Poemas famosos de Silêncio
Somente no silêncio , você conseguirá ouvir seu coração, descansa ...
Pra que ansiedade?
Sossega e deixa acontecer o que predestinado já está .
Insônia
Já não consigo dormi com meu próprio silêncio, a noite não me deixa repousar, com tais sintomas de insônia que chegam em vastas lembranças que faz da noite insatisfação ao invés de acalentar, um sopro do cansaço que cerca meu pesar. Essa negra e forte noite de nuvens passageiras que arrastam os mais breves pensamento, o quão escura e pouco afável essa noite, traz em si à insônia e o inquietamento de minha alma que não se abala, e assim procura sentir a fadiga e se ver passar pouco intensa na escuridão, sem perder-se em pensamentos, e não mais sentir o chegar da insônia ao tocar-se que ò clarear já vai chegar e seus pensamentos assim acorda no radiar afago do dia, que sempre estará a me esperar ao amanhecer o dia.
Nada precisa
Ser dito
Para ser
Sentido
A dor faz
O seu
Percurso
Em silêncio
Até cair
As lágrimas
Tudo parece
Tão normal
Tudo parece
Tão parado
O tempo
Instiga a falta
Da essência
De estar
Vivo
As vezes
Sinto-me
Perdido
E esquecido
A dor
Faz o seu
Trabalho
Em transparência
Não deixa fluir
O meu sorriso
Nós sabemos
O motivo
De não utilizamos
A razão
Na tentativa
Da ascensão
De uma emoção
Menos dolorosa
Meu corpo
Está cansado
De ser mutilado
Tantas vezes
Por um sentimento
Que não sente
Pesar algum
Às suas vítimas
Este amor que
Destrói
Machuca
E que
Nunca
Desaparece
São
Lembranças
Lembradas
Pra sempre
Sentidas
Até o fim
Da minha
Vida..
As vezes
Precisamos
Tentar
As vezes não
As vees
O silêncio
É a melhor
Resposta
As vezes não
As vezes
Você tem
Que cair
Para lembrar
As vezes não
As vezes
Temos que
Chorar para sentir
As vezes não
As vezes
Sorrir para
Chorar
As vezes não
As vezes
Buscar para
Sonhar
As vezes não
As vezes
O sonhar
Vem te
Buscar
As vezes não
As vezes
Deus deliberadamente
Vem lhe mostrar
As vezes não
As vezes
Ele só
Quer que
Você busque
Sozinho
As vezes não
As vezes apenas
Pede para
Escrever
As vezes não..
No silêncio e no recolhimento
os desencontros perdem a importância...
Só há a alma e o encontro consigo mesma.
Cika Parolin
Quando o silêncio se faz necessário..
Respeite..
Quando o silêncio emudece, não adianta fazer barulho na tentativa de soltar palavras que teimam em ficar presas na alma..
Tudo à seu tempo...
Tudo à sua hora..
Tempo.. Tempo... Tempo...
SUSPENSÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Deixarei que te gastes no próprio silêncio;
na distância e no muro que arbitras erguer,
porque sei me perder de qualquer utopia
que liberte a minh´alma de afetos em vão...
Ganhas tempo perdido engenhando esse adeus
tão aos poucos, tão cheio de sombra e vazio,
pois os meus desenganos há muito entenderam
e meu brio ferido acatou a sentença...
Sofres mais do que sofro, por seres omissa;
pela missa, o velório que não têm sentido
quando só a franqueza te libertaria...
Sei calar o que sei, pra que sigas em paz
não tão paz nessa guerra que travas no fundo;
tirarei o meu chão do teu mundo suspenso...
Bom dia
Nem sempre que mais tempo convive com você te protege e compartilha em silencio dos erros que você comete sem te orientar por onde deve caminhar para alcançar seus objetivos é quem verdadeiramente quem mais quer seu bem, quem quer seu bem sempre te fala o que você precisa ouvir e não o que você quer ouvir. Fique atento há quem muito te elogia e diz que você é perfeito, está muito bem. Lembrem-se sempre todos os dias cometemos erros e pecados, portanto se todo o dia só recebeu elogios e não há pelo menos alguma coisa que tais pessoas discordem de você alguma coisa está errada.
O silêncio não é mudo.
O silêncio só é mudo
quando não estamos à procura
das palavras certas
E o meu problema
não é tanto com as palavras
é com os teus ouvidos surdos
que não entendem as pausas
cada vez mais tristes e longas
enquanto ainda respiro
o mesmo ar que tu.
Devias saber que estou presa
e não é às coisas que não tenho
é exatamente às coisas todas
que eu preciso de te dizer
E no entanto nada do que dissesse
faria alguma diferença.
Se tu quisesses ouvir
eu não precisava falar.
Quando a dores chegaram
Permaneci calado
O silencio foi meu segredo
Aprendi a ficar quieto
Sem debater-me permaneci
Fiquei sabendo que não adianta gritar ou chorar
Apenas ficar quieto me deixar levar
Entendi que não existe recompensa
E que tudo não passa de vaidades e aflição
De uma coisa tenho certeza
Não estou só.
O Silêncio
A dor reinava enquanto o lamento ecoava
Na calada da noite barulhenta
É o silêncio que canta
A lei afronta
A lua se levanta e sua luz nos aponta
Nos dando o ar da graça
E clima para o movimento na praça
Footwork! Na correria pra ver o dia
Ninguém tem pressa
Alarme, luzes coloridas
Cidadão noturno se apressa
Predador não quer virar presa
Com uma carta na manga pra virar a mesa
Álcool pra quem tem sede
Meretriz pra quem tem fome
Na rua que é só o breu
Alerta sonoro que indica o céu
E preenche um vazio profundo
Regendo o submundo até o raiar do sol
Quando o sol nasce a melodia muda de tom
O silêncio que prevalece
A vida amanhece
E só escuta quem tem o dom
De um lado, cães rangendo dentes, buzinas
Do outro um breu
Regendo uma orquestra em cada esquina
Festa e cama na mesma calçada
Por ali caminha-se ofegante
Alguém filmando da sacada. Flagrante!
Frenagem de carro. Alguém correu
Por um instante, um insigth, um start
Passagem secreta pra um planeta inimigo meu
Paladar, tato, visão, olfato e audição
De fato se embaralham perdendo a função
Ora a escuridão tentando nos confundir
outrora alguém gritando: encosta aí!
Giroflex, luz na cara
Impediu José de se encontrar com aurora
Quando o sol nasce a melodia muda de tom
O silêncio que prevalece
A vida amanhece
E só escuta quem tem o dom
Eu te vi pela última vez
E partindo dali
Afundi-me no vale do silêncio
No precipício sem fim
Tornei-me tão infeliz
Pela profundeza que deixou-me.
Na profundeza deste amor
É um fosso de pedras,
Dejetos, plantas carnívoras
De rancor e de uma ferida cega.
Aqui não pode ser encontrado o amor,
Neste fosso d´onde deito meu cadáver.
Nada mais tenho a guardar,
Além do distante de flores de cactos
Tão lindas e orvalhadas
Pelo ar do deserto
Com o beijo mais profundo que o abismo.
Pode ter medo do meu carinho
Da magoa que pousa sobre meu coração
Que é a sobra do meu amor.
Sei que aquilo que pronuncio hoje
Fere teus ouvidos como uma lança
Ela, minhas palavras, podem ferir-te
Porque está carregada de momentos
Que não merecíamos viver,
por ser carregada de instantes duros.
Mas ainda consigo possuir o seu sorriso
Mesmo se o que digo
É como os músculos de um estivador,
mas, porém, vai ao mar
Colher ventos e espinhos das profundezas.
Mulher, venha, da-me
O dom da bondade novamente.
Não roube de mim o
Sonho de amá-la.
NO EMBALO DA ILUSAO
Silêncio total,
chega um misto de calor, prazer e sono…
Começo a dormir e
viajo dentro de mim mesma…
O que encontro?
Minha sombra vagando
pelos espaços vazios dos caminhos,
solidão e Nada mais.
além da pensamento e imaginação!
O devaneio adormece
em meus braços,
viajo nos sonhos
e encontro meu príncipe,
ele vem da floresta encantada,
cavalga em minha direção,
me joga meio sem jeito
no dorso do seu garanhão,
o galope é forte,
e, no embalo da ilusão,
adormeço, só,
completamente só!
Quando os raios de sol
entram e me aquecem pela manhã
a cada aurora, volto à rotina…
Ali adormeceu toda poesia
e, agora, acordou a realidade…
_________Norma Baker
Quarto crescente
A noite escura cai no silêncio
vem a lua insatisfeita
busca aos poucos a luz do sol
é quarto crescente...
logo logo ela estará em deleite
será de seus amantes o farol
na escuridão
o maior enfeite...
mel
Anoitecendo....
É o sol se despedindo
bem além da invernada...
É o dia virando noite
em silêncio...sem dizer nada...
mel - ((*_*))
Feriado o escambal
Estendendo roupas no varal
Aproveitando o sol quente
Pra adiantar o expediente!
mel - ((*_*))
" Sem Valor "
Dia sombrio e num imenso vazio
A angústia me toma e eu me silencio.
Chateado e revoltado,
Me vejo por quem amo, desvalorizado.
Sempre me entregando
E infelizmente me decepcionando
Por alguém, que nem merece
Mas o valor vem, somente depois que perde.
Dentre várias circunstâncias
Não consigo compreender
O por que desse alguém
Não consigo me desprender.
Tentativas em vão
Que iludem meu coração.
Na expectativa esperançosa de um grande amor
Que arranque do meu peito essa dor
E mesmo que para conquistá-lo, precise pagar o preço
Mais que possa dá o real valor, que eu mereço.
dorido
a lágrima exibi
o silêncio, é palavra, ato
o revés, bisturi
que corta de fato
teu sentido, teu tato
a emoção contamina
perfura a razão
nos olhos neblina
sofreguidão
na despedida
no gemido
na partida
no laço corrompido
na magoa proferida
no desejo proibido
na luta vencida
o não no pedido
sem amor
é dorido
nunca acolhedor...
do perdão devedor
Luciano Spagnol
O tempo prostrado
a inação
está parada
no céu são
nuvens em silêncio, calada
lutuosa trova uma canção
numa voz desafinada
é o tempo prostrado, catão
os olhos do pensamento
fixos na imensidão
sem qualquer argumento
sem ocupação
seria a perfeição
este estado
da alma em infusão
do corpo amuado
submerso em meditação
ou será o pecado
da solidão...
Luciano Spagnol
Mãos vazias
Eu me esqueci na portaria
Do silêncio árido do cerrado
Me perdi no hall da fantasia
De um passado inexplicado
Pensei ter tido só a alegria
Vi que nem tudo é alegrado
O armário está de porta vazia
Confundi o fado com legado
Achei que sendo, seria cortesia
Vi que embutido, sou parado
E nesta surpresa oro teimosia
De um solitário sem sinfonia
De um poeta sem a poesia
Mi vi de mãos vazias...
Luciano Spagnol
Sempre as orações
No silêncio recôndito da alma
Soprar na direção do Alto
Deus se inclina para ouvi-las...