Poemas famosos de Silêncio
O SEU SILÊNCIO
Porque não fala comigo, anjo?
Porque não ouço sua voz?
Eu que tenho em ti todos meus sonhos.
Vozes me dizem não poder falar...
Primeiro foi um homem e agora uma mulher.
Não acredito em ambos e não desisto.
Fale-me, anjo!
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio.
Mesmo quando não é voz, vem um som...
Um que se repete, ecoa em minha cabeça.
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio
E esperança da nossa fé.
Apendi que se aprende a errar,
que crescer não significa fazer anos,
que o silêncio às vezes é a melhor resposta,
que amigos conquistamos sendo nós mesmos,
que os verdadeiros amigos estão conosco até ao fim,
que não se espera que a felicidade chegue,mas procura-se;
que quando penso em saber tudo,ainda não aprendi nada,
que a natureza é uma das coisas mais perfeitas da vida,
que amar significa dar por inteiro,
que apenas um dia pode ser mais importante que muitos anos,
que se pode falar com as estrelas,confessar-se à lua e viajar além do infinito,
que é necessario sonhar e procurar realizar esses sonhos é ainda mais necessário;
que se deve ser jovem toda a vida,
que o nosso ser é livre,
que o julgamento alheio nada importa, o que realmente importa é a paz interior,
que Deus nada proíbe em nome do amor e
que Deus sem mim é Deus,mas eu sem Deus nao sou nada...
Quando tudo for silêncio e pensares que os outros te esqueceram.
Lembra-te de mim.
Pois nada sou,
Nada tenho,
Nada sei,
Mas sou alguém que te quer bem!
Que quebra meu silencio
faz a solidão ir embora
me dá atenção quando tudo me ignora
não me deixa cair nem estremecer
me deixa te ouvir
me deixa te entender
é simplismente assim
perfeitapra mim.
Oferenda
silêncio amor
deixa que tudo tem seu encaixe
do que é vivo e vibra
revolvi a música
nesse pedaço de inocência
papel alado em branco
o perfume da essência
miragens amor
paisagens, versos, sonetos
na pele do desejo
CALMARIA
Horizonte calmo
Sem promessas
Mar sem riscos
O silêncio se contém
E não quebra um graveto.
O barco segue
Sem que se ouça
Os batimentos das águas
Cortadas nos dois lados
Da embarcação.
Tento e não consigo,
Cubro a cabeça com a camisa
E não consigo ouvir
Os batimentos do coração.
Com o cuidado de uma agulha
Vejo o meu lado esquerdo
Subir e descer.
Será minha respiração,
Será do meu coração
Quietos, silêncio das mãos.
UMA TENTATIVA
Revolva-se o bom do tempo,
Todo silêncio.
Estanque-se os batimentos dos corações,
As pancadas das águas no fim do mar,
Silencie a abelha em sua arquitetura
Doce, doce.
Clareia e o mundo guisa, e faz barulho.
Quando não se emudece com o teu grito.
Tempo, para o silêncio,
Ou dá uma trégua
Da comoção de se estar vivo.
Vivo e só.
Morto e vivo, uma contracena,
Mentiras reveladas ao vento. Deus,
Feridas sem o vermelho rubro,
Tampa que não cobre a extinta morada.
De vertentes escorra, repúdio –
Tal como acostumaram a morte.
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naeno*comreservas
Às vezes
Às vezes buscar palavras no silencio é a melhor forma de obter uma resposta.
Às vezes acreditar no inacreditável é uma forma de torna possível o impossível.
Às vezes o fracasso não é o fim, apenas o inicio de um futuro desconhecido.
Às vezes descobrir um segredo nem sempre é o fim de um mistério.
Às vezes o reconhecimento não quer dizer aceitação.
Às vezes a força é a maior fraqueza.
Às vezes o desanimo nos convida a ficar com a depressão.
Às vezes identificar não quer dizer reconhecer.
Às vezes não lembrar não quer dizer que esqueceu.
Às vezes entender não é compreender.
Às vezes viver não é necessário para se dizer que estar vivo, é preciso participar das atividades deste mundo seja elas insanas ou não.
Fria Madrugada
Nessa madrugada tão fria o silêncio consome a terra e o vazio que domina as escuras ruas e esquinas de cada lugar, da pra se ouvir o canto do silêncio, que surge como uma suave e tranquila melodia.
E como num passe de magica suje a luz do dia, que trás consigo todos os sons atordoantes da rotina do dia a dia.
E como por encanto vem o por do sol, ele se esconde para que possamos ver a beleza do luar. E depois lá esta ela de novo, a fria madrugada nos oferecendo o silêncio e o vazio das ruas e esquinas de todo o mundo.
MEUS OLHOS
Meus olhos não dão conta de vêem
O tanto de silêncio ajuntado
Encima de tudo, camada espessa,
Massa profunda, cheiro sem cor.
Meus olhos não cabem a visão
Dos teus, simulação de vertigem,
Porta fechada, desabrigo,
Corda fornalha, os meus tição.
E não dão conta da claridade
Luz de eletricidade,
Sem tamanho.
Nem choram o tanto dos teus,
Lembrança que me faz tentar,
Um choro, um pingo... Não sai.
Meus olhos não são do mesmo tamanho
Da solidão, sol a pino,
Quando de um galho de cima
Um passarinho me lembra
A calma do teu amor,
A lentidão do teu beijo,
O interesse regressivo,
Por ti, que já contei em resposta.
Por mais que eu abra os meus olhos
Tentando a visão do que sei,
Envolto em mim, passeia e queda,
Não, em altura, em largura
Em comprimento e fundo,
Eles decifram a visão do mundo compacto,
Que minha vida é.
Um alqueire, talvez menor,
Uma testada, talvez, menor,
A casa dos anões, talvez menor,
Mesmo em sendo, meus olhos,
Ainda são muito menores.
O SILÊNCIO
O momento esperado, o silêncio das ondas.
O sobressalto que o mar não tem mais para agora
Enseja com a minha coragem e minha própria tormenta
De navega-lo, remando o meu amor
Singrando, faltando-me a visão do porto.
Ainda não me digas
Se pernoito ou sigo
Deixa-me ver teus olhos na manhã
A minha pressa são a claridade nova
A tua boca falando por mim
E o mar não me diz nada assim
Do modo impenetrável
Como via a minha alma
Que já se alenta e se acalma, e se detém
Fintando a tua face docemente
Do que já virou fagulhas
O mar é só um refletor
Uma lembrança mais perto
De todas as manhãs que vão chegando
De todos os sins que de tua boca
Correm no vento e vão se espalhando
Pingando este céu de águas
Molhando os meus olhos de esperança.
"A FACE DO SILENCIO"
O silêncio é necessário...
evita uma briga , uma perda...uma verdade dolorida...
E tem muitas caras
E uma delas é de inutíl,
Futíl...
Mais cedo ou mais tarde ele acabará.
A cara de mal,
Perverso...
Que demonstra uma coisa e quer talvez o inverso.
O silêncio as vezes é refugio
Refugio do medo...segredo...
Refugio de muitos...
As vezes defesa as vezes arma de alto perigo...
Quando defende as vezes mente...
Omiti
Quando ataca fere, desespera,
Tira o chão...
E quando ele mesmo se cala é escutado um grito
O grito da liberdade...
O Silêncio é uma cadeia
Uma cela limpa, porém desesperadora.
O silêncio de longe é nada...
Mas de perto é um livro de milhoes de paginas...
(MARIA GABRIELA)
Solidão
Um vazio, um tiro
Uma dor, uma solidão
Uma falta do amor
Desespero do só
Silêncio do não
A lua tentando encontrar o sol
Estrela sem brilho
Um ponto
Um desconto
Resultado da divisão
Uma boca sem beijo
Nem se quer aperto de mão
Uma voz sem voz
Um lençol sem colchão
Deserto caminho incerto
Caminhar sem ter o chão
Alma gêmea do nada
Amar sem ter coração
Sonho de uma menina acordada
Ilusão de uma realização.
A estripadora de palavras
Quando você me olha
Me somem as palavras
Me deixa num silêncio
Que nem sei ao menos o que falei
Roubas minha voz
Tira-me tudo o que penso
Se é que penso
Quando lhe vejo
Apenas me vem uma vontade de fazer
Pois já não consigo falar
Já não me existe palavras
Então me calo...
Ah! O silêncio… tão precioso. Acredito que seja a melhor e mais bela forma de dizer tudo!
Afinal quando a voz se cala, os outros sentidos ficam aguçados, os olhos brilham com mais intensidade, as mãos muitas vezes tremulas e o corpo reage de maneira a encantar, pois a sensibilidade se dispersa, os ouvidos acostumados com tantas falas, vozes, sons, se sente calmo e começa a ouvir a voz do coração.
O silêncio se torna a maneira mais simples de dizer o quanto as pessoas são especiais. Talvez se anunciássemos nos outdorrs, compuséssemos as mais lindas cançãos, ou dissipasse pelos ventos o que sentimos, mesmo assim não seriamos capazes de expressar tudo que se passa dentro de nós, este silêncio que nos consome, mas me dá clareza que quando não falamos nada é o momento em que dizemos tudo.
É neste silêncio que amamos verdadeiramente!
Repleto de carinho
Esse sentimento é universal
Escutar dois labios se encostando
No silencio da respiraçao
É extinto animal
Dois segundos.
E não há como não querer.
Foram apenas dois segundos que completaram o silêncio do coração e se deu conta: é ele.
São caminhos contínuos; planos infindáveis; noites de sono com segredos juntos ao travesseiro.
E assim fica como eterno... Cada momento; ainda que seja ínfimo.
Para ela, as promessas são grafadas. E os pecados cometidos na ânsia do ser.
Ainda que não o tenha, o imagina.
....................
E ainda que não existisse, o inventaria.
DEGRAUS
No silêncio da escuridão
da Lua eu senti em meus
olhos o brilho dela cheia.
Meus olhos na estrada do
pergaminho deslocando-se cada
feixo de luz e cada quebradiço
da lua em um degrau Eu.
Seus versos são palavras em
minha sede e sua brisa brilham
em minha alma.
No silêncio da noite
Repouso em lucidez de querer bem
Pouso no improvável, nas verdades que tenho por perto.
Falta astral?
A noite está sem cor?
- Vou mudando o astral,
alimentando o pensamento de como a escuridão é inexistente.
Daí, vou pintando-a em cores,
se faltar no estoque uso uns retoques,
nada que a luz da lua e o brilho do sol não provejam.
Deixar brilhar até amanhecer.
Preciso um pouco mais do que isso, eu sei.
Necessito de coisas escassas.
Careço do bem,
hoje pouco se tem.