Poemas famosos de Silêncio
Vais partir entre o silêncio e lágrimas de sangue!
Vais partir entre tudo que eu sonhei
e o nada que estou a viver!
Vais partir nesta noite vazia, sem o brilho
das estrelas para te guiar!
Vais partir e deixas-me a morrer
obrigas-me a esquecer, obrigas-me a enterrar
este meu grande amor!
Vais partir sem saberes que te amo, sem sentires
o meu coração, sem tocares em minha alma!
Vais partir sem escreveres a tua historia,
nas asas da borboleta que eu tinha para ti!
Vais partir e deixas-me nesta solidão,
neste caminho sem luz, nesta vida sem esperança!
Vais partir e tudo fica por dizer,
e tudo fica por fazer e tudo se enche de nada
e eu fico despida de amor!
Vais partir sem nunca teres estado comigo,
sem nunca te perceber, te sentir, te tocar,
sem nunca te ler!
Vais partir e eu digo-te adeus...
E não te esqueças...
... O mais importante fica por dizer: AMO-TE!
Silencio da noite
Há dores de amores
Ela guarda segredos
De todas as falas
Gemidos sussurros
Do barulho de beijos
Do choro contido
"Silêncio! Estou precisando de silêncio. E nesse meio uma inquietação encomoda.
Quando parece que o temporal passou algumas gotas das árvores caem em minha cabeça para lembrar que a chuva passou mas o céu ainda está escuro.
Não sei de onde vem, se vai ficar ou para onde vai, só sei que estou pasma com o que vejo se passar aqui.
Já tive receio de dormir pelo medo de sonhar. Já tive medo de dormir pra na realidade não pensar.
O medo que com a tempestade havia ido embora, com as gotas as gotas fortes caídas refrescou minha mente demonstrando que ele só estava mesmo escondido.
Tempestades vêm e vão e eu aqui apenas assistindo..."
Silêncio!!!
Gorete Salvador)
Hoje vou ficar quietinha...
Falar não resolve...
Hoje se eu falar...
Mas não quero que me ouça.
Hoje quero viver assim...
Sem ninguém pra me ver...pra me ouvir...
Mas um dia você vai ouvir...minha voz ...
Bem longe...
Longe por que será tarde...
06/04/08
Um grito de Elis
De repente a explosão do pranto
Um alívio, um acalanto
E o silêncio acordou os monstros
Adormecidos na contida revolta
Nem o ar quer suas palavras
que nada dizem, sufocam o nada
Redemoinho de letras
alfabeto torto, o vento devolve as letras paradas
A mistura de tudo
cabeça atrapalhada
Pessoa oculta e me revela ainda mais
Vinícius faz do riso o pranto
Neruda implora o mesmo riso
Quintana avisa sobre os monstros
No meio da poesia torta
entrelaçada nos caminhos sem fim
Um novo dia, a utopia
O amor que eu quis
As pedras, o fim do caminho
Um grito de Elis
Big Bang
Antes era tudo escuridão
absoluto silêncio
vácuo inerte em meu ser.
De repente, não mais que de repente
houve uma explosão
dentro de mim.
Não destrutiva
muito pelo contrário
uma explosão evolucionista.
Após um inexplicável estrondo
e revirar das estruturas
fez-se a luz em meu interior.
E com ela coisas vêm surgindo
e ressurgindo
e se estabelecendo.
Lágrimas desprendem-se de meus olhos
a saliva é difícil de engolir
a cabeça me pesa.
Lembraças e pensamentos
vão sendo consolidados e
reorganizados.
Sinto cada estímulo
eletrizante
entre meus neurônios.
Meus tímpanos ainda doem
devido a intensa
vibração provocada.
Meus músculos
se contraem
como em cãimbra.
É tudo muito doloroso ainda
a luz é intensa demais
às minhas pupilas.
Posso sentir o pulsar do meu coração
o ar entrando e saindo dos meus pulmões
e o sangue correndo em minhas veias.
Acho que naquele instante
eu renasci...
[...] Um dia jogarei
um punhado de palavras
no rosto do seu silêncio
e sairei correndo
para o esconderijo
da criança que fez arte. [...]
O silêncio sucumbe o grito da alma...
Embebeda-se em lagrimas, ecoando o soluço da esperança adormecida.
Desperta do encantamento, mantendo cativo o sonho da felicidade...
Entregue a indiferença, só resta acreditar em Deus....
Na batalha contra o “eu” a realidade, silencia o coração...
Sentimentos machucados, sonhos desfeitos, canções perdidas...
Tudo se desfez para dar lugar ao novo...
Como um general implacável o destino muda os planos...
A razão entristece o espírito, tirando de cena a sensibilidade do momento...
Desatam-se os laços terrenos, para dar vazão ao desejo da alma...
Eis que tudo se refaz... Indiferente a manifestação do tempo...
Aprisionado em outra dimensão o sofrimento transforma-se em graça...
Livre das algemas do mundo as almas fundem-se formando a eterna aliança do amor...
Na solidão de você
Nasce o silêncio novo...
Recuo no tempo em buscas...
e me perco entre o que
não vivemos...
Angustiado bradei meu brado
Ao infinito gritei meu grito
Que o silêncio acolheu
Sendo então o nada-ali
Resignadamente me calei
Revelação
No corpo da noite
O silêncio é cicatriz
À luz de velas
Meus olhos velam tua ausência
Doem com os barcos
tristíssimas velas
No horizonte do meu quarto
Angustiado bradei
Gritei ao infinito
O silêncio acolheu meu grito
Em nada-ali me tornei
Expressando-me em silêncio
Em suave calma me calei
Ante à imensidade do nada.
Fui o silêncio do lago
ao amanhecer quando os sapos,
escondidos por entre os aguapés,
paralisam-se numa paciência de presa e predador
dessa desta cadeia alimentar;
e o silêncio dos monges
que oravam solidários
na solidão dos mosteiros.
E ouvi,
além de uma
música suave que vinha das águas,
o sorriso da alma libertada das prisões dos desejos.
Trecho do poema “Já fui silêncio”
Fui o silêncio
das mãos dos cegos que acariciavam a escuridão para tecerem fios de luz;
o silêncio nos lábios
de um inocente que foi julgado
e condenado à pena de morte
por aquela a quem ele
iria chamar de mãe.
E ouvi, além da música
de felicidade dos dedos
que viam, o grito de um “nonato”
que tinha a missão
nobre de Paz.
Trecho do poema “Já fui silêncio”
Silêncio
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
ouvir teu coração,
ouvir tua respiração,
teus passos,
teus sussurros.
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
ouvir eu engolir seco,
ouvir teu estalar os dedos,
teu piscar de olhos,
teu bocejar.
Silêncio!
Silêncio para que eu possa
me ouvir te ouvindo,
ouvir meu pensamento em ti,
minha voz interior gritando teu nome
só para que eu mesmo ouça:
!
e, com o gosto recente do teu
beijo em minha boca,
Silêncio ...
e pensamento.
Silêncio...
Porque o silêncio é de ouro e hoje era isso mesmo que precisava...
Silêncio...
Sossego para meter as ideias no sítio e "tirar uma pausa" de certas pessoas que só fazem confusões...
Papel Coração
Silêncio que grita
no barulho
que as palavras produzem
Cada gota de tinta que se transforma em letra
é uma lágrima que brota em nossos olhos.
Silêncio por fora,
estrondo na mensagem!
Vazios que se completam,
sentimentos que ivadem um folha em branco,
transgredindo a barreira do que seriam simplesmente símbolos.
O papel é como o coração,
esta ali apenas para guardar sentimentos,
mas,
o que seria da vida
se ele não batesse?!
Eu não quero apenas escrever,
Eu quero é amar!
• No silêncio da noite •
No silêncio da noite,
Nenhuma voz humana,
Somente escuto o som dos animais,
E o barulho das árvores lá fora.
Eu estou pensando em ti, só em ti.
Quero escutar sua voz,
Sentir teu cheiro,
Encostar em teu corpo,
Admirar teu jeito.
Quero ver seu sorriso,
Odeio ti ver triste,
Nesta noite eu só desejo,
Ver você mais uma vez.
"O SILÊNCIO FALANTE"
O Silêncio pode ser a palavra calada, a incapacidade de dizer o que deseja. Na verdade você tem o silêncio, mas é porque está ocultando ou não conseguindo dizer alguma coisa, então aquilo na verdade não é um silêncio, é um falso silêncio.
...palavras caladas, travestidas de silêncio.