Poemas famosos de Silêncio
SILÊNCIO
Silencio é o premio que eu penso esta noite alcançar
o barulho é intenso que até o silencio pode atrapalhar
o estrondo dos traços, das letras que faço a riscar o papel
também incomodam e ao longe me jogam á roda do céu.
Silencio, é o inexistente, momento que o sabio deseja encontrar
é o tempo exato que leva o poeta a lua flertar
é o mega da mente, o morrer do repente é o que eu preciso
pra ter num segundo, distancia do mundo e a luz do paraíso.
Silencio, é o ponto mais claro que usamos em um planejar
é a ampla visão da imaginação, do ser a bailar
é o melhor conforto ou a perdição
é quando o controle pode está firmado ou quando fugindo da palma da mão.
o silencio só vem quando uma má noticia é o anteceder
se espera o pior, na garganta um nó, veio, emudecer
Se a noticia é boa, já quebra o silencio, quem traz tá falando
quem ouve, gritando, e sem perceber
E o silencio acredite
é o ponto que eu disse, onde quero ficar
pois tudo que ouvi, me trouxeram aqui, razões pra chorar
nem folha ou vento, soprando agora traria pra mim
algo mais do que penso, se acaso o silencio, chegasse ao fim.
Cada um em seu casulo guardando os sentimentos ocultos no silêncio do coração, porém com algum desejo gritante que busque a capacidade de viver um grande amor;
As raízes que me sustenta me dão força e coragem de adentrar por entre a sua vida com algum propósito;
E sei que dessa forma juntarei o meu despedaçar para me restituir e te amar com os devidos motivos para nunca te perder com certo sentido;
O Silêncio é um grito!
Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala.
O silêncio às vezes diz verdades terríveis, não há meios termos...
Os silêncios falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas, medos, desejos.
Quantas coisas são ditas diante da quietude, varias são as tensões omitidas por ele. Por vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas, em uma tentativa de entendimento. As palavras articulam argumentos, expondo suas queixas, jogo limpo, Cordas vocais em funcionamento.
Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados, tramas individuais.
Quando nada é dito, nada fica combinado, nada explica, há não ser que o outro seja um especialista.
Em uma discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: “Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!”
O silêncio às vezes perturba, porque às vezes fala alto, grita, geme querendo expor algo que quer se dito.
Também podemos entender o silêncio como uma porta que se bate e ninguém abre, uma secretária eletrônica onde não há recados, caixa de entrada sem emails ou e-mail que não chega, telefone mudo, um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
por fim o silêncio momento para refletir.
Na mais alta penumbra
o silêncio se quebra
O ranger do lápis no papel
ocupa seu espaço.
Cumprindo uma função que os lábios queriam fazer
Espaço chamado silêncio
Às vezes as palavras são as maiores amigas.
Te escutam. Ouvem o que vc expressa, sem nada dizerem que te contrarie;
Te magoem.
Ao contrário do silêncio traiçoeiro...
Seus gritos ofuscam as palavras, de tão fortes.
Tal qual um corpo celeste, que nada deixa entrar ou sair.
O silêncio atrai a si mesmo todas as palavras, sufocando-as,
Machucando,
Ferindo.
Malgrado silêncio,
Deixa que uma pequena palavra fuja e viva.
Deixe viver.
Isso, silêncio querido, deixará que te fortaleças também
Pois essa palavrinha poderá atrair outras que muitas vezes
Escondidas em algum canto, fazem mal a quem não as pode expressar
Deixa silêncio, faze o bem a quem te quer bem.
Um silêncio que machuca, talvez palavras também machucariam, mas logo cicatrizariam com beijos. Beijos esses incontidos e profundos que hoje só sobrevivem em minha memória.
E a dor não passa, e a mágoa não passa, e o rancor não passa...
E agora?
Me contento com teus lábios divididos ou me imponho e tento te esquecer?
Meus sentimentos por ti já não são mais iguais nem tão fortes como a dias atrás.
Nem sempre se sobrevive a um dilúvio de lágrimas, sei que viverei como um náufrago perdida em pensamentos, a espera de uma resposta minha que nunca chega.
Abrace-me simplesmente.
Em silêncio, apenas olhe-me.
Não preciso mais que isso, para entender
todas as palavras que calou.
Um olhar, um sorriso...nada mais preciso
para descobrir o sentimento.
Sentimento sente, só.
Só sentimento !
Não me faça ausente de você, não me castigue dessa maneira e nunca me fale com o teu silêncio que tanto machuca o meu querer;
Sinto falta de seu sorriso, sinto falta do seu olhar tão sincero e carinhoso comigo, sinto muita das vezes que só você me entende;
Teu cheiro adocicado, porém suave que tanto me enlouquece eu não consigo ser privado de não mais senti-lo;
Seus incentivos sempre me deram confianças de prosseguir mesmo quando eu errava e agora sinto saudades da tua presença;
Sei que me amar se faz difícil, por isso sei que a vontade deve existir para fazer a diferença nos detalhes, mas te digo com minhas sinceridades que eu te amo fazendo a coisa mais importante para mim;
“O tempo corre em silêncio
E ninguém pode nos ver
Somos apenas sombras perdidas,
Caminhos entrelaçados, eu e você.”
O silêncio não é fraqueza, medo, tampouco.
O mundo nos rodeia, ouve a nossa voz.
Melhor estar calado do que falar e falar errado.
Se não sei ouvir, irei ao menos
permanecer em silêncio.
Talvez, seja a melhor maneira
de um dia saber falar.
Calo-me para não incomodar teu silêncio,
porque sei que é dele que precisa para escutar
minha voz.
Se te tocar com palavras é entrega desvairada,
sem medida...
É desejo incontido, animal.
Somos feras encurraladas, aprisionadas por
este sentimento louco, insane sem igual.
Desejo que queima,fere, machuca,
desconcentra.
Se palavras, não podem ser ditas
se olhares não podem se tocar,
a nós resta quase nada
ou quem sabe, quase tudo.
A nós, resta sonhar !
resta quase nada ou quem sabe tudo.
A nós, resta sonhar !
O TEU SILÊNCIO é uma embarcação com todas as velas pandas...
Brandas as brisas brincam nas flâmulas,teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio á as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...
Não beleza no gênero
Não luz nas trevas
Não som no silêncio
Não côr na raça
Não beleza no charme
Não segregação no convívio
Não compensação no amor
Não dor na felicidade
Não cínismo no sentimento
Não madrugue sem noite
Não continue sem fé
Não me esqueça na vingança
Não vá sem sinal
Não sofra sem argumentos
Não julgue na inocência
Não corra no desespero
Não Não Não
Não pare de querer me amar...
FOLHAS em O Não Das Situações
SOU UMA MENINA NEGRA NA COR
A aurora chega trémula no tom, quebrando meu silêncio cansado
Tristeza no olhar, mas tenho que levantar
Já é manhã cedo
Desço a Avenida, tropeçando na calçada sem nível
Atravesso sob o olhar fixo do farol
Único que não vê em mim, a menina negra que sou
Nada dificulta ser pontual para servir
É já ali, onde tudo começa
Vidros, janelas, portas, escadas e gente
Perguntas no olhar, silêncio na fala
Minha incerteza aconselha-me a desistir
Quero esquecer toda diferença e terminar minha caminhada
Sou mais uma menina negra na cor
Semelhante no rácio
Hábitos que divergem com dedo na cor, eu sei
Meu andar é compatível
Penso correr para bem longe e chorar
Acabo sozinha bem perto daqui
No corredor cínico que dá esperança de vida
Vozes simpáticas na cor pra me animar
Quando canta o galo na rocinha
Menina sem tecto, tristeza na cor
É cor na actitude que ensina
É cor na companheira de sala, eu sei
Distante dos meus, vou resistir
Menina negra na cor, eu sou
Não vou desistir
Esperança na raça, eu tenho sem cor.
«RGomes«folhas c.v. morta
Um fundo branco... Placas com setas, vá á frente, caminhe
Um estante no silêncio, a conversa sem palavras
A procura da linha reta com passos tortos, ajeitarei os pés
O reto está no concerto no ato de se curvar diante do Grande
Uma história a ser contada, enquanto vivida, ainda assistida
O Grande estar por vir, curvem os corpos, endireite os pés
Ninguém andara em linhas restas com pés tortos
A verdade tem de ser vivia antes de ser pronunciada
O efeito das palavras testificadas em um ato de escolha
Modifica o modo de viver, lhe trás o poder
O ser em Quem fez o seu "Eu" é a resposta da razão da existência própria
O Grande esta por aqui, por ali, por todos os lados
Então, viva da verdade, despreze todos os dias a mentira, do falso "grande" destruidor de vidas!
Onde mora a sabedoria o silêncio é o alicerce, a humildade é o telhado, a paciência é uma hóspede.
Quando a paciência deixa a casa com ela vai à sabedoria, as telhas caem e corrompe-se o alicerce.
Jornada
Tudo começou no primeiro minuto de dor
No momento que todo silêncio machucava
E antes da futura solidão, eu vi amor
Nas palavras que ninguém pronunciava.
E assim segui minha odisseia
Entre pontes aéreas
Para chegar ao fim de minha excursão
E inicio de um novo obstáculo,
Uma nova evolução.
Cheguei ao novo mundo,
Com minhas ambições,
Entre prédios, carros e construções,
De tanta ignorância me senti imundo.
Este Ulisses não é forte
E nem tem uma tripulação
Deixou seus companheiros ao norte,
Por sorte ainda tinha um coração.
Luta pela melhor instrução
Adquirindo cultura, conhecimento e poder
De não ser mais um número que você vê na TV.
Sua ignorância foi convertida em confiança
Seus sofrimentos cicatrizaram como experiência,
Tornou-se o homem letrado
Pelo qual tanto havia sonhado.
Mas, com sua sabedoria
Nasceu uma patologia,
Passou a perceber corrupção
E acentuado descaso
Para com aqueles que formam a nação
E parou de acreditar no acaso.
Então em meio a tanta intolerância
Um milagre aconteceu
Encontrou alguém que carregava a substancia
Que completava seu eu.
Renunciei em teu nome minha loucura
Figura ímpar, minha virgem pura
Que tanto me assusta.
A verdade é que quis tê-la e minhas mãos
Mas outro ganhou seu coração
E de ti fiz a mais bela amiga
Apenas para não perder o seu sorriso
O tesouro que tanto vim buscar
E de que tanto preciso.
Minha viagem não tem fim
Como pode ver continuo a escrevê-la
E luto para que no fim
Minha história não morra
E brilhe como uma estrela.
Num tranquito de tarde
Mateando com a solidão
No silêncio do meu rancho
Tive a confirmação!
O que é bom, nasce pronto... não carece instrução
Pealado pela vida
Andando sem pai, sem patrão
Desde cedo valorizando
Os costumes e a tradição!
Saber o valor da doma
Aos velhos pedir benção
Respeitar moça e família
Cuidar bem da criação
Saltar cedo do poso
Aproveitar a ocasião
São verdades que o tempo ensina
O melhor mestre p'rum peão
O tempo passa depressa
Sem se importar com lamento
Se te prenderes no tento, da verdade e da razão
Ou mesmo que vivas em vão
Alcaide e desprestigiado
Carregamos o mesmo fado
Que valha a peleia então!
Fica o conselho ...
Daquele que já foi moço
Sendo Dr. Ou índio grosso
O que vale, é a virtude
Alma doce ou sistema rude
Todos tem algum valor
Aos olhos de quem compreende
Deixo guardada a semente
Pra não fazer sangrador...