Poemas famosos de Silêncio
Perturba o meu sono
todo esse silêncio das ruas
todo esse momento vazio
toda essa burrice acadêmica
que chega e me assalta
alta madrugada...”
Está consumada
A maior poesia de amor feita para você
foi demostrada em silêncio com gestos
e ação
Foi realizada sobre a cruz
E consumada com a ressurreição de Jesus
Dormi espinho e
acordei flor!
A vida é assim...
Nada como o silêncio
para curar as feridas do tempo!
É tortura !
Sem teus braços...
Outras mãos,
É tortura.
Outra boca,
É tortura.
E em silêncio
Parada
Espero calada
O fim...
Leônia Teixeira
(11/06/2017)
O que mais desune as pessoas não é, somente, a ausência:
- É, sobretudo, o silêncio!
Adi J.C. Musskoff.
É, o universo, um recurso ou um pensamento?
A natureza, como o silêncio de uma pedra falando ao nosso íntimo, invencível, sem compaixão, da qual divergimos num esforço de dominarmos nossa condição, deixa-se obedecer sob o domínio do sonho do homem.
Uiva o lobo à noite no silêncio talvez em suplício
Entrega ao vento todas as lágrimas já choradas.
- Adormecidas à tua espera.
PODE FALAR SOBRE MEDITAÇÃO?
"Meditação brota do puro silêncio. Um espaço que não é externo, nem interno.
Este silêncio está presente no universo todo.
Teus ouvidos conheceram barulho e ausência de barulho. Veio a acreditar que ausência de som fosse silêncio… Mas não é!
O silêncio ao qual me refiro não é fechar a boca e permanecer calado, mas é um espaço natural, que não se alcança com esforço e sacrifício.
Acontece por si só.
Mesmo a boca falando, o silêncio permanece.
O silêncio existe no barulho da chuva, no soprar do vento, na onda do mar. Este silêncio é profundo, eterno e ilimitado. Toda a natureza é preenchida por ele.
Quando pássaros cantam, entre uma nota e outra, o silêncio continua, como uma nevoa preenchendo o ar.
Ele vibra até no meio do trânsito, num shopping, numa estação…
Aquilo que experimenta de manhã ou no final de tarde, depois de uma técnica, traz o sabor deste silêncio.
Este silêncio é a vida eterna!"
O SILÊNCO E A MEDITAÇÂO
"o silêncio existe no barulho da chuva, no soprar do vento, na onda do mar. Este silêncio é profundo, eterno e ilimitado. Toda a natureza é prenchida por ele."
Siddhartha
Eu quero,
Emudecer-me no fechar dos olhos
Calar ainda mais o meu silêncio
Me abraçar e abraçar num canto escuro o vazio
Sem vento, nem ar, nem chão,
Só cama;
Com a coberta que esquenta meu corpo rígido
Pensar em não pensar mais nada
Me esconder num quarto todo meu
alinhar-me nu
Com a minha carne exposta sob a mesma
Lágrima de alguma angústia qualquer
em estado vaporoso imperceptível;
exorcizar meus medos;
Calafrios de decepção;
Com uma respiração que dá vertigem;
Apertar a própria mão como se fosse dar um soco;
Tremendo como se estivesse no frio do Alaska ;
Socializar mais com o universo doloso,
onde o tempo é gasto e a vida é frágil
e perguntar se eu sou eu ou se eu acho que penso quem sou,
Admirar o nada que me rodeia a todo instante
e fazer de tudo isso uma luz,
que irradiará meu ser pensador só para não falar "pensante".
Onde o tempo tem segundas intenções sobre mim.
não sei se agradeço ou se choro pelo encurtar do tempo;
Parece que faz mais parte o direito de ir do que vir,
pois quanto mais anos, menos anos.
E assim, lá se vai mais tempo em minhas palavras e nos meus 3.0 de rebeldia.
Mergulhado neste profundo silêncio, tento encontrar-me, mesmo cônscio de que é uma missão quase impossível...Neste mar de introspecção, chego a conclusão que tudo na vida faz sentido quando nada mais faz sentido...Para me encontrar, precisei me perder. Me perdi nos braços daquele que me ama, que entende meu silêncio e que traduz minhas lágrimas. Como filho, quero ficar em seus braços, em seus braços de amor...
Mergulhado neste profundo silêncio, a dor é mihha companheira, a necessidade de te encontrar me anima, a vontade de descer na casa do Oleiro, de ouvir sua voz, meiga e suave, forte como um trovão, como a voz de muitas águas... Não espero que me compreendam, até porque me parece que fui feito para ouvir, não para ser ouvido (nem entendido), mergulhado neste profundo silêncio, desço no abismo, vou te encontrar, ou quem sabe, na mais remota das possibilidades, Tu me encontra...
Me deixa aqui, só quero ficar aqui. Acho que não é pedir muito...
Noite...
Teu silêncio...
Tua beleza...
Saudade de alguém...
Quem?
Segredos da noite...
Guarda meu medo...
De um abraço...
Tão desejado...
Que nunca vem.
Cidade em silêncio, como um luto intenso, me ponho a pensar e vejo no céu vazio a imagem triste de um olhar.
Foi fazer a viagem, nem comprou passagem e foi de repente deixando saudade que está guardada no coração.
Lembro em lamentos, daquele momentos, dos primeiros acordes do meu violão .
Hoje, para nós católicos é sexta feira"Santa".
Dia de silêncio, oração e respeito
Dia em que o filho de Deus foi crucificado por nós.
Mas em todos os credos, o amor pelo próximo,
deve reinar acima de tudo e de todos
para que a paz prevaleça e permaneça na humanidade...
mel - ((*_*))
Hoje, para nós católicos é sexta feira"Santa".
Dia de silêncio, oração e respeito
Dia em que o filho de Deus foi crucificado por nós.
Mas em todos os credos, o amor pelo próximo,
deve reinar acima de tudo e de todos
para que a paz prevaleça e permaneça na humanidade...
mel - ((*_*))
AMOR MEU
Quando seu silêncio invade meu desejo.
E a noite sonho com teu sorriso,
Que diz pra mim.
Meu sorriso é seu,
Porque seu amor é meu.
Hélices do ventilador rompem o silêncio.
Esteira rolante numa velocidade de 8.5 km/h.
Pés, esquerdo e direito, intercalam-se em movimento acelerado.
Através dos vidros da janela, o céu negro.
Ventilador. Esteira. Pés. Escuro.
Cinco minutos no relógio digital.
Ideias. Lembranças. Emoções.
Pensamentos volitando no tempo/espaço.
Ventilador. Esteira. Pés.
Vinte minutos no relógio digital.
Porta aberta, brisa suave.
Através dos vidros da janela, uma linha cor de rosa define o horizonte.
Ventilador. Esteira.
Pés ansiosos em abandonar a esteira.
Olhos vibrantes diante tamanha beleza
Vinte e cinco minutos no relógio digital. Faltam cinco.
Ventilador e esteira desligados.
Avenida. Carros. Edifícios.
Por entre palmeiras, as cores suaves de rosa e azul claro sorriem entrecortadas por nuvens brancas.
Paz. Silêncio. Natureza.
O cantar dos pássaros insinua-se aos ouvidos.
A suave brisa da manhã infiltra-se pelas narinas.
O esplendor de cores no céu desfila aos olhos.
Paz interior. Recomeço. Vida. Alegria.
Priscilla de Carvalho