmo, diante tanta dor
Contei com um amor
Silencioso, acolhedor
Um amor amoroso
Que me afagou
E ainda, no sofrimento,
Sua paz foi meu cobertor.
Eu tenho marcas do silêncio
A saudade é em mim tatuada
Fiz planos...desenganos
Sonhos perdidos,
Palavras jogadas.
Jogo, perdidas pedras
Vencida !
escravos do silêncio
somos vistos por eles,
ditos como mortos,
ainda falaste como escravagista,
senti a dor carrego,
sabes o passo diante a escuridão,
sois mais conhecedora de minha vida,
que os mortos revelam o destino,
escrava das acensões do teu templo,
tantas mascaras que cobrem teu coração,
sem sentenças tão mortas quanto teu coração,
Olhe no espelho verá todos seus crimes,
sinta tudo passou, valeu a pena?
e se valeu descanse em paz na sua cova rasa.
Que sinfonia é essa?
Ó voz que não cala
Palavras distorcidas
Grito no silêncio
Desapego
Por quê ainda
não acontece?
Teimosia...
Desalento...
Vai deixe eu passar
Não me arraste
para esse saltério.
O tempo passa
Não vês que não
quero essa Relíquia
É no silêncio que minha alma fala
A noite eu me entrego ao meu eu
Em sussurros meu coração grita
Em doces palavras me entrego
E o que parecia solidão, já não existe mais
Aqui encontro a companhia da qual preciso
Vou deixando fluir essa energia que contagia
Brincando com as palavras vou me divertindo
Vou contando um pouquinho de mim
E até mesmo quem está longe pode sentir
Navegando por lugares que jamais vi
Os meus sonhos de menina pude sentir
Muitas vezes viajei
Entre sonhos me peguei
Nas páginas mais belas
Com figuras eu brinquei
Hoje vejo tão pouco disso
No sorriso da criança
Que não sabe da magia
Que se acha na esperança
Na tecnologia se perdem
E se esquecem da infância
Pobres, adultos frustados
Que não teve uma infância.
Silêncio...
Há tantos sonhos guardados
não revelados
e dentro de mim,
silenciados.
Não foram perdidos,
tampouco, esquecidos,
dormem ainda
no silêncio
que o tempo os guardou.
erotildes vittoria (editado) em 30 de agosto de 2014