Poemas famosos de Silêncio
Ju
No silêncio da noite me deito na rede
E apesar de ouvir só os meus pensamentos,
Sinto no peito a dor da saudade de quem um dia já tive
Lembro daquele beijo gostoso
E dos teus longos cabelos negros entre os meus dedos.
Como sentir o teu cheiro era bom!
Sentada em mim no banco do carro
Olhava a tua boca a salivar
E me alegrava ao ver teus olhos marejados de prazer
Me lembro como se hoje fosse aquela noite
Eu te beijava suavemente
E você me mordia o pescoço
Mas infelizmente,
Por medo e nada além disso,
Tudo acabou.
O carinho nunca se foi.
A saudade ficou.
E a lembrança mora comigo.
Madrugada também serve
pra sentar no balanço da lua
e com o aparador do silêncio ...
Caçar estrelas.
Pitica, minha eterna, Pitica,
Aqui escrever
Apenas por poder
Livremente
Mas em silêncio
Te amar
Sem te pertubar
É seu aniversário
E votos faço de toda felicidade e saúde
És meu sonho e sei que preciso acordar
Mas é que ainda espero um dia
novamente poder te abraçar
24/12/17.
Das palavras de amizade
Para o silêncio amargurante
Das mais belas canções
Para o mais sórdido abandono
E para mim tudo que resta
Agora são lembranças...
-MAIS UMA VEZ-
Caminhava em silêncio pela cidade,
Quando passei em frente à cafeteria,
Vi aquela mulher bebendo café na última mesa.
Ela lia um livro de poesia.
Fiquei observando-a por algum tempo,
Mas logo apaziguei meu coração.
O olhar dela sempre estava longe.
Longe demais para alcançá-lo.
Atravessei a avenida, melancólico por desistir mais uma vez.
Sem notar, ela me olhou cruzando a rua,
e se perguntou porque eu sempre parecia triste, mais uma vez.
Dorme, anjo bom,
o silêncio vai te ninar,
o meu coração escolheu
em seu coração morar,
Faço das poucas palavras
um hino, uma contemplação.
Veste-se de branco (vestido)
Como se estivesse em um
altar.
Dorme, anjo bom,
É hora de serenar,
As estrelas te vigiam
E o sol espera o teu despertar.
Caído ao chão, em me prostrei
E clamei meu Deus do céu fala comigo
Pois no silêncio do meu quarto
Não ouvia a sua voz
Parecia que estava sozinho
E que Deus não se lembrava de mim
Sentia que estava sozinho
E que Deus não se lembrava de mim
A morte me rodeava
Então clamei vem meu Senhor
Foi então que Deus do Céu
Bradou assim:
Coro:
Eu estava lá
Quando tudo parecia perdido
Eu estava lá
Quando a porta se fechou e você achou
Que tudo terminou
Eu estava lá, eu estava lá
Eu estava trabalhando em silêncio
Só pra te fazer feliz, outra vez
Pergunto à lua o que é ser poeta
ela que por tantas noites se esconde
hoje em silêncio me responde
que é ter a vida incompleta.
Às vezes a natureza nos rouba
as palavras e o olhar espantado sorri
diante do silêncio que vibra e toca.
Gentil o vento sussurra ao ouvido
fragmentos de sonhos perdidos
relatos de nuvens e luares
estilhaços de histórias de amor.
Atenta a memória registra
imagens aromas burburinhos
e o que fica mais tarde transforma-se
em versos que se derramam
das páginas e mais páginas do ser.
Bendita a nesga de sol
que ilumina o olhar dos poetas !
NAS ONDAS...
Silencio,
Inundando a madrugada,
Quase se afogando
No calor infernal!
O meu eu no entanto,
Emergiu da solidão
Do tempo, em tempo,
Flutua nas ondas,
Agrestes do mundo,
Moribundo,
Ancorou nos cais,
De um amor seguro,
Tão seguro, juro,
Sem ondas, que você´
É a caravela do tempo
Que me conduz veloz,
Ao xangrilá do amor!
Musa
Ela é de veneta
Feita de ventos
Penso
Que ela é o outro
Lado de mim
Ela é de silêncio
Feita de ecos densos
Penso
Que ela é o avesso
Do meu lado mais tenso
Ela é de música
Feita de instrumentos
Eu sou tão seu fã
A escuto por dentro
A solidão nós reinventa
Eu prefiro sofre com a solidão
E com o silêncio da noite
Do que viver com uma fé cega
Achando que o amor que já morreu
Voltará a viver.
De que adianta o silêncio se nunca ouviu a voz.
De que adianta o cheiro e o toque,
se nunca percebeu a presença.
De que adianta o amor, se as pequeninas coisas nunca te encantou.
De que adianta a simplicidade se vives fora da realidade.
De que adianta estar, se nunca irá chegar.
Teorema,
Atrás da parede ouvi uma voz
... ha vai pro "Inferno"
Percebi um silêncio...
E a pergunta, será que foi?
Mas a surpresa, como se?...
...porque nunca saí...
Sinto-te aqui,
neste pedaço de
eternidade.
Escuto o silêncio,
feito de verdade.
Procuro por ti,
sei que estás por aí...
E aqui, tudo me fala de ti!
Prisioneira nesta tela,
eu busco a felicidade.
Meu amor,
sei que estás
por aí!
Vem, eu espero por ti!
Pitica,
No meu silêncio,
A saudade é grande,
Do meu pensamento não sai,
A vontade é te ver,
Mesmo sem saber o que fazer,
Ao caso de te rever,
Seu abraço é meu lar,
E um sem teto me sinto,
Penso que pensar em ti
De alguma forma possa te incomodar,
Mas do meu pensamento não consigo tirar,
Poderia aqui escrever todos os dias,
Todavia a paz que prometi lhe dar
Me faz essa vontade controlar.
Bem sei que podes nem recordar que aqui um dia lhe escrevi,
Porém ao aqui escrever alivia meu alento,
Deus a abençoe, minha Pitica.