Poemas famosos de Silêncio
Tento não me ver perder o que nunca competi, mas no meu silêncio eu posso até sorrir sem machucar meu coração;
Não me peça tantas desculpas e sem ameaças ensaiadas na frente do espelho;
Não seja tão displicente com as palavras se esfregando a minha ferida, pois me vejo tão incerto e inseguro;
Nas tuas mãos, cheio de encantos seus momentos suaves ou no silêncio dos seus olhos, sua memória talvez tenha transbordado tamanha saudade;
Na sua nudez branca em lençóis de seda mostra-me teu corpo adormecido gritando por desejos;
No prazer aveludado a paixão vibra em loucos toques que arranca gemidos insaciáveis da mais pura inocência;
O amor vence todas as barreiras. Sofre, más vence.
O silêncio é a mais escandalosa das respostas.
O preço da liberdade é o medo.
Justiça é um direito que pagamos com a humilhação.
O beijo sela um romance, mas tudo começa no olhar.
Acordando o Silêncio
"Vou criar espaços, laços
Infiltrar sentidos, sentimentos
Explorar a mágoa, os enredos
Sabotar a dor, o engodo
Gritar de uma maneira insana
Despertar em mim a essência
O sono de um milênio
Uma felicidade ainda sonâmbula
Rastros de contentamento
Restos de risos, alegrias temporárias
Uma tênue oscilação
Colocando na seca boca o riso molhado
Acordando o silêncio em mim instalado
Saindo do estado de hibernação."
[Betta Doelinger]
O silêncio que mata é o mesmo que mantém vivo,
A palavra que fere é a mesma que dá força,
A pessoa que faz sorrir é a mesma que faz chorar,
O abraço que sufoca é o mesmo que acalenta,
O beijo que ilude é o mesmo que deixa apaixonado,
O olhar que faz sofrer é o mesmo que dá esperança,
O sorriso que humilha é o mesmo que ilumina,
Mas existem duas diferenças em todas essas coincidências
A PESSOA e O MOMENTO.
Nossos olhos se encontram quando não nos resta mais nada a dizer.
O Silêncio prevalece e nos entendemos em um olhar.
Não existe nada que possa nos separa porque estamos ligados em uma sintonia além deste mundo.
Conosco as coisas simplesmente acontecem. Não escolhemos nada. Não decidimos criar esse amor lindo que existe entre nós.Ele brotou de repente. Ele queima dentro de nós. Ele nunca vai apagar.
Sou louco e você também é...
Somos dois loucos apaixonados...
Oferenda
silêncio amor
deixa que tudo tem seu encaixe
do que é vivo e vibra
revolvi a música
nesse pedaço de inocência
papel alado em branco
o perfume da essência
miragens amor
paisagens, versos, sonetos
na pele do desejo
CALMARIA
Horizonte calmo
Sem promessas
Mar sem riscos
O silêncio se contém
E não quebra um graveto.
O barco segue
Sem que se ouça
Os batimentos das águas
Cortadas nos dois lados
Da embarcação.
Tento e não consigo,
Cubro a cabeça com a camisa
E não consigo ouvir
Os batimentos do coração.
Com o cuidado de uma agulha
Vejo o meu lado esquerdo
Subir e descer.
Será minha respiração,
Será do meu coração
Quietos, silêncio das mãos.
UMA TENTATIVA
Revolva-se o bom do tempo,
Todo silêncio.
Estanque-se os batimentos dos corações,
As pancadas das águas no fim do mar,
Silencie a abelha em sua arquitetura
Doce, doce.
Clareia e o mundo guisa, e faz barulho.
Quando não se emudece com o teu grito.
Tempo, para o silêncio,
Ou dá uma trégua
Da comoção de se estar vivo.
Vivo e só.
Morto e vivo, uma contracena,
Mentiras reveladas ao vento. Deus,
Feridas sem o vermelho rubro,
Tampa que não cobre a extinta morada.
De vertentes escorra, repúdio –
Tal como acostumaram a morte.
_________________
naeno*comreservas
Às vezes
Às vezes buscar palavras no silencio é a melhor forma de obter uma resposta.
Às vezes acreditar no inacreditável é uma forma de torna possível o impossível.
Às vezes o fracasso não é o fim, apenas o inicio de um futuro desconhecido.
Às vezes descobrir um segredo nem sempre é o fim de um mistério.
Às vezes o reconhecimento não quer dizer aceitação.
Às vezes a força é a maior fraqueza.
Às vezes o desanimo nos convida a ficar com a depressão.
Às vezes identificar não quer dizer reconhecer.
Às vezes não lembrar não quer dizer que esqueceu.
Às vezes entender não é compreender.
Às vezes viver não é necessário para se dizer que estar vivo, é preciso participar das atividades deste mundo seja elas insanas ou não.
Fria Madrugada
Nessa madrugada tão fria o silêncio consome a terra e o vazio que domina as escuras ruas e esquinas de cada lugar, da pra se ouvir o canto do silêncio, que surge como uma suave e tranquila melodia.
E como num passe de magica suje a luz do dia, que trás consigo todos os sons atordoantes da rotina do dia a dia.
E como por encanto vem o por do sol, ele se esconde para que possamos ver a beleza do luar. E depois lá esta ela de novo, a fria madrugada nos oferecendo o silêncio e o vazio das ruas e esquinas de todo o mundo.
MEUS OLHOS
Meus olhos não dão conta de vêem
O tanto de silêncio ajuntado
Encima de tudo, camada espessa,
Massa profunda, cheiro sem cor.
Meus olhos não cabem a visão
Dos teus, simulação de vertigem,
Porta fechada, desabrigo,
Corda fornalha, os meus tição.
E não dão conta da claridade
Luz de eletricidade,
Sem tamanho.
Nem choram o tanto dos teus,
Lembrança que me faz tentar,
Um choro, um pingo... Não sai.
Meus olhos não são do mesmo tamanho
Da solidão, sol a pino,
Quando de um galho de cima
Um passarinho me lembra
A calma do teu amor,
A lentidão do teu beijo,
O interesse regressivo,
Por ti, que já contei em resposta.
Por mais que eu abra os meus olhos
Tentando a visão do que sei,
Envolto em mim, passeia e queda,
Não, em altura, em largura
Em comprimento e fundo,
Eles decifram a visão do mundo compacto,
Que minha vida é.
Um alqueire, talvez menor,
Uma testada, talvez, menor,
A casa dos anões, talvez menor,
Mesmo em sendo, meus olhos,
Ainda são muito menores.
O SILÊNCIO
O momento esperado, o silêncio das ondas.
O sobressalto que o mar não tem mais para agora
Enseja com a minha coragem e minha própria tormenta
De navega-lo, remando o meu amor
Singrando, faltando-me a visão do porto.
Ainda não me digas
Se pernoito ou sigo
Deixa-me ver teus olhos na manhã
A minha pressa são a claridade nova
A tua boca falando por mim
E o mar não me diz nada assim
Do modo impenetrável
Como via a minha alma
Que já se alenta e se acalma, e se detém
Fintando a tua face docemente
Do que já virou fagulhas
O mar é só um refletor
Uma lembrança mais perto
De todas as manhãs que vão chegando
De todos os sins que de tua boca
Correm no vento e vão se espalhando
Pingando este céu de águas
Molhando os meus olhos de esperança.
UMA TENTATIVA
Revolva-se o bom do tempo,
Todo silêncio.
Estanque-se os batimentos dos corações,
As pancadas das águas no fim do mar,
Silencie a abelha em sua arquitetura
Doce, doce.
Clareia e o mundo guisa, e faz barulho.
Quando não se emudece com o teu grito.
Tempo, para o silêncio,
Ou dá uma trégua
Da comoção de se estar vivo.
Vivo e só.
Morto e vivo, uma contracena,
Mentiras reveladas ao vento. Deus,
Feridas sem o vermelho rubro,
Tampa que não cobre a extinta morada.
De vertentes escorra, repúdio –
Tal como acostumaram a morte.
Mais uma vez, o silêncio invadiu minh'alma...
Meu corpo pede...
Minha mente implora por silêncio...
É sempre um prazer viver este momento...
No silêncio eu me descubro...
Descortino a oportunidade de navegar em meio ao mar interior...
No silêncio, as fantasias se vão... restando apenas o meu eu...
Todas as armadilhas da mente me levam a uma profunda inquietude comigo mesma...
Menos decisões, mais reflexões...
Menos tumulto, mais calmaria...
Hoje, quero ouvir a linda sinfonia do meu eu interior...
Não tenha medo do silêncio.
Ele é a sua voz ecoando sem ser ouvida por quem realmente deveria.
Você!
O silêncio da sua ausência dói muito.
Minha tristeza dói no corpo, na carne, nos ossos...
Estou só.
Respiro e tento conter as lágrimas,
querias me ouvir dizer que esta tudo bem,
que você esta certo,
que eu também quero ficar só...
Então... eu disse.
FALA
Sei pouco do que pensam que sei
Se falo a evitar o silêncio
Que se veste das vestes da morte
É que temo estar morto, e sem saber
Falando sei que estou vivo,
Estando calado, quieto, forjo um sorriso
Só para verem que ainda estou vivo.
E por desatino assim determinei pra mim,
Que a vida é a fala. Tanto que o morto cala,
E o seu silêncio definitivo é escabroso,
Afigura-se uma vontade de não mais falar
Estampada no seu rosto.
Também não e dado a quem já foi,
Deixar sua voz, outras palavras
Que tinha por dizer.
A morte é uma surpresa
E se percebe quando a boca se fecha,
E o coração se cala, como se tanto fez,
O que fez e sentiu, e tanto faz
O que não resta mais.
Qualquer estória, em qualquer pé
É um bom motivo pra parar,
A sua história fica pra quem bem quiser,
Falar, contar.
Calou-lhe a voz, foi-se a foz
Que espargia palavras, vida,
Que vida é falar.
NO SILÊNCIO...
Se eu pudesse nesse silêncio encontrar
uma mão que se entrelaçasse à minha,
um olhar que no meu se perdesse,
um abraço que me aquecesse corpo e alma,
alguém que me amasse como sou...
Se eu pudesse nesse silêncio encontrar
vibrações com sons de palavras sensatas e verdadeiras,
a verdade dos meus sentimentos,
a harmonia entre meus sonhos e a realidade,
o sentido que cerca a vida que vivo...
Se eu pudesse nesse silêncio encontrar,
interesses sem o ranço do mesquinho,
a forma verdadeira da imagem que reflito no espelho,
o início e o fim dos meus pensamentos...
Se eu pudesse nesse silêncio encontrar um sentido...
Encontraria a mim mesma.
NOITE...
Lua, estrela, núvens,
sonhos, desejos, ilusão.
A paisagem é escura
tudo é silêncio,
tudo é paz...
Uma paz irreal,
uma paz quieta, calma,
uma paz sem paz...
NOITE.
Momento de pensar, sonhar
recolher do ser.
Momento de confronto,
confronto entre sonho e realidade.
NOITE...
Momento de viver,
momento se sonhar,
momento de ser...
Ser da noite...