Poemas famosos de Silêncio
Aguento tamanha voracidade em silêncio,
Pois se eu gritar nessa madrugada
Sou capaz de acordar o mundo inteiro.
Silêncio pra organizar os pensamentos
Paciência até as coisas se ajeitarem
Tempo de sossegar a alma
Renovar os sonhos e levar a vida com calma
Sonho...
Sonho com o seu eu
E no silencio do amanhecer o meu eu rouba-te.
Silêncio!
O seu eu em meu ser fazem juras!
A probabilidade
O grito silente
O silêncio impertinente
A palavra decaída
A palavra não ouvida
O medo de sair
A quem ama sem assistir
Diva Franco
23/12/2007 00:29:28
Vermelho como o sangue, branco como o osso.
Vermelho como a solitude, branco como o silêncio.
Vermelho como o instinto selvagem, branco como o coração de Deus.
Vermelho como o ódio degelado, branco como um frio e doloroso choro.
Vermelho como as sombras famintas da noite.
Como o sinal que dispara através da Lua
que brilha branco e dispersa vermelho.
...Lança teu grito no meu silêncio
descobre-me
dá-me um nome.
Quero olhar-te com
a última-face-oculta
emergida de mim.
Crava tua verdade em minha verdade.
Revela-me
ou destrói-me..."
Poema em Solidão nº6
E assim,
- tão de repente -
o silêncio habitou em nós.
Em solidão
Estou
(vestida de silêncio)
Meu silêncio,
eu o construirei como uma torre:
palpável e presente
o edificarei.
...
Entre ti e mim
construirei silêncio
e o silêncio é a ponte
por onde o amor caminha..."
Trago-te
uma face magoada
trago-te
a sombra de minha face.
A boca guarda em silêncio os gritos interiores
e os ocasos se sucedem
nos meus olhos.
Sinto meus dedos que rompem as grades
das janelas
e se ferem de azul.
Mas as mãos,
(que desejariam voar)
estão quietas..."
Todas as coisas estão realizadas
Nada acontece
no silêncio opaco das horas
Agora somos simples
- mas não felizes..."
Quando me encontro em desespero
Com meu silêncio e minha razão
O silêncio me faz pensar,
A razão me diz vai,
Meu corpo segue a voz da razão
E quando cai, se lembra do silêncio que vem lhe dar a mão.
Já não vou mais pedir um só sorriso seu…
Ainda estou acordada em quanto todos dormem, o silêncio que insiste em me acompanhar é extremamente absurdo, é um silêncio perturbador, que invade meus ouvidos como uma Canção sem fim.
A nostalgia vem como prato principal, acalentado-me a alma com sua bebida mais comum, a solidão. As vezes sinto-me oca/vazia, como se todo os sentimentos tivessem escorrido por um ralo, como se o coração parasse de pulsar por alguns instantes, e todo o meu ser para de funcionar, e a vida ao meu redor passasse tão depressa que eu não percebesse tal aceleramento por querer ficar atônita ao seu sorriso, seu olhar. Mais será isso possível? Como um ser mortal pode ter um avalanche de sentimentos em poucos instantes… Essa explosão de sentimentos é como dá voltas ao mundo no sofá da sala, é uma coisa inexplicável, os sentimentos vão se misturando se interligando, como as cores do arco-íris num dia nublado de frio, sentimento esse que não sei distinguir.
Do livro SER EM TRÂNSITO" (1979)
Amigo,
daí o meu silêncio
esse olhar ambíguo e um certo ar viajante de quem
não está-estando
a mão pendida numa mala ausente.
E daí esse soluço
que me trava a voz, se na flor da boca
um nome irrompe como um sol nascente.
...
Mas por que agora me dói teu nome
e ao ouvir teus passos me estremeço?"
Minha lágrima é uma gota que cai no teu silêncio
Tua ausência busca minha presença
Fraquejamos em nossos ultimatos
O oceano murmura na tempestade
Que invade com saudade,
Não importa a verdade vivida...
Teu tempo está sem tempo para meu tempo
A nitidez do horizonte desaparece aos poucos
Conflitos rotineiros,
Perpetuam a memória de quem precisa esquecer
À noite sem cobertor que sufoca o sono
Perigo distante, medo constante...
O vento frio embala o navio
Sem destino procura um cais
Por onde anda o farol?
Busco refúgio.
Adiou, falhou, partiu...
Sucumbiu a força
Emudecendo a alma que navega
No sigilo do teu amor,
Mais uma vez a lágrima jorrou
Preciso de alguém
Que me ame em silêncio
Que me necessite como
Uma droga...
Algo raro, especial de se encontrar.
Que droga da obediência!
O que quero é ser amada
Como toda Ciência.
Obra fixa, inusitada.
23/09/2008.
Desabafo de uma madrugada.
O silencio dói,ele me trás lembranças de nós,aconteceu a três anos mais tudo está guardado dentro do meu coração,TUDO,a nossa primeira conversa,o primeiro beijo e primeiro sorriso.
Foi um tempo tão curto pra acontecer um sentimento tão grande,depois disso aprendi que o amor é um homem que utiliza seu relógio e calendário próprio,o pouquíssimo tempo para a o amor é tempo necessário para entrar no seu coração e fazer um tornado dentro dele.
O amor é mal-educado ele chega sem bater,sem pedir permissão,e na maioria das vezes ele se hospeda,dormi e acorda no momento ”Certo”.
Mais com esse homem mal-educado e preguiçoso aprendemos que mesmo o mundo com toda hipocrisia,existe pessoas diferentes.
Quando a nossa alma conseguir sentir a imensidão do silêncio que nos completa aí estaremos em plena sintonia
com tudo e todos ao nosso redor...
Escutemos a voz que ecoa em cada silêncio...
Sabe por que o teu silêncio me doi?
Por que é como se eu sentisse uma barreira entre nós, como se eu nao fosse boa o bastante pra saber o que se passa em tua mente, como se eu fosse frustrar os teus pensamentos.
É como se cada palavra que quisesse sair de sua boca estivesse presa por uma rede de sentimentos e que ao serem ditas só causarão ainda mais sofrimento.
A realidade é que quando você me fala sobre os seus sentimentos o meu coração pulsa em uma velocidade inestimavel.
Medo
Medo... Medo de não mais amá-la. De não poder ouvi-la mais em meu silêncio.
Medo de em meus pensamentos, eu não mais encontrar-la.
Medo de viver submisso há um sentimento desconhecido. De buscar, incerto da felicidade.
Medo de sonhar e minha mente fantasiar o impossível. De ficar doente e não mais te ter pra me curar.
Medo de ficar sem seus carinhos. De ficar sem seu abraço.
Medo de não mais sentir o doce delírio do seu beijo. De viver no intenso sofrimento. Medo da escuridão. De me perder no abismo sem sentido.
Medo da tempestade intensa em meu olhar.
Medo de tudo...
Medo da vida.
Medo...
Medo de viver sem seu amor.
Medo...
Medo de viver sem você...